BENTO_XVI_deixou Portugal sem viagem de regresso em perspectiva (antes pelo contrário: com o aviso de que, a acontecer, será só a Fátima) e sem benção.
Nem na alocução final nem na despedida o Papa abençoou este país.
Com certeza não terá sido pela deselegância da incultura protocolar do primeiro-ministro, que se lhe dirigiu como a um cardeal (’Sua Eminência’). Mas porque motivos não lhe faltaram.
O Presidente da República que o acompanhou durante toda a viagem – Cavaco Silva não faltou a uma missa, em Lisboa, em Fátima e no Porto –, obviamente, não caiu na afronta de promulgar o diploma que consagra o casamento entre homossexuais durante a estada do Papa em território nacional. Mas fê-lo no primeiro dia útil seguinte, ainda mal Bento XVI_virara costas.
E deu-se a coincidência de o poder político ter anunciado em plena visita papal as medidas de austeridade que o povo, católico e não católico, terá como penitência e sem remissão para os próximos anos e sabe-se lá até quando.
Não se pode estranhar, por isso, que Bento XVI não tenha abençoado um país que, embora de maioria católica, tem cada vez maior predominância de judas.
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