Director José Leite Pereira Director Adjunto Alfredo Leite Subdirector Paulo Ferreira | | ||
"Foi errado fazer uma avaliação dos professores tão exigente"<input ... >2009-06-18H.C. Durante a tarde, à margem do debate da moção de censura apresentada pelo CDS, o primeiro-ministro assumiu o primeiro erro da governação: a fraca aposta no sector cultural. À noite, em entrevista à SIC, José Sócrates reafirmou esse erro e admitiu outros dois: a ideia de que o Executivo fazia reformas contra algumas classes sociais e o modelo de avaliação dos professores, demasiado exigente. "Um dos erros que cometemos foi deixarmos instalar a ideia de que, quando fazíamos reformas ao serviço do interesse geral, agíamos contra algumas classes sociais. Claro está que o Governo não age contra classes sociais", declarou José Sócrates, especificando que se referia, por exemplo, aos juízes e aos professores. Foi precisamente no sector do Ensino que o primeiro-ministro reconheceu outra falha. "Gostaríamos de não termos cometido o erro de apresentar uma avaliação (dos professores) tão exigente, tão complexa, tão burocrática", afirmou, embora vincasse que "os sindicatos também deviam meter as mãos à consciência. Apesar de assegurar que, no sector da Educação, foram tomadas "as reformas necessárias", José Sócrates já não garantiu se manterá a ministra da Educação, caso ganhe as eleições legislativas. "Quanto ao futuro Governo, não me quero comprometer com nada. Um futuro Governo será um novo Governo, com novas responsabilidades", afirmou apenas. Numa entrevista de uma hora, Sócrates, num tom menos crispado do que o habitual, num tom mais suave, desdobrou-se em explicações sobre as medidas do Governo e tentou marcar a diferença com o PSD, que acusou de querer privatizar a Segurança Social e de ser contra os investimentos públicos, como o TGV, cuja aposta Sócrates mantém. "Tomar a decisão da adjudicação em Agosto ou Outubro não altera nada. Quem ganhar as eleições decidirá", alegou. Não resistiu a mandar algumas farpas a Manuela Ferreira Leite, mas já se recusou atacar Dias Loureiro pelo envolvimento no caso BPN. Preferiu apontar o dedo à atitude "criminosa" do ex-administrador Oliveira e Costa e apoiar Constâncio: "A supervisão falhou em todo o mundo. Só aqui é que se ataca o governador". Sócrates defendeu, assim, a nacionalização do BPN, considerando que se o banco abrisse falência abalaria a confiança no sistema bancário. "Era um risco que não podíamos correr", afirmou. Com o BPP, o caso já era diferente: "Aceitámos que aquele banco podia falir, desaparecer, mas era uma morte assistida, controlada". Declarando-se "satisfeito" consigo próprio, Sócrates reafirmou o objectivo de renovar a maioria absoluta. E recusou coligações. "O objectivo do PS é fazer uma coligação com o país", rematou. |
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