O Ministério da Saúde anda na berlinda há muitos dias. E nem os mais fervorosos adeptos do socratismo poupam a ministra Ana Jorge. O último a fazê-lo foi o insuspeito Vital Moreira, que fala num despesismo irresponsável que pode pôr em causa o próprio futuro do Serviço Nacional de Saúde. E chora de saudades por Correia de Campos, o homem que Sócrates despediu por andar a fazer uma reforma que levou milhares de pessoas para a rua em protestos mais ou menos ruidosos.
Pois bem. Indiferente a tudo e a todos, até porque sabe que qualquer remodelação está afastada pela crise, Ana Jorge decidiu fazer obras no seu gabinete e no da sua assessora de Imprensa, a televisiva Cláudia Borges. É evidente que as obras perturbaram o funcionamento do Ministério, os funcionários torceram o nariz e não acharam nada bem que em tempos de austeridade a ministra andasse a gastar dinheiro em pinturas e mobiliário. Agora, que as obras já acabaram e ainda cheira a tinta no Ministério, diz quem viu e cheirou que os dois gabinetes estão muito branquinhos, com móveis a condizer, enfim, estão um brinquinho. Mas é preciso ter lata. A crise, afinal, não mora ali.
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