Domingo, 30 de Março de 2014

O MUNDO ÀS FATIAS

O mundo que nos rodeia é, para a maior parte de nós, um mistério. Este mistério reúne um número infinito de perguntas sobre tudo e sobre nada, tanto aquelas que já nos passaram pela cabeça como muitas outras de que nunca ninguém se lembrou. O mundo é uma imensidão de interrogações, mas também de maravilhas à vista. Nele, tudo faz supor, que está interligado, num universo sem fim! Querer retalhar este mundo em fatias, não faz sentido! Querer dividi-lo, mesmo em minúsculas fatias, e entregá-lo a quem escreve e pensa, até faria rir um “sapo”! Por exemplo, seria pôr a qualquer “blogger” uma estrada de sentido único, quando ele busca a criatividade que se espraia e interliga com tudo e com todos!

Como poderia ele falar de “pirilampos” e “cobras” se esta simples simbologia, não se estendesse, também, a boas e más qualidades dos seres humanos. Com efeitos devastadores no progresso e bem-estar de toda a humanidade?

 

Como poderia ele (bloguer) falar de que “sapato de pobre não tem número” ignorando a miséria dos sem-abrigo, dos idosos e dos perdidos na droga? Como poderia ele falar das roupas velhas e sujas se elas não amenizassem o sofrimento destas pessoas excluídas da sociedade?

Como poderia ele não falar da expressão: “quem te manda a ti sapateiro, tocares rabecão”? Se tudo isto não tivesse origem em gente que por falta de humanidade e ética política, convivesse bem com a miséria dos outros?

E ainda, como poderia ele não interligar a “curva de Gauss) com tudo que há no mundo? Se este gráfico nos mostra a realidade da vida, à evidência, que todos nós nascemos, crescemos, vivemos e por fim morremos. Sim morremos, comidos pela terra que também come os outros e o que resta de todos são os ossos! Será que são? Então como poderia ignorar tão conhecida “curva”?    

publicado por luzdequeijas às 13:30
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Sábado, 29 de Março de 2014

AS COBRAS SÃO MUITAS

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo que só vivia para brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada.


No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR !
E é assim que, diariamente, tropeçamos em cobras...

publicado por luzdequeijas às 18:54
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Sexta-feira, 28 de Março de 2014

A CURVA DE GAUSS

Uma representação gráfica é a amostra de fenómenos físicos, económicos, sociais, ou outros de forma ordenada e escrita. O uso gráfico para representar uma situação estatística pode muitas vezes expor melhor visualmente do que uma tabela estatística, porém o seu uso deve ser feito com bastante cautela, utilizando o gráfico adequado em cada situação. A escolha da forma a ser utilizada está diretamente relacionada com o tipo de dado e o objetivo do gráfico. A curva de Gauss (curva em forma de sino) é um gráfico de distribuição normal de um determinado conjunto de dados e representa uma função que possui propriedades peculiares. Este nome se deve à suposição que o cientista Gauss tenha sido a primeira pessoa a fazer uso das suas propriedades.

 

Gauss era filho de um trabalhador à jorna, foi criado no seio de uma família pobre, austera e sem educação.  Dadas as precárias condições económicas da sua família, recebeu o precioso apoio do Duque de Brunswich que  reconheceu nele uma criança-prodígio. Este apoio começou quando Gauss tinha 14 anos e permitiu-lhe dedicar-se exclusivamente aos estudos, durante 16 anos. Ainda antes do seu vigésimo quinto aniversário, já Gauss era famoso pelo seu trabalho em Matemática e Astronomia. A vida pessoal de Gauss foi trágica e complicada. Um pai insensível, a morte prematura da sua primeira mulher, a pouca saúde da sua segunda mulher e uma terrível relação com os seus filhos negou-lhe, até tarde, a possibilidade de vida estável no seio de uma família  equilibrada. Mesmo com todos estes problemas, Gauss manteve uma rica e espantosa atividade científica. A sua precoce paixão pelos números e cálculos estendeu-se à Teoria dos Números, à Álgebra, à Análise, à Geometria, à teoria das Probabilidades e à Teoria dos Erros. Gauss não encontrou nenhum colaborador entre os seus colegas matemáticos tendo trabalhado sempre sozinho. Mas, se é verdade que o seu isolamento relativo, a sua compreensão das matemáticas «puras» e «aplicadas», a sua preocupação com a astronomia e o uso frequente que faz do latim têm a marca do século XVIII, é inegável que, nos seus trabalhos, se reflete o espírito de um novo período. As suas publicações, a sua abundante correspondência, as suas notas, e os seus manuscritos mostram que ele possuía uma das maiores virtuosidades científicas de todos os tempos

publicado por luzdequeijas às 12:28
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Quinta-feira, 27 de Março de 2014

PÉ DE POBRE

NÃO TEM NÚMERO

 

Ninguém se esquecia das palavras sábias de Ernesto, ditas ao receber mais um saco de generosidade, com pares de sapatos e peças de vestuário: "Pé de pobre não tem número."

 

Sempre fora o que a avó Casemira lhe ensinara. E a velha senhora ainda acrescentava: " E pobre não troca de roupa, a roupa é que troca de pobre. Vai primeiro para o irmão pobre, depois para o primo pobre, depois para o neto pobre, e assim por diante, até a pobre da roupa já não perceber se nasceu camisola ou cachecol."

 


Apesar da tenra idade, o gaiato era doutorado na matéria: nascera sem nada e crescera ainda sem menos. Por isso, não temia assaltos, incêndios nem tremores de terra. A vida para ele pouco valia. Com apenas nove anos de idade, já vira desaparecer os bens mais preciosos: a avó, a madrinha e os irmãos que se foram espalhando pelo mundo da desgraça, herdando os passos errantes dos pais.

Ernesto apreciava a liberdade do desapego e nada lhe faltava na capital do país "Vale-tudo-menos-tirar-olhos". Estranhamente, e da noite para o dia, a maioria dos habitantes começara a acreditar nas convicções da mais jovem curandeira daquele lugar: " Quem ajuda recebe troco e, às vezes, a dobrar. Até já vi alguns jackpots."

ROSA DOS VENTOS

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 18:25
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Segunda-feira, 24 de Março de 2014

A INESGOTABILIDADE DOS RECURSOS?

 

Para uma boa gestão dos recursos naturais é forçoso estabelecer, de forma consistente, políticas e ferramentas públicas ambientais. Também diagnósticos sistemáticos sobre o estado do meio ambiente. Conhecer por exemplo dados sobre o número de espécies e composição da biodiversidade; o estado dos solos; a situação das águas superficiais e subterrâneas; atmosfera; ambientes marinhos e costeiros; recursos pesqueiros; ocorrência de desastres ambientais e análises da qualidade ambiental urbana. Tudo isto num quadro focado nos indicadores do Desenvolvimento Sustentável. Todo este trabalho deve ter como objetivo obter dados ambientais sustentáveis concretos, mostrando que os nossos recursos naturais são mensuráveis. Ou seja, que podem ser contados, pesados, medidos ou mesmo estimados. Não deve esmorecer a esperança de derrubar o mito, ainda muito arreigado, na cultura popular da inesgotabilidade!

Se o número de espécies de invertebrados, ou a estimativa de vertebrados, não forem desanimadores, desde logo se conclui que eles não são finitos. Se a soma de todas as reservas de águas subterrâneas não forem preocupantes de momento, os recursos hídricos não são inesgotáveis. Também a análise dos solos terá de merecer constantes observações e cuidados. As bem visíveis alterações atmosféricas têm vindo a mostrar-nos que as Zonas Costeiras são uma faixa complexa, dinâmica, mutável e que está sujeita a variados processos geológicos. Os fatores modeladores das zonas costeiras são, fundamentalmente, a ação mecânica das ondas, a erosão (abrasão marinha), a subida e a descida das marés, deposição, correntes marinhas, arribas e praias mais comuns etc. De forma concertada, ter-se-á de fazer a sua proteção de uma forma global. Será uma preocupação, eminentemente da União Europeia mas na qual se pode e deve concretizar a aquicultura com vantagens de toda a ordem e ainda como forma reguladora dos aspetos negativos da sobre pesca. A inesgotabilidade dos recursos não é um mito!      

publicado por luzdequeijas às 19:41
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Domingo, 23 de Março de 2014

ILUMINISMO

 

Foi um movimento originado em fins do século XVII na Inglaterra. Este movimento fixou-se na Europa, especialmente em França, ainda neste mesmo século. Foi o representante das transformações culturais iniciadas no século XIV pelo movimento renascentista. O Iluminismo defendeu como seu princípio orientador a razão, guia seguro da sabedoria, combatendo o absolutismo, a intolerância religiosa, a desigualdade social e o mercantilismo. Os filósofos iluministas criticavam a censura para com as manifestações intelectuais e defendiam que a melhor estrutura da sociedade deveria ser da maior simplicidade e naturalidade.

O filósofo iluminista Jean Jacques Rosseau o pensador, destaca-se na sua época com realce para as suas críticas à sociedade burguesa, em defesa das camadas populares e de uma sociedade baseada na justiça, na igualdade e na vontade popular.

Voltaire – Conhecido como um filósofo burguês defensor do despotismo esclarecido, promovia críticas aos privilégios do Clero e da Nobreza e a propósito dos fundamentos do Iluminismo, colava a eles a ideia de que o homem era o principal senhor do seu destino. Tudo isto teve implicações na ciência, nas artes e na política. 

Barão de Montesquieu defendeu o espirito das leis, onde propunha a divisão dos poderes em legislativo, executivo e Judiciário.

O Iluminismo, nos seus princípios, critica o absolutismo, propõe o fim da sociedade estamental (é aquela onde não há possibilidade de mobilidade social e onde o indivíduo assume a sua devida posição pelo nascimento) e critica também a postura da Igreja católica, defendendo a não intervenção do Estado na sociedade em geral. Burke mais liberal, dizia: que a liberdade assenta efetivamente num contrato, num diálogo brando, civilizado e constante entre gerações: entre os que estão vivos, os que já morreram e aqueles que ainda estão para nascer. Essa diferença (entre o Iluminismo radical Francês e o Iluminismo, cético e moderado Americano) foi também brilhantemente destetada por Edmund Burke, que criticou veementemente a Revolução Francesa e, pelas mesmas razões, apoiou vigorosamente a Revolução Americana, no qual via o desenvolvimento da tradição parlamentar britânica.

publicado por luzdequeijas às 18:46
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Sábado, 22 de Março de 2014

O ASSOCIATIVISMO

 

O associativismo, tem de ser obra de gente dotada de caráter e génio bastante, para fazer nascer, progredir e manter espaços fora da política mas ao serviço das populações, nomeadamente das mais desfavorecidas.

É dado adquirido que algum poder política passa pelos partidos, governos e outras organizações previstas na Constituição Política, não todo. Felizmente. A “Sociedade Civil” pode e deve deter uma parte desse todo, se perceber que o deve agarrar. Segundo acreditados estudiosos desta matéria, as estruturas mediadoras da sociedade civil são essenciais para a vitalidade de uma sociedade democrática.

Em livro publicado, Dahrendorf associou a sociedade civil a grupos de ativistas ao serviço das ONG, e definiu estas como a totalidade das organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a base de uma sociedade em funcionamento, por oposição às estruturas apoiadas pela força de um Estado (independentemente do seu sistema político). São, ainda estas organizações, também conhecidas por pelotões, que englobam “associações voluntárias em geral, clubes, bombeiros, corporações” e muitas outras instituições civis. Podem e devem ainda englobar as famílias, a vizinhança e as igrejas.

Por sina ou outras artes mágicas, infelizmente, tudo isto no meu país está, de todo, desvirtuado! Falemos de “capelinhas” que, não cobertas pela legalidade, transformam e devastam este pulmão que devia arejar e alimentar o povo mais necessitado. Pois é, este é um país minado por “capelinhas “. E por regras que a maioria do povo desconhece! Neste país, é muito complicado que um cidadão ou grupo de cidadãos, possam manter, desenvolver e acarinhar um qualquer projeto associativo que eles próprios tenham sonhado! Forças entrosadas, acham que tal sonho só pode existir se, tal dama casadoira, tiver por contrato três ou quatro maridos. E a cada dois anos, seria um a mandar lá em casa! Mesmo sem aliança de casamento!

Acresce, ainda, que qualquer pedido de apoio governamental ou autárquico, transforma-se logo num pedido armadilhado. Antes do subsídio, que na maioria dos casos não vem, surgem pressões de toda a ordem. É preciso manter a família de quatro maridos, mesmo quando as leis vigentes, chamam a isso “adultério”. Esta realidade, porém, esconde interesses políticos não válidos ou invejas pessoais de baixa estirpe. De facto, torna-se necessário dinamizar todas as iniciativas que indivíduos, ou grupos de indivíduos, tenham levado a cabo e que enriqueçam a vida dos cidadãos ou mesmo os fluxos turísticos. É este espirito massificador, castrador e unificador, muitas vezes canhestro e arrogante, que impera em cima de tudo que cheira a criatividade pura!

Quando é que os eleitos em nome do povo, resolvem respeitar os interesses desse mesmo povo? Quando é que tais eleitos em nome do povo resolvem deixar de impor “cânones” que nada têm que ver com o povo que os elegeu? E, por fim, demonstrar, sem paternalismos, uma vontade forte de ajudar a melhorar, sem interferir com a autonomia e o orgulho de quem está disposto a fazer.

publicado por luzdequeijas às 12:37
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Terça-feira, 18 de Março de 2014

O DIA DO ROMEIRO

Romeiro! Romeiro!... Quem és tu?

