A proposta de revisão constitucional apresentada por Pedro Passos Coelho uniu a esquerda. E o ponto sensível foi a questão da retirada da "justa causa para o despedimento".
Mas há pelo menos um mérito nesta iniciativa do PSD: lembrar que há esse impedimento. É que, na prática, o mercado de trabalho português é mais flexível do que a formalidade das leis. Basta ver a quantidade de trabalhadores que assinam rescisões de contratos com as empresas, ou as centenas de milhares de colaboradores precários a falsos recibos verdes, que podem ser despedidos a qualquer hora, sem qualquer indemnização. Nos tempos de crise o fenómeno do trabalho precário até assume maior dimensão. É a maneira como o mercado ‘flexibiliza’. Por isso, para muitos jovens que não têm vínculo seguro às empresas, esta questão constitucional até parece ser de outro país.
Os bancos portugueses passaram com distinção nos testes de robustez. E tudo indica que vão continuar a ganhar dinheiro com as subidas dos juros. Sempre que a euribor sobe, há uma actualização mais rápida e directa das taxas cobradas nas operações de crédito do que nos depósitos. É uma margem de lucro que cobre eventuais subidas do crédito malparado.
O drama de países europeus à beira da falência continua. Agora é a Hungria que deverá ver as notas de rating baixar para o nível de lixo. Felizmente, a Hungria não integra o clube do euro.
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