Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2011

ELEITORES FANTASMA

Sábado, 29 de Janeiro de 2011

O reaparecimento em massa dos eleitores-fantasma nas presidenciais de 2011

Os ministros Pereiras atiram culpas um ao outro (DN, 29-1-2011) sobre o boicote governamental à eleição presidencial, através da trapalhada com o Cartão do Cidadão, que pode ter deixado cerca de 270.875 eleitores (3,26% do total) eventualmente impedidos de votar. E que tal se fossem demitidos os dois?...

Deixo ainda uma pergunta sobre o recenseamento socialista: o vultuoso contrato de limpeza dos cadernos eleitorais no primeiro Governo Guterres não chegou para montar um sistema que evitasse, nesta era da internet, o reaparecimento em massa dos eleitores-fantasma, que calculei serem, neste eleição de 2011, cerca de 1.108.623?...
publicado por luzdequeijas às 23:28
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A REALIDADE COMEÇA QUANDO ACABA O ESTADO

Ligar à realidade
Inserido em 31-01-2011 08:36


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Começa esta semana o Ano Europeu do Voluntariado. É uma iniciativa que, como acontece a maioria das vezes, serve para descansar a consciência de uma Europa à procura de valores que premeditadamente deixou cair, como a sua herança cultural e religiosa.


É, no entanto, uma ocasião para iniciar um caminho que devia fazer parte da educação de todos. Dedicar livremente uma parte do nosso tempo a prestar um serviço, seja ele qual for, à comunidade é uma experiência fundamental para qualquer homem ou mulher.

O desafio que este ano propõe é para todos e devia ser mais do que um discurso para a classe política.

O problema da maior parte dos nossos políticos que enchem a boca com o discurso do "estado social" é que não sabem o que é prestar um serviço gratuitamente a quem está ao seu lado. Esta é talvez a maior diferença entre os políticos de agora, com grande dificuldade em aderir à realidade, e a primeira geração de políticos do pós 25 de Abril, como Ernâni Lopes, Sá Carneiro, Amaro da Costa ou António Guterres, com uma enorme sensibilidade social.

O voluntariado que fizeram, tal como o que fez Obama, dá aos homens políticos um outro olhar sobre a realidade, permite-lhes falar de coisas que as pessoas reconhecem e tomar medidas mais adequadas. Não é por acaso que nas sociedades mais evoluídas o voluntariado é uma parte integrante do curriculum.

Seria uma aposta ganha se, este ano, em vez de discursos, a nossa classe política decidisse arregaçar as mangas e dedicar algum do seu tempo, gratuitamente, a ajudar quem mais precisa. Quem sabe não encontrariam mais facilmente resposta para a crise.



Raquel Abecasis

publicado por luzdequeijas às 23:23
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A MINISTRA TEM ESTES DADOS?

Quanto custa a escola pública?

 — Miguel Botelho Moniz @ 20:43

Na sequência da polémica sobre as escolas privadas com contrato de associação e das muitas dúvidas que subsistem sobre qual o real custo de cada aluno para os contribuintes no sistema público de ensino básico e secundário, resolvi pôr mãos à obra. Para atingir esse objectivo são necessários dois dados essenciais: Os gastos totais do estado com o ensino básico e secundário, por um lado, e o número de alunos servido pelo sistema público. Previsivelmente, os primeiros dados podem ser obtidos junto do Gabinete de Gestão Financeira do Ministério da Educação; para os segundos, podemos sempre contar com o excelente Pordata.

Uma leitura do relatório de execução orçamental do Ministério da Educação (último ano disponível 2009) permite ter uma ideia dos gastos agregados. Infelizmente estes são insuficientes para fazer análises cruzadas, mas podemos pelo menos ver que a esmagadora maioria dos custos são com salários (na óptica funcional, correspondendo a cerca de 70% do total) e com o sistema de ensino (na óptica sectorial, correspondendo a cerca de 80% do total). Cerca de 5% do orçamento destina-se a investimento, a maior parte do qual para modernização do parque escolar. Uma pequena parte destina-se ao mui-socrático Plano Tecnológico.