- Ninguém.


in Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett

Esta deve ser provavelmente a resposta mais aterradora da ficção portuguesa. O facto de alguém voltar dos mortos, alguém não desejado, favorece a uma resposta de negação da própria existência. O romeiro é uma não entidade, alguém que sem pertencer ao domínio dos vivos, também não faz parte dos mortos. A negação de identidade provoca um estranho limbo existencial, algo que já me afectou muito, ao longo da vida, quando por vezes me perguntavam quem era eu, à falta de melhor resposta, respondia exactamente o mesmo - ninguém.
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Segunda-feira, 17 de Março de 2014

MUITAS EXPRESSÕES DÚBIAS

 

Convido os meus leitores a imaginarem-se a vogar, não na água de um rio de pouca profundidade, mas sobre ela.Podem imaginar esse rio de pouca água, mas muito transparente e fria, naturalmente pouco profunda. A sua torrente vai esbarrando, nas imensas pedras espalhadas no seu leito, sem que a água nunca as cubra. A leveza que vos proponho, física e mental, vai permitir, que saltemos de pedra em pedra, quase sem nelas fazer peso. Sempre que o nosso pé toca numa pedra, pisamos a realidade. Enquanto saltamos, percorremos o imaginário.

 

Em tal rio, as pedras são as notícias de jornais sobre expressões de conteúdo equívoco. Não houve qualquer preocupação em escolher entre os vários tipos de periódicos disponíveis nas bancas de venda. O trabalho foi imenso e consistiu na recolha de artigos que servissem o fim em vista. Não foi fácil, pois em regra, os jornais ou revistas não abordam muito o tema, que consideramos em análise. Foi preciso gastar muito tempo e ter imensa paciência na sua escolha e leitura de um vasto noticiário.

 

Na abordagem deste tema, pretende-se somente levantar dúvidas, sobre a sociedade em que vivemos, nomeadamente em pessoas que não têm acesso a todo um mundo que se presume existir, pelas contradições visíveis, inexplicáveis e frequentes, que qualquer observador atento pode detetar, dir-se-ia, no seu dia-a-dia, com um pouco de espírito de observação. Quem ouvir os noticiários, ler jornais ou alguns livros e for ouvindo os telejornais, e procurar estabelecer uma relação entre essas notícias, depara certamente com acontecimentos aparentemente sem lógica, mas que se percebe não acontecerem por acaso, tal o grau de eficiência que existe na sua execução.

 

É como se um conjunto de pessoas, não expostas, mas muito influentes, através de um complicado sistema de cordelinhos conseguissem encaminhar todos os acontecimentos a seu belo prazer, supõe-se, também com vantagens próprias asseguradas. Provavelmente tudo não passará de simples coincidência, ou mesmo pura alucinação, com certeza provocada pelo “stress” com todos os seus efeitos colaterais geradores de desconfiança, fraqueza, mal entendidos e especulações, mas mesmo assim, vale a pena pensar, evitando a castração do melhor que Deus nos deu, que foi o pensamento. Naturalmente que se forem coincidências também não vem grande mal ao mundo, estaremos então a entrar no campo da pura ficção que, de certo modo, nos fará esquecer outras preocupações mais reais e nefastas para a nossa saúde e bem-estar.

 

É aqui que entramos na levitação, atrás mencionada.

 

Aconselha-se para o mesmo tipo de notícia, dispor de várias fontes de informação, no mesmo sentido, e até no sentido contrário. Também se aconselha a preocupação de fazer análises diferidas no tempo e verificar com esse método a erosão ou sedimentação verificada por esse efeito.

 

Acredita-se que este trabalho pode provocar algum efeito dominó, benéfico para a sociedade em que nos inserimos, sem exceção de pessoas ou grupos, pequenos ou grandes, pois a intenção não é, nunca poderia ser, modificar o tipo de sociedade ou economia em que vivemos, pois desse ponto de vista existe a convicção de que estamos no bom caminho. De uma pedrada no charco, espera-se sempre, que o agitar das águas produza resultados positivos e não que mate algum peixe.

 

Uma última preocupação vai, acima de tudo, na procura do exato significado de várias palavras, ou expressões, que, por muito utilizadas, deveriam ter um significado mais transparente, logo menos dúbio, de maneira a produzirem junto dos milhões de consumidores de informação um estado de alma mais impregnado de tranquilidade e, sobretudo, isento de desconfiança. Recordem-se expressões muito utilizadas no dia-a-dia, tais como: “ O SISTEMA “,“OS Lóbis “,“ O LODAÇAL DAS SUSPEITAS “,“A Nossa Democracia “,“ A Demagogia VS Ideologias”, “ A Vulnerabilidade dos nossos Homens de Estado “,  “O Poder “,“ A GLOBALIZAÇÂO “,“ OS PARTIDOS POR DENTRO “,“ O BLOCO CENTRAL “,  “A CORRUPÇÂO “,“ O APARELHO “,“A ESQUERDA E A DIREITA “,“LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO “   “O FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS “,  “ OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃO NUMA DEMOCRACIA “,“ O SECRETISMO “,“A POLÍTICA BATE NO FUNDO “, etc.

As palavras ou expressões a que nos referimos têm um significado muito complexo, pois funcionam em sentido muito lato, tanto podem bloquear como fazer fluir, dependendo tudo das circunstâncias. Tal como as bruxas, nas quais poucas pessoas acreditam, também um “ sistema“ existe, embora, como elas, nada visível. Penso que ele assenta, sempre, num “vanguardismo iluminado“, apoiado em exércitos numerosos de “tropas de choque “ para quem o escrúpulo tem enorme elasticidade e que estão permanentemente de mão estendida à espera de benesses. Naturalmente que, neste momento, estaremos de novo a entrar em levitação.O estado da nossa sociedade civil é realmente o problema crucial que hoje aflige muita gente boa, e que não tem nada a ver com as elites, essas sim, indispensáveis ao nosso desenvolvimento.

 

Nesta ficção, a preocupação reside nos meios de que elas (elites) deitam mão, acabando por criar uma situação na sociedade civil extremamente pantanosa e, por isso mesmo, muito injusta para o normal cidadão. Com a proposta deixada, aparece a pretensão de clamar, a quem detém o poder sobre estas coisas, para que comecem a corrigir a rota lentamente, mas com firmeza enquanto é tempo.

Neste Portugal que orgulhosamente deu novos mundos ao mundo, hoje, só por receio, é que as pessoas mais esclarecidas não gritam alto e bom som, que na actual sociedade civil portuguesa HÀ MEDO. É ele que tolhe todo o grande sentido criativo do povo que fomos e que necessariamente ainda somos.

 

O enorme, perigoso e complexo “ Sistema “que tem vindo a ser montado na nossa “Sociedade Civil “, para além de iludir a democracia, é essencialmente inibidor da criação de valores, em cada uma e em todas as pessoas. É de supor que o número dos incluídos no dito “ Sistema “ cresça, continuamente, pois cada vez são mais as pessoas que se vão apercebendo dele. Em tal situação, ou fingem não perceber, para evitar problemas, ou de forma oportunista procuram deixar-se seduzir. Impõe-se, urgentemente, alguma moralização na sociedade! Como processá-la é difícil antecipar.

 

Portugal e os portugueses só se podem impor à consideração e respeito mundiais, pela via de uma sociedade transparente. Com ela virá a nossa verdadeira identidade e o bem-estar para todos, sem distinção. A democracia é isto e não aquilo que nos estão a dar. O segredo pode ir amortecendo a queda deste medonho edifício, mas não vai consegui-lo manter de pé durante muito mais tempo. As torres do “World Trade Center “ eram de facto imponentes e, em minutos, caíram de forma inesperada e brutal. Ainda há gente de bom senso e gente de bom carácter que chegará para mudar as coisas. Aliada àqueles que ainda não despertaram, mas que irão fazê-lo.

 

Aos outros, mesmo empossados em altos cargos, desejo que compreendam que os caminhos de sentido único não interessam a ninguém. São autênticos atentados à dignidade humana, na qual tem de haver lugar para todos.     

 

publicado por luzdequeijas às 18:49
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Domingo, 16 de Março de 2014

CEGOS SOMOS NÓS

 

São dias notáveis os que se vão vivendo por este sítio. Anda por aí muita gente atarefada e atarantada com tanto acontecimento, tanto escândalo, tanto roubo. E anda por aí muita gente cheia de fé e de esperança de que algo vá mudar a sério, como por milagre. Esses crentes na mudança já sonham com partidos novos, limpos de corrupção, compadrio, nepotismo, com refundações à Esquerda e à Direita. Esses crentes nos amanhãs imaginam que a justiça vai pôr os grandes ladrões, os corruptos descarados, os grandes senhores deste regime podre na cadeia. Bastou que um banqueiro caído em desgraça fosse preso para os arautos da boa-nova saltarem de alegria e anunciarem ao povo que agora, sim, a justiça vai funcionar, para pobres e ricos. Pobres almas, pobres espíritos que imaginam ser possível continuar a enganar os cidadãos deste sítio. Pobres almas pobres espíritos que tentam atirar pela janela o que está à vista de todos. Pobres almas, pobres espíritos, que desvalorizam um estudo sério, insuspeito, feito por duas universidades credíveis, em que os indígenas são retratados sem dó nem piedade. Um estudo que revela que os cidadãos deste sítio pobre, manhoso, hipócrita e cada vez mais mal frequentado são dos mais infelizes da Europa, desconfiam da própria sombra e desprezam cada vez mais os políticos e a política. É esta a realidade que os pobres de espírito tentam esconder, atirar pela janela. E quando vêm falar em justiça, com a boca muito cheia, esquecem-se propositadamente de que esta justiça funciona com leis e com códigos que são aprovados precisamente pelos políticos que os indígenas desprezam. São estes arautos dos amanhãs que tentam branquear o facto de as Alterações aos Código Penal e do Processo Penal, aprovados há um ano na Assembleia da República pela grande maioria dos deputados, terem sido feitas à medida dos grandes ladrões, dos corruptos e, já agora, dos pedófilos respeitáveis, de Esquerda e de Direita, que pisam solenemente os corredores do poder. Foram revisões que não só dificultam as investigações judiciais como as transformam em verdadeiras fantochadas para indígena ver. Os arautos dos amanhãs que cantam, fazem hoje com a prisão de um banqueiro caído em desgraça o que fizeram há anos com as detenções de algumas figuras do caso Casa Pia. É verdade. A nossa justiça está cada vez mais cega. Mas os donos deste regime, à Esquerda e à Direita, vêm mais do que a vista alcança.

António Ribeiro Ferreira    

publicado por luzdequeijas às 19:14
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SEDES DE RENOVAÇÃO

 

TERÇA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2013

"SEDES DE RENOVAÇÃO"

 

“Naquele quarto andar da Duque de Palmela repetem-se as cabeças grisalhas, parcas em cabelos e certezas de um Portugal melhor. Mesmo assim, ali estão, como noutros tempos, dispostos a estudarem o pântano e sobre ele descobrirem uma réstia de fertilidade. Foi na passada terça-feira à noite que a Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social – voltou a organizar um debate desta vez sobre “ A situação política e económica nacional após as eleições autárquicas “. Na mesa, António Barreto, Pedro Ferraz da Costa, e Rui Manchete, moderados por Rui Vilar. Entre todos alguns traços comuns: a geração, a participação cívica, e uma certa lucidez que o desencanto, o humor e a inteligência favorecem. Sem grandes descobertas ou ideias luminosas a aflorarem todos se interrogavam: Que resposta para tamanha paralisia? “ Encontrar gente muito mais nova “ alguém, entretanto acrescentou: “ É difícil que os partidos o façam “.

Depois da perda do Ultramar, o País ainda não encontrou uma mística, um rumo, alguma coisa não preenchida com a sucedânea da Integração Europeia. O que fazer? Esgotado o tempo do debate, uma voz firme ouve-se no fim da sala. Uma mulher. De talvez 40 anos, pede para falar. Apresenta-se Sofia Galvão, advogada, ali pela primeira vez porque se inscreveu na Sedes. Entre outras considerações... Prossegue:” Há um problema de captação de elites porque os partidos não querem fazê-lo. Querem manter a mediocridade em que se movem. As elites terão de vir de outras formas de apuramento como seja de organizações que a sociedade civil impõe à política. Como a Sedes “.

 

O INDEPENDENTE 21-12-2001

 

publicado por luzdequeijas às 17:48
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Sábado, 15 de Março de 2014

OS PARTIDOS E OS "NOMEADOS" !

 DADOS PUBLICADOS NA IMPRENSA 

 

“ Os gabinetes de Santana Lopes e dos seus vereadores têm 162 pessoas; são assessores. Só Helena Lopes da Costa tem 25 assessores. Recrutados na maioria, no aparelho laranja. Com os primeiros números oficiais do “monstro” criado pelos socialistas em cima da mesa, Durão Barroso decidiu proclamar no passado dia 12 de Maio, no 28.º aniversário do PSD, que o seu governo iria ser “o sindicato dos contribuintes”.

Antes Barroso tinha constituído, em nome da contenção financeira, o Executivo mais pequeno desde 1986 e o Conselho de Ministros tinha aprovado, na sua segunda reunião, uma deliberação em que reduzia drasticamente o número de membros dos gabinetes. “Uma nova atitude quanto à gestão dos dinheiros públicos”, prometia Nuno Morais Sarmento, ministro da Presidência. O apertar do cinto fez - se logo sentir também nas autarquias, com o travão imposto por Manuela Ferreira Leite ao seu crescente endividamento.

Mas alguns, como Pedro Santana Lopes – vice-presidente do PSD e o último grande aliado de Durão Barroso -, Helena Lopes da Costa, amiga pessoal do primeiro ministro, e Ana Sofia Bettencourt fizeram orelhas moucas. Pelo menos a julgar pelos cerca de 168 membros de gabinetes que Santana e os seus vereadores empregam.

 

Em maioria estão os assessores, que ascendem a 89. Pelo menos em termos oficiais. Quanto custam, não se sabe. A autarquia não diz.

 

Curiosamente, ou talvez não, dos 89 assessores pelo menos 30 são militantes e dirigentes do PSD e da JSD lisboetas, além de ex colaboradores de Santana Lopes na Figueira da Foz que “migraram” para Lisboa. Os “tais boys and girls” que já foram ameaçados de extinção tantas vezes quanto o número de campanhas eleitorais.

