Quarta-feira, 5 de Novembro de 2014

AS REGRAS DA VIDA REAL

 

Regra n.º 1

A vida não é fácil. Acostuma-te a isso.

Regra n. 2

O mundo não se preocupa com a tua auto-estima. O mundo espera que faças alguma coisa útil por ele, ANTES de te sentires bem contigo próprio.

Regra n.º 3

Não ganharás 6.000 euros por mês, mal saias da escola. Não serás vice-presidente de uma empresa, com carro e telefone ao teu dispor, sem antes teres conseguido comprar os teus próprios carro e telefone.

Regra n.º 4

Se achas que o teu professor é exigente e rude, espera até teres um Chefe. Este, não terá pena de ti!

Regra n.º 5

Vender jornais velhos ou trabalhar durante as férias, não te diminui socialmente. Os teus avós, têm outra palavra para isso: chamam-lhes oportunidades……

Regra n.º 6

Se fracassares, não é por culpa dos teus pais. Por isso, não lamentes os teus erros, mas sim aprende, com eles.

Regra n.º 7

Antes de nasceres os teus pais não eram críticos como são hoje. Só ficaram assim por terem de pagar as tuas contas, lavar as tuas roupas e ainda por cima, ouvir-te dizer, que são “ridículos”. Por isso antes de “salvares o planeta”, para a próxima geração, ao quereres corrigir os erros da geração dos teus pais, tenta limpar o teu próprio quarto!

Regra n.º 8

A tua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores mas a vida não é assim. Nalgumas escolas, já nem repetes o ano e dão-te todas as oportunidades que forem precisas para acertares. Bom, isto não se parece em NADA com a vida real! Nela, se pisares o risco, estás despedido. RUA! Por isso, faz tudo como deve ser logo à primeira.

Regra n.º 9

A vida não se divide em semestres. Não terás sempre os verões livres e é pouco provável que os outros empregados te ajudem a fazer as tuas tarefas no fim de cada período.

Regra n.º 10

A televisão NÃO É a vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar de ir ao bar ou à discoteca, e irem trabalhar.

Regra n.º 11

 Sê simpático com os CDFs (aqueles estudantes que os outros julgam que são uns patetas). Há uma grande probabilidade de vires a trabalhar PARA um deles.

publicado por luzdequeijas às 16:12
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UMA SAUDÁVEL "LOUCURA"

O país tem consumido mais do que é capaz de produzir. Consumir em vez de poupar é um erro. O ajustamento teria de chegar. Cá está ele com a entrada deste novo século. O pior está ainda para chegar. Neste confronto com a realidade, eis o desemprego devastador, o feroz endividamento que bloqueia a procura. O país está menos livre!

Portugal tornou-se uma enorme contradição, quando precisava de elevar o nível de qualificação dos seus recursos humanos, vê esses quadros fugirem para o estrangeiro. São dados aterradores! No início desta década, 146 mil licenciados tinham emigrado, de acordo com o Banco Mundial. Quase 15% da nossa população qualificada vive no estrangeiro. Portugal está na cauda e o mundo está em crise. A nossa doença é maior! A democracia está em perda acelerada de qualidade. O povo sofre e não entende porquê. Sonhou com o socialismo e em troca ficou de rastos! E agora?

Agora, com graves problemas a atormentar o mundo (escassez de água potável e matéria-prima, elevação do preço do petróleo em

escalada até à sua extinção), o problema não é só nosso mas é muito mais nosso. Agora talvez só o génio saudável de uma loucura afoita possa rumar a humanidade a outro plano de vivência. Não há que ter medo de ser louco! Todos os génios o foram. Só num rasgo para lá dos limites dos catedráticos estudiosos, para lá das conclusões unânimes, das mais famosas universidades mundiais, e de permeio com uma vontade indómita, o caminho possa ser iniciado.

publicado por luzdequeijas às 15:54
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UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAVAGÂNCIAS"

Os grandes problemas, tais como o desemprego, o défice, a produtividade e a competitividade, a inovação e outros obstáculos que nos enredam e quase bloqueiam, talvez possam ruir que nem castelo de cartas. Se os sistemas socialistas caíram esmagados pelo peso do Estado que defendiam, vamos soltar as pontas e pensar no “Estado Mínimo”. Sem medo daqueles que dele se têm servido, para viverem à rica. Daqueles que com ele têm enganado o povo.

Vamos viver à volta do “défice zero” sem medo. Ele não é um bicho medonho! Vamos aproveitar os recursos informáticos para facilitar ao tal “Estado Mínimo” um quadro de referência para toda a economia do país. Os salários flutuarão ao sabor desse quadro e ajustados ao défice. A sociedade civil será forte e livre e entenderá que crescer e criar riqueza é no benefício de todos, depois de contribuir com margens financeiras para apoiar as “franjas frágeis dessa sociedade” e criar fundos para investimento e inovação.

Um novo conceito de emprego será criado e estabelecido. Provavelmente com redução de horas de trabalho laboral e mais algum serviço voluntário extra. No quadro de referência salarial as referências para o país poderão desviar-se dentro de limites aceitáveis. Contudo quem não o fizer de forma consciente será, de algum modo, penalizado. Fala-se do mundo dos gestores.

