Domingo, 30 de Setembro de 2012

A TÁTICA É SEMPRE A MESMA

A nossa comunicação social escolheu um caminho que lhe pode trazer venda de jornais mas que não é, de qualquer forma, correta nem pedagógica! Seria politicamente correto estar nesta altura a “crucificar” António Borges, mas eu seria mais um a ser demagógico. Ao senhor António Saraiva até pode trazer algumas vantagens entrar na contestação, mas o contrário, era muito mais difícil de assumir e nobre!

Na nossa praça, os “pirómanos de serviço” são sempre os mesmos, jornais e jornalistas! Provocam uma resposta polémica, deturpam-na, e aí está a notícia a correr o país e a provocar indignação geral! Outros, a irão levar como troféu, erguido na mão direita.

 

(…) “Em declarações à Lusa, António Saraiva considerou as declarações "excessivas  e infelizes", acusando o consultor do Governo de lançar "um anátema sobre  os empresários deste país", esquecendo-se que "os empresários portugueses,  alguns analfabetos e outros com pouco formação, que nunca chegariam ao primeiro ano do curso ministrado por ele, é gente abnegada que cria emprego, cria  riqueza e exporta cada vez mais". Se chama ignorante a esta camada de gente que arrisca, cria emprego  e riqueza, então o António Borges não teria competências para entrar nas  nossas empresas", declarou. (.) 

LUSA 

Não sei quantos “empresários” vieram dar a cara e mostrar revolta publicamente. Mas sei que foram poucos, e como não haverá ninguém no mundo que não seja “ignorante” em alguma coisa, assim, não vejo ofensa nenhuma no caso. Vejo sim, uma afronta pouco digna quando esses poucos afirmaram que entregariam o dinheiro, vindo do Estado, aos seus empregados!

Nas primeiras páginas de vários jornais podíamos ler: “Borges chamou ignorante aos empresários”, nas páginas interiores acrescentava-se: “que afirmaram dar o dinheiro aos seus empregados”. Quanto ao senhor António Saraiva, lamento por que tinha e tenho muita simpatia por ele.

Sobre o senhor Saraiva, só lamento que tenha dito que há empresários "analfabetos e outros com pouca formação"! Não sei se não foi pior que o "ignorante" de António Borges.Infelizmente, ser analfabeto é meio-caminho andado para ser ignorante!

publicado por luzdequeijas às 21:20
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OS INCAS E OS ANDES

Deuses e Significados

 

VIRACOCHA – Esplendor originário, Senhor, mestre do mundo – foi a primeira divindade dos antigos Tiahuanacos, proveniente do Lago Titicaca. Como o seu homónimo Quetzalcoatl, surgiu da água, criou o céu e a Terra e a primeira geração de gigantes que viviam na obscuridade.. Semelhante ao Deus Nórdico Odín, Viracocha foi um deus nómade, e como aquele, tinha um companheiro alado, o condor Inti, grande profeta.

 

 

Imagem de Viracocha no Portal do Sol Inca

publicado por luzdequeijas às 15:18
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Sábado, 29 de Setembro de 2012

DUNAS MIGRATÓRIAS

À semelhança das dunas estacionárias, o transporte dos grãos nas dunas migratórias segue inicialmente o ângulo do barlavento, depositando-se em seguida, no sotavento, onde há forte turbulência. Desta forma os grãos na base do barlavento migram até o sotavento. Esse deslocamento contínuo causa a migração de todo o corpo da duna.

A migração de dunas ocasiona problemas de soterramento e de assoreamento. Vale lembrar que, devido ao fato de mobilidade causada pelos ventos, dunas jamais poderão servir de arcos de fronteiras.

 

 

Dunas

 

publicado por luzdequeijas às 21:50
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É SINTOMÁTICO

 

"Corrupção há sempre, nos últimos anos atingiu proporções insustentáveis. Isso aliás foi reconhecido pelo novo Director Geral de Impostos, aquando da sua tomada de posse. O que é sintomático."

 

Saldanha Sanches

Visão 29-08-2002

 

publicado por luzdequeijas às 16:08
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GOLFINHOS NA GUERRA

Golfinhos da marinha

 

Os golfinhos têm servido ao lado de leões-marinhos na patrulha do mar desde 1960. O seu sistema sonar sofisticado pode ser usado para pesquisa de minas com base no conceito de ecolocalização. Um golfinho envia uma série de “cliques” que são refletidas pelos objetos e retornam para o golfinho, permitindo que eles obtenham uma imagem mental do objeto. Dessa forma, eles comunicam ao seu respectivo manipulador humano usando o mecanismo de resposta “sim ou não”. O manipulador acompanha a resposta, e pode, se receber um “sim”, enviar o golfinho para marcar o local do objeto com uma bóia. Essa habilidade de marcar minas foi útil tanto durante a Guerra do Golfo Pérsico quanto na Guerra do Iraque. Golfinhos também podem marcar nadadores inimigos, mas a marinha americana nega rumores sobre treinar golfinhos para usar armas contra humanos.

publicado por luzdequeijas às 15:52
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“ NO PÂNTANO”

  

“O PÂNTANO político – o «marais», como lhe chamam os franceses há dois séculos – é um terreno propício à gestação de monstros. A História está cheia de exemplos. O «marais» é o centro grisalho e medíocre onde as opções políticas fundamentais tendem a esbater-se e a diluir-se, tornando-se mais ténues e obscuras, menos contrastadas e visíveis.

A tentação irresistível de agradar aos eleitores flutuantes e marginais, cujos votos poderão ser decisivos para alcançar o poder, acaba por enfraquecer os partidos políticos dominantes. O pêndulo eleitoral passa a oscilar entre o centro-direita e o centro-esquerda – já não entre a direita e a esquerda. Instala-se o rotativismo político a uma velocidade de cruzeiro, a gestão do poder transforma-se numa alternância sem alternativas, a vontade do eleitorado vai-se dissipando no «nevoeiro» do centrismo, aumenta a apatia política e generaliza-se o conformismo.

A combinação entre a fraqueza e a força dos partidos que dominam o sistema e o centrismo insípido, incolor e inodoro que caracteriza o poder, restringe progressivamente a influência dos cidadãos na vida política. Quando a crise espreita e aumentam as incertezas em relação ao futuro, o conformismo generalizado acaba por se transformar em contestação, repúdio e revolta. O voto de protesto torna-se inevitável e é canalizado para os extremos do espectro político. É o tempo dos demagogos, dos agitadores populistas, dos «homens providenciais» que ameaçam restabelecer a ordem e reabilitar a pátria com a força do ”braço direito”.

 

 Expresso  27  Abril  02

publicado por luzdequeijas às 15:45
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Sexta-feira, 28 de Setembro de 2012

A SOLDADO JESSICA

Militar libertada no Iraque, vira estrela nos EUA

JessicaLynch01.jpeg

Libertada de um hospital no Iraque, Jessica Linch, 19 anos, tornou-se imediatamente uma estrela dos Estados Unidos, um país sedento de boas notícias vindas da frente de batalha. Uma foto sua aparece na capa da maioria dos jornais americanos. Como muitas outras, ela sonhava ser professora, mas alistou-se no exército a partir do secundário, por falta de meios. A soldado Jessica guiava um camião cisterna quando foi capturada pelos iraquianos, no dia 23 de Março. Ficou, deste modo, nas mãos das tropas iraquianas, depois do comboio de viaturas em que seguia se ter perdido e ter caído numa emboscada perto de Nassiriyah (sul do Iraque). Dos 15 soldados do comboio, dois morreram, segundo o pentágono. Outros cinco, entre eles, uma mulher, foram mostrados pela televisão iraquiana, como prisioneiros de guerra, e outros oito eram considerados desaparecidos, incluindo Jessica. Depois de ter sido raptada foi separada dos seus colegas e levada para um hospital perto de Nassiriyah, onde as forças americanas a resgataram. Esta operação foi filmada e transmitida pelas televisões do mundo inteiro. Esta quarta-feira, na sua cidade de 900 habitantes, decorada com fitas amarelas que simbolizavam o apoio às tropas, os pais de Linch, cansados, depois de uma noite de comemorações, continuavam aguardando para falar com a filha.

publicado por luzdequeijas às 17:52
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CIDADANIA

 

Qualquer país valerá sempre aquilo que valer a “cidadania” do seu povo. Todavia, quando se diz que “o povo é sábio” também valerá a pana interrogar-nos se de facto assim é?

Ora, o conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos e deveres, especialmente, os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir nas decisões dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a um cargo público (indireto). No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direitos, pressupõe a contrapartida de Deveres, uma vez que em qualquer sociedade civil os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres.

Falemos agora com um qualquer cidadão, escolhido ao "calha" e perguntemos-lhe:

a) Votou, exerceu intervenção e participação democráticas? Se votou, fê-lo de forma consciente? Conhece o candidato em quem votou? Ele assegurou, de algum modo, a defesa dos interesses do seu “círculo eleitoral? Se tal não aconteceu uma, duas, três vezes por que continuou a votar nele ou noutro qualquer? Por que não tentou participar na defesa de tais interesses durante o mandato anterior?

Então, se não cumpriu os seus deveres de cidadania e por isso deixou cair o seu país na “bancarrota”, com que direito protesta na rua e insulta alguém que quer corrigir o prejuízo de que você também é culpado por não ter votado em consciência, não ter tido intervenção oportuna nem participação efetiva.

 

Provavelmente, este cidadão foi vítima de um ensino público que não o formou "em cidadão pleno de cidadania", da comunicação social que não o preparou para perceber a situação delicada que teria de enfrentar se não interviesse e de si próprio por que só vai para a rua nos momentos em que sente “terem-lhe metido a mão no bolso! “Depois da casa arrombada, trancas à porta”! Nesta altura você sacudiu “a água do seu capote”, e ataca quem não devia, ajudando até a encobrir os verdadeiros culpados! ISTO NÃO É DEMOCRACIA, e não estamos em tempo de utopias! O país está na falência e tem de haver culpados.A nossa comunicação social é responsável e muito! "Homem prevenido vale por dois”, e essa deveria ter sido a sua maior preocupação; informar os cidadãos dos perigos que os espreitavam! Dispõem de meios de que ele, povo, não dispõe! E este desastre era fácil de pressentir por gente com um minimo de sentido profissional e patriótico.

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:33
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Quinta-feira, 27 de Setembro de 2012

PRIMEIRA GUERRA DESTE SÉCULO

Os primeiros tiros sobre Bagdad vistos nesta guerra em directo, só poderiam sair de armas inteligentes. Partiam de centenas de quilómetros de distância na presunção de alvos bem estudados. Um deles era destinado ao local onde supostamente estavam reunidos os altos comandos iraquianos sob a presidência de Saddam. A noite ajudava a realçar a trajectória dos tiros, que iam transformando Bagdad numa cidade de destroços, com palácios, ministérios, quartéis e edifícios estratégicos a ruírem com estrondo. Estranhamente, mas durante o dia, os habitantes pareciam já familiarizados com o elevado risco de um erro sempre admissível. Nas ruas os transeuntes passam lado a lado com os soldados entrincheirados e protegidos por sacos de areia à espera do inimigo.

 

 

O avanço das tropas da coligação em território iraquiano fez-se do Kuwait em direcção à cidade de Bagdad. Pelo caminho foram ficando cidades importantes do ponto de vista estratégico, com as quais as forças especiais não se preocuparam demasiado em limpar. Era importante passar ao lado e principalmente avançar na caminhada para a batalha final. As forças aliadas intensificaram as operações aéreas com um total de 1 800 saídas – 75 ataques numa hora – Mais de mil saídas por dia – mais de 60% das missões têm por alvo as divisões Medina, Hammurabi, Nida e Bagdad da Guarda Republicana. Também em Mossul e Kirkuk os B-52 bombardeiam posições iraquianas. As televisões de todo o mundo mostram em directo, os aviões militares a aterrar e descolar dos gigantescos porta-aviões. A perícia dos pilotos é impressionante ao operarem em espaço tão exíguo.

Aos primeiros tiros sobre Bagdad vistos nesta guerra em directo, só poderiam sair de armas inteligentes. Partiam de centenas de quilómetros de distância na presunção de alvos bem estudados. Um deles era destinado ao local onde supostamente estavam reunidos os altos comandos iraquianos sob a presidência de Saddam. A noite ajudava a realçar a trajectória dos tiros, que iam transformando Bagdad numa cidade de destroços, com palácios, ministérios, quartéis e edifícios estratégicos a ruírem com estrondo. Estranhamente, mas durante o dia, os habitantes pareciam já familiarizados com o elevado risco de um erro sempre admissível. Nas ruas os transeuntes passam lado a lado com os soldados entrincheirados e protegidos por sacos de areia à espera do inimigo.

O avanço das tropas da coligação em território iraquiano fez-se do Kuwait em direcção à cidade de Bagdad. Pelo caminho foram ficando cidades importantes do ponto de vista estratégico, com as quais as forças especiais não se preocuparam demasiado em limpar. Era importante passar ao lado e principalmente avançar na caminhada para a batalha final. As forças aliadas intensificaram as operações aéreas com um total de 1 800 saídas – 75 ataques numa hora – Mais de mil saídas por dia – mais de 60% das missões têm por alvo as divisões Medina, Hammurabi, Nida e Bagdad da Guarda Republicana. Também em Mossul e Kirkuk os B-52 bombardeiam posições iraquianas. As televisões de todo o mundo mostram em directo, os aviões militares a aterrar e descolar dos gigantescos porta-aviões. A perícia dos pilotos é impressionante ao operarem em espaço tão exíguo.

publicado por luzdequeijas às 22:58
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COWBOY SOLITÁRIO

Os Filmes de Cowboys

Os westerns, foram também considerados por um dos seus principais criadores, Clint Eastwood, como a única forma de arte originalmente norte-americana, à excepção do jazz. O cenário dos westerns é, o Oeste dos Estados Unidos, a partir da linha do Mississípi desde o período que precede a Guerra Civil Americana até ao virar do século XX. Alguns destes filmes incorporam cenas passadas ou relacionadas com a Guerra Civil Americana, mas de forma rara ou mesmo secundária, já que o oeste não se envolveu na guerra com a mesma intensidade do leste dos Estados Unidos. É o tempo da ocupação de terras; do estabelecimento de grandes propriedades dedicadas à criação de gado; das lutas com os índios e a sua segregação; das corridas ao ouro na Califórnia da demanda das terras prometidas (como o estabelecimento do Estado do Utah, pelos mórmones) e da guerra no Texas.

 

A imagem típica de um cowboy.

 

O tipo de personagem mais comum deste género fílmico é o do cowboy solitário (rigorosamente, nem os deveríamos chamar de cowboys, porque nem sempre são criadores de gado, sendo frequentemente pistoleiros, aventureiros, jogadores, xerifes garimpeiros ou, simplesmente, vadios) que vagueia de cidade para cidade, possuindo apenas a roupa que traz no corpo, um revólver e um cavalo (opcional). As cidades são compostas, geralmente, de apenas uma avenida principal onde se destacam o “saloon” (local de jogatina, álcool e, eventualmente, prostituição), e a cadeia, onde reside o xerife. A tecnologia da época aparece frequentemente a fazer contraponto às cidades jovens, sem outra lei que não a da força e das armas. Assim, o telégrafo (constantemente vandalizado por grupos de bandidos ou pelos índios), a locomotiva, e mesmo a imprensa aparecem como elementos que prenunciam a chegada da civilização e da ordem, e simbolizando a transitoriedade do estilo de vida quase selvagem da fronteira ocidental. A crença no “Destino Manifesto”, pelo qual a posse do continente, do Oceano Atlântico estava destinado, pela providência divina, aos Estados Unidos, é frequente entre as personagens que procuram o Oeste em busca de um futuro glorioso, movidos por ideais patrióticos.

publicado por luzdequeijas às 19:16
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FOTOS COR SÉPIA

Há muitos anos atrás as fotografias eram a preto e branco, mas também a Sépia. Geralmente entende-se por sépia o castanho velho que muita gente guarda em fotos de casas antigas, retratos de família etc.

 

 

A cor sépia tem um encanto muito especial de sabor antigo e hoje pode-se transformar uma foto cheia de cor num exemplar sépia, também conhecida por “foto envelhecida”. A cor sépia aparecia em virtude de as fotografias serem guardadas de forma não apropriada, acabando as mesmas por adquirirem essa cor conhecida por sépia.
O processo de viragem sépia também foi mais popular nas primeiras décadas do século XX. Atualmente, alguns programas informáticos como o Photoshop transformam uma foto comum em sépia em minutos. Bem diferente do método convencional de revelação, onde é necessário fazer-se a revelação primeiramente a preto e branco para depois passar pelo processo de viragem em sépia.

publicado por luzdequeijas às 12:58
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LITTLE BIGHORN - 1876

Little Bighorn fora realmente o canto do cisne dos índios livres das Grandes Planícies!

 

Charles Marion Russell - The Custer Fight (1903).jpg

 

 Do 7.º de Cavalaria, para além das fotos cor de sépia e das memórias escritas e orais, ficaram as sepulturas, as lápides e os museus entre as colinas áridas, contíguas ao rio Little Bighorn. E ficou também, como um relâmpago caprichoso dos deuses da guerra, a lendária recordação da curta e ambígua carreira militar de George Armstrong Custer...

 

 

publicado por luzdequeijas às 12:05
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PETRÓLEO COMO ARMA MULTIUSO

Entretanto do petróleo como causa principal da próxima Guerra do Iraque, muitos vão falando. Na verdade os dados disponíveis são arrepiantes!

 

“ O Departamento de Energia dos EUA anunciou no início deste mês que em 2025 as importações de petróleo dos EUA serão responsáveis por 70% do total de abastecimento do país. Há dois anos, esta percentagem era de 55%.Toda a política energética de Bush baseia-se no aumento do consumo de petróleo. E onde estão 70% das reservas verificadas de petróleo do mundo? Claro, no Médio Oriente.

Índices de reservas em relação à produção anual de petróleo em diversos países, indicam que os EUA esgotam as suas reservas em 10 anos, tal como a Noruega. No Canadá o índice é menor 8:1; mas no Irão é de 53:1; Arábia Saudita 55:1; Emirados Árabes Unidos 75:1; Kuwait 116:1; Iraque 526:1.”

 

A crise energética mundial está a evidenciar a vulnerabilidade de todas as economias a este respeito: cerca de 50% dos nossos derivados de petróleo, nos quais se apoiam praticamente todos os transportes terrestres, marítimos, fluviais, aéreos e todo o aquecimento para fins industriais, dependem exclusivamente do petróleo que existe no Médio Oriente, a mais explosiva área do mundo.

 

Tudo aponta para uma necessidade imediata de se diversificar as fontes e a natureza dos combustíveis, de modo a garantir a nossa sobrevivência, o nosso desenvolvimento e a nossa tranquilidade.

Perante esta evidência não parece muito crível que as grandes forças que comandam a economia mundial, apostadas que estão até na globalização, não tenham este problema mais ou menos equacionado.

Naturalmente que com o fim à vista do petróleo, duas ou três dezenas de anos, o mundo ficaria totalmente paralisado, por via da paralisação da sua economia (global ou não).

 

Será de admitir que sendo muito importante o problema do esgotamento das reservas petrolíferas, ele deverá estar a ser equacionado, pelos gigantescos interesses mundiais.

publicado por luzdequeijas às 11:54
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Quarta-feira, 26 de Setembro de 2012

FUNDAÇÕES ?

