Com a globalização dos mercados e, fundamentalmente com a União Económica e Monetária, fazer um défice público significa gerar procura num espaço muito mais alargado do que o próprio país, mas obrigar as gerações futuras desse país a pagar a respetiva dívida e os seus juros.
Enquanto em autarcia, o país que faz o défice tem de o pagar, mas colhe sozinho os benefícios em termos de crescimento económico e criação de emprego, num mercado global, os benefícios distribuem-se internacionalmente, mas quem vai ter de pagar futuramente esse défice vão ser os contribuintes desse país.
Por isso, o cumprimento do Pacto de Estabilidade não deve ser visto como uma imposição de Bruxelas, mas sim como uma inalienável necessidade em termos de defesa do interesse nacional e do bem – estar das nossas gerações futuras. “
Público – 1 de Julho de 1999
Nota: Podemos, por aqui, perceber o motivo pelo qual os nossos jovens estão a emigrar em massa. Também podemos perceber o futuro negro que lhes deixamos e nesta situação atual, a grande preocupação dos sindicatos, dos políticos de esquerda e até de gente do PS vai no sentido de saber se a procura de resolver esta situação provocada por gente incompetente, vai no sentido de saber se haverá inconstitucionalidades nas medidas que estão a ser tomadas para sanar uma tremenda injustiça para o povo e para as gerações futuras. Tudo isto seria benéfico se tais atitudes mostrassem ao país soluções para resolver tão delicada situação e indicassem simultaneamente quem são os responsáveis pela falta de defesa dos interesses nacionais.
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