O Caso Helena

Mas com Helena Lopes da Costa, amiga pessoal de Durão Barroso, lembramo-nos daquela dos «boys and girls» de António Guterres. Além de conseguir a proeza de, com os pelouros da Acção Social, Habitação Social e Educação, reunir cerca de 25 assessores e cinco motoristas, Lopes da Costa tem o PSD e a JSD de Lisboa como base de recrutamento fundamental. Vice-presidente do PSD/Lisboa, a vice-presidente do PSD/ Algés emprega Rui Marques (Presidente da secção H do PSD/Lisboa, João Taveira (Presidente da secção E do PSD/Lisboa), Mariana Teixeira (Presidente da secção I da JSD/Lisboa), além de dois militantes da sua secção de Algés: Nuno da Costa e Alexandra Flores.

 

                                                    TUDO A QUE TÊM DIREITO          

Funções

Santana

 Lopes

Carmona

Rodrigues

Pedro Pinto

 Helena

 Lopes      

  Costa

Ana

Betten-

court

Eduarda

Napoleão

Teresa

X.

Maura

Maria

Pinto

Barbosa

Pedro

P ´el

Negro

Assessores

    18

   17

    7

   25

   9

    7

    1

     5

      5

Secretárias

      4

    2

    2

     2

   2

    2

    2

     3

      4

Gab. Apoio

    16 

    5

    4

     -

   2

    4

    -

     -

      -

Motoristas

      6

    3

    2

     5

   4

    2

    1

     -

      4

                                                                                        

Independente 14-03-2003

 

 

publicado por luzdequeijas às 18:28
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GRUPOS COM INTERESSES

HENRIQUE NETO

 

O EMPRESÁRIO culpou ontem os partidos políticos pela situação do País. " OS grupos com interesses instalaram-se nos partidos e controlam tudo", disse.

CM 22-04-2010

publicado por luzdequeijas às 18:22
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OS PARTIDOS E OS INTERESSES

                                   

“ À medida que a sociedade avança, os factores de distorção do nosso regime são cada vez mais notórios e mais limitativos do exercício da democracia representativa, tal como foi pensada e praticada, durante anos e anos, nas mais diversas nações.

Os partidos são pressionados por dois tipos de interesses perfeitamente distintos. De um lado, os pequenos interesses, representados por aqueles que dominam as suas estruturas e as fecham à sociedade e, do outro, os grandes interesses representados pelos que dependem dos seus negócios com o poder, seja ele central, regional ou local. Os primeiros são os principais responsáveis pela degradação da qualidade da classe política. Os segundos, por decisões, cujo principal pressuposto não é o interesse público, mas sim outro, normalmente antagónico. Um e outro degradam o regime, retiram-lhe eficácia e prejudicam sobremaneira o regime. “

 

Se pensarmos que os partidos são o alforge dos políticos destinados a pôr em prática as políticas representativas do melhor para o país e para os portugueses. Se pensarmos que estes mesmos políticos, muitas vezes, aparecem nestas posições apoiando-se em procedimentos do género exemplificado nas transcrições que fizemos.

 

Acaba por crescer em nós um sentimento de grande desilusão.

 

A situação é deveras comprometedora para o país e para a classe política e toda a gente com responsabilidades na governação finge não saber!

 

Figuras políticas da nossa governação, colocadas perante situações de fraudes praticadas por pessoas da sua esfera de influência, na presença de centenas de militantes, preferiram defendê-los e defender-se. A verdade não conta, mesmo quando se apregoam virtudes ao País! 

publicado por luzdequeijas às 18:10
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MAIS ESTADO, MAIS CORRUPÇÃO

 

(.) É também, factualmente, o tamanho do Estado que tem degradado os partidos políticos.

A existência de muitos milhares de lugares nas mais variadas empresas que têm de ser ocupados, e para os quais o primeiro critério de atribuição não é a capacidade técnico mas sim a fidelidade política, faz dos partidos mais uma agência de empregos do que um local de pensamento e ação política. E é bom lembrar quando se contribui para a degradação dos partidos, ajuda-se a degradar a própria democracia.

Sendo os critérios de recrutamento basicamente político-partidários, é quase ofensivo para a inteligência dos cidadãos ouvir ministros dizer que perguntaram aos principais gestores de empresas públicas quais foram os critérios para a seleção de funcionários- não se pode exigir que os homens e mulheres que ocupam esses lugares não estejam inteiramente vulneráveis a quem domina a máquina partidária ou quem esteja junto do poder. A questão chega a ser tão-somente de sobrevivência ao negar-se um favor a um correligionário partidário com poder efetivo está-se a pôr em causa o próprio emprego, ao conceder-se, vê-se o peso negocial aumentado e, provavelmente, a conta bancária engordada.

O peso do Estado é tal que alguns empresários, poucos, bem entendido – acabam por chegar à conclusão de que é mais vantajoso investir em relações pessoais com pessoas politicamente influentes do que no desenvolvimento normal da sua empresa.

Em vez de se investir em formação profissional oferece-se um carro de gama alta; em vez de melhor tecnologia, umas férias ao administrador da empresa pública x.

A corrupção torna- se assim e também, um fator de empobrecimento das nossas empresas e da economia em geral.

O nosso Muro de Berlim contínua de pé, sólido como nunca, feito de tijolos de favores e solidariedades desconhecidos, cimentado pela falta de coragem dos que sabem da origem de todos os podres, mas preferem olhar para o lado.

Pedro Marques Lopes - Gestor         

publicado por luzdequeijas às 17:45
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A ÉTICA NA POLÍTICA

 

A crise política actual, sem fim e sem precedentes, sugere algumas reflexões sobre o problema da ética na política. Nenhuma profissão é mais nobre do que a política porque quem a exerce assume responsabilidades só compatíveis com grandes qualidades morais e de competência. A actividade política só se justifica se o político tiver espírito elevado e as suas acções, além de buscarem a conquista do poder, forem dirigidas para o bem público. Um bem público que poderá variar de acordo com a ideologia ou os valores de cada político, mas do qual sempre se espera que busque com prudência e coragem, o interesse geral dos cidadãos e do seu país.

A ética, na sua responsabilidade e ação, deve nortear qualquer político, pois ela levará em consideração as consequências das decisões que o político adoptar. A imoralidade quanto aos meios é aquela que resulta de os meios utilizados serem definitivamente condenáveis. A imoralidade quanto aos fins é aquela que se materializa quando falta ao político a noção do bem-público; ainda que o seu discurso possa afirmar valores, ele realmente busca apenas o seu poder ou o seu enriquecimento, ou ambos. Neste caso configura-se o político oportunista, que não tem outro critério senão quanto aos meios para o seu próprio interesse. Há certos casos, em que a imoralidade é apenas em relação aos meios, outros, apenas quanto aos fins, mas geralmente é sempre uma imoralidade tanto nos meios como nos fins, o político sempre usa de quaisquer meios para atingir os seus fins pessoais. Neste caso, temos a imoralidade absoluta, o oportunismo radical.

Quando pensamos nos principais responsáveis por uma crise moral, o que vemos é que poucos foram imorais apenas em relação aos meios, utilizando meios condenáveis como a corrupção e o suborno, mas mantendo-se fiéis aos seus valores e objetivos. A maioria porém, é constituída por políticos que traíram todos os seus compromissos e passaram a adoptar políticas económicas que, até ao dia anterior, criticavam veementemente. Não agiram de acordo com a ética da responsabilidade ou mesmo com a ética de Maquiavel, mas de acordo apenas com o seu interesse, ao se envolverem com os poderosos ou com os que pensam serem os poderosos, aqui e no exterior. O seu único objectivo era, e continua a ser, a sua permanência no poder. Alguns desses políticos acabarão por perder o poder em episódios dos mais lamentáveis da nossa história, mas continuarão a fazer campanha como se não fossem os responsáveis por nada. Mentindo sempre que isso der jeito. Esse tipo de política, porém, tem vida curta nas democracias autênticas. Todavia para o povo traduzem-se, em geral, em muitos anos de penosos sacrifícios para ele próprio!

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:45
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Sexta-feira, 14 de Março de 2014

O EMBUSTE DOS INDEPENDENTES

MCI - SIM (RELEMBRANDO) - MOVIMENTO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES DE QUEIJAS

 

Como era realmente INDEPENDETE FOI ANIQUILADO, tirando o seu líder, os outros membros, estão todos no IOMAF! Foram à procura de quê?

 

INDEPENDENTES? MAIS VALE VOTAR EM PARTIDOS.

 

SEGUNDA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2009
 
UM GENUÍNO MOVIMENTO INDEPENDENTE - MCI

Na passagem do 8.º aniversário da campanha do MCI - muito relembrada na Freguesia de Queijas - deixamos o seu último contacto com a população, em comunicado feito aos eleitores:

Cara(o) Concidadã(o)

 
Fizemos da lisura e elevação o essencial na estratégia da nossa campanha eleitoral.
 
A dois dias apenas das eleições, temos cumprido.
 
Não podemos contudo deixar de lamentar, lermos e ouvirmos outras candidaturas, prometerem aos eleitores aquilo que, em processos penosos, já garantimos para a Freguesia.
 
No decorrer do mandato concretizámos ou assegurámos, entre outros, os seguintes anseios da população:
 
Atendimento – Personalizado e permanente;
 
ALAMEDA DE QUEIJAS – Estudo prévio aprovado;
 
Arborização – Plantação de muitas dezenas de árvores;
 
CENTRO DE SAÚDE – Protocolo assinado entre a C.M.O. e o Ministério da Saúde para construção em 2003;
 
Cultura – Criação da Associação Cultural de Queijas;
 
Equipamentos – Jardins Infantis;
 
Espaços Verdes – Aumento substancial;
 
Honrarias – Elevação de Queijas a Vila;
 
Iluminação – Quase totalmente renovada;
 
Mercado – Moderno e funcional;
 
Património – Estátuas (São Miguel e Madre Maria Clara);
 
PAVILHÃO COBERTO – Em fase de adjudicação;
 
Posto da G.N.R. – Modelar;
 
Rede Viária – Aumento considerável;
 
Recuperações – Ruas Gil Vicente, Afonso Lopes Vieira, António Feliciano Castilho, Soares de Passos;
 
Realojamento – de centenas de famílias;
 
Urbanizações – Bairro da Calçada dos Moinhos e Encosta de Linda-a-Pastora.
 
 MOVIMENTO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES -
 
O Candidato - António Reis Luz
 
Já divulgámos o nosso PROGRAMA DE ACÇÃO , quanto a PROMESSAS só de muito trabalho, carinho e respeito por todos os habitantes da nossa Freguesia.
SAUDAÇÕES A TODOS OS HABITANTES DE QUEIJAS, NESTE TRISTE MOMENTO EM QUE FICARAM SEM A SUA FREGUESIA, FRUTO DESTES INDEPENDENTES!
 
publicado por luzdequeijas às 19:54
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EDUCAÇÃO E CULTURA

A CULTURA E AS ORGANIZAÇÕES POPULARES DE BASE

Capítulo IV

Artigo 73.º CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

(EDUCAÇÃO E CULTURA)

  1. 1.      Todos têm direito à educação e cultura.
  2. 2.      O Estado promoverá a democratização da educação e as condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para o desenvolvimento da personalidade e para o progresso da sociedade

Democrática e socialista.

  1. 3.      O Estado promoverá a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos, em especial os trabalhadores, à fruição e criação cultural, através de organizações populares de base, coletividades de cultura e recreio, meios de comunicação social e outros meios adequados.

Como se vê a preocupação deste documento foi acima de tudo apoiar-se na socialização e no Estado! Também, nas organizações populares de base e nos meios de comunicação social. É lá que devemos certificar-nos do estado da cultura educação nacionais. Quem quiser que procure à porta das fábricas (já não existem!) os trabalhadores de pincel e tela na mão criando cultura, sim cultura socialista! Entretanto, sem economia o país deixou de ter dinheiro para todas estas promessas. Mas ficámos com uma constituição cheia de direitos para os trabalhadores e para as organizações populares de base.   

publicado por luzdequeijas às 19:46
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MUSEU DE ARTE EM CARNAXIDE

 

“ Foi inaugurado (19-02-2009) junto ao Centro Cívico de Carnaxide o museu “Do Medievo à Modernidade” com características especiais, numa iniciativa da pintora Dinara Dindarova.

Esta ideia encontrou um parceiro, a Associação Cultural de Queijas, que segundo o seu presidente Reis Luz, será uma forma de divulgação da cultura e uma grande função didática da pintura mundial e da sua história.”

Jornal de Oeiras 10 de Fevereiro de 2009

Nota: A inauguração fez-se com brilho e muito público, esteve aberta ao público, principalmente para escolas, mas a CMO ou a Junta de Carnaxide, que participaram da inauguração, nunca contribuiram financeiramente para a manutenção desta boa iniciativa! Porquê? Só Deus saberá, porém é indesculpável que quem gere no concelho iniciativas de tão alto interesse público se dê ao desplante de excluir do dinheiro dos impostos do povo alguém ou alguma coisa com tanto mérito!

Por fim o Museu teve de fechar e a Associação Cultural de Queijas foi ocupada ilegalmente por gente afeta ao IOMAF. Inteiramente injusto e por esta razão e outras razões o povo deve, no mínimo, não se esquecer quando vota, de fazer alternância democrática, e não se deixar enganar com Movimentos Independentes, que de facto o não são, como é este caso.  

publicado por luzdequeijas às 19:39
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MOVIMENTOS CÍVICOS

Uma das respostas a esta crise dos partidos foi a emergência de movimentos cívicos e candidaturas independentes (possíveis para os órgãos municipais, desde 2001). Este modelo tem servido para muitos fins: desde candidaturas de políticos afastados dos partidos por envolvimentos em processos judiciais (como são os casos dos autarcas Fátima Felgueiras, Isaltino Morais ou Valentim Loureiro), até movimentos de cidadãos que acham que não precisam dos partidos para gerir os seus bairros.