Conceito Jurídico - (AS BOAS NÃO PEDEM DINHEIRO AO ESTADO)

Fundação é uma pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos. É constituída pela destinação de um património para a execução de determinados fins.

O seu instituidor, que pode ser uma pessoa física ou pessoa jurídica, estabelece a sua criação mediante dotação de bens e declaração de fins. Para ser atribuida personalidade jurídica à fundação, é preciso ainda a declaração do seu modo de funcionamento e a aprovação do estatuto pelo Ministério Público.

Os fins a que visam tais entidades devem ser necessariamente de natureza altruística, ora estimulando a cultura e investigação científica, artística e literária, ora realizando finalidades filantrópicas.

publicado por luzdequeijas às 17:36
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DEUS CHAMA ABRAÃO

GÊNESIS 12.1-9 - Certo dia o SENHOR Deus disse a Abraão: - Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei. Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o abençoarei, o seu nome será famoso, e você será uma bênção para os outros. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo. Abraão tinha setenta e cinco anos quando partiu de Harã, como o SENHOR havia ordenado. E Ló foi com ele. Abraão levou a sua mulher Sarai, o seu sobrinho Ló, filho do seu irmão, e todas as riquezas e escravos que havia conseguido em harã. Quando chegaram a Canaã, Abraão atravessou o país até que chegou a Siquém, um lugar santo, onde ficava a árvore sagrada de moré. Naquele tempo os cananeus viviam nessa região. Ali o SENHOR apareceu a Abraão e disse: - Eu vou dar esta terra aos seus descendentes. Naquele lugar Abraão construiu um altar a Deus, o SENHOR, pois ali o SENHOR lhe havia aparecido. Depois disso, Abraão foi para a região montanhosa que fica a leste da cidade de Betel e ali armou o seu acampamento. Betel ficava a oeste do acampamento, e a cidade de Ai ficava a leste. Também nesse lugar Abraão construiu um altar e adorou o SENHOR. Dali foi andando de um lugar para outro, sempre na direcção sul da terra de Canaã.

A obra de Abraão foi completada por Moisés, que deu ao povo Judeu um código de leis, que incluem noções teológicas, hábitos alimentares e sexuais. Entre estas leis figuram as que proíbem o trabalho aos Sábados, as que estabelecem a celebração das festas da Páscoa e o não contacto com animais considerados impuros, como o porco.

Os Judeus foram dominados por vários povos, mas resistiam sempre porque acreditavam serem o “povo eleito” e uma nação escolhida por Deus. Em função disso, os Judeus nunca foram missionários e não procuram espalhar a sua religião pelo mundo.

Das grandes religiões monoteístas existentes no mundo, o Judaísmo é a de raízes mais antigas. Do seu seio surgiu o cristianismo, enquanto o islamismo adoptou vários elementos judaicos e reconheceu Abraão e Moisés como profetas. O Judaísmo é, em sentido restrito, a religião dos antigos hebreus, hoje chamados Judeus ou Israelitas, e, num sentido mais amplo, compreende todo o acervo não só de crenças religiosas, como também de costumes, cultura e estilo de vida dessa comunidade étnica, mantidos com constância e flexibilidade ao longo das vicissitudes de cerca de quarenta séculos de existência do Judaísmo. 

publicado por luzdequeijas às 17:22
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ARTIGOS DE FÉ DO ISLAMISMO

 

- O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, que é Alá.

- O Islamismo acredita nos anjos.

- O Islamismo crê que existe um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em árabe.

- O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas.

- O Islamismo crê na predestinação do Bem e do Mal.

- O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do Bem e do Mal.

Os seus cinco pilares –

A fé Islâmica possui cinco pilares, são eles: A Fé, Oração, Zakat (obrigação económica), jejum e peregrinação.

Por último o Islamismo acredita no “jihad” ou guerra santa: É a batalha pela qual se vai atingir um dos objectivos do Islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra num guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem a sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos os que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou passar por todo o tipo de risco.

publicado por luzdequeijas às 17:12
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INTRODUÇÃO AO ISLAMISMO

Islão significa inteira submissão à vontade de Deus. A religião Islâmica foi a terceira a surgir no mundo, entre 570 e 632 d.C., quando Maomé teve uma visão na qual lhe foram feitas revelações. Estas revelações originaram o Corão, uma espécie de Bíblia do Islamismo. A partir daí, Maomé começou a pregar o Corão na cidade de Meca, de onde foi expulso em 622 d.C. A perseguição sofrida por Maomé é conhecida como Hégira. De lá, o líder islâmico foi para a cidade de Medina, onde fundou um estado teocrático, construiu a primeira mesquita e determinou que todos os fiéis, ao orarem, se voltassem para Meca. Em Medina, Maomé iniciou uma guerra santa, chamada jihad, para expandir, através de conflitos e guerras, a religião Islâmica. Assim, várias religiões foram submetidas ao Islamismo, que, em 1991, tinha 924.611.500 seguidores no mundo inteiro.

É uma das quatro religiões monoteístas baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.), chamado de “O Profeta”, contido no livro sagrado islâmico, o Corão. Os seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.

O Islamismo é actualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objectivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite de matar e destruir os «infiéis ou incrédulos» da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo – Judeus e Cristãos.

publicado por luzdequeijas às 17:07
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Terça-feira, 25 de Setembro de 2012

REFORMAS ANTECIPADAS

Entretanto no começo do novo século, a “corrida às pensões e reformas" antecipadas disparou! As reformas, antes dos 65 anos (50 e ...), já custam mais de 500 milhões de euros por ano!

A segurança Social está a pagar o crescimento da crise no País. E o governo socialista no poder, quer tirar aos reformados aquilo que é deles, porque o conquistaram pagando e com a ajuda das empresas onde trabalharam. Quem põe travão nesta conduta governativa desumana? Tenho pena das pessoas com pensões pequenas, mas na maioria das vezes são pessoas que nunca descontaram para este fim. É necessário corrigir esta injustiça social? Sim, é. Mas então, que seja o Estado a pagá-la, depois de conseguir fortalecer a economia nacional com os 150 mil novos empregos prometidos, e dessa forma criar  mais riqueza no país. Também, depois de se emagrecer o “monstro” (ESTADO) que o governo protege e enaltece, como sendo a felicidade de qualquer sociedade! Sabemos que isso nunca irá acontecerá! Pois não há interesse, vontade e capacidade para o fazer. Gasta-se sem "rei nem roque", aquilo que outros amealharam e já foi gasto. Gasta-se pedindo dinheiro aos outros países a juros elevados! Só resta saber quanto tempo falta para tudo isto chegar ao fim? Sim, por que nessa altura será o povo laborioso a suportar os sacrifícios! Os responsáveis por isso, estarão bem longe, empurrando as culpas para outros.

 

2005 - luzdequeijas


 

publicado por luzdequeijas às 15:29
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VERDADES

 

“ Reforma aos 68 adia falência do sistema”

“Atraso na idade de reforma «salva» Previdência “

 

“ A simples subida de três anos na idade de reforma é capaz de atrasar a ruptura da Segurança Social em 18 anos, de 2033 para 2050. A conclusão é do estudo «Reforma das Pensões»: Uma primeira avaliação, de Nuno Santos e Carla Ferreira, economistas do Departamento de Estudos, Prospectiva e Planeamento do Ministério do Trabalho e da Segurança Social. (.....)                                                  

Com o aumento da esperança média de vida dos jovens pensionistas, o alargamento da idade de reforma é uma opção cada vez mais debatida pelos economistas a nível europeu. A própria União Europeia, na recente cimeira de Barcelona, já recomendou a subida progressiva na idade de aposentação em cinco anos, com entrada em vigor até 2010.    

Expresso 22 Junho 02

publicado por luzdequeijas às 15:25
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PROFECIAS

“ (Há o risco) de nas medidas de emagrecimento, muitas vezes, se ir longe de mais e poder-se cortar a gordura e chegar ao osso, o que faz com que as empresas, no ciclo seguinte de expansão, não tenham músculo para responder aos desafios.”     

 

                              Pedro Norton de Matos «Público» 09/09/02

publicado por luzdequeijas às 15:19
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VERDADES ESQUECIDAS

"Com um regime largamente desprestigiado, com partidos que o Pais despreza, com uma economia pobre e sem estratégia, com universidades de segunda ordem, com isto e aquilo, como haverá elites? Os príncipes que nos governam reflectem fielmente a desgraça nacional."

Vasco Pulido Valente

DN 3-11-2002

publicado por luzdequeijas às 15:08
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OS HOMENS DE ESTADO

"O problema agravar-se-á se aqueles que estão constituidos em orientadores da Comunidade Nacional se desviam dos principios enunciados, se procuram o caminho fraudulento sob a aparência da legalidade; Se não assumem as responsabilidades que juraram na sua tomada de posse, respeitar e cumprir. Um dos aspectos mais graves, a meu ver, desta nossa crise é os Homens de Estado nem sempre se tomnarem como tal."

 

D. Joao Alves

Diario de Coimbra 24-12-2003

 

publicado por luzdequeijas às 15:04
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O VALOR DAS IDEOLOGIAS

 

 

“Cá pelos nossos lados a discussão das ideologias é recorrente. Vai, que não vai, salta para a ordem do dia. Quase sempre para apaziguar as angústias dos socialistas. Mas, agora, é mais sério. O PS vê as barbas do PCP a arder e trata de pôr as suas de molho. Só que a questão para os socialistas é mais complicada. Mário Soares, por ventura o mais “ousado” de todos em questões “ideológicas”, abriu o caminho mantendo cautelosamente o socialismo na gaveta. Guterres fez o resto. Deu no que todos sabemos. Apesar disso, Soares acaba de presentear-nos com mais uma das suas achegas ideológicas. Historicamente de fim de percurso e residual na essência (Expresso, 04.08). Os socialistas são filhos transviados de boas famílias ideológicas. Excelentes pensadores, invulgares humanistas. Mas as modernas gerações já não recordam sequer os nomes dos avós e não sabem onde pára a herança, que agora parece fazer-lhes falta. Venderam as jóias mas querem continuar a exibir os pergaminhos. Dizem-se socialistas com o mesmo despudor e falta de senso com que os renovadores se dizem comunistas. Nada de novo, porém. O socialismo que o “ideólogo” Soares meteu na gaveta era, já então, uma mera ficção. Eram os primórdios, de um pragmatismo oportunista e eleitoralista perfeitamente insultuosos. De fazer dar voltas na cova a todos os ícones socialistas. O PS passou a ser, como todos os seus congéneres, apenas, uma máquina de guerra no assalto ao poder. Para nada, afinal. A discussão ideológica mudou-se para restritos clubes de gente bem mais dados aos prazeres da discussão e da especulação do que aos destinos da governação, que sabem (hoje) não passar por aí. Perdido o poder, sem ideias, e fustigados por uma prática que quase os destruiu os socialistas andam, agora, à procura de referências e não as encontram. Não admira que andem atarantados. Viram o PCP desfazer-se. Saltaram para a oposição e ninguém tem saudades deles no governo. A sua verdadeira ideologia é a procura do caminho mais curto de regresso ao poder.

Mas para lá chegarem precisam de publicitar uma qualquer banha da cobra. Lembraram-se agora, (alguns) da velha ideologia. Mas estão desacreditados de mais para serem levados a sério e falta-lhes a lata dos renovadores. Talvez por isso a grande maioria evite falar de socialismo e se limite a reclamar-se "“de esquerda"” O que tem, pelo menos, uma vantagem: demarcam-se por simples exclusão de partes. Não precisam de ideais, ideais ou ideologias.”

 

                                                   Correio da Manhã 6 Agosto 2002

publicado por luzdequeijas às 14:54
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IDEOLOGIAS

“ Ideologia e desenvolvimento”

 

“Os problemas de Portugal não desaparecem porque se insiste no pensamento automático: para a esquerda, todos os problemas se resolvem com o controlo estatal da economia; para os liberais, basta a lei da oferta e da procura dos mercados livres. Ambos falham em ver a realidade.”

 

 Público 30 Julho 2002

publicado por luzdequeijas às 14:50
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DEMISSÕES

 

“ (...) Vivemos num baixo melodrama. O que não teria importância de maior se por detrás não houvesse um autêntico drama. Vitor Constâncio anunciou que o limite do défice está em risco, se não se tomarem medidas de excepção: novos cortes no investimento ou o aumento do preço dos combustíveis. No meio do caos político, ninguém se preocupa com estes pormenores.

 

O Dr. Jorge Sampaio declara que «a sua pele é dura», enquanto cresce o espirito de facção e a irresponsabilidade universal, e o País seguramente se afunda. Um desespero desgrenhado e patético substituiu a confiança, que Barroso prometeu e de que tanto se esperava. Demitir Paulo Portas, como emocionadamente se pede, já não chega.

Era preciso que eles se demitissem em massa, do último deputado ao Presidente da República.

 

“O próprio regime perdeu o respeito dos portugueses”.

 

DN 22 Setembro 2002

publicado por luzdequeijas às 14:43
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TENTAR PERCEBER

 

                                                                    

“Francisco Sarsfield Cabral – Sobe de tom a contestação ao Governo."

 

Mas quase não há tirando o caso da segurança social, onde se nota um pensamento maduro e uma estratégia determinada na concretização da mudança. Predominam, isso sim, declarações de intenção reformista, mas ainda sem grande correspondência na prática. E como essas declarações não têm primado pela clareza, permitindo imaginar tudo e mais alguma coisa, a perspectiva de mudança alarmou inutilmente muitas pessoas. Inutilmente não: o alarme exagerado veio mesmo a jeito para os interesses instalados estimularem uma onda de rejeição indignada de toda e qualquer reforma.

Os lóbis não andavam distraídos, como já se tinha visto com a reacção à proposta de Ferro Rodrigues de criar farmácias sociais. A sua melhor defesa é o ataque. Assim, os vários grupos de pressão atacam por antecipação qualquer hipótese de reformas. Mas fazem-no em geral por interpostas pessoas, aproveitando o receio entretanto gerado na sociedade pela ânsia deste governo de se demarcar do estilo Guterrista, de empatar com diálogos. E fazem-no com tanto maior ânimo quando o governo se mostra verbalmente decidido a mudar muito, mas já comtemporizou demasiado com alguns lobis por exemplo, nas finanças das regiões autónomas ou no endividamento das autarquias. E não escapa a ninguém que, nestes como noutros casos, a verdadeira oposição ao Governo está dentro do próprio PSD. Chegámos, assim, a uma situação curiosa. O governo do PS não fazia reformas para evitar contestações. Este governo fomenta contestações ruidosas, mas ainda não se mostrou capaz de concretizar reformas. Muito barulho, para nada? ´

 

DN 24-06-2002

publicado por luzdequeijas às 14:29
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PREVISÕES DE NOSTRADAMUS

As previsões de Nostradamus revelam eventos que viriam a suceder no futuro. Entre tais eventos, contam-se:

 

I

A previsão da morte do rei Henrique II com grande detalhe

II

a previsão da vida e existência de Hitler, com o detalhe de ter acertado no nome de uma figura histórica 5 séculos antes dela nascer

III

Previsão acertada da 1ª e 2ª guerra mundial

III

Previsão acertada da vida e existência de Napoleão, com detalhes físicos descritivos de um chefe de estado séculos antes do seu nascimento

IV

a fundação dos Estados Unidos da América, 500 anos antes da sua ocorrência

V

o assassinato de Kennendy

VI

a existência de armas nucleares, de submarinos e helicópteros ou mesmo aviões

VII

A ocorrência da 2ª guerra mundial, e posteriormente a isso uma outra 3ª catástrofe de escala mundial

 

Há quem afirme que o atentado de 11 de Setembro também se encontra previsto nas centúrias de Nostradamus, contudo nesse ponto existem muita controvérsia, pois ultimamente parecem ter aparecido alguns escritos adulterados.

 

Um facto:

 

 Até hoje, as previsões de Nostradamus tem-se verificado infalíveis.

 

Nostradamus teve contactos com três reis de França (Henrique II, Francisco II e Carlos IX), graças a rainha Catarina de Médicis, esposa do primeiro e mãe dos seguintes. Nostradamus ganhou a preferência da rainha, pois previu com exactidão a morte do rei, assim como o futuro de todos os filhos do monarca, sem falhar em nenhuma circunstância.

 

Por ultimo, Nostradamus previu a sua própria morte, e como sempre, não falhou…. morreu em 2 de julho de 1566 em Salon-de-Provence, vítima de um edema cárdio-pulmonar.

 

Acertou na data da sua própria morte, e deixou um legado profético tão famoso, como contestado e polémico. No entanto, ninguém poderá negar que Nostradamus foi um dos maiores astrólogos e profetas da história da humanidade.

 

Portal astrologia & esoterismo

publicado por luzdequeijas às 13:52
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OS ALMANAQUES DE NOSTRADAMUS

Os Almanaques da Nostradamus versavam sobre estudos astronómicos a astrológicos. Os dados astronimicos continham informações preciosas para os agricultores e as suas colheitas, ao mesmo tempo que as previsões de astrologia  desvendavam as influencias astrológicas dos astros sobre este mundo, o que constituía um instrumento precioso para a burguesia, para os mercadores e homens de negócios, que procuravam antecipar tanto vantagens como obstáculos, de forma a prosperar nas suas actividades. Por tudo isso, o sucesso dos almanaques de Nostradamus foi grande, tanto junto da classe rural mas letrada, como da classe burguesa e urbana, e mesmo das classes nobiliárquicas.

 

Nostradamus ganhou assim uma sólida reputação. Diz-se contudo que a sua dor pela perda da sua primeira esposa e filhos, levou-o a aprofundar os conhecimentos esotéricos e ocultistas. Há quem afirme que secretamente, Nostradamus procuraria contactar com os falecidos e amados familiares.

 

Seja como for, Nostradamus trabalhava arduamente de dia dando consultas a todos os que procuravam a sua sabedoria astrológica, ao passo que á noite se refugiava no seu estúdio   para praticar as suas artes esotéricas. Nesse estúdio, rodeado de ancestrais livros secretos e instrumentos místicos, ao longo dessas longas noites, escorreram pela sua pena as revelações que Nostradamus inscreveu nas suas centúrias.

 

Nostradamus sempre afirmou que as suas profecias não se tratavam de eventos fatalmente destinados a concretizarem-se, mas antes constituíam  um aviso á humanidade. Nostradamus afirmava que os trágicos eventos por ele profetizados podiam não suceder. Contudo, Nostradamus também avisava que se a humanidade não alterasse  o seu comportamento, os terríveis destinos previstos pelas suas visões ir-se-iam cumprir.

Nostradamus escreveu um livro de centúrias, versos codificados que seriam previsões do futuro. Alguns defendem que as mensagens de Nostradamus não estão codificadas, mas antes são revelações proféticas oferecidas por espíritos, e que todas as visões proféticas são por natureza altamente simbólicas. Outros encontram na historia o motivo da  codificação das  mensagens proféticas de Nostradamus. Afirmam esses, que no período histórico em que Nostradamus viveu, qualquer pratica ocultista ou mística, ( mesmo a inofensiva astrologia), era considerada herética e demoníaca pela Santa Inquisição católica. Ora, a inscrição das revelações proféticas em versos, oferecia ao publico um poema aparentemente infensivo, livrando assim Nostradamus das garras de uma Inquisição famosa pelas suas hediondas torturas e mortes injustificadas. No entanto, nem mesmo este instrumento poético salvou Nostradamus da perseguição da Inquisição, e não fosse a influencia protectora da rainha Catarina de Médicis,e  Nostradamus teria acabado na fogueira por mais de uma vez.

