Há 20 anos que (quase) todos fizemos o diagnóstico de que há, em Portugal, demasiados diagnósticos. Não adianta continuarmos a fazer diagnósticos mesmo quando repetimos que já os há em excesso. Esta evidência torna-se cristalina, agora que muitos dos diagnósticos se revelaram validados pelas circunstâncias.
Em vez de se propor qual a acção consonante com o diagnóstico e suas consequências, entrou-se no campeonato de se saber quem fez o primeiro diagnóstico. Proponho que alteremos um pouco o jogo e tentemos perceber quem faz melhor figura no, bem mais relevante e difícil, exercício seguinte: que medidas devem ser tomadas de imediato para começar a resolver o nosso problema económico. Que as verdadeiras reformas estruturais são urgentes há 20 anos já todos sabemos.
É quase consensual entre os economistas que o plano de ajuste de curto prazo do governo, caucionado pelo PSD (relembre--se, a propósito, que o Presidente e Durão Barroso tinham caucionado a versão original em Fevereiro e Março), não chega e privilegia em demasia os aumentos de impostos. O OE 2011 terá de ser muito mais ousado mas, mesmo que o seja, não chegará para alterar o agravamento da dependência externa. Que tal discutir, a fundo, a proposta de Pedro Ferraz da Costa de uma forte desvalorização sem câmbios? Estou certo que vale mais a pena…
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