O Expresso foi conhecer duas juntas de freguesia onde os partidos não entram há anos.
Em Espinhel, Águeda, e em Vila Nova da Telha, na Maia, fala-se das candidaturas independentes como uma nova forma de fazer política: “Com mais liberdade e credibilidade, daí não haver dificuldade em preencher as listas”, explica Pinho Gonçalves, à porta da quarta candidatura (a primeira foi ainda como cabeça-de-lista do PS) à Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha.
“Uma candidatura independente é sempre mais democrática do que uma partidária, onde a ligação dos candidatos às freguesias nem sempre existe”, arrisca Manuel Campos, também a cumprir o terceiro mandato como presidente da Junta de Espinhel.
Estes autarcas acreditam que o futuro da política passa por este género de participação cívica e não duvidam de que a nova geração de políticos só tem a ganhar se puder circundar os corredores das sedes partidárias. Até para se sentirem mais perto dos eleitores que os elegem.
A difícil ascensão das mulheres aos corredores do poder

Há uma tendência de reforço da presença feminina nos lugares de decisão. Mas o poder ainda fala com voz masculina

“É preciso mudar a foto de família da UE”. Margot Walistrom está cansada de tantos rostos masculinos nos retratos dos finais de reunião do Conselho Europeu. “As mulheres são metade do eleitorado: Logo, deviam ser metade dos políticos e de quem faz as leis”, conclui a vice-presidente da Comissão Europeia.

publicado por luzdequeijas às 18:04
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OS POLÍTICOS JÁ NÃO ACREDITAM NOS PARTIDOS

 

Serão muito poucos os americanos que conhecem o nome do presidente do Partido Democrata, apesar de Barack Obama ter sido eleito Presidente dos Estados Unidos por esse partido. Os partidos políticos são, sobretudo, instrumentos para a eleição dos representantes do povo, mais do que instituições com relevância nas decisões políticas.
Na Europa, as formações partidárias são mais fulcrais no interior dos sistemas políticos e, em alguns casos, são mesmo hegemónicas nas estratégias de obtenção de poder e de eleição dos representantes.
A verdade é que, em qualquer um destes dois modelos (americano e europeu), os partidos políticos atravessam uma grave crise de afirmação e de identidade. Dos dois lados do Atlântico, politólogos atribuem a descrença dos cidadãos na política, em grande medida, à falta de credibilidade das organizações político-partidárias.
Este fenómeno não passou ao lado de Portugal. Manuel Villaverde Cabral, investigador do Instituto de Ciências Sociais, não hesita em dizer que “o grande problema da democracia portuguesa, actualmente, é a desvinculação da população aos partidos”. Em idêntico sentido, vai a análise de Costa Andrade. “O principal problema da política portuguesa actual é o défice de confiança no sistema político e nos seus agentes. Este tem causas múltiplas: deficiente sentido de responsabilidade dos políticos, ausência de responsabilização política - a responsabilidade criminal nunca funciona - e uma clara debilidade de compromisso das promessas”, disse ao
Expresso este constitucionalista.

 

publicado por luzdequeijas às 17:48
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DEPUTADOS SEM OPINIÃO

 

 

Um inovador projeto de democracia deliberativa está a ser experimentado numa autarquia da Suécia. Neste caso a ideologia ficou de fora.  

Parisa Molagholi é uma jovem deputada municipal de Vallentuna, nos arredores de Estocolmo (Suécia). Escolhida democraticamente pela primeira vez com apenas 19 anos, em 2002, foi reeleita há três anos com 2,9% dos votos pelo partido Demoex. O que tem ela de especial?
No Parlamento local, Parisa Molagholi não vota de acordo com as suas ideias políticas. Aliás, o seu partido não tem sequer ideias políticas definidas. Parisa vota de acordo com as instruções que lhe são dadas pela Internet por qualquer habitante de Vallentuna com mais de 16 anos, que se registe no site do partido. Ela foi a primeira política a ter um mandato de democracia electrónica directa. Além disso, qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo, pode participar nas discussões públicas que são organizadas no referido site (desde que escreva em sueco, claro).
Na verdade, o Demoex é um projecto experimental híbrido que procura a síntese entre a democracia representativa e a democracia directa, usando tecnologia de democracia electrónica. A ideia é levar a decisão dos eleitores, sem filtros, até aos centros de decisão. Por exemplo, se o Demoex tiver dez deputados e, numa consulta feita através do site, 60% dos cidadãos registados estiverem a favor de uma lei e 40% contra, então seis deputados votarão `Sim’ e quatro votarão `Não’, no momento de fazerem ouvir a sua voz no Parlamento local. A posição que os EXPRESSO deputados tenham sobre a matéria é irrelevante: eles são apenas portadores das posições dos seus mandatários, que nem sequer precisam de ser militantes do partido.
O sucesso do Demoex está a ser estudado e analisado por académicos e políticos que olham para este modelo político como uma forma evolutiva da, para muitos, esgotada democracia representativa. A iniciativa começou por ser experimentada no liceu local, mas a receptividade do modelo levou os responsáveis a replicarem-no em termos autárquicos, no bairro de subúrbios de Estocolmo. O seu propósito é estimular a participação de cidadãos, através de discussão activa sobre as diferentes matérias legislativas e executivas, evitando que as ideologias interfiram de forma directa sobre questões programáticas.

Propostas Os sinais de mudança na política são evidentes: há mais mulheres no poder, os partidos entraram em crise e as pessoas não querem que alguém decida por elas

publicado por luzdequeijas às 17:38
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ACTUAL DEMOCRACIA ESTÁ FALIDA

 

“Temos uma democracia partidária que está falida”

 

Legitimado pelo poder constituinte de 1975, o nosso sistema político nasce para dar origem a uma democracia de partidos. De partidos e não de cidadãos. Existiam sobejas razões para tal facto e não se estranhará pois que o texto original da Constituição, mantido no essencial nos tempos de hoje, tenha dado aos partidos uma posição de destaque, desconhecida na esmagadora maioria das constituições dos países ocidentais. Em Portugal, os partidos não são apenas intermediários entre o voto dos eleitores e a acção dos deputados, eles são o único centro de produção e decisão políticas, o que os transforma nos exclusivos detentores do poder.
Não é por caso que só na revisão constitucional de 1997 se tenha possibilitado a candidatura de grupos de cidadãos às autarquias e não é também por acaso que esse direito ainda agora seja negado, no que às eleições legislativas diz respeito. A matriz fundadora do nosso regime baseia-se em partidos, só em partidos e nada mais do que partidos.
Mas se era compreensível o rumo tomado no período pós-revolucionário, importará saber se ele é actualmente aceitável. A minha resposta é não! A democracia formal contradiz a democracia real e apesar dos inúmeros apelos à participação, os factos demonstram como ela é quase impossível ou até indesejada. A cidadania já não se manifesta, pela simples razão de que o seu exercício é dificultado por uma armadura constitucional, legal e regulamentar, concebida para permitir a livre circulação dos partidos, e dos seus dirigentes, e não para facilitar a livre e espontânea participação dos movimentos de pessoas.
As pessoas são importantes apenas no momento do voto, mesmo que este já não sirva para escolher quem as representa e apenas funcione para legitimar as escolhas feitas.
Temos hoje, mais do que uma democracia inacabada, uma democracia partidária falida, ausente e distante, de quem supostamente deveria estar próxima. Todavia há mudanças impossíveis de parar e talvez mais cedo do que alguns pensam, o sistema acabará por implodir. O actual quadro político já não dá resposta às novas situações e a concorrência parlamentar entre representantes partidários e eleitos pelos movimentos de cidadãos será, a prazo, inevitável. Como inevitável será termos deputados que respondem perante o povo que os elege e não perante o presidente partidário que o designa.

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:35
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NOVA DEMOCRACIA

O historiador Michael Schudson diz que “se os novos media digitais vão ser integrados numa nova democracia política, eles devem ser ligados a uma séria compreensão da cidadania, e isso não acontecerá se simplesmente reciclarmos a velha noção de cidadãos informados”. Isto é, as mudanças previsíveis vão implicar rupturas profundas, no perfil do político mas também do eleitor, por via das ferramentas com que ambos se vão relacionar.

Em Portugal, a transformação poderá ser particularmente difícil. “O regime envelheceu, aproximando-se, em quantidade de tempo, do período de vigência do Governo de Salazar. Inevitavelmente, começam a notar-se infuncionalidades no sistema representativo, marcado por uma partidocracia que não tem sabido olear as relações daquilo a que se dá o nome de sociedade civil com o aparelho de Estado”, diz Adelino Maltez.

 

“Á web é uma melhor democracia representativa”

 

O governador Arnold Schwarzenegger deslocou-se esta quarta-feira à sede do Twitter para lançar www.myi-dea4ca.com. Vai usar o Twitter para recolher ideias sobre o futuro da Califórnia. O funcionamento não podia ser mais simples: as ideias são submetidas através das contas de cada um no Twitter usando o ‘hashtag’ #myidea4ca. O site Myldea4CA faz a indexação de todos os contributos para que possam ser pesquisados, discutidos, comentados e votados. O site foi inundado com milhares de propostas - ou não estivéssemos nós a falar da América, onde nada é impossível.
A web permite a emergência de líderes novos, que por sua vez aproveitam a força da rede para reunir apoios, financiar campanhas, mobilizar a sociedade. No mundo pré-YouTube, Obama teria sido eleito? Claramente não. Nem Ségolène Royal teria vencido as primárias do seu partido sem o seu blogue “Désir d’Avenir”, onde criou uma rede descentralizada de apoio.

 

Autor:  Ricardo Jorge Pinto

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:28
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O QUE VAI MUDAR

 

Hoje, os políticos ainda pedem: "Votem em mim". Mas no futuro, o slogan das campanhas eleitorais será diferente: 

Não vote neles, vote em si

Quando chegou ao poder, o primeiro-ministro espanhol, José Luís Zapatero, mandou retirar as suas tropas do Iraque. O argumento era muito simples: a opinião pública espanhola era contra aquela intervenção militar. O pensador alemão Jurgen Habermas defende que a opinião pública é uma ficção - um conceito sem realidade objectiva que serve para legitimar as democracias representativas. Para Habermas, a opinião pública não é sequer o somatório das opiniões individuais (Zapatero não fez um referendo para saber a opinião de cada espanhol), mas uma abstracção que serve para justificar as decisões políticas que são tomadas em nome das pessoas.
Sondagens realizadas em vários países ocidentais revelam que os cidadãos acreditam cada vez menos na política e sentem-se mal representados pelos políticos que elegeram. Ao mesmo tempo, as organizações políticas perdem militantes e os níveis de abstenção nos regimes democráticos mais solidificados são muito elevados (ver tabela na página 22).
Para vários teóricos, estes são os mais recentes e visíveis sintomas da crise das democracias representativas. O politólogo António Costa Pinto faz um diagnóstico claro: “A fraca identificação da sociedade com os partidos e a falta de ligações destes à sociedade civil, a mediatização e a personalização excessivas, a menor presença de clivagens ideológicas 
claras - todos estes factores afastam os cidadãos dos partidos e muitas vezes da própria democracia”.

Autor:  Ricardo Jorge Pinto

publicado por luzdequeijas às 17:17
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COM UM GARROTE AO PESCOÇO

 

Foi a sina com que nasceu este Governo em 2012! Como se tal sorte não chegasse, tudo o resto que o cerca é desanimador e altamente negativo. Um país de rastos!

Um país cheio de desemprego, sem uma economia produtiva, um país submerso em dívidas, má formação escolar, hábitos de gente rica, pouca ou nenhuma produtividade laboral e ainda um país sem nenhuma credibilidade externa, logo, pelas ruas da amargura! A somar, temos que lhe juntar uma total desmotivação populacional, uma crescente falta de investimento, uma comunicação social que parou no pós 25 de abril de 74 e, ainda, uma classe política sem grande mérito, mas muito sequiosa de benesses! Esta comunicação social encharca os portugueses com opiniões diárias e contínuas, dos dois líderes de esquerda e de outros tantos líderes sindicais a pedirem a demissão do Governo! Para quê? Ou porquê? Ninguém sabe, e apesar de tudo isto, o primeiro-ministro quase não é ouvido pelos portugueses! Talvez seja uma sorte e ainda bem que passa ao lado de tudo isto.

O garrote que ele tem ao pescoço, é demais para qualquer ser humano, por mais forte que seja! Pois é, tem quatro ajustamentos simultâneos e imprescindíveis a fazer, muitas vezes com efeitos contrários! É de loucura:

1 – “Ajustamento Orçamental” (Equilíbrio das Contas do Estado)

2 – “Ajustamento das Contas Externas” (do Estado, das Famílias e Empresas)

3 - “Novo Modelo da Economia Nacional” (deixar as obras públicas e passar à produção dos bens transacionáveis).

4 - Redimensionar e reorganizar o Estado!

 

Tudo isto é extremamente difícil de fazer em simultâneo e em curto espaço de tempo, para não aumentar ainda mais a nossa dívida e ganhar credibilidade externa para o investimento! Acresce a tudo isto, que o líder do partido que deixou o nosso país neste estado, só pensa partidariamente, logo, ignora o interesse geral do Estado e não acrescenta uma única ideia para ajudar à solução das dezenas de problemas que aparecem por arrasto. Antes, tem uma audiência estranha na comunicação

Social! Finge esquecer sistematicamente, ou ignorar, a responsabilidade do seu partido no lamaçal corrente!

publicado por luzdequeijas às 14:36
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DIÁSPORA PORTUGUESA

 

Portugueses são um povo grupo étnico com origem em Portugal, na Península Ibérica ou Ilhas (Açores Madeira), no sudoeste da Europa. O português é a sua língua, e o catolicismo religião nominalmente predominante.

Geneticamente, os dados apontam para uma fraca diferenciação interna dos portugueses, cuja base é essencialmente continental europeia de origem paleolítica.

A base genética da população do território português mantém-se aproximadamente a mesma nos últimos quarenta milénios, apesar da presença de inúmeros povos no território português que também contribuíram para o património genético dos seus habitantes.

Culturalmente, as presenças celta, romana, germânica moura foram muito significativas, tal como foram decisivas a vizinhança e as relações com os restantes países europeus e as relações coloniais com África, o Brasil e o Índico a partir dos séc. XV XVI  (ver Cultura de Portugal).

