28 Abril 2010 - 00h30
Carlos Barbosa disse ontem, na comissão de inquérito ao negócio PT-TVI, que o ex-administrador da PT, Rui Pedro Soares, tinha "padrinhos" na PT, mas não aptidões que o aconselhassem para o cargo.
E disse-o de uma forma carregada de insinuação e do autocomprazimento próprio de quem acha que é o contrário de quem não tem "aptidões" mas, apenas e só, "padrinhos". Como se os "padrinhos" da PT tivessem nascido agora... Uma das vantagens do ‘Face Oculta’ está no facto de revelar procedimentos impróprios e aproveitamentos políticos de que sempre se suspeitou, mas só agora foram demonstrados. Começa é a ser demasiado conveniente despejar tudo sobre um ex-administrador que cometeu erros, mas que não é o único rosto dessa imensa nebulosa de poder e influência económica e política em que se transformou a PT.
Padrinhos há muitos e na PT sempre os houve em todos os governos. Todos arranjaram lugares e lugarzinhos a tudo quanto era rapaziada do partido e da sua esfera de influência. Barbosa também há-de ter tido os seus padrinhos. Basta lembrar a proximidade da PT ao governo PSD/CDS. Também poderíamos ir buscar exemplos aos governos de Guterres e Cavaco, mas não vale sequer a pena, porque há muito que este é o debate impossível de fazer a partir da pureza virginal.
Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
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