Maria do Rosário Águas
4 Anos de promessas não cumpridas
11 de Março de 2009
Oportunidades perdidas
Começo por uma brevíssima revisão ao desempenho económico do Governo fazendo uma análise a 2 tempos, que não podem nunca ser confundidos. O desempenho do Governo antes e após a crise.
Com este Governo Portugal, perdeu duas oportunidades ímpares:
Primeiro e até 2008 pelas más opções políticas;
Agora, após a crise, governando sem rumo ao sabor das pressões mediáticas e desprezando sistematicamente os contributos bem-intencionados de muitos.
Em nome da verdade, relembro hoje, aqui, as promessas do então candidato a Primeiro-Ministro, José Sócrates.
• 3% De crescimento para a Economia Portuguesa……
• E a criação de 150 mil novos empregos…
E quanto à Política Fiscal basta-nos recordar aquelas frases perentórias do Primeiro-Ministro: “
Não vamos aumentar os impostos”.
Foi assim, foi com estas promessas que José Sócrates ganhou as Eleições!
Só que a política começa por ser um exercício de compromisso público e por isso, não é indiferente o que se promete quando se quer ganhar e o uso que se faz do poder depois ele ser confiado.
…A Realidade Nua e Crua é esta:
O crescimento médio da Economia Portuguesa neste período, foi de 0,68 % o que equivale a Um Quinto dos prometidos 3%;
E se compararmos com a média europeia, no período sem crise, verificamos um crescimento que é duas vezes superior ao de Portugal (2,63 contra 1,4).
É inequívoco que antes da crise, e como provam os números, o Governo não soube concretizar uma política económica adequada à realidade do tecido empresarial.
A atitude e obsessão foram sempre as mesmas:
A sobranceria com que menosprezou as propostas do PSD;
E a megalomania dos anúncios acompanhado por um discurso totalmente irrealista, chegando ao ponto de decretar o fim da crise!
Estes erros; esta forma de governar, representa enormes custos para o País:
• As muitas falências, quiçá, evitáveis, algumas decorrentes do incumprimento do próprio Estado;
• E a oportunidade desperdiçada de mudar Portugal;
… E quanto a postos de trabalho a evidência Dói!
Em vez de 150 mil novos empregos há hoje mais 78 mil desempregados.
São 53 novos desempregados em cada dia que passa!
E de 2004 para cá os desempregados licenciados não param de aumentar, são hoje cerca de 70.000!
Será este o resultado do Choque Tecnológico?
Que palavra? Que esperança? Tem o Primeiro-Ministro a dar a estes Portugueses …?
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