Os dados acima representados dão uma ideia geral dos gastos do ME. Para fazer o cálculo, contudo, há que extrair os números específicos do básico e secundário. Dos 5632 milhões de euros gastos no sistema de ensino oficial, 540 milhões são para o pré-escolar, que não conta para o que pretendemos, e 294 milhões são para financiar estudantes no ensino particular, em grande parte os tais contratos de associação. Sobram 4797 milhões de euros.

O denominador que pretendemos para estimar o custo médio por aluno no ensino público básico e secundário é o numero de alunos presente no dito sistema. Segundo o Pordata, existem 1.692.284 alunos no ensino básico e secundário em Portugal. Este número exclui os cursos profissionais, que agora estão dentro de uma rúbrica orçamental separada (Novas Oportunidades). Inclui, no entanto, os alunos do ensino recorrente, pela simples razão que o custo apresentado no orçamento do ME não indica quanto do gasto total se destina ao ensino geral e quanto ao ensino recorrente. Isto significa que o número que vamos obter não será completamente exacto, pois os valores são diferentes.

Deste número de alunos, 309.271 frequentam o ensino particular pelos seus próprios meios; outros 96.518 frequentam o ensino particular com ajuda, total ou parcial, do Estado. Sobram 1.286.495 alunos no ensino público, básico e secundário, operado pelo estado. O resultado directo indica um custo anual médio por aluno de 3729 euros. Não muito diferente do valor mencionado pelo Secretário de Estado João Trocado da Mota para 2011. No entanto, este custo enferma de alguns problemas, assumindo que o objectivo é comparar o custo entre ensino público operado pelo Estado e ensino privado (quer público, quer não):

  1. O ensino operado pelo estado assenta numa base de capital investido. O ensino privado tem no seu preço todas as componentes de custo, incluindo a rentabilização do capital investido.
  2. Todos os anos o estado investe milhões de euros na manutenção do parque escolar. Tal como no ponto 1, esse custo está embebido no preço do ensino privado. A título de exemplo, se alocassemos ao custo total com o ensino básico e secundário o montante investido em melhoramentos, o custo médio por aluno subiria para cerca de 4000 euros anuais (um acréscimo de mais de 7%).
  3. Uma parte significativa dos custos administrativos anuais do ME, cerca de 100 milhões de euros, poderá estar ligada à operação do sistema. (este ponto carece de mais análise).
  4. Existem custos adicionais com o parque escolar. Esses custos estão distribuidos pelas diversas autarquias, alguns provavelmente fora da rúbrica de transferências do ME, surgindo por isso noutras partes do orçamento do estado.

Esta análise sugere fortemente que o mix de despesas do estado em educação deveria ser radicalmente diferente. Seria muito mais racional recorrer em maior proporção à operação privada do sistema. Isto não quer dizer necessariamente que as reclamações das escolas com contrato de associação estejam correctas. Não é obrigação do estado assegurar a viabilidade económica de uma ou outra escola privada. Mas a contra-argumentação de que o público sai mais barato ou que no privado “há lucro” é ainda mais disparatada. Um sistema baseado na liberdade de escolha, potencialmente recorrendo a um sistema de vouchers, com possibilidade de suplemento privado, não só sairia mais barato para os contribuintes, como provavelmente possibilitaria um alargamento da oferta.

publicado por luzdequeijas às 23:11
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A PREVISÃO TEVE CERTEZA ABSOLUTA

O Pacto de Estabilidade que, por pressão do Bundesbank, o ministro Theo Waigel conseguiu ver aprovado no Conselho Europeu, mais não reflecte do que os receios alemães em trocar lebre por gato. Nota-se um temor no Banco Federal alemão relativamente à possibilidade de os países latinos “abandalharem” o rigor das suas finanças públicas e, assim arrastarem o euro para a instabilidade. Seria para eles um péssimo negócio: a troca de uma moeda credível por uma moeda vacilante. É um risco que, compreensivelmente, a Alemanha não quer correr e que pode pôr em causa a própria construção europeia. O objectivo é competir com o dólar e não com o rublo.

Quando olhamos para o nosso ministro Sousa Franco e para as suas habilidades com a Partest ou para os sorrisos da ministra da Saúde perante os défices do seu Ministério, rapidamente compreendemos os temores do Bundesbank.

