18 Setembro 2009 - 12h30
O Presidente da República, Cavaco Silva recusou esta manhã aprofundar a questão do 'Caso das Escutas', garantido no entanto que após as eleições voltará a este tema.
À margem da inauguração do Museu Paula Rego, que aconteceu esta manhã em Cascais, Cavaco Silva lembrou que 'se trata de um período de campanha eleitoral' recusando fazer comentários, no entanto sustentou que 'um Presidente da República deverá preocupar-se com questões de segurança', deixando desta forma em aberto as suspeitas em torno da alegada troca de impressões entre o seu assesssor, Fernando Lima e o jornalista do 'Público'.
Por outro lado, o primeiro-ministro, José Sócrates, veio a público negar qualquer comentário sobre esta matéria: 'Li a notícia mas esta não é a altura ideal para comentar. Estou em campanha eleitoral e é nisso que me concentro', sublinhou o secretário-geral do Partido Socialista.
Já os Serviços de Informações de Segurança (SIS) emitiram a meio da manhã um comunicado, no qual repudiam as declarações do director do 'Público', José Manuel Fernandes e negam qualquer intervenção na difusão do e-mail no qual um dos seus jornalistas avança com o nome de Fernando Lima como a pessoa que liderou o 'Caso das Escuta
Na base deste caso está a alegada autoria de Fernando Lima, assesssor do Presidente da República, Cavaco Silva, como responsável pelo 'Caso das Escutas', de acordo a edição desta sexta-feira do 'Diário de Notícias'.O jornal diz que Fernando Lima revelou ao jornal 'Público' que suspeitava estar a ser espiado pelo Governo.
O encontro entre Fernando Lima e Luciano Alvarez, do 'Público', terá acontecido em Abril de 2008, num café em Lisboa, no qual o jornalista recebeu um dossier com informação.
Posteriormente Luciano Alvarez enviou um e-mail ao correspondente do 'Público' na Madeira, Tolentino Nóbrega, que é publicado hoje no 'Diário de Notícias', no qual conta toda a história: O Presidente da República achava que José Sócrates o andava a espiar e que por isso tinha enviado numa visita de Estado à Madeira um elemento do Ministério da Administração Interna para espiar os passos do Presidente.
No e-mail o jornalista do 'Público' diz ainda que é mais seguro falar por e-mail com Fernando Lima do que pelo telefone, uma vez que alegadmente os telefones da Presidência estariam sob escuta.
Recorde-se que o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã já tinha revelado no dia 9 de Setembro que este 'Caso das Escutas' havia surgido de Belém através da pessoa de Fernando Lima.
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