28 Outubro 2009 - 00h30
Cavaco Silva disse a José Sócrates que este era o tempo da cultura de negociação com a Oposição e, obviamente, com os parceiros sociais.
Com toda a legitimidade para governar e cumprir o mandato de quatro anos, o novo Executivo não pode, de acordo com as palavras do Presidente da República, manter a atitude arrogante que caracterizou a acção do anterior Governo durante quatro anos e meio.
A estas palavras sábias, Sócrates respondeu com a arrogância do costume. Lembrou que o voto do eleitorado em 27 de Setembro lhe dava toda a legitimidade para manter o rumo reformista do passado e que o Governo já tinha o seu rumo definido.
Percebe-se claramente qual é o caminho que o primeiro-ministro pretende tomar nos tempos mais próximos. Um caminho que o leve, no mais curto prazo de tempo possível, a novas eleições e, claro, a uma nova maioria absoluta. Para isso, manteve o seu núcleo duro, afastou as peças mais polémicas que fizeram o PS perder votos, arranjou umas figuras simpáticas para a Educação, Agricultura e Trabalho e agora pretende ignorar a Oposição e o Parlamento. Isto é, Sócrates vai atirar à cara dos partidos a recusa em fazerem coligações ou acordos parlamentares e fazer chantagem com novas eleições. Esta é a primeira e grande prioridade do novo Governo.
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