Com (des) equilíbrios deste género, será mais difícil ao nosso Governo explicar, no âmbito da agenda 2000, que deve continuar a existir um Fundo de Coesão para os países mais atrasados. Ao aluno aplicado é sempre mais fácil conseguir os seus objectivos. Estou convencido de que essa batalha até pode ser ganha, mas estou também perfeitamente consciente de que ela tem de ser conseguida com a apresentação de resultados concretos e não com uma simbiose de habilidades e diálogo.

A construção europeia, em que o euro é uma peça nuclear, pode ser a garantia para que todos nós, portugueses, alemães ou mesmo ingleses, possamos entrar no terceiro milénio com as mesmas perspectivas de desenvolvimento que temos vindo a conseguir desde o pós-guerra. Ela é a nossa principal arma num mundo em que a crescente globalização obriga a novos equilíbrios, sem os quais os choques de culturas e religiões se podem revelar desastrosos. Uma União Europeia integrada e em paz não só vive melhor, como pode, inclusive, ter condições para poder ser um importante fiel da balança, no quadro das tensões que se imagina que possam vir a acontecer à escala planetária. Perante a evolução que o mundo está a tomar, uma Europa desavinda que nem sequer de si soubesse cuidar, perderia, seguramente, toda a influência que, ao longo da História sempre soube ter.

RUI RIO – 1 de Agosto de1998

publicado por luzdequeijas às 22:59
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TESTAMENTO DE UM MENDIGO

Agora, no fim da vida,

Como mendigo que sou,

Me sinto preocupado,

Intrigado, e num momento,

Me pergunto, embaraçado,

Se faço ou não testamento?

Não tendo, como não tenho

E nunca tive ninguém,

P´ra quem é que eu vou deixar

Tudo o que eu tenho:

Os meus bens?

P´ra quem é que vou deixar,

Se fizer um testamento,

Minhas calças remendadas,

O meu céu, minhas estrelas,

Que não me canso de vê-las

Quando ao relento deitado

Deixo o olhar perdido,

Distante, no firmamento?

Se eu fizer um testamento

P´ra quem é que vou deixar

Minha camisa rasgada,

As águas dos rios, dos lagos,

Águas correntes, paradas,

Onde às vezes tomo banho?

P´ ra quem é que vou deixar,

Se fizer um testamento,

Vaga-lumes que em rebanhos

Cercam meu corpo de noite,

Quando o verão é chegado?

Se eu fizer um testamento

P´ra quem é que vou deixar

Mendigo assim como sou,

Todo o ouro que me dá

O sol que vejo nascer

Quando acordo na alvorada?

O sol que seca meu corpo

Que o orvalho de madrugada

Com sua carícia molhou?

P´ra quem é que vou deixar,

Se fizer um testamento,

Os meus bandos de pardais,

Que ao entardecer, nas árvores,

Procuram se divertir,

P´ra quem é que vou deixar

Estas folhas de jornais

Que uso para me cobrir?

Se eu fizer um testamento

P´ra quem é que vou deixar

Meu chapéu todo amassado

Onde escuto o tilintar

Das moedas que me dão,

Os que têm alma boa,

Os que têm bom coração?

E antes que a vida me largue,

P´ra quem é que vou deixar

O grande “stock” que tenho

Das palavras,“Deus lhe pague”?

P´ra quem é que vou deixar,

Se fizer um testamento

Todas as folhas de Outono

Que trazidas pelo vento

Vêm meus pés atapetar?

Se eu fizer um testamento

P´ra quem é que vou deixar

Minhas sandálias furadas,

Que pisam mil caminhos,

Estradas por onde andei

Em andanças vagabundas?

P´ra quem é que vou deixar

Minhas saudades profundas.

Dos sonhos que não sonhei?

P´ra quem é que vou deixar,

Se fizer um testamento,

Os bancos dos meus jardins,

Onde durmo e onde acordo

Entre rosas e jasmins?

P´ra quem é que vou deixar,

Todos os raios de luar

Que beijam as minhas mãos

Quando num canto da rua

Eu as ergo em oração?

Se eu fizer um testamento

P´ra quem é que vou deixar

Meu cajado, meu farnel,

E a marca deste beijo

Que uma criança deixou

Em meu rosto

Perguntando

Se eu era o Papai Noel?

