Portugal entra num novo ciclo político, mas o que vai determinar os próximos anos não é a vontade política, será a necessidade económica. Os dados revelados pelo Banco de Portugal indicam um forte arrefecimento da actividade económica já em Dezembro de 2010, o que prenuncia um terrível primeiro trimestre. Mas a maior sombra sobre a economia, que já gerou mais de 700 mil desempregados e coloca muitas centenas de milhares em situações precárias, é a situação financeira do Estado.
A má fama do País secou o crédito aos bancos. Os juros da dívida pública aliviaram ligeiramente na última semana, mas Portugal continua sob uma forte pressão. Só uma excepcional execução orçamental pode convencer os credores de que o País pode honrar os seus compromissos. Se a história for idêntica à de 2010, Portugal precisará mesmo de resgate. Apresentou um défice de 14,2 mil milhões de euros, apesar de ter arrecadado 32,33 mil milhões de euros em impostos.
Um Estado que tira aos seus contribuintes (cidadãos e empresas) 88,5 milhões de euros por dia e mesmo assim tem um buraco de quase 40 milhões dá motivo razoável para qualquer credor duvidar da sua capacidade de pagar as contas. E como nos próximos anos não se prevê um aumento de riqueza, aquilo a que chamamos crise vai condicionar a vida deste país por muito tempo.
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...