ALFAIATES EM VIAS DE EXTINÇÃO
O organizador do 19º Encontro Nacional de Mestres de Alfaiates, realizado em Belmonte, considerou que dentro de mais ou menos 20 anos esta “arte” terá desaparecido de um modo geral em Portugal, onde já existem várias cidades sem alfaiate. Hoje, não haverá mais de dois mil em território nacional! Os alfaiates mais novos terão hoje uns 40 anos de idade e se houver 20 ou 30 com essa idade será o muito! Daqui por 20 anos já não existirão alfaiates em Portugal, com exceção de uma pequena minoria que trabalhará para as classes altas!
É este o panorama geral relativamente à maioria das profissões tradicionais. O caminho a seguir só poderá ser o da sua proteção, até porque as “modas” vão e voltam. Tal como temos a “capital do móvel” ou dos sapatos, teremos de saber proteger e fazer ganhar vulto espalhando por todo o país “capitais” de cada uma das chamadas profissões tradicionais, por exemplo a “Figueira da Foz” poderia ser a “capital da Pesca”. Caberia ao Poder Local acarinhar e difundir pelo resto do país tais profissões, devidamente atualizadas, prestigiadas e produtivas.
Teremos de acarinhar todos os investimentos estrangeiros, nomeadamente as chamadas “multinacionais”, mas não podemos viver delas e para elas. A “Economia Nacional” tem de voltar a ter vida própria e ser o “garante” da nossa economia e da nossa independência. Em muitos concelhos, infelizmente, a produção nacional desapareceu quase por completo! Desgraçadamente!
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