P´ra quem é que vou deixar,

Se fizer um testamento

Este pedaço de trapo

Que no lixo eu encontrei

Que transformei em lenço

Para enxugar minhas lágrima

Quando fingi que chorei

Se eu fizer um testamento …

Testamento não farei!

Sem nenhum papel

Passado,

Que a papéis eu não ligo,

Agora estou resolvido:

O que eu tenho deixarei,

P´ra qualquer outro mendigo,

Depois que eu tiver morrido,

Ser tão feliz quanto eu sou.

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 20:57
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DEMOCRACIA OU MENTIRA ?

Depois dos ataques terroristas aos EUA, políticos, empresários e meios de comunicação têm repetido que os mesmos foram uma ameaça à democracia, aos regimes democráticos à paz democrática e várias coisas desse tipo.Mas que democracia é essa em que a sociedade é assassinada, é vitima de atentados, sem direito de escolha, por culpa das políticas internacionais de seu governo? Será que essa democracia de que tanto falam existe mesmo? Dizem que no Brasil existe um regime democrático, onde o povo tem voz e é livre. Mas que democracia é essa que você paga inúmeros impostos e não recebe o mínimo de assistência a que tem direito por parte do governo e das instituições?Você vê facilidade em conseguir emprego? Você vê a polícia diminuindo o crime e garantindo a sua segurança nas ruas? Vê hospitais públicos bem equipados, sem filas e com bom atendimento? Em que estado estão as escolas e as universidades públicas? As escolas públicas dão para passar em concursos? Você vê os funcionários públicos felizes com seus salários? E os transportes? Os transportes estão bem conservados, seguros e económicos? É fácil, rápido, seguro e confortável para quem sai do subúrbio e tem que trabalhar no centro ou outro lado da cidade? Os serviços públicos atendem às suas necessidades?
 
Você olha à sua volta e parece que tem muito trabalho a ser feito, muitas coisas que precisam melhorar e muitas pessoas que precisam de ajuda. Mas no entanto, parece que o governo faz um bom trabalho? Mas se você tiver dinheiro? Você pode pagar uma escola particular ou cursos de aperfeiçoamento para ter melhores chances de conseguir emprego. Você pode pagar um pré vestibular para ter chance de entrar na universidade. Você pode andar de metropolitano, táxi, ou ter um carro para chegar a horas ao trabalho. Pode pagar um plano de saúde e receber assistência médica de primeira qualidade. Pode morar numa casa, apartamento ou condomínio com água, esgoto, rua asfaltada e segurança. Quer dizer que você só tem saúde, escola, água, esgoto, comida, segurança e o mínimo para viver se puder pagar por isso? E se você não puder pagar? A maioria não pode pagar, e não pode contar com os serviços públicos. Mas uma minoria pode pagar por bons serviços particulares. A sua voz será ouvida e as coisas vão mudar se você protestar contra isso? Você vai ver o governo atendendo as suas reclamações. Você acha que isso é realmente uma democracia?
 
Não, não é democracia! É uma mentira!
 
Mas se essa democracia é uma mentira, por que é que os políticos, os empresários e os meios de comunicação têm tanto medo de que ela seja ameaçada? Por que é que eles têm tanto medo de que a maioria deixe de viver como porcos e tenha os mesmos direitos da minoria privilegiada?Porque, se está faltando para alguém, é porque outro alguém está roubando.Mas se toda essa maioria, que não pode pagar, protestasse unida e fossem para a rua gritar pelos seus direitos? É disso que eles têm medo... é por isso que prometem socialismo que nunca pode chegar!
 
Irmão brasileiro
publicado por luzdequeijas às 15:19
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SERVIÇOS GRATUITOS? É MENTIRA:

Quanto mais interventor e autoritário for o Governo, mais avança no caminho errado, e mais sofrimento causa ao povo. A democracia não tem donos e é por isso que os políticos devem ser empenhados mas simples, discretos e humildes. A verborreia é o apanágio de quem não está seguro! De quem quer enganar alguém!

