Com o argumento da crise, o Governo desfaz opções anteriores como o TGV, cuja necessidade defendera exactamente com o mesmo argumento - o da crise. Dar o dito por não dito, em questões desta importância e em tão pouco espaço de tempo, não ajuda àquilo de que a governação mais precisa – verdade e responsabilidade.
Quanto ao Plano de Estabilidade e Crescimento é indispensável que seja credível, para que outras medidas, porventura mais duras, não tenham que ser adoptadas.
O país não pode continuar a gastar e a desperdiçar, acima, claramente acima, das suas possibilidades.
Mas não basta fazer contas e tomar algumas medidas. Há mais país para além do défice e desse ninguém quer falar. Vamos reequilibrar as finanças públicas: mas para que modelo de desenvolvimento caminhamos? Que país queremos ser no futuro? Que desígnios e esperanças tem Portugal?
Afogar a discussão no défice, é ficar pela aspirina sem cuidar da doença.
RR
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