 

Portal astrologia & esoterismo

publicado por luzdequeijas às 13:01
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NOSTRADAMUS

Michel de Nostredame, mais conhecido sob o nome de Nostradamus, foi um dos maiores astrólogos e profetas da história da humanidade.

 

Tão famoso como controverso e até mesmo contestado, o legado profético de Nostradamus não permite contudo que se possa ignorar o peso da sua obra nos círculos ocultistas e astrológicos.

 

Nas biografias, costuma-se dizer que Nostradamus foi médico, contudo algumas teses mais recentes afirmam que Nostradamus nunca concluiu os seus estudos de medicina, sendo que exerceu antes a profissão de Farmacêutico/ Boticário, ao mesmo tempo que praticava a astrologia e a alquimia.

 

Nostradamus Nasceu em 14 de Dezembro de 1503 em Saint-Rémy-de-Provence; Nostradamus  sofria  de Epilepsia psíquica, assim como alguns problemas ósseos e pulmunares.

 

Nostradamus era filho de Jaumet (ou Jacques) de Nostredame e Reynière (ou Renée) de Saint-Rémy. Nostradamus foi o mais velho de 8 filhos do casal Nostredame. O nome Nostredame vem do seu bisavô judeu, que escolheu o nome de Pierre de Nostredame quando da sua conversão ao catolicismo.

 

Nostradamus ficou historicamente famoso pelos seus estudos astrológicos, assim como pelos seus dons proféticos. Contudo, se as práticas astrológicas de Nostradamus são fáceis de explicar, ninguém sabe ao certo qual o método que Nostradamus usaria para produzir as suas famosas e admiráveis profecias. Existem alguns relatos do próprio quanto a esse método profético, contudo são demasiadamente vagos. Diz-se que Nostradamus teve em sua posse um ancestral livro de saberes proféticos com grande poder, e que depois de escrever a sua ultima profecia o destruiu, por temer que essa obra caísse nas mãos erradas. Não se sabe se isto se trata apenas de uma lenda.

 

 Nostradamus frequentou o curso de Medicina, contudo não concluiu os seus estudos, havendo abandonado a Universidade.

 

Havendo desistido da carreira académica, Nostradamus optou depois pela carreira de Farmacêutico / boticário, tendo sido razoavelmente bem sucedido nessa pratica.

 

Nos tempos em que a peste negra atingiu a Europa, Nostradamus conseguiu bons resultados na luta contra a peste, em parte através da aplicação de praticas de higiene pública e técnicas de higiene pessoal.

 

No entanto uma tragédia atingiu a vida de Nostradamus.

 

O homem que tantos resultados tinha obtido na sua luta contra a peste negra, acabou sendo vitima da doença da pior forma:  perdeu a sua esposa e filhos, que morreram da doença que infestou a Europa.

 

Nostradamus ficou devastado, e há quem afirme qe foi este o ponto de viragem na sua vida.

 

Nostradamus casou segunda vez com Anna Gemella, e teve 6 filhos.

 

Foi nessa altura que se dedicou séria a aprofundadamente aos estudos astrológicos e ás artes proféticas. Começou a escrever as suas Centúrias, ao mesmo tempo que alcançou boa fama e muito dinheiro por publicar anualmente almanaques astrologicos, o que fez por mais de dez anos, ganhando considerável fortuna.

 

 

Portal astrologia & esoterismo

 

publicado por luzdequeijas às 12:56
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" MENSAGEM "


 

 

O FUTURO DE PORTUGAL 

 
publicado por luzdequeijas às 12:38
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CASSANDRA

 

História

A mitologia grega conta como Cassandra e o seu irmão gémeo, Heleno, ainda crianças, foram ao Templo de Apolo brincar. Os gémeos brincaram até ficar demasiado tarde para voltarem para casa, e assim, foi-lhes arranjada uma cama no interior do templo. Na manhã seguinte, a ama encontrou as crianças ainda a dormir, enquanto duas serpentes passavam a língua pelas suas orelhas. A ama ficou aterrorizada mas as crianças estavam ilesas. Como resultado do incidente os ouvidos dos gémeos tornaram-se tão sensíveis que lhes permitiam escutar as vozes dos deuses.

 

 

 

Cassandra tornou-se uma jovem de magnífica beleza, devota servidora de Apolo. Foi de tal maneira dedicada que o próprio deus se apaixonou por ela e ensinou-lhe os segredos da profecia. Cassandra tornou-se uma profetisa, mas quando se negou a dormir com Apolo, ele, por vingança, lançou-lhe a maldição de que ninguém jamais viesse a acreditar nas suas profecias ou previsões.

Cassandra passa a ser considerada como louca ao tentar comunicar à população troiana as suas inúmeras previsões de catástrofe e desgraça.

A falta de credibilidade das previsões e profecias de Cassandra levou à queda e consequente destruição de Tróia, quando esta viu frustradas as suas sucessivas tentativas de implorar a Príamo que ele destruísse o cavalo de madeira (Cavalo de Tróia) engendrado por Ulisses para a conquista de Tróia pelo seu interior.

Com a cidade já tomada pelos gregos, Cassandra refugia-se no templo de Atena, onde é descoberta e violada pelo brutal Ájax, filho de Oileu (a deusa haveria de vingar-se do guerreiro, posteriormente). Na partilha do butim de guerra, ela é dada a Agamenon, que a leva no seu navio, na viagem de volta à Micenas, onde ele seria assassinado por Egisto, amante da rainha Clitemnestra, esposa de Agamenon. Depois disso, Cassandra foi à Cólquida, de onde saiu com Zakíntio, para que fosse fundada uma nova cidade, pois ele alegava ter recebido uma mensagem dos deuses para que fundasse, com alguma mulher que também pudesse ser sacerdotisa, como Cassandra fora. De acordo com a placa de número 183, no Museu de Arqueologia de Atenas, ao que tudo indica, Cassandra não foi morta em Tróia ou em Micenas, como muitos acreditam, mas sim realmente ajudou na fundação da nova cidade, dando descendência de trinta gerações depois a Agaton, o autor da placa com pedido escrito aos deuses. Ájax, filho de Oileu mais tarde arrependeu-se e doou a Cassandra todos os seus bens.

 

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 11:45
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Segunda-feira, 24 de Setembro de 2012

A NOSSA DEMOCRACIA

“ Não será verdade que quanto mais fraco o poder for, menos concorrido é e, por isso, não nos podemos espantar da crescente abundância de mediocridade.

É por tudo isto que à pergunta “ o 25 de Abril ainda existe” , respondo que existe cada vez menos. Porque à pergunta “que controlo democrático tem hoje o cidadão sobre os reais poderes da nossa sociedade? “, respondo também desapontadamente, que tem cada vez menos controlo.

No dia de hoje, seria politicamente correcto dar vivas ao regime. Entendi não o fazer, porque julgo que sirvo melhor o 25 de Abril se fizer o contrário: se, em nome da democracia, apontar o caminho errado que tudo isto está a seguir.”    

 

RUI RIO

 

publicado por luzdequeijas às 15:30
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A NOSSA DEMOCRACIA

“A nossa sociedade está a atravessar uma perigosa crise de valores. Uma crise que todos sentimos nas mais pequenas coisas, quando, no dia-a-dia, constatamos que temos de conviver com uma permanente inversão de prioridades.

Hoje, já começa a ser difícil encontrar quem perceba que o interesse colectivo se tem sempre que sobrepor ao interesse individual. De forma perigosíssima, a sociedade aceita demasiadas vezes e de forma complacente que os interesses individuais ou de grupo ditem políticas que agridem o colectivo. Infelizmente são muitos, esses exemplos.”

 

A Política in situ RUI RIO

 

publicado por luzdequeijas às 15:24
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OS POBRES FICARÃO MAIS POBRES

 

António Barreto em entrevista ao SOL, na semana passada, fez uma análise bastante clara da crise. Se o país decidir fazer tábua rasa do acordo com a troika, quem ficará em maus lençóis são as classes mais desfavorecidas.

Aqueles que têm grandes rendimentos conseguirão dar a volta ao texto e, com mais ou menos milhão, irão continuar a sua vida tranquilamente. E esta é uma das grandes questões que está em cima da mesa. Alegando querer defender os direitos dos trabalhadores, são muitos os que acham que está na altura de dizer chega e deixar de pagar as dívidas. Mas se isso acontecer, onde é que essas cabeças pensantes vão buscar dinheiro para pagar os salários? Voltamos ao escudo? Conseguiremos comprar alguma coisa com essa moeda? Pode ser que sim, mas em condições ainda muito mais desfavoráveis, provocando ainda mais pobreza. Por muito triste que seja, a verdade é que não há alternativa – ou pelo menos ninguém a foi capaz de revelar.

Dentro deste cenário, o que me parece razoável é que as pessoas exijam que os mais ricos não fiquem de fora dos sacrifícios, não pretendendo, no entanto, que também fiquem pobres. O país precisa de quem crie trabalho e de uma sociedade civil capaz de resolver os seus problemas, fazendo com que no futuro o Estado tenha um peso cada vez menor na economia. Quanto mais estamos dependentes do Estado, mais dependemos de lóbis e de politiquices rasteiras. Quanto menos precisarmos do Estado, melhor estaremos.

Na actual situação, o Governo não pode ter belas ideias se não for capaz de demonstrar que não são apenas as classes média e baixa que vão pagar com os seus salários os impostos necessários para reduzir as dívidas. Também a Justiça terá um papel decisivo no futuro do país. Se continuarem a existir casos como o BPN, Freeport, submarinos, Face Oculta, entre tantos outros, sem que se condenem os responsáveis pelas supostas fraudes, a situação tenderá a agravar-se consideravelmente. Portugal precisa de uma Justiça que condene os infractores e ilibe os inocentes. Precisa de uma máquina fiscal que não permita que apenas os assalariados paguem todos os seus impostos. Mas também precisa de quem empregue bem esse dinheiro, aumentando a justiça social.

P.S. Não consigo entender como é possível querer derrubar o Governo pela força da rua. Mas não foram eleitos para quatro anos? Estão assim tão longe do seu programa eleitoral? Mas, por outro lado, seria engraçado ver a oposição no Governo...

vitor.rainho@sol.pt

publicado por luzdequeijas às 14:51
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UM PEIXE DE AQUÁRIO

http://www.youtube.com/watch?v=2PKtpJeCEAE

 

Clique acima

 

A associação que se faz de momento à memória de um peixe de aquário e muitos políticos, é que ambos têm memória bastante curta!

 

Diz-se, até, que eles (políticos e peixes) existem para viverem o seu próprio esquecimento.

 

Contudo, pesquisadores israelitas anunciaram que depois de treinarem peixes jovens de um aquário, associando um som reproduzido por um alto-falante ou televisão com o momento da sua alimentação, cada vez que o som era reproduzido os "peixes de aquário" apareciam sôfregos pela comida.

publicado por luzdequeijas às 12:10
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Domingo, 23 de Setembro de 2012

O OCIDENTE VISTO POR UM CHINÊS

O Ocidente visto por um Chinês

Opinião de um professor chinês de economia, sobre a Europa - o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França

 

Kuing Yamang

 1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos ...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando, mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!

8. Dentro de uma ou duas gerações, 'nós' (chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacos de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...

10. (Os europeus) vão direitos a um muro e a alta velocidade...

 

 

publicado por luzdequeijas às 19:52
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O MEU AMIGO JORGE

PERDIDO ENTRE AS MONTANHAS E OS CASTANHEIROS, encontrei um local cheio de magia! Só num local assim poderia ter vindo ao mundo o meu grande amigo JORGE: beirão fustigado pela natureza pura e dura, sempre de vento incessante a despertar~lhe o rosto, somente acariciado por um sol que agasalha corações e uma Senhora Fátima (seu anjo da guarda), lá está ele (o chafariz do vento), aparentemente esquecido, só que são as pessoas, as melhores joias e os chafarizes que nos viram nascer, aqueles nós desejamos mais esconder, para os proteger e nos protegermos. Também são eles que mais mexem com os homens bons. São o "guarda-joias" dos bons de alma e espirito!

 

Que DEUS proteja, mesmo escondido, um chafariz que viu nascer alguém bom por natureza e destino. O meu amigo Jorge, ufano por ser beirão.

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:40
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ECONOMIA PARALELA & Cª.

 

Grande destaque assumem os frequentes e gigantescos “branqueamentos de capitais”! Ao lado destes branqueamentos e em ligação com eles, temos a “sobre facturação” e a diversificação constante de operações envolventes nos domínios do tráfico da droga, pessoas e armamento.

Em simultâneo, agiganta-se uma cada vez maior “economia paralela”. Concorrem para estes factos, os fenómenos da “desregulamentação” e “perturbações dos mercados”. O lucro ilícito tudo justifica!

O financiamento oculto de certas instituições, partidos, futebol e empresas, concorre e facilita esta realidade. As causas visíveis de tudo isto aparecem na forma de uma influência dominadora do Estado e da economia por “grupos” subterrâneos! Os “lobbies” são parte integrante do “crime organizado”, situando-se na mesma realidade os “interesses corporativos”. Estão onde a gente menos espers! 

publicado por luzdequeijas às 12:59
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O LIXO TÓXICO

É nossa convicção que a aposta em refazer os partidos, em nada prejudicaria os interesses dos grupos económicos, que não podem nem devem ser divergentes dos interesses gerais do Estado e melhoraria a confiança do povo, trazendo-lhe muito mais motivação, transparência e entrega a um novo “sistema político” mais enraizado. Torna-se muito necessário envolver mais a população para lhe incutir maior responsabilidade política. Votar de 4 em 4 anos, não é prática suficiente, para ser rotulada de “democracia”. É preciso deixar de aproveitar a ingenuidade da população, e incentivá-la a aprofundar, ela própria, a sua democracia, com respeito por tudo e todos. Não chega, é mesmo ridículo, que os partidos, pagos pelo povo, marquem eleições, escolham os candidatos que só eles conhecem, acabando os eleitores por terem em tudo isto, um papel ultra-secundário. Ninguém está seguro de que os partidos actuais, não estejam controlados a seu montante, por forças organizadas não democraticamente. O financiamento ilegal dos partidos está muito na origem deste facto concreto. De qualquer modo, como está a acontecer, o povo é escravo desta suposta democracia. Tais partidos não podem, nem querem, defender genuinamente os interesses de todos! Alguém fica prejudicado e esse alguém é sempre o mais fraco.

publicado por luzdequeijas às 12:52
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Sexta-feira, 21 de Setembro de 2012

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Um “ordenamento do território” terá de ser feito a pensar, igualmente nos avós e nos netos, nos recursos naturais (o maior deles será o MAR), na protecção do meio ambiente, nos valores universais e na previsão das grandes mudanças que irão ocorrer no mundo (escassez do petróleo, água, gás etc.) a curto prazo e já mundialmente estimadas. Será a partir de uma tal  visão, que poderemos prevêr uma visão correta para o futuro dos transportes, dos bens a produzir, dos investimentos rentáveis a levar a cabo etc. Dessa visão global nascerá, inevitavelmente, o “Ordenamento do Território”a cumprir com o mínimo de desvios. A introduçao de previsões erradas, leva à aprovação de grandes obras que o país já não suporta mais.São elas a origem da nossa ruína actual.
Se seguirmos por aqui, poderemos concluir, por absurdo, como o TGV, o caminho de ferro na ponte,o próprio avião e aeroportos, e outras supostas evoluções empolgantes podem, de repente, ficar obsoletas! Podemos concluir como fizemos mal ter desvalorizado o “medronheiro, o sobreiro, a oliveira e o mato das montanhas" etc. Um precioso ordenamento das nossas florestas, poderia ter evitado gastos incríveis no combate aos fogos de verão!
Como fomos cegos ter deixado, quase a morrer a actividade piscatória!. Como foi loucura ter deixado os campos e aldeias abandonadas e mandarmos as criancinhas para os "mega-agrupamentos escolares". Mas, também descobriremos, que há outros caminhos para andar na direcção certa a caminho do futuro. E o futuro que vemos hoje, bem pode, ser muito diferente do real futuro de 2020, para já não dizer de 2050. Esta é a estrada da vida que temos de prevêr para este século, que vai ser de grandes mudanças e prenhe de dificuldades. Enfrentemo-las, pois, com um forte sentido solidário e confiança no futuro. Mas, sem continuarmos a dormir, só acordando para consumir sem regra, nem respeito pelo "amanhã ! 



publicado por luzdequeijas às 19:07
publicado por luzdequeijas às 16:12
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É PRECISO PREVER O FUTURO

“BEM-VINDO AO PORTAL DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO URBANISMO"

"O Portal do Ordenamento do Território e do Urbanismo (Portal OT/U) é o interface criado pela DGOTDU para assegurar o acesso ao SNIT, à página Web da DGOTDU, à futura página Web do Observatório e a um conjunto vasto de outros sítios Web e de informação relacionada com a temática do ordenamento do território e do desenvolvimento urbano, no âmbito nacional e internacional."
 
Verdade seja dita, todos ficámos a perceber, não é assim? Claro que não! Há mais: " acma de tudo é fundamental conhecer muito bem o passado, gerir bem o presente e prevêr o futuro com sabedoria.
 
O ordenamento do território é também, fundamentalmente, a gestão da interacção homem/espaço natural. Consiste no planeamento das ocupações, no potenciar do aproveitamento das infra-estruturas existentes e no assegurar da preservação de recursos limitados.” :
O planeamento tem que ser pensado compreendendo a estrutura das ocupações humanas: a sua diversidade, as suas inter-relações e interações e a complexidade das razões que justificam cada uma delas.”
publicado por luzdequeijas às 16:02
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O MUNDO PRECISA

O mundo precisa sempre de um projecto. Atrás de um, virá sempre outro,todos erguidos por homens de fé e boa vontade. O mundo precisa de acção, transparência e de medidas corajosas. No caminho escolhido, a confiança e auto–estima do povo, virão com elas. O respeito por todos, também.

Que fique bem entendido:

  • Não se está defendendo um sistema orientado de cima para baixo, nem exactamente o seu contrário. Defende-se uma perfeita interligação entre essas duas realidades, posta em prática, com muita dignidade e respeito.
  • Não se defende a ditadura de uma maioria, nem o aniquilamento das elites. Defende-se, novamente, o respeito mútuo entre dois saberes que se não podem substituir, mas não são esquerda nem direita!
  • Defende-se, por último, que se saiba articular tudo isto, sem perda de capacidade de decisão, em tempo oportuno. E com total transparência.

 

Na política mundial sempre existirão pessoas sérias! Competentes também. Mas nos últimos anos e na sua grande maioria, os homens honestos e competentes há muito saíram dos partidos e da política que temos.

Até porque se não saíssem, seriam empurrados para o esquecimento.

Neste período negro a que a democracia chegou, ficaram, cada vez mais, os oportunistas e incompetentes que se serviram por estarem ao serviço de interesses inconfessáveis, mas que não eram os da população!

Se fossem, o mundo e o país não estariam na situação em que se encontram.

publicado por luzdequeijas às 15:48
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A CRENÇA NOS VALORES DESAPARECIDOS

Continuaram a querer um «Homem Novo», à semelhança do produto da clonagem. Todos iguais e moldados à sua vontade. Porém, uns acabam sempre por ser mais iguais que outros. No fundo, todos diferentes. Queriam o Homem produto de um ensino dirigido pelo Estado, sem interferência da família.

Aquilo que virá, e ainda bem, será uma crença nos valores, sendo a família o maior de todos eles. Aquilo que virá será gente que não quer ignorar o seu passado, nem os seus antepassados.