No período moderno, os processos migratórios mais relevantes em Portugal deram-se nas últimas três décadas do século XX e até ao presente, com a notável exceção da entrada de grupos ciganos ainda no século XV. Após 1974, o país torna-se um recetor significativo de populações migrantes, quer como resultado direto ou indireto da descolonização de África, quer como resultado da participação de Portugal na União Europeia. Portugal tem vindo a receber em número crescente populações migrantes oriundas do Brasil, África (com maior relevância das ex-colónias), Ucrânia  (e países do Leste Europeu em geral), além de uma multiplicidade demograficamente menos significativa de outras origens, entre as quais avoluma a chinesa.

Portugal tem sido, tradicionalmente, uma terra de emigração, desde o período da expansão imperial e colonial, passando, por exemplo, pela emigração económica para o Brasil no século XIX e pela emigração económica, a partir de 1960, para alguns países da Europa Ocidental. Além dos cerca de dez milhões de portugueses residentes em Portugal, estima-se existirem cerca de cinco milhões mais espalhados pelo mundo  (incluindo os luso descendentes recentes) num total de cerca de quinze milhões de portugueses.

publicado por luzdequeijas às 14:08
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Quinta-feira, 13 de Março de 2014

ANÁLISE DE CERTOS FENÓMENOS EM PORTUGAL

Desde a impreparação para lidar com a tentação do consumismo e seus riscos, até do lado social e cultural para os quais era preciso uma nova e desinibida atitude na postura do dia a dia.

Mesmo dentro da Europa, este fenómeno do abrupto desenvolvimento tecnológico, em cada país apresenta por certo diferenças sensíveis de natureza humana e cultural, motivo por que, a partir daqui, entendo mais lógico centrar esta análise em Portugal.

Uma das maiores consequências de tudo isto traduziu-se em grandes movimentações de massa humana acorrendo às solicitações de novas oportunidades de emprego, dentro ou fora do seu país. Muitas vezes noutros continentes e fora da terra que os viu nascer !

Tudo isto exigia de facto uma dinâmica de comportamentos não aprendidos, nem sequer imaginados, todavia altamente emocionantes. Mudança em tudo era a ordem constante numa nova vida para o chefe de família e todos os seus membros, nomeadamente para a esposa, quase sempre empurrada pelas dificuldades económicas para um emprego para além das lides domésticas.

Os baixos salários eram, apesar do emprego, uma condicionante assegurada  para a grande maioria dos trabalhadores. As inúmeras multinacionais que vieram fixar-se em Portugal na segunda metade do século XX, tinham exactamente na sua mira este objectivo.

As guerras de defesa do nosso ultramar arrastavam milhares de jovens para longe da família, muitas vezes já com filhos nascidos.

Os emigrantes, muitos clandestinos, quando voltavam de férias traziam bons carros e um nível de ostentação que entusiasmava quem tinha ficado. Faziam belas casas na terra e tinham condições de segurança social lá fora de fazer inveja!

publicado por luzdequeijas às 17:29
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REFLEXOS DA EMIGRAÇÃO

Diversas consequências podemos assinalar em relação à emigração portuguesa: entre elas, salientamos o processo de crescimento urbano e industrial, sobretudo na faixa centro e norte litoral do território e o aumento dos movimentos da população com destino aos principais centros urbanos agravando, desta forma, o processo de desertificação do interior que se tem vindo a acentuar no decurso das últimas décadas.

Para além destes aspectos, registamos o aumento do comércio, em particular com o exterior, o desenvolvimento do turismo e das actividades terciárias em particular na periferia dos grandes centros urbanos de Lisboa e do Porto. No seu conjunto estas transformações contribuíram para gerar novas oportunidades de emprego, para o aumento do P.N.B. do país e para uma melhoria significativa do nível de vida da sua população. Contudo, não bastaram para estancar o fenómeno emigratório português que registou, durante o terceiro quartel do século XX uma das fases de maior expansão com destino quer à Europa quer mesmo ao continente americano

publicado por luzdequeijas às 17:24
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CAUSAS E CARACTERÍSTICAS DA EMIGRAÇÃO

Razões várias, dos tempos mais remotos à actualidade, justificam a ocorrência, entre nós, deste fenómeno. Importa assinalar a exiguidade e a "míngua dos meios de subsistência", responsáveis pelo "êxodo" de emigrantes isolados e de famílias inteiras, hoje radicadas nos diversos países de imigração. Igualmente importa assinalar as circunstâncias de natureza política que as determinaram associadas a perseguições de natureza política, à falta de liberdade expressão, à guerra nas antigas colónias e às práticas sociais dominantes que levaram à fuga de muitos jovens, antes ou durante o cumprimento do serviço militar.

Em relação aos traços dominantes deste fenómeno, o incremento da emigração para a Europa conhecida entre nós no decurso dos anos sessenta e setenta, embora tendo contribuído para enfraquecer o movimento transoceânico, acompanhou a tendência global da emigração intra-europeia registada igualmente noutros países europeus durante a segunda metade do século XX. Por isso verificamos o seu grande incremento e expansão em todas as regiões do território, facto que se verificou em simultâneo com outras modificações globais que afectaram a sociedade portuguesa.

Em relação à sua extensão no território, notamos que a importância destas saídas foi bastante acentuada nas regiões densamente povoadas do norte e do centro do país, assim como nas Ilhas Atlânticas dos Açores e da Madeira. Da mesma forma, este fenómeno afectou as regiões do Minho, de Trás-os-Montes e da Beira-Alta, de onde partiram os maiores contingentes de emigrantes não só em direcção ao Brasil mas também, já durante a segunda metade do século XX, para os países industrializados da Europa Ocidental: França, Alemanha; Luxemburgo e mais recentemente para a Suíça. Isso o comprova as cerca de um milhão de saídas oficiais registadas no período compreendido entre meados dos anos cinquenta e os finais dos anos oitenta do século XX oriundas dos distritos de Lisboa, do Porto, de Setúbal, de Braga, de Aveiro, de Viseu e de Leiria, para referir apenas as mais importantes.

A dimensão deste fenómeno nas suas vertentes: emigração legal e emigração clandestina e sua expressão em todos os estratos etários da população, sobretudo na população jovem e adulta, confirma a sua antiguidade e as raízes históricas deste movimento. Por isso alguns autores reconhecem tratar-se de uma "constante estrutural" da sociedade portuguesa associado à "míngua das condições de subsistência" relacionadas com as más condições de vida da população, com a estrutura fundiária e com as pressões demográficas decorrentes do declínio das antigas civilizações agrárias da Europa mediterrânica.

Estas, as principais razões da evolução deste fenómeno que conduziu ao "êxodo" de emigrantes isolados e de famílias inteiras, hoje radicadas em diversos países de imigração. Estas condições facilitaram a repulsão demográfica e a exclusão social que favoreceram os movimentos migratórios com destino à França e à Alemanha, ao Luxemburgo, à Suíça e a outros destinos europeus, como anteriormente haviam promovido a emigração para o Brasil, o "Eldorado" português, para os EUA ou mesmo para outros destinos mais longínquos do continente americano.

Outrora constituída por mão de obra essencialmente masculina, a divulgação das saídas para a Europa e o consequente reagrupamento familiar que a partir da segunda metade da década de sessenta se começou a acentuar, está bem expressa não só na maior importância dos indivíduos do sexo feminino - 40% em 1966; 40,8% em 1967 e 53,5% em 1968 - mas ainda na estrutura etária das saídas legais. No seu conjunto, estas referem uma parcela significativa de indivíduos com idade inferior a 14 anos. Trata-se de uma emigração adulta, sobretudo masculina, pouco especializada e letrada. Contudo hoje em dia esta corrente é constituída por jovens e adultos com maior escolarização e formação profissional.

Do mesmo modo podemos assinalar a importância da emigração familiar quer na sua componente transoceânica como europeia, facto que abona a favor do seu carácter mais duradouro e permanente que se tem vindo a acentuar. 

publicado por luzdequeijas às 17:21
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DESTINOS DA NOSSA EMIGRAÇÃO

 

A intensificação recente deste movimento foi acompanhado por uma preferência cada vez maior pelas saídas para a Europa, em particular para a França - 985 emigrantes em 1955; 3593 em 1960; 32641 em 1964 e 27234 em 1969 - em detrimento da corrente tradicional, com destino ao Brasil: 18486 emigrantes em 1955; 12451 emigrantes em 1960; 4929 emigrantes em 1964 e apenas 2537 emigrantes em 1969. Estes valores realçam a quebra do movimento transoceânico e a sua substituição pelo intra-europeu .

Daí resultou uma segunda alteração que se verificou através do incremento das saídas clandestinas as quais vieram a superar nos anos de 1969, 1970 e 1971, as saídas legais então registadas.
 
O incremento dos movimentos da população no continente europeu sobretudo no período posterior à segunda guerra mundial, constitui um dos sintomas do processo de desenvolvimento e de mudança social que experimentou o velho continente no período de reconstrução e de expansão económica que se seguiu àquele conflito armado.

Evidencia, por outro lado, os desequilíbrios existentes entre as diferentes regiões europeias. Foi essa a opinião de G. Tapinos quando defendeu que esta situação decorre da desigual repartição "entre as necessidades e os recursos, a pressão demográfica e o desenvolvimento económico", sendo mais um sintoma da tradicional "divisão norte-sul" manifestada na dependência dos países da periferia, em particular dos países mediterrâneos, perante o poder económico dos países mais industrializados do ocidente europeu.

Recorde-se que não só as razões de natureza económica relacionadas com o nível de vida, as fracas oportunidades de emprego existentes nas regiões rurais e a incapacidade do tecido produtivo em absorver os contingentes de assalariados e de trabalhadores libertos das actividades agrícolas e de subsistência, contribuíram para acelerar este movimento. Também as razões de natureza política decorrentes do regime Salazarista e da guerra em África justificaram muitas dessas saídas. Refira-se ainda que o incremento da emigração para a Europa, registada entre nós no decurso dos anos sessenta e setenta veio a reduzir o tradicional movimento transoceânico e acompanhou a tendência global da emigração intra-europeia igualmente registada noutros países mediterrânicos. 

publicado por luzdequeijas às 17:19
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Quarta-feira, 12 de Março de 2014

ACABOU O DANÇAR A DOIS

O DANÇAR A DOIS FOI "CHÃO QUE DEU UVAS"

Entrar na pista é livre e cada um dança consigo próprio, sem navalhas nem compromissos.

 

De 65 a 70 acabou o dançar a dois

Mas nem tudo se confinava aqui. A abertura política que se começa a fazer sentir nos primeiros anos da década de 70 rasga horizontes na juventude urbana, que se inquieta ao som dos Rolling Stones, Lou Reed, Peter Frampton e Roxy Music... também há o Reggae... e fuma-se erva.

Esta é a primeira geração que sai à noite em grupos mistos e circula de carro pela cidade. Fazem a ronda das discotecas: Primorosa de Alvalade, Browns, Beat Club... Mas o must é mesmo o 2001, inaugurado em 1972 no Autódromo do Estoril. Fica aberto até às quatro da madrugada e é onde toda a gente vem parar ao fim da noite. Talvez seja o primeiro lugar democrático na noite da capital, pois para entrar basta pagar à porta. O porteiro também não torce o nariz aos que não vêm acompanhados. Ao contrário das outras boîtes da moda, quem quer atacar a pista não precisa de par. É aqui, na dança, que todos os géneros se misturam. Este é o tempo do rock contra disco, mas também dos pré-punks e da new wave, dos atinados o dos prá-frentex, dos freaks contra os betos. A identidade maioritária dos grupos juvenis começa agora a definir-se na iconografia da moda, e os comportamentos moldam-se ao som do que se ouve... A liberdade já passou por aqui.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-noite-ao-longo-da-historia-vamos-dancar=f622114#ixzz2vm60nRE8

publicado por luzdequeijas às 18:39
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DANÇAR O TANGO A DOIS

A última semana fica marcada pelos sucessivos apelos a consensos. De várias fontes e entidades da política portuguesa, soaram apelos a que se dançasse o tango a dois!

 

 

 

E só não foi mais, porque entretanto (na quarta e na quinta) saíram os incómodos relatórios do FMI e da Comissão Europeia, que não recomendavam muita exposição mediática do primeiro-ministro para evitar perguntas desconfortáveis. Passos Coelho apresentou o consenso como uma espécie de panaceia que cura todos os males de que padece a nação: curaria o problema da credibilidade do país no exterior, melhoraria a perceção que os portugueses têm da classe política, ajudaria a aliviar as taxas de juro e até ajudaria a reduzir os níveis de abstenção nas eleições. 

Passos quer fazer com Seguro exatamente aquilo que Sócrates fez com Passos, ou seja, dançar o tango a dois. Foi em 2010, quando o então recém-eleito líder do PSD viabilizou o PEC II. Sócrates agradeceu-lhe o patriotismo e disse aquela famosa frase do "para dançar o tango são precisos dois".

Mas para se entender o significado de “dançar o tango são precisos dois” em política, é preciso ir às origens da própria dança. O tango nem sempre foi uma dança de glamour e de sensualidade. O tango nos primórdios, dizem os historiadores, era dançado por dois homens, daí o facto de os rostos estarem sempre virados, sem se olharem. A dança mais famosa dos argentinos não passava de uma simulação de luta entre dois homens, de faca em punho, e era dançada à porta dos bordéis.

E é este o conceito primitivo do tango que importámos para a nossa política, em que dois homens são obrigados a dançar, ambos determinados, e ambos com medo de levar uma punhalada nas costas.

