O risco de a Espanha ter de recorrer, depois da Grécia e da Irlanda, à ajuda do FEEF, vulgo FMI, devia mostrar-nos que não há Sócrates em todos estes países e que a aflição em que se encontram tem, porventura, raízes comuns.
Sócrates podia, efectivamente, ter mudado o modelo de desenvolvimento que vinha dos anos 90. Mas, infelizmente, não mudou. Certo é que, antes da crise mundial de 2008, o deficit tinha baixado de 6,3% para 2,7%. Depois, todos os países europeus foram incentivados a despender milhões de investimento público para reanimar a economia, o que sempre levaria o deficit muito acima dos 3%. E Sócrates, defrontado com as eleições de 2009, foi ainda mais longe e entrou nas farturas.
Mas mesmo sem elas, hoje teríamos um deficit orçamental bem acima dos 3% e enfrentaríamos, certamente, as mesmas pressões dos mercados, embora com outro modelo de desenvolvimento, mais aptos, à semelhança da Espanha, a recuperar da crise. Ora, raiz comum, sabe-se hoje, é o ataque ao euro, para manter a supremacia do dólar. Perante isto, não se percebe que à legítima oposição ao Governo não corresponda uma posição unitária que enfrente o inimigo externo.
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...