Sabidos os resultados, o problema do PS é óbvio, embora alguns finjam não o perceber: ninguém acredita que o partido promova qualquer «mudança» no país, enquanto por lá andarem os rostos que chamaram a “Tróica”. Os socialistas tinham todas as vantagens possíveis nesta corrida, bastava moderarem a verve, que a curta memória do descontentamento popular lá votaria na "opção mais segura, não comunista nem extremista". No entanto, os números finais parecem enganadores. Não esquecer que, 2/3 dos portugueses não votaram, coisa que nas próximas legislativas não será bem assim.
Quanto aos resultados da coligação Aliança Portugal, depois da caminhada lançada (sem um tostão) a favor de uma grande mudança no país, os resultados eram esperados, embora muito se possa dizer sobre eles. O seu resultado foi fraco, (comparando por exemplo com Espanha, onde o PP ganhou), mas esperava-se muito pior.
Os portugueses continuaram a enganar-se no jogador que merecia levar o “cartão vermelho”. Falta de informação elucidativa? Estranho complexo de esquerda? O voto foi dado, generosamente, à extrema-esquerda!
Dá que pensar, pois desta vez na Europa, nem o povo grego teve medo do papão “extrema-direita”!
Que Europa virá a seguir? A subida das "extremas" dos eurocéticos era esperada. A Europa não pode fingir que nada se passa. Quando o descontentamento deixa de ter voz, alguém ajustará a sua mensagem como resposta àquilo que os eleitores querem ouvir. Hoje o medo que os media devotam à ascensão das extremas é irmão da falta de visão, não querendo eles perceber que se estes não subissem agora, talvez o resultado fosse por uma via menos democrática, com menos dialogo e mais força. O resultado francês é só uma amostra mais evidente da radicalização em que a Europa já mergulhou. Os poucos eleitores que votaram (43,1%) extremaram posições: nos países ricos, a extrema-direita ganhou terreno (no Reino Unido venceu o partido euro-céptico UKIP com 35%); nos países mais pobres ou intervencionados pela tróica, foi a esquerda radical que ganhou pontos.
O mesmo se passou na Grécia, onde o partido anti austeridade de Alexis Tsipras, Syriza, chegou a primeira força grega, derrotando a Nova Democracia liderado pelo primeiro-ministro Antonis Samaras.
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