De facto são precisos dois, precisamente o DEVEDOR e o CREDOR! E do lado do devedor dois já não chegam, no momento são precisos três. Os três do chamado Arco do Poder, é de elementar bom senso não pôr de lado o partido mais pequeno, nunca se sabe o dia de amanhã. De resto, pretendendo-se alargar o prazo de pagamento para quarenta anos, então dois chegam de facto. Mas os proponentes do alargamento talvez devessem fazer um referendo para convencer o povo português a pagar durante 40 anos o desvario de políticos incompetentes. Isto se o credor estivesse na disposição de dançar, então sim, o Tango a Dois”.   

publicado por luzdequeijas às 16:58
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Segunda-feira, 10 de Março de 2014

BANCARROTA

 

Ao contrário do que se possa pensar, a bancarrota de um país não é uma coisa lá muito rara. Em média, a cada ano que passa, há um país que entra em falência, ou seja, fica sem dinheiro para pagar as dívidas. Em pouco mais de 200 anos registaram-se 290 crises bancárias e 70 bancarrotas. Dizemos-lhe o que aconteceu nos países por onde o Fundo Monetário Internacional (FMI) já passou.
A vizinha Espanha é uma habitué nestas andanças. Em 200 anos faliu 14 vezes, sete das quais no século XIX, mas estreou-se há muito mais tempo: a primeira vez que decretou falência foi em 1557.
Na altura, como agora, a dívida da Espanha era elevada, os juros demasiado elevados para suportar e D. Filipe II mandou confiscar todas as mercadorias valiosas que chegassem aos portos. A família real também teve de «apertar o cinto»: ficou sem o mestre limpador de dentes e o especialista em álgebra e o jantar foi reduzido de dez para seis pratos.


Reincidente é também a França, que em menos de cem anos foi quatro vezes à bancarrota.
A Alemanha também nem sempre foi a «menina bonita» da Europa. Faliu a seguir às duas guerras mundiais. Nos anos 20 um café chegou a custar quase 70 euros e o preço duplicava em poucos minutos.
Portugal já faliu várias vezes e conhece bem o FMI

publicado por luzdequeijas às 19:34
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A COR SÉPIA

 

Há muitos anos atrás as fotografias eram a preto e branco, mas também a Sépia. Geralmente entende-se por sépia o castanho velho que muita gente guarda em fotos de casas antigas, retratos de família etc.

 

 

A cor sépia tem um encanto muito especial de sabor antigo e hoje pode-se transformar uma foto cheia de cor num exemplar sépia, também conhecida por “foto envelhecida”. A cor sépia aparecia em virtude de as fotografias serem guardadas de forma não apropriada, acabando as mesmas por adquirir essa cor.
O processo de viragem sépia também foi mais popular nas primeiras décadas do século XX. Atualmente, alguns programas informáticos como o Photoshop transformam uma foto comum em sépia em minutos. Bem diferente do método convencional de revelação, onde é necessário fazer-se a revelação primeiramente a preto e branco para depois passar pelo processo de viragem em sépia.

publicado por luzdequeijas às 19:23
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NINGUÉM AVANÇA A SOLUÇÃO

 

“Mesmo com os grandes cortes nas despesas com o pessoal (redução de salários e subsídios). "Há uma dificuldade enormíssima em ir ao fundo, ao detalhe, ao pormenor. O Governo centra-se nos grandes números, pois é muito mais fácil aumentar IVA, IRS, etc. Sempre foi assim, mas não pode continuar a ser. Tem de se poupar nos detalhes, um milhão aqui, outro ali", insiste Cantiga Esteves, que avança uma explicação para a inação governamental: "Tudo isto mexe com muitos interesses instalados, que vão do pequeno ao médio e ao grande. Há uma resistência fortíssima à mudança e ninguém quer sair da sua zona de conforto." A presença da tróica em Portugal, considera o economista, não dá garantias de que se altere este estado de coisas.”


VISÃO

publicado por luzdequeijas às 19:15
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A CULPA É DE TODOS ….

 

MAS ….

O desastre de Castelo de Paiva podia ter sido evitado. Por isso, o desastre de Castelo de Paiva foi uma grande estupidez. No momento da assunção de responsabilidades, o ministro do Equipamento Social demitiu-se, sendo tal óbvio em democracia. Acontecido o desastre, muitos foram aqueles que queriam a cabeça de mais responsáveis, desta vez queriam a cabeça dos técnicos responsáveis;

"Depois do burro morto cevada ao rabo."

A questão que pessoalmente se coloca é saber se todos nós nos devemos sentir isentos de culpas. O desastre foi brutal e de consequências humanas trágicas! Toda a gente comentava que a ponte estava mal há muitos anos e alguns dos responsáveis técnicos haviam sido nomeados há pouco tempo! Para os media o que conta é a imagem, a emoção e o sensacionalismo. Notícias sem impacto óbvio, são repetidas dezenas de vezes ao dia. Outras, seriam de muito interesse público, mas como as “pontes” continuam de pé e lê-las é pura perda de tempo, elas perdem-se no infinito dos tempos. As obras espetáculo, sem utilidade comprovada, são inauguradas com música e foguetório. Nem uma palavra sobre o seu interesse público, nem sobre o impacto que terão no “défice anual do Estado” ou sobre as implicações que trazem para a vida dos cidadãos, durante vinte ou trinta anos a pagarem impostos desumanos!

E o país a ficar na bancarrota.

Vai daí, para descargo de consciência sai um cartão vermelho para quem estiver no poder… E elegem-se de novo os verdadeiros responsáveis das calamidades públicas!

Em época de eleições, os políticos que nada viram, nem nada alertaram, aparecem agora a esbracejar indignação gratuita a toda a hora, nos telejornais e na imprensa. Clara, está em causa a sua continuidade no “bem-bom”.

Atualmente é ver sindicalistas, professores, pais etc, a barafustar contra o “cimianto” nas escolas e noutros edifícios públicos! Na sua grande maioria, existem lá há várias dezenas de anos e com o “cheirinho” a votos, tudo serve para desancar políticos que não tomaram tais opções e que estão de “mãos atadas”, sem dinheiro para nada.

É por tudo isto que somos todos culpados! Quanto mais não seja, por que somos todos que nós, que metemos o “voto na urna” para eleger gente que não conhecemos de lado nenhum!

publicado por luzdequeijas às 17:22
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Sexta-feira, 7 de Março de 2014

AO MAIS BAIXO NÍVEL

 

João Pereira Coutinho

Correio da Manhã – 07-03-2014

 

DITADURAS

As europeias aproximam-se e o PS começa a dar sinais de preocupação e delírio. Francisco Assis, em atitude chocarreira que não lhe fica bem, comparou as políticas do atual governo com as políticas da ditadura. Seguro, afinou pela mesma cartilha: as críticas de que foi alvo pela sua palestra em Londres fazem lembrar as práticas do Estado Novo.

Que denunciava como traidores à pátria todos aqueles que discordavam do Dr. Salazar. Não vale a pena sublinhar o óbvio: comparar um governo democraticamente eleito com um regime autoritário devia envergonhar esta parelha. Mas se isto não envergonha Assis ou Seguro seria pelo menos aconselhável ouvir do PS, as medidas alternativas que propõe para cortar despesa e honrar os compromissos internacionais. Sobre isto nem uma palavra. Ou talvez tenha ouvido mas nós não sabemos. No fundo, o lápis azul da censura nunca foi meigo com a oposição.  

publicado por luzdequeijas às 17:38
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Quinta-feira, 6 de Março de 2014

AS BARBARIDADES DE HITLER

E O ESTADO DE ISRAEL

 

Em 1944, quando o mundo tomou conhecimento das barbaridades de Hitler, a interrupção da matança foi ordenado. Mas era tarde demais para esconder a verdade. Os sobreviventes judeus querendo evitar a repetição do Holocausto propuseram à ONU a criação de um estado judaico na Palestina, onde antigamente se localizava Canaã. Com pressões de todos os lados, num espaço de três anos foi oficialmente proclamado em 14 de Maio de 1948, o Estado de Israel. Este pedaço de terra era dominado pelos ingleses e assim eles deixaram esta terra para ser administrada pelos Judeus. Os países vizinhos invadiram-na. Desde então as brigas não cessaram e os Judeus continuam lutando para manter as suas fronteiras e as suas terras. O Estado de Israel já tem mais de cinquenta anos de existência, mas os Judeus permaneceram essencialmente como um povo de Diáspora, como tem sido desde o século VI ac. Dos quatorze milhões de Judeus do mundo, pouco mais de um quinto vive em Israel, há mais Judeus em Nova Iorque que em toda a nação judaica, e com uma população de judeus estimada em 6 milhões, os Estados Unidos são, de longe, a maior comunidade. Ao todo, os Estados Unidos, o Canadá (300 mil), e a América Latina (620 mil) concentram mais de 65% dos judeus do mundo. Um aspeto interessante relativo à população judaica moderna é que poucos vivem hoje onde os seus avós viviam há um século atrás. Houve um deslocamento, talvez definitiva, dos antigos centros judaicos da Europa e do Oriente. Os judeus têm-se adaptado constantemente à língua e aos costumes dos locais onde escolheram viver. Devido à influência do estado de Israel, o hebraico voltou a ser a língua básica da educação judaica, depois da língua nativa das comunidades da Diáspora.         

publicado por luzdequeijas às 14:56
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Quarta-feira, 5 de Março de 2014

AS DUAS CHAGAS DA NOSSA DEMOCRACIA

 

 

Continuo a não perceber bem o que é a democracia representativa. Serão os deputados nacionais mandatados para os cargos por via da vontade popular expressa nas urnas ou mandatados por vontade expressa dos partidos? Faz-me confusão o facto de os deputados serem instruídos previamente para votar de acordo com as intenções das fações que lideram os partidos. Quem é que os deputados representam? A vontade popular ou os interesses político-partidários? Se o estado pertence à vontade popular e comanda os destinos da vontade popular, porque é que os homens fortes da Nação continuam a agir segundo interesses político-partidários?

Este é um grave problema, mas existe outro que em nada é melhor, analisemos um caso recente que nos lançou na maior austeridade, talvez, de sempre (exemplo escolhido para evitar as tendências partidárias):

 

Declarações do ex-deputado socialista à Rádio Renascença

QUARTA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2009

Cravinho alerta para os grandes investimentos”
Cravinho defendeu que “o Governo deve refletir muito profundamente sobre quais são os grandes projetos que deve seguir nos próximos quatro anos”. Tudo porque, disse, “não é altura de comprometer definitivamente o país por dois ou três meses de pura ânsia e sofreguidão num caminho que depois pode ser muito difícil”.
Em causa estão obras públicas como autoestradas, TGV e o novo aeroporto etc.

  “Um Governo num país democrático não pode fazer quero, posso e mando. Dizer «eu tenho a minha vontade e porque tenho maioria e dentro de duas semanas já não a tenho, vou usá-la hoje para criar obrigações contratualizadas» que, no fundo, se o futuro Governo ou se o país quiser desfazê-las então paga um balúrdio tal que, aí sim, coloca o país de tanga”.

Está bem de ver que o atual governo vai ser castigado com um cartão vermelho nas próximas eleições! Recebeu o país entregue à Troika, uma divida externa brutal, desemprego em alta etc. Ainda por cima recebeu um plano de austeridade brutal, que tem de cumprir, de outro modo, o país ficaria na maior miséria ou seja, sem dinheiro para nada. Sindicatos querem ignorar e ignoram a situação e pedem a demissão do governo, a comunicação social domesticada no pós 25 de Abril “assobia para o lado”, o partido responsável por tudo recusa-se a colaborar com o governo e esquece /quer esquecer as suas responsabilidades neste desastre nacional! O POVO só sabe quem lhe deu viagens ao estrangeiro, lugares na Função Pública, muitas férias e bons aumentos de vencimento etc, tudo à conta de uma dívida vergonhosa feita no estrangeiro. Sabe também quem lhes tirou tudo isto e não quer saber quem foi o responsável DESTE DESASTRE NACIONAL!

Claro, o povo vai votar no partido socialista premiando o culpado, e castigar os “lacaios” que tiveram de aguentar tudo isto para salvar o país! SAI UM CARTÃO VERMELHO AO GOVERNO! 

publicado por luzdequeijas às 16:05
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MARMITA FASHION

 

Quem trabalha fora de casa, sabe que comer todo dia na rua nem sempre é tarefa das mais gostosas e saudáveis. Daí, levar uma comidinha caseira preparada com todo amor do mundo para o escritório acaba sendo a melhor opção. E a boa nova é saber que há uma série de marmitas supercharmosas para ânimo e começo de um novo ciclo de vida de milhões de pessoas: "operação marmita diária".

 

Estamos na presença de uma nova realidade da economia mundial e além de economizar dinheiro, as marmitas caseiras são ótimas para quem de fato se preocupa em comer bem. Isso porque você conhece a procedência dos alimentos e ainda consegue controlar e escolher o que vai comer. É ou não é uma ótima resolução para os seus almoços durante a semana?

Fácil foi, viver em pleno crescimento económico que deu para pensar sempre em mais e mais. A vida está má para sonhos “cor-de-rosa”, o melhor é ser realista. Longe estão os crescimentos da economia de dois dígitos, mesmo de um dígito! A estagnação já não seria nada má!

Empregos para homens e mulheres, licenciados ou trabalhadores não especializados não estão à mão de qualquer um! Licenciados entre os “sem-abrigo” continuarão, cortes nas reformas e ordenados, estão para ficar. Poupemos a água potável, a matéria-prima, o crude e o oxigénio/hidrogénio etc. Desconfiem dos políticos que vos prometem “bacalhau a pataco” ou crescimento com fartura para todos! Esperem uma revolução de mentalidades e hábitos ….

 

publicado por luzdequeijas às 14:56
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Terça-feira, 4 de Março de 2014

VISTO DE OUTRO PLANO

Em certos continentes e também em muitos países, os órgãos de comunicação social acusam certos governos de serem ditaduras. Algumas organizações mundiais, supostamente idealistas e apostadas num mundo melhor, incitam esses povos, na sua opinião vítimas de ditaduras, a destituírem tais governos para imporem uma “democracia”! Nós neste plano, sem demagogias de qualquer espécie, defendemos a prática de democracias, mas não como estão a funcionar na Terra. Consideramos este assunto muito grave.