 

Explique-se à população que é mentira haver, entre outros, sistemas gratuitos como a educação e a saúde. Publiquem-se nos jornais, em linguagem simples, os números astronómicos que os portugueses pagam por eles. Os números que os portugueses pagam por tudo e para tudo, para gáudio das corporações, dos grupos de interesses e daqueles que vão ficando com a sua conta recheada!

 

Pagam bem, e vêm a péssima qualidade de ensino, os atrasos de anos na justiça, as  longas listas de espera para se ser operado, sempre a pagar mais e a ser pior servido. Deixem o povo gerir o seu próprio dinheiro, escolhendo quem o serve melhor e mais em conta. Faça-se o mesmo com todos os ditos serviços públicos. Se deixarem o povo escolher, ele saberá encontrar o melhor caminho e aplicação, para os altos impostos que paga.

 

O lema certo, terá de ser: "Liberdade para pagar com liberdade para escolher". 

 

Podendo escolher os impostos que liquidam, e que podiam ser bem mais leves. E para permitir melhor compreensão dos factos, diga-se quanto custa cada aluno ou cada doente, ou cada julgamento ao erário público. Assuma-se criticar a gestão dos milhões e milhões do financiamento feito no ensino e saúde, de natureza dita (?) pública. Ou nos tribunais. Permita-se que ao lado do público (?) funcione o privado, sem medo. Não se privilegie nem um nem outro. Inverta-se o modo de financiamento, entregando o dinheiro aos utentes (ou família),  em vez de financiarem as instituições, directamente. A democracia é isto! Não é controlar os nossos filhos empurrando-os para a escola mais próxima sem liberdade de escolha. A democracia, é pôr as pessoas a decidir todos os dias, depois de serem bem elucidadas por quem elegeram. As pessoas não são autómatos, nem nelas deve ser instilada a inveja contra quem tem mais, ou tem melhor poder de compra. Instilar sentimentos negativos no povo para melhor e mais facilmente o poderem dominar e enganar! E depois de as convencerem que as escolas públicas são o melhor que há, vão pôr os seus próprios filhos em escolas privadas e caras! Com hipismo, esgrima, ópera. golfe e visitas ao estrangeiro!

 

Fazerem-nos pagar impostos e depois gastarem o seu dinheiro em opções erradas, é não darem ao povo a possibilidade de participar na democracia, muito para além do voto. Muito para além do candidato que lhe impingiram. Em nome das ideologias baratas para confundir esse povo! Em nome de um socialismo que nunca chega, por ser ele próprio contra natura. Aqui e em todo o mundo. Eles bem o sabem!

 

Esta será a grande “Reforma da Função Pública”. Sem ela, Portugal vai definhando.

publicado por luzdequeijas às 15:01
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O POVO NÃO PERCEBEU

"É meu dever, perante Portugal, evitar esse pântano político".

Ao proferir esta frase António Guterres abandonou o governo e deu origem a novas eleições que viriam a ser ganhas por Durão Barroso.

Os portugueses tinham interiorizado o estado em que estava o país, embora o Presidente da República não o tivesse feito ! Não houve dissolução da A. R. Em devido tempo! Só demasiado tarde!

Durão Barroso recebe um presente envenenado, principalmente quando é obrigado a reduzir o défice público abaixo dos três por cento num só ano, quando ele se encontrava em 4.2 %. Queixou-se então o primeiro ministro Durão Barroso de ter encontrado o país de “ tanga” e desta expressão se aproveitou a oposição para denegrir o 1. º ministro até, aos poucos, banalizar essa verdade e fazer esquecer tal facto que, de resto, ainda hoje continua. Desviando a sua atenção, os portugueses foram induzidos a procurar os responsáveis no lugar errado. Sempre a pior!

A ministra das finanças é obrigada a inventar receitas com a venda de bens do Património do Estado, às vezes até fazendo óptimos negócios, mas a feroz oposição socialista e comunista fazem de novo aquilo que sabem fazer, oposição impiedosa, acusando a ministra de estar a “ vender os anéis “. O próprio Presidente da República lembrou que “ há mais vida para além do défice”, insinuando que queria mais do governo mesmo na situação herdada.

Pelos vistos o “ Monstro” que amedrontava Cavaco, não metia medo a Sampaio !

Durão Barroso é convidado para ser o Presidente da União Europeia e depois de várias consultas aceita.