Somos aquilo que somos, e com muito orgulho, a eles o devemos.

publicado por luzdequeijas às 15:43
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Quinta-feira, 20 de Setembro de 2012

DISCUSSÃO GRAVÍSSIMA

Soares

 

Discussão "gravíssima" convenceu Sócrates a pedir ajuda

 

Económico com Lusa

  
17/02/12 12:20

 

 
 

Mário Soares revelou discussão "gravíssima" com José Sócrates sobre o pedido de ajuda externa.

O antigo Presidente da República Mário Soares disse na noite de quinta-feira que José Sócrates acabou por ceder "à evidência" de ter de pedir ajuda externa, depois de com ele ter tido uma "gravíssima" discussão.

A revelação foi feita hoje na Figueira da Foz, numa sessão de apresentação do seu livro "Um Político Assume-se", onde Mário Soares recusou também que Sócrates tenha "fugido" do país após perder as eleições legislativas e se demitir de líder do PS.

"Tive uma discussão com ele gravíssimo, porque queria que ele pedisse o apoio e ele não queria. Falei muito com ele durante muito tempo, duas horas ou três, discutimos brutalmente mas amigavelmente, eu a convencê-lo e ele a não estar convencido", afirmou Mário Soares, na sessão promovida pelo Casino da Figueira da Foz.

Acrescentou que também o então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos contribuiu para a decisão do Governo liderado por José Sócrates de pedir a intervenção do Fundo Monetário Internacional em Portugal.

"Depois o ministro das Finanças também interveio mais tarde e ele [José Sócrates] acabou por ter de ceder, perante a evidência das coisas", frisou.

Recusou que Sócrates tenha "fugido" do país, após perder as eleições legislativas e se demitir de líder do PS: "Não fugiu nada, coitado, não podia era continuar ali. Foi atacado por toda a gente da pior maneira", argumentou Mário Soares na sessão moderada pela jornalista Cândida Pinto.

"É preciso ter uma coragem muito grande para aguentar o que ele aguentou", acrescentou, argumentando que José Sócrates "fez bem" em se demitir e ter ido para França.

Já sobre a atual liderança do Partido Socialista, Mário Soares disse que António José Seguro "tem conduzido bem o partido, com muita competência e, sobretudo, com muita prudência".

 




publicado por luzdequeijas às 18:21
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MÁRIO SOARES ARRASA GUTERRES

 

 “As grandes coisas que poderiam ter sido feitas não se vê onde é que elas estão. Em que é que progrediram os direitos das pessoas em concreto? Como é que melhorou o estado de vida daqueles que são os mais sacrificados? E a repartição da riqueza?

Realmente nisso não se avançou muito. Se não se avançou, em que é que é um governo à esquerda? É uma pergunta que se pode pôr, (.). É uma resposta difícil, não a sei dar. Mas sei que é uma pergunta que deve fazer reflectir as pessoas de esquerda e eu sou uma delas. Sou uma pessoa que reflecte sobre essas matérias. Se a esquerda, no governo, faz o papel da direita, não vale a pena votar na esquerda”

Acabámos de ouvir Mário Soares em discurso directo, na Antena 1

publicado por luzdequeijas às 17:15
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A CREDIBILIDADE DA DEMOCRACIA

"Ou a Democracia acaba com o circuito vicioso dos boys ou este acaba com a credebilidade da democracia."

 

José Carlos Vasconcelos

Visão 30-01-2003

publicado por luzdequeijas às 12:48
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O BEM DE TODOS

“Não há democracia que valha com cidadãos que só se preocupam com os seus interesses pessoais ou de grupo, que não se interessam pelo que é bem de todos e condição do verdadeiro desenvolvimento.”

 D. João Alves

Diário de Coimbra 24-12-2003

publicado por luzdequeijas às 12:45
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OS LÓBIS

Portugal Refém dos Lóbis

 "Financial Times vê-nos como um modelo esgotado, onde as reformas são travadas por todas as classes e com os piores niveis de qualificação, produtividade e absentismo. Um desafio dificil."

DN Negocios 22-10-2002

 

 

publicado por luzdequeijas às 12:39
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SOPA DO SIDÓNIO

"Muitos portugueses sofreram na pele e no estômago as consequenciais da guerra civil de Espanha nos anos 30 e nos anos 40 com a II Guerra Mundial, passando fome e privações. Os anos 30 e 40 foram marcados pelo “racionamento alimentar”.

Muitos idosos recordam uma afirmação de Salazar: “Livro-vos da guerra, mas não vos livro da fome”. E assim foi… grande parte dos produtos alimentares produzidos em Portugal eram exportados para os países envolvidos no conflito. Muitos portugueses viveram um cenário de escassez de produtos e fome.

Muitos idosos recordam-se de irem em miúdos de madrugada para as filas com as senhas de racionamento e, por vezes, voltavam de mãos a abanar para casa porque os produtos não chegavam para todos.

Como as pessoas tinham muitos filhos e não tinham o que lhes dar de comer, recorriam à Sopa dos Pobres, que forneciam sopa e pão às famílias mais necessitadas de acordo com o n.º do agregado familiar (comprovado mediante a apresentação de um cartão).

Muitas vezes eram as próprias crianças que a mando dos pais iam buscar a sopa ao meio-dia, carregando uma lata (antigas latas de 5 kg de atum das mercearias que eram reutilizadas) que servia de panela.

A sopa era feita com massa, feijão ou grão e com “peles” ou apenas “cheiro de carne” como nos relataram alguns idosos. Mas “como a fome é o melhor tempero”, foi um auxílio importante à sobrevivência dos mais pobres.

A sopa dos pobres ficou popularmente conhecida como “Sopa do Sidónio” porque fora Sidónio Pais, Presidente da República no período pós Iª Guerra Mundial, que fundou a célebre sopa aos mais pobres. Esta medida foi tão popular que as pessoas ainda no Estado Novo de Salazar, se referiam “à Sopa do Sidónio”.

Alguns dos idosos que entrevistámos referiam que ás vezes a fome era tanta que, no caminho até casa, acabavam por comer o bocado de pão que era dado para a família. Quando chegavam a casa apanhavam uma “valente tareia” da mãe.
No período do estado Novo, os mendigos não andavam nas ruas porque era proibido mendigar nas ruas e a polícia levavam-nos para a Mitra, uma Instituição para os indigentes (pedintes). Esta instituição é conhecida pelo mesmo nome até aos dias de hoje. Contudo a sua função hoje já não é a mesma de outrora."
publicado por luzdequeijas às 11:50
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Quarta-feira, 19 de Setembro de 2012

RESCALDO DA NEUTRALIDADE PORTUGUESA

A posição de neutralidade permitiu a Portugal que nos anos de 1941, 1942, 1943 as exportações ultrapassassem as importações, facto que não se verificava há dezenas de anos, e que até à actualidade ainda não se verificou. Esta hábil gestão da neutralidade trouxe-lhe, no final da guerra, os benefícios da paz sem ter de pagar o preço da guerra. Portugal foi uma das poucas zonas de paz num mundo a "ferro e fogo", serviu de refúgio a muitas pessoas de várias proveniências. Um desses refugiados foi o arménio Calouste Gulbenkian, que permaneceu no país tendo legado uma das mais importantes instituições ao serviço da cultura em Portugal. Esta situação económica conseguiu também atenuar os problemas provocados pela Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e pela própria Segunda Guerra Mundial, que trouxeram problemas de escassez de géneros (Portugal era deficitário quanto a alimentos) e a inflação que disparou.

Em Portugal, embora se reconhecesse o mérito da obra de Salazar no que respeita à reorganização financeira, à restauração económica e à defesa da paz, muitos entenderam que tinha chegado a oportunidade de mudança politica.

publicado por luzdequeijas às 22:51
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DESILUDIDOS E MAL PAGOS

 

A propósito do “sistema” e da anunciada autorreforma do Eng. João Cravinho a 1 de Maio de 1999, em notícia assinada por Nicolau Santos, podia-se ler:

“Um alto responsável do governo socialista confidenciou-nos que Cravinho tem referido em privado a intenção de se reformar mal saia do Governo em Outubro. Seria uma espécie de retiro político numa casa que tem no Algarve. Constituiu isto fonte de preocupação para o Governo e Partido Socialista que temendo o pior de um João Cravinho reformado, depois de ter visto António Vitorino passar-lhe à frente na corrida para comissário europeu O Eng. Cravinho vai ter que continuar a integrar o” Sistema”, afirmou – nos fonte muito próxima de António Guterres,”                                                           

Expresso 01 Maio 99

Não é admissível que homens de Estado tão competentes e dedicados sejam “obrigados” a prescindir das suas reformas e casa no Algarve só por serem servidores leais e com currículo invejável:

Nome Completo

 

João Cardona Gomes Cravinho

Data de Nascimento

 

19-09-1936

 

Habilitações Literárias

 

Engenheiro Civil(IST)

 

MAEC(Yale University).

Profissão

 

Engenheiro Civil

 

Cargos que desempenha

 

Deputado na X Legislatura;

 

Conselheiro de Estado;

 

Presidente da Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e desenvolvimento Regional;

 

Presidente Europeu do CEEP;

 

Membro do Secretariado do PS;

Cargos exercidos

 

Deputado na I, II, IV, VI, VII, VIII e IX Legislatura

 

Deputado ao Parlamento Europeu (1989-1994)

 

Dirigente de Serviço Público e de Orgãos Dirigentes do PS e Intervenção Socialista e MES

 

Vice-Presidente do Parlamento Europeu

 

Ministro da Industria e Tecnologia do IV Governo Provisório(1975)

 

Ministro do Planeamento e Administração do Território até Janeiro 1996

 

Ministro do Equipamento do Planeamento e da Administração do Território até 1999, do XIII Governo Constitucional

 

Professor convidado do ISEG, ISCTE e Universidade de Coimbra.

 

Director do GEBEI;

 

Director do Planeamento da Secretaria de Estado da Indústria com o Eng.º Rogério Martins;

 

Actividade Parlamentar desde o fim 1979 a 1983, de 1985 a 1989, de 1994 a 1995 e 1999 à atualidade;

 

Depois de tanto sacrifício a bem da pátria e só por que

teve “um falhanço no cálculo de passageiros no

comboio da ponte, que custou 102 milhões de euros”,

este cidadão de 76 anos de idade, ainda ao serviço da

pátria, teve que dar explicações deste facto na AR!

Não é justo!

 

publicado por luzdequeijas às 18:13
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Terça-feira, 18 de Setembro de 2012

REITOR DA PRIMEIRA UNIVERSIDADE

 

A palavra Matemática (Mathematike, em grego) surgiu com Pitágoras, que foi o primeiro a concebê-la como um sistema de pensamento, fulcrado em provas dedutivas. Existem, no entanto, indícios de que o chamado Teorema de Pitágoras (a² = b² + c²) já era conhecido dos babilónios em 1600 a.C. com escopo empírico. Estes usavam sistemas de notação sexagesimal na medida do tempo (1h=60min) e na medida dos ângulos (60º, 120º, 180º, 240º, 360º). Pitágoras ( 500(?) a.C.) nasceu na Ásia Menor, na ilha de Samos. Percorreu em 30 anos o Egipto, Babilónia, Síria, Fenícia e quiçá Índia e Pérsia, onde acumulou eclécticos conhecimentos: astronomia, matemática, ciência, filosofia, misticismo e religião. É oportuno lembrar a sua contemporaneidade com Tales, Buda , Confúcio e Lao-Tsé. Retornando a Samos, indispôs-se com o tirano Polícrates e emigrou para o sul da Itália, na Ilha de Crotona, de dominação grega. Aí fundou a Escola Pitagórica, a quem se concede a glória de ser a "primeira Universidade do mundo". A Escola Pitagórica e as suas actividades viram-se desde então envoltas por um véu de lendas. Foi uma entidade parcialmente secreta com centenas de alunos que compunham uma irmandade religiosa e intelectual. Entre os conceitos que defendiam, destacam-se:

  • prática de rituais de purificação e crença na doutrina da metempsicose, isto é, na transmigração da alma após a morte, de um corpo para outro. Portanto, advogavam a reencarnação e a imortalidade da alma;
  • lealdade entre os seus membros e distribuição comunitária dos bens materiais;
  • austeridade, ascetismo e obediência à hierarquia da Escola;
  • proibição de beber vinho e comer carne (portanto é falsa a informação que seus discípulos tivessem mandado matar 100 bois quando da demonstração do denominado Teorema de Pitágoras. A palavra hecatombe que significa mortandade ou carnificina, deve a sua etimologia ao grego: sacrifício de 100 bois);
  • purificação da mente pelo estudo de Geometria, Aritmética, Música e Astronomia;
  • classificação aritmética dos números em pares, ímpares, primos e fatoráveis;
  • "criação de um modelo de definições, axiomas, teoremas e provas, segundo o qual a estrutura intrincada da Geometria é obtida de um pequeno número de afirmações explicitamente feitas e da acção de um raciocínio dedutivo rigoroso" (George Simmons);
  • grande celeuma instalou-se entre os discípulos de Pitágoras a respeito da irracionalidade da 'raiz de 2'. Utilizando notação algébrica, os pitagóricos não aceitavam qualquer solução numérica para x² = 2, pois só admitiam números racionais. Dada a conotação mística atribuída aos números, comenta-se que, quando o infeliz Hipasus de Metapontum propôs uma solução para o impasse, os outros discípulos o expulsaram da Escola e o afogaram no mar;
  • na Astronomia, ideias inovadoras, embora nem sempre verdadeiras: a Terra é esférica, os planetas movem-se em diferentes velocidades nas suas várias órbitas ao redor da Terra. Pela cuidadosa observação dos astros, cristalizou-se a ideia de que há uma ordem que domina o Universo;
  • aos pitagóricos deve-se provavelmente a construção do cubo, tetraedro, octaedro, dodecaedro e a bem conhecida "secção áurea";
  • na Música, uma descoberta notável de que os intervalos musicais se colocam de modo que admitem expressões através de proporções aritméticas:

Pitágoras é o primeiro matemático puro. Entretanto é difícil separar o histórico do lendário, uma vez que deve ser considerado uma figura imprecisa historicamente, já que tudo o que dele sabemos deve-se à tradição oral. Nada deixou escrito, e os primeiros trabalhos sobre o mesmo devem-se a Filolau, quase 100 anos após a morte de Pitágoras. Mas não é fácil negar aos pitagóricos - assevera Carl Boyer - "o papel primordial para o estabelecimento da Matemática como disciplina racional". A despeito de algum exagero, há séculos cunhou-se uma frase: "Se não houvesse o 'teorema Pitágoras', não existiria a Geometria". Ao biografar Pitágoras, Jâmblico (c. 300 d.C.) regista que o mestre vivia repetindo aos discípulos: “ todas as coisas se assemelham aos números”. A Escola Pitagórica teve forte influência na poderosa verve de Euclides, Arquimedes e Platão, na antiga era cristã, na Idade Média, na Renascença e até nos nossos dias com o Neopitagorismo.

Pensamentos de Pitágoras

  1. 1.     Educai as crianças e não será preciso punir os homens.
  2. 2.     Não é livre quem não obteve domínio sobre si.
  3. 3.     Pensem o que quiserem de ti; faz aquilo que te parece justo.
  4. 4.     O que fala semeia; o que escuta recolhe.
  5. 5.     Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues.
  6. 6.     Com ordem e com tempo encontra-se o segredo de fazer tudo e tudo fazer bem.
  7. 7.     Todas as coisas são números.
  8. 8.     A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus.
  9. 9.     A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus.
  10. 10.   A vida é como uma sala de espectáculos: entra-se, vê-se e sai-se.

 

publicado por luzdequeijas às 18:44
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O BOJADOR

A cinquenta léguas ao sul das Canárias, o Cabo Bojador projecta-se da costa estéril no mar deserto. Situa-se na costa do Saara Ocidental, perto da latitude 27º Norte.

Era aqui o termo do mundo medieval – o limite além do qual a nenhum navio era permitido navegar. Passar o Cabo do Bojador, concordavam os marinheiros, seria simplesmente tentar o desastre.

O Infante D. Henrique , o Navegador, contrapondo vários argumentos, durante doze anos enviou regularmente  navios com ordem para ultrapassar essa crença.

A primeira passagem pelo Bojador deve-se a Gil Eanes em 1434. O desaparecimento de embarcações que anteriormente o tinham tentado contornar levou ao mito da existência de monstros marinhos e da intransponibilidade do Bojador.

Em 1433, depois de nova insistência de D. Henrique, Gil Eanes, de Lagos, revestiu-se de coragem e jurou que dessa vez não voltaria sem êxito. Passados os meses, ele voltou com o fulgor do triunfo no olhar, e com um punhado de ervas murchas na mão. Sim, tinha dobrado o cabo Bojador! Não custara nada. Encontrara mar calmo junto à costa africana e a praia era só areia. A única coisa viva junto daquela costa desolada eram algumas plantas rasteiras, cujos restos secos apresentava ao Infante.

O Bojador é referido na Mensagem de Fernando Pessoa com os célebres versos:


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!


Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

 

publicado por luzdequeijas às 18:35
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A FALÊNCIA

DOS PAÍSES PERIFÉRICOS

 

Os bancos internacionais continuam a não emprestar dinheiro aos países periféricos da Zona Euro com problemas (Portugal, Grécia, Espanha e Irlanda). Entre Abril e Junho, foram menos 70 mil milhões em empréstimos para estes países."

 

"Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues."

 

 

Nota: Esta notícia pequena apareceu num jornal - CM - de hoje (17-09-12) ! Não seria de toda a comunicação social, nomeadamente as televisões, darem a esta notícia muito maior relevo do que dão a notícias sem nenhuma importância real. Se o fizessem, certamente, os sindicatos não arrastariam tanta gente para manifestações que em nada resolverão a triste situação deste país, nem dos portugueses.

publicado por luzdequeijas às 18:02
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ORDENS MI;ITARES

A cavalaria

 

A decadência do Império Romano do Ocidente vai ocorrendo em meados do século V. A legião romana por estes tempos caracterizava-se pela forma como se batia, em filas cerradas e muito compactas. Como organização militar acompanha a decadência do seu Império. Em termos de alguma eficácia é a cavalaria que continuará a assegurar a defesa desse Império.

 

Mesmo assim e apesar de uma mudança para o rural, a decadência atinge em cheio as cidades que entram em desorganização contínua, na Europa Ocidental. Por via desta nova situação, começa a emergir como poder a Igreja Católica de Roma, vista como representante no mundo do poder divino, onde aplicava as suas leis. A Santa Sé com o apoio das armas arbitrava em nome de Deus, todavia casos houve em que se viu obrigada a defender as classes mais desfavorecidas contra a brutalidade proibindo aos cavaleiros o uso da violência gratuita, fazendo apelo à “guerra Justa”, ou seja a guerra teria que ser decretada por uma autoridade legítima. Para alcançar estes objectivos a Igreja não hesitava em deitar mão da “ excomunhão” com efeitos devastadores sobre os privilégios da realeza e nobreza.

Apesar disso a aristocracia militar conduz o feudalismo e implanta uma nova ordem social onde as pessoas sentem, aparte alguns excessos, mais segurança e apoio. Em 1095 o papa Urbano II no concílio de Clermont incita os cavaleiros à guerra para libertar Jerusalém, ocupada “injustamente” pelo Islão.

