«[É necessária] essa cultura de transparência nas decisões importantes do Governo português. Não podem ser propostas decididas em gabinetes com paredes de betão, tem que ser em gabinetes com paredes de vidro, para que toda a gente saiba que o bem público é algo que tem de ser protegido, com muita transparência», afirmou o empresário.
Belmiro de Azevedo, que falava no final da apresentação das conclusões preliminares do Projeto Farol, em Lisboa, explicou que este processo de decisão «tem de ser feito com mais transparência» até porque «há muita gente que tem outras propostas que podem ser tão boas ou talvez melhores» do que as tomadas.
«Nós vemos que todos os casos que aparecem têm a ver com decisões que não são de facto contrariadas, discutidas, num ambiente de trazer para cima da mesa propostas», considerou Belmiro de Azevedo.
A transparência é um dos pontos vincados pelo projeto liderado por Daniel Proença de Carvalho em parceria com a empresa de consultadoria Delloite, que defende ainda a retirada do Estado, o mais possível, da economia.
Belmiro de Azevedo abordou ainda a questão da tributação, explicando que todo o processo tem de ter mais participação e clarificação, dando o exemplo da comparação entre a carga fiscal de Portugal e dos países nórdicos.
«Há países que a tributação ainda é superior, mas nesses países, nomeadamente os nórdicos, o Estado oferece bons serviços. As pessoas deixam de gastar dinheiro. Bons hospitais, boas comunicações, boas estradas, poupam em tudo. É preciso comparar tudo», afirmou.
Lusa/SOL
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