O Presidente da República nomeia para primeiro ministro a pessoa que o partido que tinha ganho as últimas eleições indicou, ou seja, Santana Lopes.

Decorridos menos de seis meses dissolve a Assembleia da República e convoca novas eleições. Havendo uma larga maioria !

Esta medida ocasionou muita contestação, quando o último governo de Guterres não foi por ele demitido, apesar do pântano e da falta de uma maioria, e o de Santana Lopes foi-o quando havia uma larga maioria! O Presidente da República afirma ter intuído a vontade do povo . Mas o povo vota sempre contra qualquer governo que o faça apertar o cinto. Salvo quando há aumentos de 2,9%!

 

José Sócrates liderou o PS nas eleições legislativas de 2005 e foi cabeça de lista pelo distrito de Castelo Branco. Ganha as eleições com maioria absoluta e tornou-se primeiro-ministro de Portugal a 12 de Março de 2005.

O novo primeiro ministro tinha sido um dos principais colaboradores na governação de António Guterres. Esqueceu o pântano e o monstro que ajudou a crescer e, agora, vai ter que os agarrar, mesmo com uma máquina de grande habilidade propagandística, não vai ser fácil, mas essa propaganda do PS e a comunicação social, tudo farão para ignorar as "trapalhadas"que aí chegarão em breve!

publicado por luzdequeijas às 12:51
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IVA A 2%? E OS "INVESTIMENTOS" DO SÓCRATES?

E O ESTADO PATRÃO?

 

Assunto: AFINAL NÃO SOMOS POBRES...SOMOS ESTÚPIDOS  

Estava há dias a falar com um amigo meu nova-iorquino que conhece bem
Portugal.

Dizia-lhe eu à boa maneira do "coitadinho" português:

Sabes, nós os portugueses, somos pobres ...

Esta foi a sua resposta:

Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um
litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?

Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de
telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?

Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por
serviços e por cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA?

Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares
(8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem
dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.

Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em
conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 %
de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os
23% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 23%, pagais ainda
impostos municipais.

Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso
pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês
protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.*
*E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual
que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...

Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens
pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância,
porque considera que os negócios da Nação e de todos os seus habitantes
sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos
seus governantes e dos seus autarcas. Um país capaz de pagar salários
irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada.

Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre
o ordenados e ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais
ou os vossos 2.080 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o
consumo da água, do gás e da electricidade. Aí pagam segurança privada nos
Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos
conformamos com a segurança pública.

Vocês enviam os filhos para colégios privados, financiados pelo estado (nós)
enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos
filhos prevendo que não os podemos comprar.


Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.

Vocês, portugueses, não são pobres, são é muito estúpidos........

publicado por luzdequeijas às 12:32
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PARTIDOS CÚMPLICES DO DESASTRE NACIONAL

A forma como os partidos têm funcionado tem-se vindo a degradar ao longo dos anos e é perfeitamente castradora da qualidade. A maioria dos portugueses, principalmente os de maior capacidade política e de mais nobres intenções, não tem paciência para uma vida partidária que, ao funcionar nos moldes tradicionais, exige, acima de tudo, vocação para tarefas menores e não para a defesa de convicções. 

 

Milhares de cidadãos que passaram pelos partidos saíram frustrados com o que assistiram. Atropelos à democracia, ausência de regras claras, votos amestrados, decisões políticas de órgãos

jurisdicionais, quotas pagas por terceiros, cadernos eleitorais à medida, representatividade política meramente virtual, prioridade à discussão das tricas internas, organização deficiente e longe dos padrões médios actuais.

 

Esses cidadãos fugiram da vida partidária. São uma maioria e, ao tomarem essa decisão, estão a prescindir da principal riqueza do regime que é, precisamente, a participação. Nos moldes em que tudo tem funcionado, a responsabilidade desse afastamento é de todos aqueles que, tendo consciência desta situação, nada fazem para a resolver.

 

A qualidade da nossa classe política está intimamente ligada a esta problemática. Sem uma alteração do quadro actual, jamais será possível a sociedade poder aspirar a mais qualidade.