O guerreiro torna-se num cavaleiro cristão que une à sua força e entusiasmo a humildade e princípios cristãos. Acaba, assim, de nascer o movimento que ficará conhecido como as Cruzadas do Oriente.

publicado por luzdequeijas às 16:42
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Segunda-feira, 17 de Setembro de 2012

OBRAS PÚBLICAS

É AO GOVERNO QUE COMPETE GOVERNAR MAS É SEMPRE AO POVO QUE COMPETE PAGAR !

Obras públicas acendem o rastilho entre Cavaco Silva e governo Sócrates

Publicado em 05 de Maio de 2010 - ionline   
Presidente da República recebe opositores das grandes obras. "É ao governo que compete governar", responde o ministro Vieira da Silva.

 

publicado por luzdequeijas às 17:59
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REFORMAS ANTECIPADAS

Entretanto no começo do novo século, a “corrida às pensões e reformas" antecipadas disparou! As reformas, antes dos 65 anos (50 e ...), já custam mais de 500 milhões de euros por ano!

A segurança Social está a pagar o crescimento da crise no País. E o governo socialista no poder, quer tirar aos reformados aquilo que é deles, porque o conquistaram pagando e com a ajuda das empresas onde trabalharam. Quem põe travão nesta conduta governativa desumana? Tenho pena das pessoas com pensões pequenas, mas na maioria das vezes são pessoas que nunca descontaram para este fim. É necessário corrigir esta injustiça social? Sim, é. Mas então, que seja o Estado a pagá-la, depois de conseguir fortalecer a economia nacional com os 150 mil novos empregos prometidos, e dessa forma criar  mais riqueza no país. Também, depois de se emagrecer o “monstro” (ESTADO) que o governo protege e enaltece, como sendo a felicidade de qualquer sociedade! Sabemos que isso nunca irá acontecerá! Pois não há interesse, vontade e capacidade para o fazer. Gasta-se sem "rei nem roque", aquilo que outros amealharam e já foi gasto. Gasta-se pedindo dinheiro aos outros países a juros elevados! Só resta saber quanto tempo falta para tudo isto chegar ao fim? Sim, por que nessa altura será o povo laborioso a suportar os sacrifícios! Os responsáveis por isso, estarão bem longe, empurrando as culpas para outros.

publicado por luzdequeijas às 12:42
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QUEM TE AVISA .....

Quinta-feira, 3 de Março de 2011
 
ALERTA MUITO IMPORTANTE
 

RUI RIO DEFENDE REFORMA PROFUNDA DO REGIME POLÍTICO

 

" Isto é de tal forma grave que uma simples troca de Governo é insuficiente", afirmou o Presidente da Câmara do Porto 

 

O Presidente da Câmara do Porto defendeu hoje a necessidade de reformas profundas no actual regime político, considerando que a situação "é de tal forma grave" que uma mudança de governo já não basta. 

"Se houvesse eleições antecipadas, não haveria mudança de regime, mas uma mudança de governo."

"Isto é de tal forma grave que uma simples troca de governo é insuficiente", defendeu Rui Rio. O autarca respondia aos jornalistas na apresentação dos "Grandes debates do Regime" que o município organiza a partir do dia 31. A iniciativa pretende ser "uma reflexão sobre o estado do regime nos últimos 40 anos e não sobre " o estado do país por causa da situação do governo", pelo que terá impacto menor "se tudo se precipitar no curto prazo" e se realizarem eleições antecipadas.

" Se não se precipitarem, acredito que estes debates possam influenciar os diversos partidos para se entenderem quanto à necessidade de fazer reformas profundas" explicou.      

Sem "reformas profundas" o regime irá à falência de uma forma que ninguém consegue adivinhar" avisou.

Rui Rio - Lusa

publicado por luzdequeijas às 12:35
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Domingo, 16 de Setembro de 2012

PASSE A PUBLICIDADE

Restaurante O Poleiro - Lisboa - Entrecampos

www.opoleiro.com/ - Em cache - Semelhante
O Poleiro no Facebook.
 
INFORMAÇÃO GRÁTIS
Enquanto o povo anónimo se indignava na rua, deitando fora toda a sua amargura e protesto, o promotor da vinda da "Troika" e os seus "amigos" de caminhada governativa (até à chegada da "troika) iam confraternizando no Restaurante de seu nome "O POLEIRO"-
Ver Correio da Manhã (primeira página)
 
"Que se lixe a TROIKA " gritavam os manifestantes!
 
 
 
publicado por luzdequeijas às 17:46
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QUE SE LIXE?

E o povo lá saiu à rua sob o simpático slogan "Que se lixe a Troika - Queremos a nossa vida de volta!" Fez bem: gritar alvía e, além disso, o "esbulho fiscal" em curso (obrigado CDS) é imperdoável. Mas convinha esclarecer dois pontos sobre o slogan: Para começar, a "Troika" não aterrou em Lisboa por sua vontade. 

 

João Pereira Coutinho

 

Foi um governo PS quem a chamou, depois de ter falido o país. Sem o dinheiro da ‘troika’, o bom povo que ontem se aliviou por aí não teria um pataco no bolso, excepto pela saída do euro, a adopção de uma nova moeda – e de uma nova vida. Que vida? Não, com certeza, a vida de fantasia que o euro permitiu – a governos, empresas, famílias, etc. Mas vidas de uma austeridade maior do que a actual, embora com melhores perspectivas de crescimento a médio prazo (opinião pessoal). Moral da história?

Simples: o país não pode ter o dinheiro da ‘troika’ (sem a ‘troika’) e uma vida de volta que, com ‘troika’ ou sem ela, jamais voltará.

publicado por luzdequeijas às 17:29
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SURREALISMO E ABJECCIONISMO

*) Este texto de João Gaspar Simões , veio publicado no suplemento «Artes e Letras», do «Diário de Notícias», 9-5-1963

«Andaram sempre muito aliados entre nós surrealismo e criticismo, mas na «antologia de obras em português seleccionadas por Mário Cesariny de Vasconcelos de acordo com o propósito inicial», a que foi dado o título de Surrealismo-Abjeccionismo (Editorial Minotauro), essa aliança quase desapareceu.

Dir-se-á que o criticismo foi substituído pelo abjeccionismo. E, em verdade, numa época tão abusivamente criticista como a nossa, talvez não seja despautério considerar sinónimos «Crítica» e «abjecção» ou «criticismo» e «abjeccionismto».

Aliás, etimologicamente algo aproxima os dois termos, uma vez que abjectio, abjecionis também quer dizer «supressão», rejeição.

Em grande parte, o criticismo moderno não abate e avilta apenas o espírito criador: suprime-o e rejeita-o igualmente.

Seja como for, a única página crítica da antologia referida, assina-a Afonso Cautela e não tem propósitos explicativos ou doutrinários. Nem sequer nos esclarece quanto ao objectivo da luxuosa edição em que se inventariam para cima de trinta autores - entre contistas, poetas, ensaístas, humoristas e plásticos – considerados, quer surrealistas quer abjeccionistas.

De, facto, ao vermos Irene Lisboa e Joaquim Namorado incluídos numa antologia de. surrealistas-abjeccionistas, quando muito as únicas credenciais que lhes encontramos, para os não considerarmos ali abusivamente associados, são de natureza abjeccionista.

E, sem querer, eis-nos a meter na mesma panela, um certo neo-realismo e um certo surrealismo.

Tanto o trecho de Irene Lisboa seleccionado para figurar ao pé das páginas antológicas dos mais categorizados surrealistas, como a poesia de Joaquim Namorado, escolhida para enfrentar a luz da ribalta deste theatro mundi do surrealismo português, jogam com elementos abjeccionistas, são amostras de uma espécie de neo-realismo, o neo-realismo de melhor estofo, aquele que ainda hoje nos consola de tanta página malograda e de tanto estorço vão.

Afonso Cautela, porém, é categórico: as suas considerações sobre o neo-realismo no limiar da antologia organizada por Mário Cesariny de Vasconcelos, não consentem dúvidas. Entre o surrealismo e o neo-realismo não há pontos de contacto. E se os não há, é precisamente porque o neo-realismo português, na opinião da referida autor, errou o alvo.

Não só não atingiu as camadas profundas da população, como não realizou obras capazes de viver de vida própria.

Em vez de uma sociologia literária de carácter doutrinário, com possíveis repercussões na tal camada profunda da população, que fez o neo-realismo?

Afonso Cautela responde: fez «um jornalismo exíguo, quase sempre de um facciosismo aterrador» ou «páginas dúbias de romance».

Não vem para o caso discutir o que fez o surrealismo e o que não fez o neo-realismo. As escolas, como escolas, mais não fazem que abrir portas, e, estas portas, uma vez abertas, deixam passar tudo, inclusivamente aquilo mesmo que nunca devia ter saído detrás delas.

Na enxurrada passa o bom e o mau e este mesmo mais facilmente do que aquele.

Se lermos bem, foi isso que fez Mário Cesariny de Vasconcelos. Há mais autêntico neo-realismo-abjeccionismo na página de Irene Lisboa sobre o elevador do Lavra que em muitas das páginas tidas como genuinamente neo-realistas dos credenciados mestres da escola verberada por Afonso Cautela .

O futuro reserva-nos muitas surpresas. Não temos feito outra coisa, durante todos estes anos senão chamar a atenção para o equívoco de uma escola em que os fins superam os meios.

Tem toda a razão Afonso Cautela: «Se estamos no domínio da literatura, é dela que temos de falar.»

Ainda não se descobriu outra forma de rivalizar com os mestres da cena literária – os Homeros, os Camões, os Shakespeares, os Dostoiewskis, os Thomas Manns – que não seja aquela que a literatura preconiza: realizar superiores obras literárias!

publicado por luzdequeijas às 12:16
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Sábado, 15 de Setembro de 2012

NOÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

Existem várias opiniões e definições para o "SERVIÇO PÚBLICO. Em nenhuma delas poderemos encontrar cabimento para o comportamento dos dois entrevistadores de Passos Coelho na última entrevista que ele deu à RTPI!

 

Só não percebeu quem não quis perceber, que eles desferiam uma pergunta e sem darem tempo ao PM para responder, já o outro desferia outra pergunta, num ciclo vergonhoso. Passos Coelho resistiu e várias vezes chamou a atenção deles para este facto. Quiseram bloqueá-lo?

Tais senhores que ganham aquilo que o povo paga com tanto sacríficio em pesados impostos, deveriam perceber que os portugueses não são parvos e estavam atentos, muito atentos, aos olhares e sorrisos cúmplices. É este SERVIÇO PÚBLICO que querem que os portugueses paguem? É este o respeito que vos merece o PM eleito pelo povo português?

publicado por luzdequeijas às 16:21
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NA EX UNIÃO SOVIÉTICA

 

" Senti-me um bocadinho na União Soviética de outros tempos. O Ministro das Finanças a gerir a tesouraria das empresas privadas? Isso existe onde?" 

TVI24 12-09-12

Manuela Ferreira Leite

 

Nota: Para já na ex-União Soviética não havia empresas privadas! Então não foi a senhora a afirmar "que a situação de Portugal só se resolvia com uma interrupção da Democracia por seis meses"? Então a senhora como Ministra das Finanças não geriu (mal) o dinheiro que os trabalhadores e respectivos patrões descontaram para terem as suas reformas, 13.º e 14.º meses, todos os meses e anos da sua vida de reformados? Isto para a senhora não é importante por que tem várias e altíssimas reformas?

Se esses trabalhadores tivessem nomeado alguém da sua confiança para o fazer,ou seja, gerir honestamente e sem milhares de reformas antecipadas e reformas em "dez anos" de "boa vida", 

seriam hoje muito mais respeitados, até pelo próprio Partido Comunista!

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:03
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UM ROUBO DESCARADO

 

JERÓNIMO DE SOUSA

 

" Isto é um roubo descarado aos trabalhadores portugueses. "

Na Festa do Avante

 

LUSA  03-03-2012

 

Nota: Não teria sido um roubo descarado a todos os portugueses, nomeadamente aos pensionistas e Reformados?

publicado por luzdequeijas às 15:55
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AS FAMOSAS PPP

 
Um segredo bem (mal) guardado

 

( ... )

 

A demora na resolução do dossiê das PPP começa a ser muito preocupante. Não estão apenas, nem principalmente, em causa os montantes financeiros, mas sobretudo problemas de transparência que têm que ver com a fluidez do sistema económico, fundamental para o bom funcionamento da economia e o arranque do investimento e do emprego.

O que explica este atraso?

Que rigidez incontornável justifica enganar a Troika e omitir esta informação aos portugueses? Descobriram, os sábios juristas, que a revelação das contas e dos contratos das PPP seria – para não variar – mais uma medida inconstitucional?

Esperar mais tempo tornou-se incompreensível e é já intolerável.

Embora com 8 meses de atraso, deve ser ordenado, de imediato, o cumprimento do acordado na revisão de Dezembro de 2011 do memorando de entendimento. Há que publicar já, no sítio da DGTF, todos os contratos de todas as PPP, na íntegra, incluindo todos os anexos e toda a documentação que deram origem às alterações dos contratos iniciais.

As interpretações maliciosas que alguns me têm apresentado, não me parecem verdadeiras.

É, certamente, uma mera distracção do Governo (permitida e alimentada pelo interesse da oposição em manter a omissão) – sobreocupado com as mil tarefas da recuperação financeira – a causa desta demora. Por isso:

– Dr. Pedro Passos Coelho: quebre já este segredo!

negócios online

publicado por luzdequeijas às 15:45
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AS ASSOCIAÇÕES E OS SUBSÍDIOS

COOPERAÇÃO INTER-ASSOCIATIVA
Em alternativa ao cheque eleiçoeiro e partidarizável, é fundamental que a Câmara Municipal disponibilize apoios e condições locais para que os produtos culturais e a prestação de serviços sociais, recreativos e desportivos sejam a fonte de receita fundamental para as associações. Propostas não faltam: a formação, as infra-estruturas e os equipamentos para uso comunitário, a organização de projectos inter-associativos, a promoção da imagem externa, o incentivo à criatividade e à inovação, a disponibilização de serviços internos da autarquia e o seu envolvimento nos projectos relevantes, em particular quando resultam da cooperação e da parceria.
O próprio fomento do inter-associativismo é uma área que deverá merecer atenção e investimento por parte das autarquias, seja a nível municipal, seja nas freguesias, através da organização de projectos conjuntos, em parceria e não apenas de projectos apoiados.
O AGITÁGUEDA é um exemplo excelente do apoio inovador que a Câmara Municipal concede a muitas colectividades do nosso concelho. Encaixe financeiro? Certamente… mas apenas para quem for criativo, tiver iniciativa e se disponibilize a trabalhar com qualidade, num contexto de cooperação inter-associativa.

 

n MF

por MANUEL FARIAS em Julho 02,2008

 


publicado por luzdequeijas às 12:41
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DAR COM A MÃO DIREITA

 

Deus também não se esqueceu de mencionar a trombeta que os hipócritas faziam tocar quando “davam” qualquer coisa aos pobres. Claro que é um exagero, uma hipérbole, uma forma inteligente de traduzir o comportamento dos hipócritas. Mas a verdade é que a tentação de aparecer é muito grande para quem “dá” esmola: se os hipócritas não usam a trombeta podem ainda usar outros instrumentos de publicidade mais eficientes. Mesmo que sejam uma plateia ou uma Assembleia-Geral, para dar aos pobres o que por direito é deles. Para dar aos pobres uma ínfima parte dos impostos que o povo paga! Para lhes dar uma migalha e anunciar a esmola com as trombetas bem sonantes, na escolha de quem é necessitado por desamor dos Homens. DAR COM A DIREITA sem que a esquerda sonhe e sem humilhar quem é necessitado.

Pois é, tal escolha deveria ser feita no silêncio dos "bem-intencionados", e não ao abrigo de "Novos Estatutos” ilegais por ignorância progenitora! Que Deus lhes perdoe e lhes dê o perdão com a mão direita longe da esquerda. Estarão neste caso algumas associações frequentadas por gente com "casa de praia", por doutores e engenheiros (?) e demais gente a quem sobra muito, daquilo que a muitos outros não sobra nada! Estes "necessitados" não precisam de pedir para entrar na casa que por direito é sua. Se há gente a mais nela são os "caridosos de serviço e barriga cheia".

 

publicado por luzdequeijas às 12:35
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TUDO MENOS DEMOCRACIA

 

A RELAÇÃO ENTRE AS ASSOCIAÇÕES E O ESTADO

Eixo 6 - Tensões e Interacções entre as Associações e o estado (local e nacional)

1. A importância estratégica das associações – ou, pelo menos, da sua grande maioria - resulta de diferentes factos.
Em primeiro lugar, por surgirem como formas organizadas de Democracia Participativa – produzindo-a e ou promovendo-a e, nesse sentido, como um esteio para o desenvolvimento e sustentabilidade da Democracia Plena.
Em segundo lugar, por se constituírem, com frequência, como instrumentos de concretização e promoção de interesses, aspirações, pontos de vista ou mesmo apenas afectos de sectores da sociedade, tornando-se, assim, factores de conscientização e/ou de reivindicações legitimas.
Em terceiro lugar, porque muitas delas – a sua grande maioria – desempenha funções sociais que as tornam promotoras de “bem público” que o Estado não assegura ou assegura mal.
Em quarto lugar, porque representam, também em grande número, um contributo da sociedade civil para a produção de riqueza por recurso, nomeadamente, a formas alternativas de desenvolvimento económico portadoras de futuro e de esperança, (o que, em tempos de crise, assume particular relevância).
A estes factos, acresce a circunstância de constituírem já hoje um volumoso mercado de trabalho, contribuindo assim para o combate ao flagelo do desemprego.

2. Apesar desta importância social, económica e política das associações, os poderes mostram-se em grande medida indiferentes quanto à sua viabilidade e sustentabilidade.

 Contando com elas para o desenvolvimento de actividades que não estão em condições de assumir, encaram-nas como co-financiadores exigindo-lhes que assumam parte substantiva das despesas inerentes às várias iniciativas: de forma explícita (requerendo o co-financiamento dos projectos) ou implícita (rejeitando despesas de funcionamento).
 Defendendo formalmente a igualdade de oportunidades no acesso aos financiamentos, privilegiam algumas com base em impressões ou numa política clientelista.
 Sem a preocupação de as viabilizar enquanto formas organizadas de Democracia Participativa, escudam-se, para as não apoiar, na ideia de que não podem alimentar subsídio-dependências (e haverá algo de maior dependência do que a Democracia Representativa?).
 Incapazes de ver o facto de as associações pressuporem militância e voluntariado, sujeitam-nas a regras de prestação de contas ou a regras de contratualização que pura e simplesmente negam o valor da solidariedade que as alimenta.
 A maioria dos programas de financiamento (mesmo os teoricamente concebidos em intenção à sociedade civil) destinam-se, na verdade, a financiar o Estado ou os seus serviços, estando além disso muitos deles sujeitos a regras (a “critérios” de elegibilidade) que, de facto, transformam as associações beneficiárias em meros agentes de execução e aplicação de políticas definidas a montante (retirando as estas a possibilidade de promoverem as suas próprias iniciativas).
 Há serviços que tardam a pagar o que lhes cabe (ou aquilo a que se comprometem) obrigando as associações a avançar com despesas, muitas vezes bem para além dos seus recursos.
 Não há reconhecimento de estatuto da dirigente ou activista associativo que permita a participação em iniciativas, em tempo laboral.

3. Sem recursos próprios, sujeitas a jogos de influência que com frequência as preterem, as associações encontram-se, assim, na sua grande maioria, numa situação de profunda crise, à beira da rotura e da inviabilidade, pese embora a riqueza e criatividade das actividades que animam, ou o número de pessoas que dependem do que elas fazem.

