Na primeira década do novo milénio, só o Haiti viu o ível de riqueza baixar. Mas a Itália, Portugal e Japão aparecem como os países com a menor evolução da riqueza gerada. Tecnicamente, os dois países latinos e o do Extremo Oriente sofrem uma longa estagnação económica. Mas Portugal, apesar de ter sintomas idênticos aos do Japão e da Itália (PIB anémico e elevado risco de envelhecimento da população), não está no mesmo barco.
O império nipónico está há quase duas décadas com um PIB estagnado, mas ainda é dos três mais ricos do Mundo, tem empresas globais e marcas muito fortes. A Itália tem um grande endividamento público e grandes assimetrias entre o Norte e o Sul, mas, tal como o Japão, tem empresas fortes no mercado globalizado e as suas marcas gozam de uma grande imagem a nível mundial. Portugal, que antes da globalização ganhava quotas de mercado no Mundo graças aos preços da mão-de-obra (agora elevados face à concorrência asiática), vai enfrentar uma nova década que ameaça ser ainda pior. O Orçamento restritivo deve trazer a recessão em 2011 e elevar o desemprego para patamares aterradores. A má imagem que o País já tem vai afastar o cada vez mais escasso investimento externo.
Caetano Veloso e Gilberto Gil cantavam que o "Haiti não é aqui". Os dois baianos referiam-se ao Brasil, porque em 2020 Portugal arrisca-se a que o Haiti seja quase aqui.
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