Será mesmo um dos problemas mais graves que afeta os países por onde já andámos. Na verdade, através de múltiplas formas e práticas, mantêm realidades ditas democráticas que no fundo o não são! Dizemos, sem receio de errar, que não há democracia com candidatos “domesticados”, ou seja, candidatos que muito raramente defendem os altos interesses nacionais, para se quedarem em interesses privados. Candidatos apostados em obedecer às diretrizes de quem os nomeou ou, influenciou a sua nomeação. É aqui que a dita “democracia” terá de levar uma volta e com medidas cautelosas e bem executadas, até convergirem numa democracia mais participativa, sendo certo que para tal, os atuais partidos terão de ser reinventados. Os partidos que temos estão infiltrados e dominados!

É nossa convicção que a aposta em refazer os partidos, em nada prejudicaria os interesses dos grupos económicos, que não podem nem devem ser divergentes dos interesses gerais do Estado e melhoraria a confiança do povo, trazendo-lhe muito mais motivação, transparência e entrega a um novo “sistema político”. Torna-se muito necessário envolver mais a população para lhe incutir maior responsabilidade política. Votar de 4 em 4 anos, não é prática suficiente, para ser rotulada de “democracia”. É preciso deixar de aproveitar a ingenuidade da população, e incentivá-la a aprofundar, ela própria, a sua democracia. Os cartões vermelhos do povo, erram sempre o alvo e premeiam os verdadeiros responsáveis da miséria do povo!

Não chega, é mesmo ridículo, que os partidos, pagos pelo povo, marquem eleições, escolham os candidatos que só eles conhecem, acabando os eleitores de terem em tudo isto, um papel ultra-secundário. 

publicado por luzdequeijas às 19:18
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UMA EXISTÊNCIA UNIVERSAL

Talvez fosse o céu

 

 Anjo5

Anjo Celestial

 Comecei a pensar nisso mais tarde. Tentei dar uns passos e reparei que eu próprio andava de uma maneira mais leve do que acontecia na Terra. Parei de novo e olhei à minha volta. Havia espaços verdes a perder de vista. Por cima da minha cabeça, um enorme azul difuso e muito claro. A luminosidade era muito cheia de claridade mas pouco intensa. O silêncio era ensurdecedor! Julguei-me perdido e sozinho naquele espaço imenso. Mesmo na minha frente havia um caminho de terra batida, que curvava à direita. Ao levantar os olhos deparei com uma placa que parecia suspensa no ar, logo por cima da minha cabeça. Vi nela algumas letras ou simples caracteres cujo significado não podia entender. Desejei que pudesse lê-las em português. Instantes decorridos apareceu na placa o seguinte: “Casa do Saber”, com uma seta a indicar o caminho. Estranhei, embora pensasse ser possível eu próprio ter acionado a tradução, logo, a informação, desejada. Só podia tê-lo feito através do meu pensamento. Resolvi dirigir-me a outra placa, igualmente com letras estranhas, nela inscritas. Não andariam muito longe de uma escrita, talvez, japonesa. Voltou a resultar e de novo apareceu na placa a indicação que eu queria: Zona dos Lagos.

Tomei a decisão de seguir em frente e, logo comecei a avistar uma casa enorme e de formas arredondadas. Tinha uma cor branca e sem brilho. Aproximei-me e, através de uma porta aberta, vislumbrei o que se estava a passar nessa grande sala. Muita gente estava sentada no chão que, até ali, era de uma matéria verde-claro, muito à semelhança da relva exterior. Alguns, poucos, permaneciam de pé, mas todos escutavam atentamente um orador. A maioria dos presentes era, ou pareciam ser, idosos em permanência, portadores de cabelos e barbas brancas, usando roupas claras, ao estilo dos nossos roupões. Os cabelos eram compridos, o que disfarçava qualquer distinção entre sexos. Ninguém parecia reparar em mim, o que me incentivou a entrar e sentar-me também no chão. Escutei atentamente, reparando que ouvia, em bom português:

“ Todos sabem os esforços que desde sempre esta Casa do Saber e, as muitas Casas da Pesquisa que existem neste nosso plano, têm desenvolvido, com a intenção de ajudar os nossos irmãos do planeta Terra, a solucionarem os muitos problemas com que se deparam, para conseguirem um nível de vivência com mínimos de dignidade. À nossa grande vontade de ajudar, juntamos a experiência do saber que fomos adquirindo na nossa existência, em dois planos de vida, numa existência universal.

publicado por luzdequeijas às 18:55
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UM CRIME DE LESA CULTURA

 

As piores previsões sobre as consequências da guerra para a preservação do imenso legado cultural que o Iraque tem abrigado ao longo de sete mil anos de história, aconteceram. Porém, mais do que os milhares de bombas e mísseis lançados pelos Estados Unidos e Grã Bretanha sobre o país árabe, foram cidadãos iraquianos que roubaram ou simplesmente destruíram objectos de valor incalculável da história do Iraque, enquanto as tropas contemplavam o espectáculo, impassíveis. As primeiras avaliações indicam, que teriam sido saqueadas ou partidas em mil pedaços, entre 50 mil a 170 mil peças, no valor de milhões de dólares. No dia 13 de Abril de 2003, as tropas norte-americanas começaram a prender supostos saqueadores em Bagdad, como primeiro passo para impor ordem no regime de Saddam Hussein. Também aconteceram as primeiras manifestações de civis iraquianos reclamando que as Forças armadas de ocupação colocaram em operação plataformas petrolíferas enquanto mantinham sem funcionar instalações de serviços vitais como água e electricidade. “Protegem o petróleo e esquecem-se das universidades, hospitais e lojas”, dizia um cartaz que manifestantes seguravam. 

publicado por luzdequeijas às 18:34
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HOTEL PALESTINA

 

Foi neste hotel que o mundo assistiu em directo às imagens dos bombardeamentos de Bagdad, no início da guerra do Iraque. A maioria dos jornalistas estrangeiros, estavam alojados no Hotel Palestina e daqui puderam filmar com impressionante realidade o impacto das bombas nos alvos estratégicos escolhidos pelos americanos. Durante todo o conflito nunca o mundo deixou de ver nos ecrãs, em cada dia, a imagem deste hotel. No dia 9 de Abril de 2003, pelas 16h12, ao cair da noite em Bagdad, as atenções na capital iraquiana concentrarem-se numa estátua de Saddam Hussein situada nesta Praça do Paraíso, em Bagdad. Uma multidão de iraquianos tentou, sem sucesso, derrubá-la amarrando uma corda ao pescoço da estátua e puxando-a para baixo.

Civis iraquianos ofereceram-se para derrubar a estátua de Saddam Hussein situada na Praça Fardaws, mesmo em frente ao Hotel Palestina, no centro de Bagdad.

As viewers watched on television, Marine Gunnery Sergeant Leon Lambert and Corporal Edward Chin prepared to bring down the statue of Saddam Hussein in Baghdad’s Firdos Square. Photograph by Alexandra Boulat.

 

Fuzileiros americanos aproximaram-se então, com um tanque e uma corrente, que foi usada para derrubar o monumento.

Inicialmente, soldados americanos tinham colocado uma bandeira americana sobre a cabeça da estátua, que foi depois substituída por uma bandeira iraquiana amarrada ao pescoço dessa mesma estátua. Depois de ela cair, uma multidão eufórica começou a atirar pedras nos pedaços da figura de Saddam, dançando em torno dos destroços. “Os iraquianos misturaram-se com os soldados e começaram a esmagar a cabeça da estátua de Saddam. Foi uma forma de expressar o seu ódio”, relatou Rageh Omaar, correspondente da BBC. 

“Este é um tipo de cena que está acontecer ao redor de Bagdad. Fotos de Saddam estão sendo desfiguradas e outras estátuas, também estão a ser destruídas”, completou Omaar. Exultante, a multidão gritava, pulando sobre os destroços: “ Morte a Saddam!” Uma bandeira iraquiana foi colocada depois no pedestal da estátua derrubada. O que falta dizer é que a bandeira americana colocada na estátua pelo cabo Edward Chin foi recuperada dos escombros do Pentágono no dia 11 de Setembro e transportada até Bagdade pelo tenente dos fuzileiros Tim Mc Laughlin. Chin, filho de um refugiado birmanês que encontrou asilo nos EUA, disse que apenas queria simbolizar a libertação do Iraque com esse gesto e que foi encorajado por alguns iraquianos. A mãe do cabo Chin, que seguia tudo na TV, ficou tão entusiasmada que beijou a televisão. 

publicado por luzdequeijas às 18:28
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MILITAR VIRA ESTRELA

Militar libertada no Iraque, vira estrela nos EUA

 

Libertada de um hospital no Iraque, Jessica Linch, 19 anos, tornou-se imediatamente uma estrela dos Estados Unidos, um país sedento de boas notícias vindas da frente de batalha. Uma foto sua aparece na capa da maioria dos jornais americanos. Como muitas outras, ela sonhava ser professora, mas alistou-se no exército a partir do secundário, por falta de meios. A soldado Jessica guiava um camião cisterna quando foi capturada pelos iraquianos, no dia 23 de Março. Ficou, deste modo, nas mãos das tropas iraquianas, depois do comboio de viaturas em que seguia se ter perdido e ter caído numa emboscada perto de Nassiriyah (sul do Iraque). Dos 15 soldados do comboio, dois morreram, segundo o pentágono. Outros cinco, entre eles, uma mulher, foram mostrados pela televisão iraquiana, como prisioneiros de guerra, e outros oito eram considerados desaparecidos, incluindo Jessica. Depois de ter sido raptada foi separada dos seus colegas e levada para um hospital perto de Nassiriyah, onde as forças americanas a resgataram. Esta operação foi filmada e transmitida pelas televisões do mundo inteiro. Esta quarta-feira, na sua cidade de 900 habitantes, decorada com fitas amarelas que simbolizavam o apoio às tropas, os pais de Linch, cansados, depois de uma noite de comemorações, continuavam aguardando para falar com a filha.

publicado por luzdequeijas às 18:22
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GOLFINHOS ENTRARAM NA GUERRA

 

As tropas aliadas têm penetrado em solo iraquiano com destino a Bagdad, onde se irá travar a batalha final. Apesar das conquistas que se vão registando, a resistência iraquiana em cidades como Bassorá, Nassirya Um Qasr, com um importante porto no Golfo Pérsico, faz com que ainda não exista a segurança necessária que permita a entrada das primeiras equipas humanitárias no sul do país. Um Qasr é uma pequena cidade, a menos de dois quilómetros do Kuwait – um local sombrio que nunca se imaginaria digno sequer da mais ligeira batalha. Mas para as tropas aliadas, agora avançando em direcção a Bagdad, esta é uma das cidades mais importantes de todo o país. É, na verdade, o único porto iraquiano de águas profundas capaz de receber barcos carregados com equipamentos militares e ajuda humanitária. Por essa razão, Um Qasr está a ser defendida com todo o empenho pelas tropas iraquianas. Entretanto os marines britânicos, em menos de doze horas fizeram a limpeza da zona. 

Noutro ponto de Um Qasr, mergulhadores aliados e barcos patrulha inspeccionavam o porto em busca de minas, deitadas para dentro das águas verdes e oleosas, por combatentes iraquianos. A maioria da zona foi revistada e os aliados estão a usar golfinhos para ajudar a limpar o porto. 

publicado por luzdequeijas às 18:17
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"LAVAGEM DE DINHEIRO"

CASSIM, IRMÃO DE ALI-BÁBÁ

Na verdade, Cassim, irmão mais velho de Ali-Bábá, casou-se com uma moça rica, filha de abastado mercador. Morto este, o casal herdou toda a herança. Cassim-Bábá ficou rico. Ali-Bábá, ao contrário, casou-se com uma jovem pobre. Viviam mal, longe da cidade. Ali era lenhador e só possuía três burrinhos, com os quais levava lenha para vender na cidade. Um dia, quando Ali-Bábá estava cortando lenha perto de uma montanha, aproximaram-se, numa nuvem de poeira, nada menos de 40 ladrões. Um deles, Cogiá Hussein, o chefe, aproximou-se da montanha e gritou:

- Abre-te Sésamo!

Abriu-se uma porta na rocha da montanha por onde entraram os 40 ladrões, cada um carregando uma grande sacola. Minutos depois, todos saíram, agora com as sacolas vazias. E Cogiá outra vez gritou:

- Fecha-te Sésamo

E a porta fechou-se.

Ali- Bábá desceu de uma árvore, onde se havia escondido e gritou na direção da montanha:

- Abre-te Sésamo

E a porta atualizada pela globalização, abriu-se. Na caverna, Ali encontrou um grande tesouro: joias preciosas, dólares, confissões de dívida, moedas e taças de ouro e prata, tapetes persas etc., uma fortuna incalculável…

Ali encheu uma sacola de moedas de ouro, abriu a porta da caverna com a senha mágica e gritou:

Fecha-te Sésamo

E a porta fechou-se.

Em casa, Ali e sua mulher pensaram contar quantas moedas havia na sacola. Para isso, ela pediu uma vasilha emprestada à esposa de Cassim. Esta pensou;

- Eles são tão pobres! O que terão para irem contar? Resolveu colocar um pouco de sebo no interior da vasilha. Assim, alguma coisa nela ficaria grudada e saberiam do que se tratava. Então, uma moeda de ouro ficou grudada ao fundo da vasilha.

No dia seguinte Cassim que era rico mas muito invejoso, apertou Ali-Bábá, que acabou revelando o segredo dos ladrões e as palavras mágicas. Cassim não perdeu tempo. Preparou 10 mulas e 20 cestos e rumou à montanha.

- Abre-te, Sésamo, disse.

A porta abriu-se e Cassim carregou as mulas com grande fortuna, Mas aconteceu que, na hora de sair, esqueceu-se das palavras mágicas.

- Fecha-te isto, aquilo, aqueloutro e nada da porta se fechar.

Foi assim que Cassim, surpreendido com a boca na botija pelos 40 ladrões, acabou executado.

 

Creio que aí está a origem do crime da “lavagem de dinheiro”. Pelo qua acontece por aí, não é tão difícil ficar rico ilicitamente. Difícil é esconder o produto do crime. Onde guardar milhões? Onde esconder apartamentos, edifícios e fazendas? Eis por que a criminalidade inventou a maneira de “lavar o dinheiro”., obrigando o legislador a aprovar normas que incriminem o facto.