Na raiz desta crise estão sem dúvida:
 A recusa do Estado em viabilizar a sustentabilidade de formas organizadas de Democracia Participativa, colocando esta em desigualdade face à Democracia Representativa.
 A tendência do Estado para “empresarializar” as associações.
 O peso das opções político-partidárias nos apoios concedidos.

4. Neste contexto algumas questões ganham pertinência. Por exemplo:
 A que princípios devem obedecer os financiamentos para se assegurar, por um lado, equidade de tratamento e, por outro, um contributo para a sustentabilidade das associações?
 Que práticas se deveriam esperar do Poder Local no seu relacionamento com as associações e a sociedade civil?
 Como caracterizar (e que reconfigurações se desejam para) estruturas como a Rede Social ou Conselho Municipal de Educação?
 Que direitos deve possuir o activista associativo nomeadamente no emprego?
 A que requisitos devem obedecer as associações para ter financiamentos?
 Que alternativas aos subsídios? Rui d’Espiney (ICE), Outubro de 2010.



publicado por luzdequeijas às 12:32
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OS DEMÓNIOS DAS ASSOCIAÇÕES

O ESTADO E A SOCIEDADE CIVIL
 

Considerando que a “CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA” é um “livro sagrado” para os portugueses, façamos disso um ponto de partida entre o que ela estipula e aquilo que se passa no nosso dia a dia:

 

Artigo 46.º

Liberdade de associação

1.     Os cidadãos têm liberdade de, livremente e sem dependência de qualquer autorização, constituir associações, desde que estas não se destinem a promover a violência e os respectivos fins não sejam contrários à lei penal.

 

2   As associações prosseguem livremente os seus fins sem interferência das autoridades públicas e não podem ser dissolvidas pelo Estado ou suspensas das suas actividades senão nos casos previstos na lei e mediante decisão judicial.

 

 

3.   Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação nem coagido por qualquer meio a permanecer nela. Aqui temos um caso simples de uma simples associação que, numa dada freguesia dos arredores de Lisboa foi coagida, com as restantes forças vivas da sua jurisdição autárquica a pertencer à Comissão Social local, sendo, até, comum ser a Junta de Freguesia a coordenar os trabalhos e a subordinar todas as actividades destas instituições privadas  aos seus desígnios! De resto, tudo isto é tido como normal pelo país inteiro, tendo até, como força impulsionadora, alguma coisa a ver com a política de concessão de alguns  míseros subsídios!

 

Nesta perspectiva política,como pode haver em PORTUGAL uma SOCIEDADE CIVIL forte e impulsionadora das actividades económicas e sociais em todo o país? Existe sim, uma SOCIEDADE CIVIL de mão estendida e sem vigor ou qualquer influência! Também, sem a mínima possibilidade de ser uma força fiscalizadora da actividade política reinante no país!



publicado por luzdequeijas às 12:28
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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012

TER RAZÃO ANTES DO TEMPO

O Dever da Verdade: o Fim da Grande Ilusão?

O último livro de Henrique Medina Carreira e Ricardo Costa, O Dever da Verdade – Que país somos, em que Estado estamos e para onde caminhamos?, da editora Dom Quixote.

 

O Professor Medina Carreira é também conhecido em alguns meios pelo nome de Cassandra, a personagem da tragédia grega. Cassandra, filha do rei de Tróia e profetiza, recusou-se a dormir com o Deus Apolo e, por isso, foi amaldiçoada. A maldição fez com que ninguém acreditasse mais nas palavras de Cassandra e o anúncio de desgraças e catástrofes passou a ser entendido como um sinal de demência. O resultado de deixarem de acreditar nas profecias de Cassandra foi a queda de Tróia. Acho que quem chamou Cassandra ao Professor Medina Carreira se esqueceu desta parte desta história e só se lembrou do capítulo do anúncio das desgraças.

Duas boas razões para ler o novo livro de Medina Carreira e Ricardo Costa. Em primeiro lugar, qualquer pessoa que conheça a realidade da economia e sociedade portuguesas é obrigado a concordar com a maioria das análises apresentadas neste livro de Medina Carreira. As suas análises têm sido catalogadas de pessimistas. Eu prefiro chamar-lhe lúcidas. No entanto, os políticos portugueses e uma parte significativa da sociedade portuguesa continuam, apesar de tudo e pelo menos na aparência, a manter um optimismo e uma confiança como se estes pudessem estar desligados da realidade.
Em segundo lugar, vale a pena ler o livro O Dever da Verdade pela coragem da análise. Nunca é fácil ir contra a corrente. Mas em Portugal, um país que lida muito mal com a crítica, que não gosta de discutir, é ainda mais difícil e, por isso, é preciso ter ainda mais coragem para ser impopular. No entanto, é preciso dizê-lo, o livro é um sucesso de vendas.

Quais são então as desgraças que o Professor Medina Carreira anuncia à República de Portugal?
Em primeiro lugar, a da insustentabilidade das contas públicas portuguesas. O peso crescente das despesas sociais no Orçamento de Estado não é sustentável numa economia estagnada. A análise da sustentabilidade das contas públicas é feita a partir de uma análise dos dados. A conclusão dessa análise é que os portugueses, como muitos outros europeus, serão obrigados a rever as suas expectativas em relação às prestações, salários, reformas ou outras, que irão receber do Estado.
Em segundo lugar, que a Europa é um espaço económico que tem apresentado algumas dificuldades de ajustamento face às novas exigências impostas pelo acelerado processo de globalização. A concorrência internacional e as dificuldades que daí têm resultado, têm exposto as debilidades da economia europeia, em geral, e com particular acuidade as fragilidades da economia portuguesa. O sistema de ensino, da justiça e a organização política não têm dotado Portugal dos instrumentos necessários para competir no novo contexto internacional, daí resultando a estagnação económica em que vivemos desde 2000.
Em terceiro lugar, no actual contexto, o Estado perdeu os seus principais instrumentos de política económica. Aqui Medina Carreira, embora chame a atenção para a necessidade de encontrar formas alternativas de ‘dar a volta’, parece revelar alguma nostalgia em relação ao Estado Providência.

O meu principal ponto de discordância em relação à análise de Medina Carreira talvez seja apenas em relação ao papel da sociedade civil. Primeiro, acho que não está inocente nisto tudo (ver página 120). Segundo, acho que é ela que vai dar a volta. As gerações como a minha que cresceram com o país a progredir não vão aceitar a revisão em baixa das suas expectativas. É fundamental, no entanto, para atingir esse objectivo dizer aos portugueses, como Medina Carreira faz neste livro, que pelo caminho que temos seguido não vamos lá. O cumprimento das expectativas de mais progresso para Portugal só serão possíveis com mais trabalho e ambição dos portugueses.

publicado por luzdequeijas às 23:18
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A ÉTICA NA POLÍTICA

 

A crise política actual, sem fim e sem precedentes, sugere algumas reflexões sobre o problema da ética na política. Nenhuma profissão é mais nobre do que a política porque quem a exerce assume responsabilidades só compatíveis com grandes qualidades morais e de competência. A actividade política só se justifica se o político tiver espírito elevado e as suas acções, além de buscarem a conquista do poder, forem dirigidas para o bem público. Um bem público que poderá variar de acordo com a ideologia ou os valores de cada político, mas do qual sempre se espera que busque com prudência e coragem, o interesse geral dos cidadãos e do seu país.

A ética, na sua responsabilidade e ação, deve nortear qualquer político, pois ela levará em consideração as consequências das decisões que o político adoptar. A imoralidade quanto aos meios é aquela que resulta de os meios utilizados serem definitivamente condenáveis. A imoralidade quanto aos fins é aquela que se materializa quando falta ao político a noção de bem-público; ainda que o seu discurso possa afirmar valores, ele realmente busca apenas o seu poder ou o seu enriquecimento, ou ambos. Neste caso configura-se o político oportunista, que não tem outro critério senão quanto aos meios para o seu próprio interesse. Há certos casos, em que a imoralidade é apenas em relação aos meios, outros, apenas quanto aos fins, mas geralmente é sempre uma imoralidade tanto nos meios como nos fins, o político sempre usa de quaisquer meios para atingir os seus fins pessoais. Neste caso, temos a imoralidade absoluta, o oportunismo, radical.

Quando pensamos nos principais responsáveis por uma crise moral, o que vemos é que poucos foram imorais apenas em relação aos meios, utilizando meios condenáveis como a corrupção e o suborno, mas mantendo-se fiéis aos seus valores e objetivos. A maioria porém, é constituída por políticos que traíram todos os seus compromissos e passaram a adoptar políticas económicas que, até ao dia anterior, criticavam veementemente. Não agiram de acordo com a ética da responsabilidade ou mesmo com a ética de Maquiavel, mas de acordo apenas com o seu interesse, ao se envolverem com os poderosos ou com os que pensam serem os poderosos, aqui e no exterior. O seu único objectivo era, e continua a ser, a sua permanência no poder. Alguns desses políticos acabarão por perder o poder em episódios dos mais lamentáveis da nossa história mas continuarão a fazer campanha como se não fossem os responsáveis por nada. Mentindo sempre que isso der jeito. Esse tipo de política, porém, tem vida curta nas democracias autênticas. Todavia para o povo traduzem-se, em geral, em muitos anos de penosos sacrifícios para ele próprio!

 

 

publicado por luzdequeijas às 22:48
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A BATALHA DO COMPORTAMENTO

“É na área do comportamento que se trava a batalha mais importante do desenvolvimento. Sem as virtudes do civismo, o homem não é capaz de viver de bem consigo, de conviver respeitosamente com os outros e de se integrar na comunidade de trabalho. Por mais que preguem os paladinos da liberdade absoluta, sempre será preferível ver as crianças rodeadas de educadores , a vê-las mais tarde rodeadas de polícias . Um condenado à morte dizia no momento fatal: «Nunca tive ninguém que me dissesse “ não faças isso!“ .

Como prova de que não estamos no bom caminho, basta atentar no seguinte:

São várias as etapas da desresponsabilização, decorrendo a primeira do apregoado direito de cada pessoa fazer o que quiser. É, assim, normal as pessoas embriagarem-se, drogarem-se, prostituírem-se, etc, etc., e ninguém ter nada a ver com isso. Não há satisfação a dar à família, à comunidade, nem aos poderes constituídos.

Temos depois, como segunda etapa , o direito à comiseração geral.

Os que se embrenham em qualquer marginalidade, diz-se, têm direito à compreensão e à tolerância da colectividade. E os apóstolos desta compreensão insurgem-se contra aqueles que ousam censurar os marginais, mas não se abeiram deles a cuidar das suas «feridas», antes se perdem a proclamar que tais situações são fruto das desigualdades sociais, fazendo disso bandeira nas suas disputas ideológicas, perante o silêncio de grande parte da comunidade .

Surge, a seguir, o direito à solidariedade. Exige-se que o Estado e as instituições da área social cuidem destas pessoas. E pondo-se de lado o tratamento das causas, passa-se a tratar, quando muito e se é possível, dos efeitos. É que tratar das causas prende-se com os valores da dignidade humana e isso é coisa proibida nas sociedades onde se cultiva o direito de cada um fazer o que quiser.

Esta é a terceira etapa da desresponsabilização e porventura aquela que entroniza a marginalidade na vivência da comunidade. Acresce, por fim, imagine-se! A subtileza de os infelizes ainda terem direito ao apoio de muitos que se opõem àqueles que são pela sua responsabilização . Coitados, eles marginalizaram-se por culpa de todos os outros e não por culpa deles! E não é adequado complexar os infelizes!

Esta é a etapa da consolidação da desresponsabilização. E lá vamos assim a caminho da desresponsabilização geral.                                             

Quem é que não reparou já na desresponsabilização de altos responsáveis da governação e administração do país?

Esses senhores fazem, nos seus postos de trabalho, o que querem, como querem, e nunca são responsabilizados. Não são demitidos, mas apenas deslocados para outros cargos. E se são governantes, aguarde-se por novas eleições para passarem a deputados. Quem é que os não vê nas bancadas da Assembleia da República?! “

 

Expresso 15-06-02

 

 


publicado por luzdequeijas às 17:40
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Quinta-feira, 13 de Setembro de 2012

EM 2009 O MAIOR AUMENTO DA FUNÇÃO PÚBLICA EM 30 ANOS

Orçamento

Governo diz que aumento na função pública é "desajustado"

Publicado em 14 de Janeiro de 2010   
Secretário de Estado do Orçamento diz que a economia do país não permite aumentos e pede apoio à oposição. Só o PSD não contestou.
 
O governo recusa aumentar os salários dos funcionários públicos acima do valor da inflação (0,7%) e os sindicatos ameaçam já levar a contestação para as ruas.

O secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, Emanuel dos Santos, deixou ontem bem vincada a relutância do governo em aceitar novos aumentos reais nos salários da função pública este ano. "Seria uma pretensão desajustada à situação económica" defendeu. A resposta sindical foi imediata: os trabalhadores do Estado não aceitam a possibilidade e garantem que vão" reagir" se a proposta de aumentos salarial ficar abaixo da inflação.

A posição do governo é sustentada pela convicção de que o crescimento real nos salários da função pública em 2009 terá sido o maior dos últimos 30 anos da democracia portuguesa. Isto porque, defendeu Emanuel dos Santos no Fórum TSF, o aumento de 2,9% no último ano representou na prática, "com o valor da inflação negativa de 0,7%, anunciado pelo INE, um crescimento real dos salários acima dos 3,5%".

Perante estes números, o governo prepara-se para reiterar, durante o braço-de-ferro negocial com os sindicatos previsto para o final de Janeiro, a posição já assumida no final do último ano pelo ministro da Economia: quaisquer subidas nominais superiores a 1,5% "não serão sustentáveis" para a economia portuguesa, avisou Vieira da Silva.  (.... )

 

LUSA



publicado por luzdequeijas às 17:00
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EFEITOS DA CRISE

Défices excessivos
 
Portugal termina 2009 com o quinto maior défice da Zona Euro
 
O défice orçamental dos países da Zona Euro foi, em média, mais do dobro do limite de 3% imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento, tendo atingido os 6,3%.
Portugal com um défice de 9,4% do PIB, apresenta o quinto maior buraco orçamental entre os países do euro.
No conjunto dos 16 países que partilham a moeda, o défice orçamental chegou aos 6,3% do PIB, contra os 2% registados em 2008, divulgou hoje gabinete de estatísticas comunitário, o Eurostat, na primeira notificação de défices excessivos. Já no conjunto dos 27 Estados da União Europeia, o défice orçamental ascendeu a 6,8% em 2009, subindo dos 2,3% registados no ano anterior.

No conjunto da União Europeia, quatro economias encerraram o ano com um défice orçamental de dois dígitos: Irlanda, Grécia, Reino Unido e Espanha. Nenhum dos 27 Estados membros encerrou o ano de 2009 com excedente orçamental.

Portugal com um défice de 9,4% do PIB, apresenta o quinto maior buraco orçamental entre os países do euro. este valor era já conhecido, tendo sido reportado pelo INE a Bruxelas.

A Irlanda é o país do euro com o maior buraco orçamental, tendo encerrado o ano com um défice de 14,3%. O Governo irlandês foi o primeiro a reconhecer, logo no início de 2009, que teria um défice na ordem dos dois dígitos. Foi também o primeiro a apresentar um pacote de duras medidas de contenção orçamental que passaram por aumentos de impostos e corte de salários da função pública.

A Grécia surge com o segundo maior défice orçamental, de 13,6%, seguida do Reino Unido que apresenta um saldo negativo das contas públicas de 11,5%. Logo, abaixo surge a vizinha Espanha, com um buraco orçamental de 11,2%.

publicado por luzdequeijas às 16:45
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Quarta-feira, 12 de Setembro de 2012

NÃO É UM COELHO DA CARTOLA

Quarta-feira, 27 de Abril de 2011
 
PROGRAMA ELEITORAL DO PS
 

FMI TIRA 14.º MÊS A REFORMADOS

 

Extinção do subsídio a pensionistas é uma das medidas impostas pela TROIKA a Portugal

 

Correio da Manhã - 27-04-2011

 

 

Se a TROIKA tem sobre a mesa o corte do 14.º Mês aos reformados, esta medida tem estado há muitos anos na cabeça do ainda subsecretário de Estado de Guterres e Sócrates. Serão eles os pais dessa criança que já tem barbas!



publicado por luzdequeijas às 18:33
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A OPOSIÇÃO ESQUECEU-SE?

Segunda-feira, 2 de Maio de 2011
 
AJUDA EXTERNA - A RECEITA É SEMPRE A MESMA, COM SEGURO OU SEM SEGURO DE VIDA!
Que medidas tomou o FMI na Grécia e na Irlanda?
publicado por luzdequeijas às 18:09
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RECUANDO NO TEMPO

Domingo, 15 de Maio de 2011
 
AGENTE INFILTRADO
 

Um cabeça de lista de um grande partido no norte do país relata episódios de campanha na primeira pessoa.

 

Em pleno frenesim da pré-campanha, fomos falar com um comerciante importante na localidade. A comitiva foi efusivamente recebida. O estabelecimento estava quase cheio a meio da tarde e alguns circunstantes iniciaram um esboço de discussão política. O proprietário aproximou-se e segredou-me ao ouvido: "Ó doutor, não perca tempo com esses que isso é tudo votos para o Sócrates." Quis saber porquê. São todos reformados e pensionistas antes do tempo." Não quis acreditar. Alguns eram bem mais novos do que eu - "É o que lhe digo, doutor, um cabrito aqui, uma cunha acolá e já nenhum trabalha. Como têm medo que apareça alguém que ponha ordem no país, por mais que jurem que não, vão todos votar no Sócrates.. "

www.expresso.pt/gente  



publicado por luzdequeijas às 17:59
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ERROS DE PALMATÓRIA

 

http://videos.sapo.pt/mJviBzLiC7cQKf9tqOhO   <------- clicar aqui

 

 

Parece ser claro que só havia uma forma correta de colocar o grave problema do país de ter chegado a uma situação de "bancarrota", ao povo soberano: Já que o anterior governo nunca o quis dizer nem fazer, o actual governo eleito nas últimas eleições, só poderia ter tomado posse depois de ter explicado, sem rodeios, como se chegou a este desastre. Tiradas as conclusões, seria de pedir ao povo toda a compreensão para salvarmos o País. Ao mesmo tempo seriam condenados, de forma exemplar, os responsáveis. Assim, não ..... fica clara a sensação de se querer esconder e proteger muita gente!

publicado por luzdequeijas às 15:05
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Terça-feira, 11 de Setembro de 2012

A QUALIDADE DA NOSSA DEMOCRACIA

 
 

A POLÍTICA in situ “

 

“A forma como os partidos têm funcionado tem-se vindo a degradar ao longo dos anos e é perfeitamente castradora da qualidade. A maioria dos portugueses , principalmente os de maior capacidade política e de mais nobres intenções, não têm paciência para uma vida partidária que, ao funcionar nos moldes tradicionais,exige, acima de tudo, vocação para tarefas menores e não para a defesa de convicções.

 
Milhares de cidadãos que passaram pelos partidos saíram frustrados com o que assistiram . Atropelos à democracia, ausência de regras claras, votos amestrados, decisões políticas de orgãos jurisdicionais , quotas pagas por terceiros, cadernos eleitorais à medida, representatividade política meramente virtual, prioridade à discussão das tricas internas, organização deficiente e longe dos padrões médios actuais.
 