Será uma sociedade sem extravagâncias, mas será uma sociedade sem injustiças sociais. A livre iniciativa teria todo o apoio financeiro tanto no campo da pesquisa e inovação como no  estudo de mercados.

ONDE ESTARÁ O LOUCO QUE AGARRE ESTE PROJECTO?

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:50
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O MUNDO DOS ANIMAIS

Por influência de George Orwell, vou optar por explanar a minha teoria baseando-me no mundo dos animais. De resto, diz a sabedoria popular que, «quanto mais conheço os Homens mais gosto dos animais».

Eu confesso, que também.

Igualmente por influência da mesma fábula (O triunfo dos Porcos), vou eleger estes animais, como figura astuta, observadora e de forte personalidade animal, lideres maiores da minha argumentação.

Não posso esquecer uma entrevista dada na TV, por um treinador de futebol, quando interrogado sobre um acontecimento estranho ocorrido com a equipa adversária, disparou a seguinte resposta: “A mim já nada me espanta desde que passei na Praça de Espanha e vi um porco a andar de bicicleta“. A mim também não.

Sendo assim no lugar cimeiro da organização que arquitetei, ficará um porco chamado “ Porco Mor “.

Este porco irá comandar três organizações e para o caso nem interessa o nome delas. Uma delas é bastante citadina, agressiva e está recheada de elementos que são nada mais nada, menos que os “Cães“ . Nem sequer importa o nome do líder, uma vez que muda de três em três anos, quando muito podemos-lhe chamar o “Mestre-Cão “ . Estes animais desenvolvem a sua actividade debaixo de um acordo assinado com o “Porco-Mor”, que lhes garante comerem pelo menos cinquenta por cento da carne à venda no “ Reino - Animal “.

 É claro que entre “irmãos” uns comem muito mais que os outros, mas também é certo que os restantes cinquenta por cento da carne do “ Reino-Animal “ vão ter que dar para toda a sua população. Naturalmente para muitos nem ossos ficam, sobrevivendo naturalmente com muitas carências alimentares.

Esta espécie é de longe a que tem o maior grupo a representá-la e por isso a que fica com mais tachos. Quem não está no grupo come sempre restos do chão e já não é nada mau.

O segundo grupo é constituído pelos gatos do reino. Também eles fizeram o seu acordo com o “Porco-Mor” que lhes garantiu a mesma quota de alimentação desta vez em peixe. O “Mestre-Gato “ no acto da assinatura fez o discurso da praxe, reafirmando a sua total lealdade à jura que todos tinham feito.

Talvez por a pesca os empurrar para outros reinos, o seu grupo é o mais pequeno dentro do reino, sendo o peixe dividido entre os que ficam e os que andam no estrangeiro. No Universo-Animal este grupo é muito respeitado e influente. Para além da pesca, nas suas andanças vão fazendo todo o tipo de negócios o que faz dela gente abastada.

Finalmente chegou a vez do terceiro grupo. É composto pelos ratos do reino e são naturalmente comandados pelo “Rato-Chefe”. Têm a sua sede nos escombros de uma velha capela abandonada e dali espalham-se por todo o reino animal, mas sempre de fugida e utilizando de preferência os colectores camarários ou os canais subterrâneos das toupeiras. Só aparecem à superfície em missões rápidas e curtas. São extremamente perspicazes e argutos.

O negócio que fizeram com o “Porco-Mor” foi mais elaborado e complexo que os outros efectuados! Com o argumento da sua população englobar duas espécies distintas, o "Rato do Campo“ e o “Rato da Cidade“ quiseram um acordo para comerem vinte e cinco por cento da quota dos cães e outro tanto da quota dos gatos. É claro que eles não estão muito interessados na carne nem no peixe para se alimentarem, mas nisso eles são peritos e sabem bem lidar com a chamada economia de troca.

publicado por luzdequeijas às 15:26
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A CRISE NO OCIDENTE

FINANCIAL TIMES LONDRES

John Labbe

Tanto a UE como os Estados Unidos têm tentado resolver a crise económica com os seus próprios, e diferentes, meios. Um erro enorme, defense Gideon Rachman, já que os problemas são essencialmente os mesmos.

Gideon Rachman

Em Washington discute-se o teto da dívida; em Bruxelas olha-se para o abismo da dívida. Mas o problema básico é o mesmo. Nos Estados Unidos como na Europa, as finanças públicas estão fora de controlo e os sistemas políticos são excessivamente disfuncionais para conseguirem resolver o problema. A América e a Europa estão a afundar-se no mesmo barco.

Os debates sobre a dívida, em curso nos Estados Unidos e na UE, são tão virados para dentro e tão extenuantes que muito poucas pessoas fizeram a ligação. No entanto, os factos que fazem com que seja uma crise generalizada do Ocidente deviam ser óbvios.

Dos dois lados do Atlântico, é agora claro que muito do crescimento económico dos anos anteriores à crise foi conseguido à custa de um boom insustentável e perigoso do crédito. Nos Estados Unidos os proprietários imobiliários estiveram no centro da crise; na Europa, foram países inteiros, como a Grécia e a Itália, que aproveitaram a baixa das taxas de juro para contraírem empréstimos que não podem pagar.

(... )

publicado por luzdequeijas às 15:13
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