Quarta-feira, 13 de Agosto de 2008
A Descida Ao Fundo do Poço
Este é um novo e grande desafio para que o povo português faça a sua descida ao fundo do poço. No mundo esotérico há muita convicção de que a verdade está no fundo do poço.
Em boa verdade parece mesmo que a verdade está no fundo do poço. A descida até lá é decerto desanimadora e sofredora. Mas é lá que está a verdade. Tem de ser verdade que todo aquele que não ficar a meio, mas descer efectivamente ao fundo do poço é um esoterista por inteiro. O esforço para se descer a grande profundidade e a angústia de não sabermos o que vamos encontrar, ou se voltamos, redobra a coragem e alegria na subida.
O nosso problema de hoje é a falta de preparação de que cada português individualmente e do colectivo nacional, para combaterem os seus monstros interiores. Fizeram de nós seres fracos pela ausência do sacrifício continuado. Os grandes campeões nunca o serão sem que antes tenham bebido muitas lágrimas! Sem terem caído, exaustos, vezes sem conta. Levantando-se a sofrer!
Neste sentido o poço é um símbolo verdadeiramente universal. Odim, ao beber a água do poço, conseguiu o conhecimento dos acontecimentos passados, presentes e futuros. De certo, logo a seguir a uma viagem de todos nós ao fundo do poço virá à nossa alma colectiva de portugueses, a mesma força que fez com que este povo entrasse pelo mar dentro cheio de confiança e orgulho e, sem surpresa, ficasse frente a frente com gente de outros credos, raças, culturas e riquezas. E com eles aprendesse e ensinasse, sem reservas, o modo espiritual de estarmos no mundo.
A lenda de Artur e do Graal, remete-nos para duas realidades fundamentais e que se complementam:
- Uma na linha da individualidade aponta a busca da iniciação espiritual (demanda do Graal).
- Outra no sentido da restauração do ouro. Um reino no qual poderemos encontrar de novo a harmonia entre os homens e a comunicação entre estes e o divino. (O regresso de Artur).
O eremita Trevizento informa o sobrinho Parsifal, da tradição do Graal e dos seus guardiões (os Templários): É pela virtude da pedra "Lapsit exilis "que a Fénix se consome e se transforma em cinzas. Mas é destas cinzas que renasce a vida, a Fénix renascida.
António Reis Luz
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