Esses cidadãos fugiram da vida partidária . São uma maioria e, ao tomarem essa decisão , estão a prescindir da principal riqueza do regime que é, precisamente ,a participação. Nos moldes em que tudo tem funcionado, a responsabilidade desse afastamento é de todos aqueles que, tendo consciência de esta situação, nada fazem para a resolverem.
 
A qualidade da nossa classe política está intimamente ligada a esta problemática. Sem uma alteração do quadro actual, jamais será possível a sociedade poder aspirar a mais qualidade. (... ) O mais penoso de esta questão prende-se, no entanto, com o facto de o ritmo de desenvolvimento de qualquer sociedade depender muito directamente do nível da capacidade dos seus dirigentes”.
 
Rui Rio   PORTO EDITORA

 

publicado por luzdequeijas às 17:34
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ACORDAR ENQUANTO É TEMPO

 

O Governo pretende cortar entre mil e 1500 freguesias (4 260) no país, na reestruturação da administração local que vai levar a cabo. Porém, o PSD deve evitar mexer no número de municípios, um ponto mais sensível e que ficou em cima da mesa depois da passagem da Troika por Portugal. O Memorando de entendimento entre Portugal, Bruxelas e o FMI prevê a redução significativa do número de câmaras municipais e juntas de freguesia até Julho de 2012. No seu programa, o PSD é muito mais moderado.

Além disto, o governo prepara-se ainda para reduzir o número de eleitos locais, reorganizar o sector empresarial local e passar algumas competências municipais para um nível supramunicipal. O executivo quer ter os objectivos da reforma autárquica definidos até ao final do ano e para isso já convocou para as próximas semanas as primeiras reuniões com a Associação Nacional de Municípios e com a Associação Nacional de Freguesias.

 

Amigos, pode parecer injusto, errado e tudo aquilo que quiserem. Tenho alguma experiência nesta matéria, e posso garantir que dentro do autêntico "ciclone" necessário à salvação de um dos países mais antigos da (Europa), esta é uma das medidas que tem de ser executada.Hoje, pelas Juntas e Poder Local, poderão estar a passar a maior parte dos "pequenos interesses" que minam o país e descredibilizam toda a política e os partidos. Falar em concreto é difícil. Mas, antes que se possa chegar a situações inimagináveis, o melhor é cortar o mal pela raíz! Passar "atestados" não pode justificar uma despesa tão grande ao país. As próprias "delegações de competências" (medida importante, mas que pode, quem sabe?), descambar para comportamentos menos correctos, por via do pouco controlo a que são sujeitas as Juntas pelas autoridades!

Mais atribuições? Só com mais dinheiro, e isso é coisa que o país não tem. Poderão ainda existir muitas outras coisas perigosas no domínio dos desvios à "democracia representativa"! Digo poderão, mas se não existem, estão criadas as condições para elas explodirem. As nossas aldeias, as nossas vilas e até cidades, podem ficar políticamente "aprisionadas"! Como? Se existirem grupos com actuação ilegal local,e secreta, nos nossos dormitórios, rapidamente se pode chegar a uma situação em que as reuniões não têm aqualquer controlo perante a Lei e pela Constituição Política! Rapidamente todos os possíveis candidatos só o serão, com o beneplácito de tais grupos. Os próprios funcionários das juntas serão "apertados" por esta gente, ficando sem saber se devem obediência ao presidente da junta ou a estes comandos ilegais. Os "documentos" da Junta passarão a ser copiados, na rua, para análise desta gente oculta! Enfim, se não se tomarem medidas muito concretas, poderemos cair nesta situação, indigna de uma verdadeira democracia! Não só pelos danos morais e políticos, mas por tudo o resto , até pela corrupção, é preciso evitar que Portugal chegue a uma situação como esta aqui imaginada.

Claro que as  medidas da Troika são para cumprir, mas evitar chegar à situação descrita e em perspectiva, é muito mais importante! A ruína moral trás consigo a morte de tudo, inclusivé do nosso próprio País.

publicado por luzdequeijas às 17:32
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MAIOR PARTICIPAÇÃO CÍVICA

NÃO PARTIDÁRIA

 

“Falta mais e melhor democracia”

 

“ É necessária vontade de agir, de maneira a cultivar a democracia, fazer progredir o desenvolvimento e expandir as liberdades humanas, em todo o mundo – eis a conclusão do Relatório do Desenvolvimento Humano 2002, encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Depois de analisar a evolução do índice de desenvolvimento dos 173 países considerados, o relatório denuncia os males dos regimes não democráticos e defende uma maior participação cívica. Portugal ocupa o 28º lugar do ranking (estava em 27º em 1999), liderado pela Noruega.           

(...) Excesso de poder das forças armadas, da polícia e dos serviços secretos, falta de confiança nos partidos políticos foram alguns dos males detectados, na base do actual estado do mundo.

As soluções passam por uma maior participação civil, acompanhada por políticas de educação eficientes, e pela criação de instituições justas e responsáveis, que protejam os direitos humanos e as liberdades básicas “.            

 

 Visão 25 Julho 2002



publicado por luzdequeijas às 17:27
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OS PARTIDOS E O LIXO TÓXICO

PREMONIÇÃO EM 2003

É nossa convicção que a aposta em refazer os partidos, em nada prejudicaria os interesses dos grupos económicos, que não podem nem devem ser divergentes dos interesses gerais do Estado e melhoraria a confiança do povo, trazendo-lhe muito mais motivação, transparência e entrega a um novo “sistema político” mais enraizado. Torna-se muito necessário envolver mais a população para lhe incutir maior responsabilidade política. Votar de 4 em 4 anos, não é prática suficiente, para ser rotulada de “democracia”. É preciso deixar de aproveitar a ingenuidade da população, e incentivá-la a aprofundar, ela própria, a sua democracia, com respeito por tudo e todos. Não chega, é mesmo ridículo, que os partidos, pagos pelo povo, marquem eleições, escolham os candidatos que só eles conhecem, acabando os eleitores por terem em tudo isto, um papel ultra-secundário. Ninguém está seguro de que os partidos actuais, não estejam controlados a seu montante, por forças organizadas não democraticamente. O financiamento ilegal dos partidos está muito na origem deste facto concreto. De qualquer modo, como está a acontecer, o povo é escravo desta suposta democracia. Tais partidos não podem, nem querem, defender genuinamente os interesses de todos! Alguém fica prejudicado e esse alguém é sempre o mais fraco. Este é um fenómeno organizado, global e responsável por muitas crises que já ocorreram e outras que virão a acontecer, muito brevemente! Os partidos de hoje, estão dominados por imensas “teias” e “redes”, que até seriam úteis se não desvirtuassem o intocável “Interesse Geral do Estado”. O que de facto acontece é que as teias e redes exercem o seu poder na procura de mais lucro e poder para os seus protectores. Com isso, vão aumentando a sua influência na sociedade e no Estado e desse modo asseguram também a sua impunidade! Ficam, assim, constituídas estruturas altamente eficientes, estruturadas e com um funcionamento grandemente complexo e altamente hierarquizado. Muito difícil de perceber! Praticamente impenetráveis por estranhos. Dispõem de assessores de altíssima qualidade no apoio jurídico, na gestão financeira, nas telecomunicações e informática, etc. Enfim, no todo nacional. Dominando o mundo dos clientes e fornecedores, sem darem por isso, dispõem de uma gigantesca rede de “tráfico de influências” A partir daí ficam seguros da sua importância e impunidade. Claro, que tudo isto afecta, e muito, aquilo a que todos chamam de “democracia”! As virtualidades de um povo na sua plenitude ficam diminuídas e o Estado da nação enfraquecido. A "sociedade civil" arrasta-se moribunda!

Os graves problemas do desemprego não são resolvidos. A economia torna-se bastante vulnerável e sem crescimento. A “entropia” faz o resto, muitas vezes, até leva à “bancarrota” do país! Inundando-o de tudo que são produtos tóxicos e lixo de muito má qualidade. Esta caminhada de braço dado com a corrupção, não pára. A aposta é cada vez mais descarada e nos alvos preferidos, que são, quase exclusivamente, os grandes e pequenos "centros de decisão". Acima de tudo, são os partidos o veículo óptimo para permitir colocar as pessoas “certas”nos lugares "certos". Sem darem por isso, ou dando, a breve trecho passam a dispor de uma rede gigantesca de tráfico de influências! As virtudes da criatividade e liberdade lá se foram de vez!

 

publicado por luzdequeijas às 17:23
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A COMUNICAÇÃOI SOCIAL

E OS REPRESENTANTES PARTIDÁRIOS QUE TEMOS DE OUVIR TODOS OS DIAS, AGASTADOS E INCRÉDULOS.
 
 " Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais, o conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades. Todos sabem que Kennedy foi assasinado, mas não sabem quem foi Kennedy."
 
Professor Andrew Oitke
 
ESTADISTAS PRECISAM-SE PARA MUDAR O MUNDO

 

Sobram os dedos de uma só mão para contar aqueles Estadistas que apareceram à frente do nosso País nos últimos cem anos. Também não sei se haverá, entretanto, lugar para eles neste torrão à beira-mar plantado!

Estão a tornar-se um bem preocupantemente escasso! Ou se é, ou se não é. Eis a questão!

Sabe-se que se nasce já com esse dom, e o muito que se pode fazer, é ajudar alguém a melhorar o seu desempenho e dar-lhe espaço de virtude.

Mas, para tal, é preciso que eles apareçam mesmo.

Aqui radicam e mais transparecem todas as crises da vida partidária nacional. Querer ou saber como captá-los torna-se obscuro. Eles andam por aí, não muitos, mas andam. Mesmo num País ingovernável como parece estar o nosso! Com uma comunicação social viciada em casos pueris e desvirtuados e apostada em olhar para o lado para não cumprir a sua missão!

Este governo, com uma terrível agenda pela frente, com o tempo, acaba por se vir a sentir completamente tolhido na sua acção governativa e com uma liderança a pensar pequeno, se não forem aprofundadas medidas evidentes . A força das corporações, e outras forças, são de facto eficazmente bloqueadoras.

O País bem o sente.Num primeiro momento, os governantes que temos tido ainda inventaram uma qualquer ASAE, para mostrarem que mandam. De facto só mandam nas “ginjinhas do Rossio”!

Depois, o desânimo abate-se sem piedade no país. Eles não mandam nada! E o País vai andando de mal a pior.

Os possíveis Estadistas que existam neste reino, farejam esta realidade e, como qualquer homem comum, escondem-se na mediocridade, mesmo sentindo o chamamento.

Ficam-se nas covas. Não sentem o mínimo de condições exigíveis para avançar!

Aos donos dos partidos isto interessa e muito. A mediocridade da classe política serve a muita gente, não ao País. Os verdadeiros “ Homens de Estado ” para aparecerem precisam, no entanto, de acreditar ter chegado o momento certo. Depois, a sua acção e postura vão demolindo os bloqueios corporativos e vão fazendo sobressair os mais capazes. Afastam o servilismo e a obra começa a surgir. Com ela regressa a autoridade perdida.

O verdadeiro Estadista pensa na próxima geração, nunca na próxima eleição. O seu sentido de Estado funciona melhor que qualquer GPS (Sistema de Posicionamento Global) na descoberta do caminho certo para os altos interesses coletivos. Esse Estadista tem de ser uma pessoa desprendida, que siga na senda dos valores e da simplicidade do povo e não se deixe enredar nos pequenos interesses de grupo ou nas “tricas” de jornalistas desviados do alto sentido do poder informativo. Tal estadista torna-se incómodo, mas granjeia o respeito das maiorias. Arrasta com o seu forte carácter e força interior, todo o País para o desenvolvimento e bem-estar social.

Os bandos corporativos e empresários enfeudados, amantes de governantes fracos, deixam de ter a sua governação subterrânea, tão eficaz na defesa da continuidade dos seus interesses pessoais e de casta.

Os potenciais Estadistas, tal como os golfinhos na década de sessenta, quando a poluição invadiu o estuário do Tejo, fugiram para longe. A inteligência e sensibilidade dos golfinhos, tal como a dos Estadistas, não lhes permitem lidar, dia a dia, com tanta opacidade. Querem a água limpa, onde se movimentem com toda a transparência.

Quem nos diz se tal Estadista não anda já por aí? Só que as águas continuam poluídas pela movimentação frenética dos tubarões incomodados com as fortes correntes de mudança, não permitindo visualizá-lo.

As regras internas de funcionamento dos partidos devem ser legisladas e, portanto, serem iguais para todos, para que nos sufrágios haja, de facto, eleições democráticas.

Igualdade à partida.

Quem chamar a isto “coisas mesquinhas” não tem estatura de Estadista.

O povo paga com os seus altíssimos impostos os partidos que temos e deixa-lhes nas mãos o poder de conduzirem o País. Resta-lhe, a este povo, o direito que o funcionamento dos mesmos seja avaliado por uma credível “Alta Autoridade”, constituída por homens bons e de grande credibilidade. Em debate nacional.




publicado por luzdequeijas às 17:16
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A ESQUERDA

O DESEJO E A REALIDADE

Num artigo de opinião do Correio da Manhã (23-08-2012) podemos ler uma opinião do ex-ministro PS Rui Pereira referindo o empobrecimento em curso e alguns indicadores publicados ultimamente. Também a diferença entre os nossos desejos e as realidades possíveis

“ (…) Temos de reconhecer que o "processo de empobrecimento em curso" está a decorrer com celeridade, mas sem fim à vista. Por que anunciou, então, Passos Coelho (falando como líder partidário, mas pressupondo o cargo de Estado) o início do fim da crise? Decerto pretendeu insuflar otimismo num país cada vez mais deprimido e, provavelmente, já terá sido contagiado por um fenómeno característico dos pequenos grupos radicais, que acaba por atingir os partidos do "arco da governabilidade" nas horas mais difíceis – confundir os desejos com a realidade. (…)”.

Em boa verdade um primeiro-ministro que agarra num país como Portugal, na situação de bancarrota e anemicamente de rastos, pouco mais pode fazer do que tentar com “mentiras piedosas”, dar alguma esperança ao povo, enquanto isso, vai descobrindo algum dinheiro para ir pagando as volumosas e repetitivas dívidas de Portugal, daqui decorrendo a celeridade do processo de empobrecimento em curso (não só em Portugal). Não podemos porém esquecer, que os preocupantes indicadores, como seja o desemprego 15%, não está muito acima da herança deixada 12%, mesmo sem tomar em consideração a paragem que as desastrosas PPP tiveram que ter e o desemprego originado. Num país que já detinha o maior índice/km2 de autoestradas na União Europeia fizeram-se obras que levaram Portugal à calamidade que enfrentamos. Também o PIB sofreu os mesmos efeitos negativos, pois, sem uma economia produtiva a paragem das PPP e outras obras estatais, congelaram o seu crescimento, de si agravado pelas dificuldades de financiamento das pequenas e médias empresas, também sobrecarregadas com elevados impostos para que o Estado faça frente ao pagamento das dívidas deixadas! Apesar desses factos as exportações tiveram um crescimento assinalável! Do que não restam dúvidas é que teremos de enfrentar um célere empobrecimento, dada a luta que enfrentamos contra duas crises, a nossa, originada pelas políticas erradas dos últimos anos e a do mundo inteiro, que ciclicamente faz das suas!

De facto, o mundo está em crise e mudança acelerada, empobrecimento também, sendo esta uma boa altura para todos nós mudarmos de atitudes nos nossos comportamentos a todos os níveis, até na seriedade como se escrevem os artigos de opinião e, com isso, podermos ajudar os outros a compreender a realidade nua e crua e o tamanho possível para os nossos desejos.

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:12
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Segunda-feira, 10 de Setembro de 2012

BASTONÁRIO DOS ENFERMEIROS

"O bastonário dos enfermeiros reconheceu que há excesso de formação na área, perante a "contratação real", mas que o País precisa de mais enfermeiros"

 

CM - 09-09-2012

 

Nota: Se fossem enfermeiros como havia há 40 ou 50 anos atrás, que faziam de tudo, ainda se poderia entender, agora licenciados (há mais de 40 mil no desemprego e milhares a trabalhar nos centros comerciais como caixas) custa a acreditar que um bastonário diga tal coisa, mesma que a universidade tenha de fechar.

A saúde dos portugueses hoje, passa muito por não terem de pagar mais impostos e por terem garantidos cuidados como a odontologia e oftalmologia (tratamento da boca e óculos) acessíveis. Também passa por não terem de suportar um Estado onde se pagam altos vencimentos em confronto com tanto desemprego e tanta gente com ordenados de miséria!   

publicado por luzdequeijas às 12:33
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Domingo, 9 de Setembro de 2012

FALSAS CANDURAS

UMA PONTA DO VÉU 

publicado por luzdequeijas às 13:50
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Sábado, 8 de Setembro de 2012

CONTOS DOS TROLLS

Histórias de trolls

2 out

800px-Troll1

figura: Placa norueguesa avisando que ali é uma travessia de trolls…

autor: Hesse1309

 

 

O troll é uma criatura sobrenatural do folclore escandinavo (Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia, Ilhas Faroe, Groelândia e Islândia) . Eles podem ser tanto amigáveis como hostis ao homem. O seu tamanho e descrição varia bastante, tanto podem se gigantes como anões, Podem ser peludos, ter mais de uma cabeça, ter um terceiro olho na cabeça, olhos brilhantes.

Também podem ser parecidos com o homem, muitas vezes se apresentando como um rapaz ou moça muito bonitos e elegantes.  Há até lendas em que se eles casam com humanos, so que nada é falado sobre o que nasce dessa relação.

Se por um acaso você estiver passeando na floresta e der de cara com um homem ou mulher elegante tome cuidado, principalmente se tiver pés peludos, um rabo. Isso é um troll. Há também quem diga que o troll é igual ao ser humano, a única diferença é que ele nunca entra na igreja e foge de todos os símbolos cristãos.

Às vezes, caminhando pela floresta, se sente o cheio de comida vindo do nada, então a casa de algum troll deve estar por perto. De qualquer jeito, dizem que eles dão ótimos vizinhos às vezes, é só tratá-los com respeito… Eles comem mais ou menos o que comemos, salvo aqueles trolls que comem gente…

O legal de ter um como vizinho é que eles mantém a prosperidade da casa. Você empresta um pão e eles te trazem trigo de ótima qualidade e por aí vai.



Parece que a lenda dos trolls se originou de algum tipo de cultos aos antepassados que era popular até a introdução do cristianismo nos séculos 10 e 11. O culto era praticado nos bosques e florestas. Uma das coisas que as pessoas faziam no culto era sentar a noite toda no túmulo do antepassado, talvez como uma forma de tentar entrar em contato.  Foi baixada uma lei que proíbia alguém de acordar em lápides…

Uma das precauções que se deve ter é evitar que o troll tenha algo que te pertença, algo pessoal. Se ele conseguir, ele terá total poder sobre você.

Algumas vezes eles podem raptar bebês e mulheres para se tornarem seus escravos.  Eles podem colocar os seus próprios bebês no lugar do raptado, só que a criança nunca se desenvolve mentalmente e fisicamente. Alguma crianças ainda acreditam neles e mães advertem os filhos a escovar bem os dentes senão os pequenos “troll do dentes” vão aparecer e fazer buracos neles.

Eles habitam na flroesta, em cavernas e debaixo de pedras e quando são surpreendidos pela luz do dia se transformam em pedra. Aliás eles podem se transformar em troncos, pedaços de madeiras, gatos e cachorros, para passar desapercebidos aos humanos. O aço e ferro são usados para afugentá-los e quando se quer deixar o bebê a salvo deles se põe um objeto desses metais debaixo da porta, assim ele não pode ultrapassá-la.

