José Sócrates justifica o pacote de austeridade com a "mudança do mundo". Basta ler o fabuloso soneto de Camões para saber que o mundo é composto de mudança.
É evidente que a agitação dos mercados e o ataque à dívida pública dos países mais frágeis do euro, os que fazem parte do triste acrónimo de PIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), foi impressionante. O País e os bancos estiveram mesmo à beira do descalabro. Mas a verdade é que nenhum governante se pode considerar surpreendido. Depois do choque grego era evidente que Portugal estaria sob o fogo dos mercados internacionais. Um país de economia anémica, endividado, a viver sistematicamente acima das possibilidades teria, mais cedo ou mais tarde, de pagar a factura. Medina Carreira andava há anos a alertar para isso. Mas nenhum governante ligou.
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