Parece que existem para tal leis tão mal feitas que se existissem no tempo de Cassim, já mais ele teria sido executado! Entre nós para se entrar na caverna da impunidade da lavagem de dinheiro, nem é preciso conhecer a senha mágica. A porta já está entreaberta. Ao criminoso para se safar da persecução penal, basta caminhar pelas brechas da lei.    

publicado por luzdequeijas às 00:41
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Segunda-feira, 3 de Março de 2014

LER HOJE UM JORNAL

Começa a ser uma verdadeira tortura!

Cito de um artigo de opinião (CM- 01-03-2014) várias expressões e frases bem elucidativas:

1 - “É cada vez mais evidente que não há negócio anunciado que não tenha comprador acertado.”

2 – “ Cada vez é mais claro que o Estado permitiu que um punhado de gente poderosa roubasse acima das nossas possibilidades durante muitos anos.”

3 – “A curto prazo, a principal organização criminosa de um país (…) é o próprio Estado.”

4 - “Enquanto somos distraídos com conversas da treta, todas elas dissimulando e escondendo a realidade, iludindo a verdade e ocupando a paródia politiqueira, tal como esta história de como saímos do esforço comum que fizemos com a Tróica, se à irlandesa, se à portuguesa, se à grega, outro mundo está aí, bizarro, impune, que dá cada vez mais razão ao autor do livro; “A Suíça lava mais branco”.

5 – “É cada vez mais evidente que não fomos nós que nós que vivemos acima das nossas possibilidades durante muitos anos.”

Para o articulista fica a seguinte pergunta: Portugal como os outros países, coletividades, empresas etc., para cada ano têm de ter um Orçamento (com plano de atividades) e um Relatório e Contas. Estes documentos são apresentados pelo governo em funções e aprovados pelo Tribunal de Contas, Assembleia da República, Presidente da República, Tribunal Constitucional e remetidos à Comissão Europeia.

Com esta última organização, a quem pedimos para ser aceites como seu membro, aceitámos não ter um “défice anual” superior a 3% (estava em 2011 em cima dos 10%) e ter uma “Divida Externa” até 70 % do PIB, que rondava o dobro! Entretanto fomos aceitando anualmente vastíssimos subsídios dessa mesma CE. Como podemos agora dizer (quando temos uma dívida monstruosa) que não vivemos acima das nossas possibilidades? Temos tido recessão por causa desta divida, ou não? Para o resto, que tal seja provado e que sejam castigados os responsáveis!     

publicado por luzdequeijas às 17:20
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UM CIDADÂO PODE PENSAR?

 

Chego a ter dúvidas sobre este direito do cidadão! Todavia, consulto sempre a minha consciência afim de não pisar terrenos perigosos mas, há um impulso que não podemos calar, se não compreendemos, queremos compreender.

Leio habitualmente, pelo menos um jornal por dia, para além de vários telejornais que ouço, arrepiado. Vemao caso uma pequena notícia que acabo de ler, depois da habitual bica matinal: diz Teodora Cardoso, Presidente do Conselho de Finanças Públicas:

“ O erro foi no início ter-se subestimado o efeito das medidas de austeridade”.

CM 20-11-2012

 

Conheci milhares de empregados da TAP que vieram para casa aos 55 anos, na pré-reforma. Na revoada que me forçou a sair, também nessa idade, a TAP reduziu de 15 mil para pouco mais de 7 mil o número de funcionários. Julgo que esta senhora será octogenária e para ocupar este lugar tem certamente, um valor muito acima damédia dos mortais! Tentei desligar-me deste assunto e puxei de um semanário que tinha comprado e leio sobre a nossa dívida o seguinte:

€108 MIL MILHÕES PARA PAGAR ATÉ 2017!

 

Expresso 10-11-2012

 

Parei e fiquei a pensar; então o erro não foi ter-se criado uma divida externa que nos três anos depois do programa da troika, obriga Portugal a emitir anualmente €36 mil milhões de dívida pública? Se foi este o erro (e parece que sim) a nossa primeira obrigação é tomar medidas para que tal não volte a acontecer, castigando e denunciando o ou os culpados. Só depois, poderíamos pensar se haveria alternativa à austeridade ou quanto custaria suavizá-la. Não creio em tal! Ou então os custos seriam elevadíssimos, para os atuais e futuros portugueses!    

publicado por luzdequeijas às 16:15
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OS SERVIS

O Homem Medíocre

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Quarta, 27 Maio 2009 17:22

 

José Ingenieros (1877-1925) nasceu em Buenos Aires. Foi o que hoje chamaríamos de uma personalidade multidisciplinar. Médico, catedrático, estudioso de psicologia, filosofia e

sociologia. Conferencista, polémico, independente das correntes políticas da sua época, ataca a falta de idealismo de seu tempo.

 

Vendem o seu voto a empresas que mordem os cofres do Estado; prestigiam projectos de grandes negócios com o erário, cobrando os seus discursos a tanto por minuto; pagam aos seus eleitores com destinos e dádivas oficiais, comercializam a sua influência para obter concessões a favor da sua clientela. A sua gestão política costuma ser tranquila: um homem de negócios está sempre com a maioria. Apoia todos os Governos.

“Os servis vadiam pelos Congressos em virtude da flexibilidade de sua espinha dorsal. Lacaios de um grande homem, ou instrumentos cegos de seu partido, não se atrevem a discutir a chefia do primeiro nem as instruções do segundo. Não se exige talento, eloquência ou

probidade: basta a certeza da sua afiliação a um grupo. Vivem da luz alheia, satélites sem cor e sem pensamentos, presos à carroça do seu cacique, sempre dispostos a aplaudir, quando ele fala, e a se levantar, quando chega a hora da votação".

“Os cúmplices, grandes ou pequenos, aspiram a tornar-se funcionários. A burocracia é uma convergência de homens vorazes à espreita... Esse anseio de viver às custas do Estado rebaixa a dignidade... O funcionário cresce nas burocracias modernas. Antigamente, quando era necessário delegar parte das suas funções, os monarcas escolhiam homens de méritos, experiência e fidelidade. Quase todos pertenciam à casta feudal; os grandes cargos eram

vinculados à causa do senhor. Junto a ela, formavam-se pequenas burocracias locais. Ao crescerem as instituições do governo, o funcionalismo cresceu, chegando a ser uma classe,

um novo ramo das oligarquias dominantes. Para impedir que fosse activa, regulamentaram-na, retirando toda a iniciativa e afogando-a na rotina. Contra o seu anseio de mando, opôs-se uma submissão exagerada. A pequena burocracia não varia; a grande, que é a sua chave, muda com o partido que governa. Com o sistema parlamentarista, ela foi escravizada duplamente: pelo executivo e pelo legislativo. Esse jogo de influências bilaterais converge para diminuir a dignidade dos funcionários. O mérito fica totalmente excluído; basta a influência. Com ela ascende-se por caminhos equívocos. A característica do inculto é achar-se apto paratudo, como se a boa intenção salvasse a incompetência... As consequências imediatas do funcionalismo são o servilismo e a adulação. Existem desde que há poderosos e favoritos."

 

publicado por luzdequeijas às 15:39
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AS ERVAS DANINHAS

O Homem Medíocre

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Quarta, 27 Maio 2009 17:22

 

José Ingenieros (1877-1925) nasceu em Buenos Aires. Foi o que hoje chamaríamos de uma personalidade multidisciplinar. Médico, catedrático, estudioso de psicologia, filosofia e

sociologia. Conferencista, polémico, independente das correntes políticas da sua época, ataca a falta de idealismo de seu tempo.

 

Cada facção elabora a sua mentira, transformando-a em dogma infalível. Os patifes reúnem esforços para enaltecer o valor do seu fantasma: chamam à sua incompetência de lirismo, à sua vaidade de decoro, à sua preguiça de ponderação, à sua impotência de prudência, aos seus vícios de distracção, à sua velhacaria de liberalidade, ao seu envelhecimento de maturidade... A irresponsabilidade colectiva apaga a cota individual do erro: ninguém se ruboriza, embora todos tenham a sua parte na vergonha comum. “

“A política degrada-se, torna-se profissão. Nos povos sem ideais, os espíritos subalternos crescem à base de intrigas vis de antecâmara. Na maré baixa sobe o que é desprezível e entorpecem-se os traficantes. Toda a excelência desaparece eclipsada pela domesticidade.

Instaura-se uma moral hostil à firmeza e propícia ao relaxamento. O governo fica nas mãos de gentalha que devora o orçamento. Abaixam-se os muros e alçam-se as esterqueiras.

Diminuem-se os louros e multiplicam-se as ervas daninhas. Os cortesãos convivem com os malandros. Progridem os equilibristas e os volteadores. Ninguém pensa onde todos lucram.

Ninguém sonha onde todos tragam. O que antes era sinal de infâmia ou covardia torna-se título de astúcia; o que antes matava, agora vivifica, como se houvesse uma aclimatação ao ridículo; sombras envelhecidas levantam-se e parecem homens; exibe-se e ostenta-se a improbidade; em vez de ser vergonhosa e pudica. Aquilo que nas pátrias se cobria de vergonha, nos países cobrem-se de honras.”

“As campanhas eleitorais tornam-se negócio sujo de mercenários ou briga de aventureiros.

A sua justificativa está a cargo de eleitores inocentes, que vão à paródia de urnas, como se fossem a uma festa".

“Além das excepções, que existem em todas as partes, a massa de ‘eleitos pelo povo’ é uma chusma de vaidosos, desonestos e servis. Os primeiros esbanjam a sua fortuna para ascender no Parlamento. Ricos latifundiários ou poderosos industriais pagam a preço de ouro os votos recolhidos por agentes impudicos; novos-ricos abrem os seus cofres para comprar o único diploma acessível à sua mentalidade amorfa; asnos enriquecidos, aspiram a ser tutores dos povos, sem outro capital que não a sua constância e os seus milhões. Necessitam ser alguém; acham que vão consegui-lo agregando-se aos conchavos corruptos.

“Os desonestos são uma legião; assaltam o Parlamento para se entregar a especulações lucrativas.

 

publicado por luzdequeijas às 15:25
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HOMENS EMINENTES

O Homem Medíocre

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Quarta, 27 Maio 2009 17:22

 

José Ingenieros (1877-1925) nasceu em Buenos Aires. Foi o que hoje chamaríamos de uma personalidade multidisciplinar. Médico, catedrático, estudioso de psicologia, filosofia e

sociologia. Conferencista, polémico, independente das correntes políticas da sua época, ataca a falta de idealismo de seu tempo.

O Homem Medíocre trata de uma análise do carácter humano em função das suas desigualdades. Além disso, do entorno social que produz o que ele chama de mediocracia, o regime em que somente os medíocres triunfam. Para que a sociedade dê o salto qualitativo, capaz de fazê-la pular a cerca das limitações impostas pela conjuntura, é necessário que apareçam os forjadores de ideais, as lideranças carismáticas que a história produziu em nomes como Lincoln, Gandi, Washington, Sarmiento, etc.

A sua crítica impiedosa aos desvios da sociedade do seu tempo, aponta para a necessidade de superação dos defeitos morais que impedem a formação de ideais, tais como o servilismo, a rotina e a hipocrisia.

"Até hoje, nunca houve uma democracia efectiva” escrevia José Ingenieros em 1913. ”Os regimes que adoptaram esse nome foram uma ficção. As supostas democracias de todos os tempos foram confabulações de profissionais para se aproveitarem das massas e excluírem os homens eminentes. Sempre foram mediocracias. A premissa da sua mentira foi a existência de um ‘povo’ capaz de assumir a soberania do Estado. Não existe tal coisa: as massas pobres e ignorantes não tiveram até hoje capacidade para governar: apenas trocaram de pastores”.

“Os maiores teóricos do ideal democrático foram, na realidade, individualistas e partidários da selecção natural: perseguiam a aristocracia do mérito contra os privilégios das castas. A igualdade é um equívoco ou um paradoxo, conforme o caso. A democracia foi uma ilusão, como todas as abstracções que povoam a fantasia dos iludidos ou formam o capital dos falsos.

O povo estava distante dela.“

“As matilhas de medíocres novatos, atadas pelo pescoço com a correia de apetites comuns, ousam denominar-se partidos. Ruminam um credo, fingem um ideal, arreiam fantasmas consulares e recrutam um exército de lacaios. Isso basta para disputar abertamente cargos e privilégios governamentais.

publicado por luzdequeijas às 15:21
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AMÔR DE MÃE

 

HÁ 76 ANOS DESTE-ME À LUZ

 

 

Cânticos 8

1 Ah! quem me dera que foras como meu irmão, que mamou aos seios de minha mãe! Quando te encontrasse lá fora, beijar-te-ia, e não me desprezariam!

2 Levar-te-ia e te introduziria na casa de minha mãe, e tu me ensinarias; eu te daria a beber do vinho aromático e do mosto das minhas romãs.

3 A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abrace.

4 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira.

5 Quem é esta que sobe do deserto, e vem encostada ao seu amado? Debaixo da macieira te despertei, ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz.

6 Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas.

7 As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam.

8 Temos uma irmã pequena, que ainda não tem seios; que faremos a esta nossa irmã, no dia em que dela se falar?

9 Se ela for um muro, edificaremos sobre ela um palácio de prata; e, se ela for uma porta, cercá-la-emos com tábuas de cedro.

10 Eu sou um muro, e os meus seios são como as suas torres; então eu era aos seus olhos como aquela que acha paz.

11 Teve Salomão uma vinha em Baal-Hamom; entregou-a a uns guardas; e cada um lhe trazia pelo seu fruto mil peças de prata.

12 A minha vinha, que me pertence, está diante de mim; as mil peças de prata são para ti, ó Salomão, e duzentas para os que guardam o seu fruto.

13 Ó tu, que habitas nos jardins, os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz; faze-me, pois, também ouvi-la.

14 Vem depressa, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes dos aromas.

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:03
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