Atualmente, o mito do troll mudou um pouquinho, descrevendo-os como espíritos da Natureza que defendem o meio-ambiente contra a ganância dos seres humanos.

fontes:

http://www.answers.com/topic/troll



publicado por luzdequeijas às 21:10
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AS REAIS VÍTIMAS DA CRISE

Mafalda Veiga

 

http://www.youtube.com/watch?v=Z6sl8F2S4dA clique atrás (VELHO)

 

 

Parado e atento à raiva do silêncio
de um relógio partido e gasto pelo tempo
estava um velho sentado no banco de um jardim
a recordar fragmentos do passado

na telefonia tocava uma velha canção
e um jovem cantor falava da solidão
que sabes tu do canto de estar só assim
só e abandonado como o velho do jardim?

o olhar triste e cansado procurando alguém
e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
sabes eu acho que todos fogem de ti pra não ver
a imagem da solidão que irão viver
quando forem como tu
um velho sentado num jardim

passam os dias e sentes que és um perdedor
já não consegues saber o que tem ou não valor
o teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim
pra dares lugar a outro no teu banco do jardim

o olhar triste e cansado procurando alguém
e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
sabes eu acho que todos fogem de ti pra não ver
a imagem da solidão que irão viver
quando forem como tu
um resto de tudo o que existiu
quando forem como tu
um velho sentado num jardim

publicado por luzdequeijas às 11:32
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NOS BANCOS DO JARDIM

Nos bancos do jardim ouviam-se coisas como estas: “pelo meu filho soube que na escola dele nenhum miúdo sabia o que era uma lima ou uma grosa. Ninguém sabia a tabuada ou fazer contas. Só sabiam que o Porto era o “maior”!. Tudo isto deveria ser da minha cabeça pois, vi num jornal do clube do bairro, que agora estudam muito mais crianças mas, uma olhou para o jornal que eu lia, e não conseguia ler direito”.

Era uma das que aumentavam as estatísticas do aumento da escolaridade!

Noutro banco podia-se ainda ouvir um pré-reformado: “fui visitar os meus antigos colegas para lhes contar as coisas estranhas que tenho sabido no jardim. Preferia não ter lá ido, estava um licenciado no meu lugar a fazer contas de somar contando pelos dedos. Ainda me ofereci para o ajudar, mas ele olhou-me com má cara”.

Enterraram a “geração de ouro” nos bancos do jardim, prematuramente, e continuam a tirar-lhe dinheiro e regalias que com tantos sacrifícios tinham conseguido! As conquistas eram uma mentira! Nada está adquirido! Tudo é perene. Para alguns não!

Se calhar estes “novos velhos” estavam a mais e deveriam ter morrido mais cedo, como os seus pais, aos cinquenta anos. Era melhor para todos. Esticaram tanto a corda, que partiram o fio condutor!

Agora não encontram remédio para o défice das finanças públicas! Nem para o défice externo. Nem para o desemprego que dispara! E a competitividade não funciona!

Vão ver que ainda vêm ter connosco para pagarmos tudo isto! Certo e sabido. Em lugar de comparticipação nos lucros, a tal geração ganhou comparticipação nos prejuízos! Afinal quem foram os responsáveis por tudo isto? Provavelmente estão no estrangeiro …

 

 

publicado por luzdequeijas às 11:26
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A GERAÇÃO QUE TUDO PAGA

 

Enquanto o tempo passava e o século XX dobrava, Portugal apareceu de repente invadido por milhares de coisas que não existiam. O mundo também.

Algumas até falavam e noutras podíamos ver o mundo inteiro, primeiro a preto e branco e depois a cores.

Eram tantas coisas, que nos deixavam de boca aberta.

Esta geração não se assustou e em pouco tempo já as ligava e desligava e uns meses mais à frente até as sabía consertar.

Computadores e tudo. Até programar!

Portugal não ficou envergonhado e até tínhamos dos melhores técnicos, segundo diziam os nossos emigrantes de férias em Portugal!

Quando se quer muito, tudo se resolve, mas é preciso que acreditem em nós.Num momento Portugal também ficou cheio de carros, motas, barcos de recreio etc.

A sua posse tornou-se banal.

Os satélites e as viagens à lua também, não no uso mas nos noticiários!

Certo dia, num aeroporto ouvi alguém que chegava dizer à mulher que o esperava: viajei de avião para a Madeira, em serviço, e dormi num bom hotel. Nunca esperei. Sinto-me tratado com respeito.

Nem tudo foram sacrifícios, esta geração já tinha férias, subsídios de doença, assistência médica, descontava para a reforma e, até, comparticipação nos lucros.

Daí a fazer férias no estrangeiro foi um passo. Tudo a prestações! Diziam que não havia liberdade, mas ela nem tinha tempo para pensar nisso.

A “geração de ouro” queria era trabalhar e poupar, para que nada faltasse aos seus filhos e aos seus pais.

De repente, em Abril/74, começaram-nos a dizer para não trabalharmos tanto e para pedirmos aumento de vencimento. Muitos ingenuamente fizeram-no. As greves dispararam!

No final dos meses os vencimentos começaram a estar em perigo. Havia boatos de que era preciso reduzir custos e despedir ou pré – reformar os mais velhos, aqueles que nunca quiseram fazer greve. Aqueles que só queriam que os deixassem trabalhar.

Aos cinquenta anos o José, e o seu primo da Lisnave, que sabia reparar barcos muito grandes, estavam os dois sentados no banco do jardim. Aos poucos vinham chegando cada vez mais e mais. Os bancos já não chegavam.

Foi a ruptura com esta “geração de ouro”. Tinha de ser ela a pagar a crise, mesmo sem fazer greves. Mesmo poupando e amealhando para o futuro!

Naturalmente sentiu-se mal tratada, desprezada. Até hoje continua a pagar!

Parece um castigo!

publicado por luzdequeijas às 11:23
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Sexta-feira, 7 de Setembro de 2012

AVANTE PELA DIGNIFICAÇÃO DO TRABALHO

por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca

 

"O PCP pediu hoje explicações ao Governo sobre um anúncio do Instituto do Emprego para recrutamento de um enfermeiro que terá de cozinhar, "limpar a casa" e tratar do jardim, acusando o Executivo de "desrespeitar" e "atacar" estes profissionais."

 

Nota: desrespeitar e atacar estes profissionais? Porquê? Em menos de 50 anos, a roda do mundo rodou 180 graus e certas figuras continuam num passado irreal, nos dias de hoje. Num tempo em que o mundo começa a ser governado pelos países chamados "emergentes", Índia, China etc, nos quais as populações vivem ainda na pobreza e trabalham diariamente mais do que "sol a sol", mas que vão comprando a nossa vergonhosa "dívida" a altos juros, as pessoas trabalham no que apanham para fazer, a ritmos diabólicos! Em Portugal e na Europa em que vivemos, o maior empregador já é a "economia social" e dentro desta o mundo infantil e os idosos carecem de cuidados, que os pais ou os próprios, podem pagar com as suas reformas ou vencimentos. Firmam contratos de trabalho com pessoas, que além de alguma especialização, também façam aquilo que uma boa dona de casa também faz (cozinha, cuidados da casa, jardim e de saúde básicos). Trabalho bem pago quando tais trabalhadores revelem competência e dedicação. De resto não vejo que os comissários de bordo (homens e mulheres) se agastem por fazerem tudo isto em pleno voo, tendo ainda de poder aplicar, se necessário, alguns cuidados primários de saúde e saber comunicar em várias línguas! Que me conste nunca pediram para fazer parte de alguma "ordem", chega-lhes um sindicato.

 

Avante, pois, camaradas contra os preconceitos laborais e, acima de tudo, devemos honrar-nos de poder viver num país sem dividas, o que, infelizmente, não é o caso do nosso. Todo o trabalho, sem distinção, é dignificante.

publicado por luzdequeijas às 18:35
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PRECONCEITOS NÃO

ABAIXO OS PRECONCEITOS em tempo de vacas magras

Num derradeiro esforço governamental para combater o desemprego, nomeadamente jovem, e na presença de mais de 40 mil licenciados desempregados, aí temos o “Impulso Jovem”:

 

01-08-2012

 

Medidas Impulso Jovem 

 

Passaportes Emprego - Integrados na Iniciativa Impulso Jovem, uma nova geração de estágios, abrangendo, entre outros, os setores de atividade de bens e serviços transacionáveis, agricultura, economia social e o setor associativo juvenil e desportivo, que conjugam, na entidade promotora, a prática em contexto de trabalho com formação profissional adequada à atividade a desenvolver.
Candidaturas abertas a 1 de agosto. 

Estágios, com a duração de 6 meses, destinados a melhorar o perfil de empregabilidade dos jovens desempregados inscritos nos Centros de Emprego há pelo menos 4 meses e, em simultâneo, potenciar o desenvolvimento de novas competências junto dos empregadores, de forma a estimular a criação de emprego em novas áreas, nomeadamente nos setores de bens e serviços transacionáveis, na agricultura, no setor associativo juvenil e desportivo e no setor da economia social.

Os estágios conjugam, na entidade promotora, a prática em contexto de trabalho com formação profissional adequada à atividade a desenvolver.

 

Nota: Perante um desemprego galopante nos jovens licenciados e outros, aqui temos uma iniciativa de aplaudir e que poderá fomentar um crescimento exponencial num novo conceito de empregabilidade de maior abrangência nas potencialidades e polivalências, oferecida pelos candidatos concorrentes ao mercado de emprego nacional e internacional.

 

publicado por luzdequeijas às 17:47
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FALA SÉRIO

http://www.youtube.com/watch?v=WhWb-fC-8hM

 

PETELECO DA VIOLA

 

clique acima

 

É BOM SABER:

 

Digo olhos nos olhos:

 

O nosso país não é corrupto, os nossos políticos não são corruptos, os nossos dirigentes não são corruptos.

 

Universidade de verão do PSD

 

AINDA BEM ....

publicado por luzdequeijas às 12:26
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Quarta-feira, 5 de Setembro de 2012

O QUE FALTA NA NOSSA COMUNICAÇÃO SOCIAL? É....

HARMONIA ......

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:47
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Segunda-feira, 3 de Setembro de 2012

ALDEIAS DO XISTO

Sobral de S. Miguel

foto genérica

 

Os seus habitantes denominaram a aldeia como "Coração do Xisto". A relação desta aldeia com o xisto é por demais evidente. E vale a pena descobrir porquê... Mas não só da pedra se construiu esta povoação. Vale a pena vir descobrir os pequenos tesouros que Sobral de S. Miguel esconde. Suba e aprecie paisagens, deslumbre-se. Desça, e refresque-se na sua fonte ou na sua ribeira.


Povoado muito antigo, a sua origem remonta à era romana e esteve sempre associada à Rota do Sal. O seu bairro típico, de arquitectura tradicional, é o Caratão. A ligação com o xisto impõe-se, como atestam as duas pedreiras à porta da aldeia ou o seu típico casario.
A fresca e límpida ribeira, que influenciou a construção de diversos açudes, levadas, moinhos e lagares, que merecem ser visitados, banha os pés do aglomerado de casas, correndo num vale talhado de xisto, única rocha existente.
A aldeia que sabe e tem gosto em receber o visitante, tem quatro fornos comunitários que continuam a ser muito utilizados pelos seus habitantes. Aqui as pessoas disponibilizam-se para fazer visitas guiadas aos pontos de interesse da aldeia e, se com todo este esforço estiver um pouco cansado, pode sempre beber um pouco de água nos fontanários espalhados pela aldeia.

publicado por luzdequeijas às 15:19
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O GRANITO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O granito é uma rocha ígnea de grão fino, médio ou grosseiro, composta essencialmente por quartzo e feldspatos, tendo como minerais acessórios mica (presente praticamente sempre), hornblenda, zircão e outros minerais.

A composição mineralógica dos granitos é definida por associações muito variadas de quartzo, feldspato, micas (biotite e/ou moscovite), anfíbolas (sobretudo horneblenda), piroxenas (augite e hiperstena) e olivina. Alguns desses constituintes podem estar ausentes em determinadas associações mineralógicas, anotando-se diversos outros minerais acessórios em proporções bem mais reduzidas. Quartzo, feldspatos, micas e anfíbolas são os minerais dominantes nas rochas graníticas e afins.

Macroscopicamente, o quartzo é reconhecido como mineral incolor, geralmente translúcido, muito comum nos granitos.

 

Granito no vale Yosemite (CA), Estados Unidos da América.

Os feldspatos (microclina, ortóclase e plagióclases), são os principais condicionantes do padrão cromático das rochas silicáticas, conferindo as colorações avermelhada, rosada e creme-acinzentada a estas rochas.

A cor negra variavelmente impregnada na matriz das rochas silicatadas, é conferida pelos minerais máficos (silicatos ferro-magnesianos), sobretudo anfíbolas (hornblenda) e micas (biotite), chamados vulgarmente de "carvão".

Nos granitos mais leucocráticos (claros), portanto com menor quantidade de minerais ferro-magnesianos, o quartzo e o feldspato compõem normalmente entre 85% e 95% da rocha.

A textura das rochas silicatadas é determinada pela granulometria e hábito dos cristais, sendo a estrutura definida pela distribuição desses cristais. Composição, textura e estrutura representam assim parâmetros de grande importância para caracterização de granitos.

O granito é utilizado como rocha ornamental e na construção civil. Para o sector de pedras ornamentais e de revestimento, o termo granito designa um amplo conjunto de rochas silicatadas, abrangendo monzonitos, granodioritos, charnockitos, sienitos, dioritos, doleritos, basaltos e os próprios granitos.

Em Portugal, a paisagem granítica revela-se principalmente em extensos planaltos, em serras, nas Beiras e em várias regiões montanhosas. Há ainda a considerar um maciço de dimensões mais reduzidas, na serra de Sintra, com cerca de 10 por 5 km.

publicado por luzdequeijas às 15:10
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Domingo, 2 de Setembro de 2012

VILA COVA DE ALVA

Vila Cova de Alva

Vila Cova de Alva é uma lindíssima aldeia Serrana, pertencente ao concelho de Arganil, no Centro do País, banhada pelo fantástico Rio alva, aos pés da verdejante Serra do Açor, conjugando história com uma paisagem fenomenal.

Este é um local de perfeita paz de espírito com as águas cristalinas do rio Alva a correrem livremente, com a paisagem sempre caracterizada por ele e os seus moinhos e azenhas, e amplas várzeas.

Os férteis terrenos da região possibilitaram, ao longo dos séculos, um desenvolvimento agrícola e económico eficaz, como se pode constatar pelo antigo edifício dos Paços do Concelho e Cadeia, conhecida por Casa da Praça do século XVII, mas na região encontram-se muitas outras casas senhoriais e mesmo pequenos palacetes, como o Solar Abreu Mesquita do século XIX ou o magnífico Solar dos Condes da Guarda.

Vila Cova de Alva orgulha-se do seu rico património, nomeadamente da sua Igreja Paroquial, edificada em 1712 e implantada no local de um templo anterior e as Igrejas Matriz, da Misericórdia e a do Convento de Santo António. O Convento de Santo António é hoje em dia propriedade particular, estando visitável ao público somente a Igreja, e é um dos mais importantes patrimónios da região, datando o início da construção de 1713.

O Pelourinho de Vila Cova de Alva data do século XVI, em estilo Manuelino, e salta à vista, conjuntamente com outros edifícios, como a granítica Ponte do século XVIII, as Capelas de São João do Alqueidão ou o Fontanário de São Sebastião.

publicado por luzdequeijas às 16:51
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RIO ALVA

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Alva
Rio Alva perto de Vila Cova de Alva
Comprimento106 km
NascenteSerra da Estrela
Altitude da nascente1425 m
FozRio Mondego (Porto de Raiva)
País(es) Portugal
 

O Rio Alva ou Ribeira de Fervença[1] na sua parte inicial até se encontrar com a Ribeira do Covão do Urso, é um afluente do Mondego, nascendo na encosta sudoeste da Serra da Estrela, percorre cerca de 106 km até desaguar no Rio Mondego, o que ocorre na localidade de Porto de Raiva, Concelho de Penacova no Distrito de Coimbra, após o Mondego ser quebrado pela Barragem da Aguieira.

No seu leito percorre um caminho sinuoso entre as encostas da Serra da Estrela e da Serra do Açor, onde escavou o seu leito. Várias localidades cresceram nas suas margens como São Gião, por exemplo, assim como, apresenta muitas praias fluviais como São Gião, Avô, Caldas de São Paulo e a praia fluvial da aldeia de Sandomil.

O rio Alva é quebrado em São Martinho da Cortiça com a barragem de Fronhas após ter percorrido 78 km Esta barragem teve a descara máxima a rondar os 500m3/s.

É um rio conhecido por ter uma variação muito elevada no seu caudal, visto que tem um caudal muito baixo no verão, e muito elevado no inverno. Isto deve-se essencialmente à variação de precipitação durante o ano, e a ausência desta no verão, mas também ao facto de o caudal do rio ser controlado em grande parte pelo sistema hídrico da Serra da Estrela.

publicado por luzdequeijas às 16:43
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CIDADE DE TRANCOSO

Igreja de São Pedro do século XVII
 
 

Trancoso encontra-se hoje rodeada de muralhas, da época dionisiana, com um belo castelo, também medieval, a coroar esse majestoso conjunto fortificado.

Com os seus numerosos monumentos, da arquitectura civil e religiosa, constitui um dos mais expressivos e belos centros históricos do país, visitado anualmente por muitos milhares de pessoas. Destacam-se, entre todos, as igrejas paroquiais de Santa Maria e de São Pedro, a Casa dos Arcos, do século XVI, a igreja da Misericórdia, a Casa do Gato Preto (um curioso edifício do antigo bairro judaico), e o Pelourinho, bela peça do mais puro estilo manuelino. Não esquecendo a antiguidade, porém, Trancoso mantêm traços medievais no centro histórico quase inalteráveis, sendo o exterior um meio urbano já moderno e planeado.

Nesta cidade nasceram também o profeta e sapateiro António Gonçalves Annes Bandarra e o Padre Francisco Costa.

Aqui se travaram importantes batalhas, entre as quais a de Trancoso, em 1385, num planalto a poucos quilómetros do centro histórico, que impôs pesada derrota às tropas invasoras e que antecipou o resultado da batalha de Aljubarrota.

Trancoso foi elevada a cidade em 9 de Dezembro de 2004.

publicado por luzdequeijas às 16:33
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TERRAS DE D. URRACA

Wikipédia

D. Pedro Afonso Viegas nascido em 1130 e neto de D. Egas Moniz foi Tenente na localidade de Trancoso em 1184 e na localidade de Neiva em 1187. Pedro Viegas era possuidor de extensos domínios ao Sul do rio Douro.

Naquele tempo de guerras e vida atribulada era o noivo quem dava o dote à noiva, como garantia de segurança, em caso de morte. Foi assim que D. Urraca, filha do rei D. Afonso Henriques e dos seus amores com D. Elvira Gualter recebeu muitos terrenos com a morte do marido. Essas terras actualmente pertencem ao concelho da Mêda e continuam conhecidos por Terras de D. Urraca.

As condições climáticas e a situação na transição do granito para o xisto, permitiram que nessas terras se produzisse um vinho famoso, que se destaca pelas suas qualidades que provém cepa régia que lhe deu origem e que actualmente nasceu um Vinho Denominação de Origem Controlada - DOC 2001 - "Dona Urraca".

 

publicado por luzdequeijas às 16:27
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