A realidade portuguesa mostra que pior é possível. A degradação da credibilidade do País manifesta-se em sucessivos recordes de taxas de juro e no aumento do brutal prémio de risco em relação às emissões alemãs.
Na semana passada, atingimos o spread de 400 pontos em relação aos juros das obrigações alemãs a 10 anos. Isso significava um custo extra de 40 milhões de euros por cada mil milhões de empréstimo.
Ontem, já passámos um prémio de 42 milhões. E o pior é que estamos sozinhos na península nesta jangada da crise, que agora nos une à Irlanda. Do grupo que na Primavera estava entre os doentes do euro, a Grécia recorreu ao plano de resgate europeu e está sob a alçada do FMI, obrigada a um doloroso plano de austeridade. Os irlandeses foram pioneiros na austeridade, mas os buracos da sua Banca, assumidos pelo Estado, levam o antigo tigre celta a ser dos elos mais fracos.
A Espanha, com um governo sem maioria parlamentar, conseguiu apresentar medidas de austeridade que acalmaram os mercados e está fora do ataque destes. Portugal continua a ser alvo da desconfiança. A dramatização do orçamento aumenta o risco do País. Não há milagres. Só com sinais claros é que os mercados acreditam que Portugal pode voltar a ser um País de boas contas. Só assim poderão baixar as taxas de juro exigidas.
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...