A reconquista aos Mouros iniciada em Covadonga foi a origem da reconquista dos territórios ocupados pelos Mouros e que hoje são Portugal . A Independência de Portugal e da civilização Ocidental.
A reconquista total haveria de se consumar com a expulsão dos muçulmanos progressivamente empurradas para sul, até à tomada de Granada pelos Reis Católicos.
Muitos séculos se passaram, os quais permitiram a consolidação na península ibérica e em toda a Europa de uma cultura a que mundialmente se chama de Ocidental, com raízes profundas no cristianismo.
Hoje, e depois de um enorme e insistente fervor ateísta assistimos, impotentes, a uma transformação subtil e perigosa levada a efeito por algumas correntes radicais a favor de uma desconstrução da nossa cultura europeia e ocidental! Com isso, todas as sociedades ocidentais estão a entrar em perda de harmonia estrutural, logo de solidez. E, por via disso, tais autores, com a sua actuação, estão a comprometer o presente e o futuro desta nossa milenar civilização.
Tais correntes radicais e seus protagonistas, são certamente o “expoente máximo” dos ataques a um bem-estar social a que chegou esta nossa Cultura Ocidental. Tal "bem–estar social" continua a ser considerado, por esses radicais, como escasso e um dado adquirido, num mundo de hoje repleto de incertezas no futuro ! Daí partirem para devaneios de convicções absurdas, sempre, em continuado e feroz ataque aos valores reconhecidos como fundamentais na nossa cultura! Falamos da sua fixação nas "Medidas Fracturantes" !
Os sistemas de ensino entraram, em Portugal, numa desencantada e vazia fonte de aprendizagem igualitária, não dando aos alunos uma perspectiva real da cultura que nos trouxe até aqui, perdendo-se até, ultimamente, em quixotescas preocupações “Abrilistas” referenciadas em “figuras” de um passado recente, bem pequenas e irrisórias quando comparadas com uma larga visão de um mundo, de um país e de uma civilização de milhares de anos.
Nunca tais racionalistas radicais poderão entender a grandeza de gente muito anterior ou posterior à reconquista cristã que, muito para lá da barriga e do conforto, se preocupou essencialmente em desvendar os segredos da natureza, do Homem e do Universo, procurando descobrir o seu lado espiritual e superior.
São dominados por um idealismo, primeiramente marxista e, mais recentemente com a queda do muro de Berlim, por um sentimento a que chamam de socialista e de esquerda. Sem saberem, ao certo, o que isso é! Ou como pode funcionar, em termos de economia e sociedade! Os ataques desferidos têm como alvo, os patrões, a escola privada, a sociedade civil, a civilização ocidental, os americanos e a igreja católica! Os valores essenciais !
Eles são racionalistas dogmáticos, perguntando para quê e porquê dar educação? importa é que sejamos todos iguais! O mérito é uma falácia! Resultado : burocracias governamentais gigantescas, tendem a impor uma ortodoxia de esquerda, que vem minando os valores da nossa civilização. O proteccionismo estatal que defendem é o privilégio dos ricos! E da classe governante!
A “Alma Lusitana”, robustecida na Gruta de Covadonga é uma coisa bem diferente. É o amor à liberdade individual e à democracia. É a defesa de uma classe média quanto maior melhor. É um Estado pequeno mas muito funcional. O outro Estado, o esbanjador, é aquilo que não queremos, porque para ele existir temos de andar seis meses, por ano, a trabalhar para o sustentar! Porque sabemos que é ele que não deixa que a nossa economia cresça e seja competitiva ! Que faça frente às economias emergentes que nos podem sufocar.
O défice das contas públicas não nasceu agora, agravou-se e fez-se “monstro” quando em 1995 o partido socialista ocupou o poder. Foi o pântano de má memória ! Quando a óptima conjuntura económica internacional permitia pôr em prática as reformas estruturantes, sem causar sofrimento ao povo.
Queremos impostos mais baixos, que permitam à nossa economia ser internacionalmente competitiva sem mandar o ónus para cima da precariedade laboral dos trabalhadores e das suas famílias. Queremos uma sociedade civil forte e controladora do Estado e não o contrário, como acontece agora ! Um Estado dominador origina sempre uma sociedade civil fraca e uma democracia totalmente inquinada e desvirtuada. O centralismo é o pai das ditaduras. A ESQUERDA NÃO QUER VER!
António Reis Luz