O Fisco já apertou cerco ao sector dos eventos com inspectores à paisana. O negócio dos casamentos mereceu especial atenção.
As acções com inspectores a actuarem sem identificação para recolherem informação sobre sectores considerados de risco já não são novas. Foi com o mesmo objectivo de identificar quem está a fugir ao fisco que, em 2008, o sector de organização de eventos foi alvo de acção semelhante. O negócio dos casamentos mereceu especial atenção dos inspectores tributários que utilizaram o mesmo método da observação, que está a ser aplicado aos restaurantes, para identificarem as empresas de catering e locais de realização destes eventos, nomeadamente quintas. Um sector que estava à margem da tributação e onde foram apanhas muitas empresas não declaradas. No mesmo ano, na sequência desta identificação, os serviços de Finanças acabariam por enviar cartas a recém-casados onde exigiam resposta a informação sobre os gastos com a boda, do restaurante, vestido de noiva, fotógrafos, floristas e animação. Na altura, os casais que não enviaram - em 15 dias - a informação detalhada às Finanças foram mesmo ameaçados de incorrerem numa coima que podia ascender aos 2.500 euros.
Também em 2009 a Exponoivos, exposição de produtos e serviços relacionados com o casamento, nas instalações da Feira Internacional de Lisboa (FIL), foi visitada por Equipas de fiscalização da Direcção Distrital de Finanças de Lisboa. Os inspectores do Fisco actuaram sem identificação com o objectivo de recolher elementos relacionados com o negócio dos casamentos.
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