 

Rui Rio - Presidente da Câmara do Porto -

 

publicado por luzdequeijas às 12:04
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O DINHEIRO DO POVO

Contas

Taguspark dá aumentos salariais superiores a 10%

Revela auditoria financeira encomendada pela nova administração.

Saiba quem ficou a receber mais e qual o valor na edição em papel do jornal 'Correio da Manhã'.

publicado por luzdequeijas às 12:02
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SIM, COMPORTAMENTO VERGONHOSO

O comportamento do Governo na campanha presidencial foi vergonhoso.

 

Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

 

Promoveu e alimentou calúnias e infâmias contra Cavaco Silva, com a conveniente cumplicidade de uns tantos palhaços e de um numeroso bando de idiotas úteis. Para culminar a sua actuação, impediu milhares e milhares de portugueses de exercerem o seu direito de voto na vã esperança de aumentar a abstenção e assim poder levar o seu triste candidato a uma mais do que improvável segunda volta.

Como tudo falhou, resta-lhe espalhar por aí que, afinal, o grande vencedor de dia 23 acabou por perder e ficou ferido na sua credibilidade para exercer em pleno o seu mandato. Perante este quadro de miséria, não basta decretar tolerância zero ao senhor engenheiro relativo. A bem da Nação, exige-se do Presidente da República uma implacável vigilância.

publicado por luzdequeijas às 11:58
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Domingo, 30 de Janeiro de 2011

ESTADO PATRÃO? A GERIR O NOSSO DINHEIRO?

NÃO OBRIGADO ! 

 

A Economia Social na União Europeia

 (CIRIEC, 2007),

 

Em 2005 existiam na União Europeia (25), mais de 240 000 cooperativas economicamente activas em diversas áreas de actividade: agricultura, intermediação financeira, sector retalhista e alojamento, indústria, construção e serviços. Estas cooperativas davam trabalho directo a 3,7 milhões de pessoas e correspondiam a mais de 143 milhões de filiados. Mais de 120 milhões de pessoas eram assistidas por mutualidades ao nível da saúde e da segurança social, sendo que as mútuas seguradoras tinham uma quota de mercado de 23,7%. Ainda segundo o mesmo relatório, trabalhavam na UE 25 mais de 5 milhões de  voluntários a tempo inteiro (CIRIEC, 2007: 7). Se ao sector cooperativo juntarmos as outras iniciativas da economia social (associações, fundações e organizações afins) os valores ascendem a 11 milhões de pessoas empregues, o que equivale a cerca de 7% da população activa da UE.

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:49
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COMENTÁRIO MAIS VOTADO

"Os políticos perderam há muito a vergonha e o respeito pelo povo. Mas o povo continua ingénuo e a gratificá-los  com o que eles precisam. Só alguns, infelizmente poucos, levantam a voz contra este e outros tantos roubos que fazem"

joaquim Costa

Hoje, 12h21m

publicado por luzdequeijas às 14:41
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REFORMAS MILIONÁRIAS

O Estado é compreensivo para quem serviu a causa pública. É um bom e um justo Estado – que reconhece a devoção dos titulares de cargos públicos e políticos. Seria uma injustiça sem nome despachá-los no fim da comissão com nota de agradecimento e respectiva comenda.

Por:Manuel Catarino, Subdirector

 

O Estado compensa generosamente o espírito de missão com uma reforma – considerável e vitalícia. É o mínimo que pode fazer aos patriotas que, sem o mais leve lamento, aceitaram carregar o fardo de uma vida de martírio nos corredores do poder, nas autarquias, nos gabinetes das empresas públicas, nas bancadas parlamentares.

Não interessa, por exemplo, se deputados dormiram no hemiciclo, se passaram duas legislaturas sem abrir a boca (nalguns casos, ainda bem que se mantiveram calados) ou se picavam o ponto à sexta-feira de manhã e iam mais cedo para o fim-de-semana. Muito menos interessa se muitos dos nossos eleitos e governantes lucraram com empregos mais ou menos duvidosos (falo de ética) arranjados durante o mandato. Também não importa se impolutas figuras correram a fazer dois ou três meses na Assembleia da República para assegurarem a reforma por inteiro. A verdade é que tanta generosidade nos custa um preço demasiado alto – injusto e incompreensível. O Estado, exaurido e de mão estendida aos agiotas que ainda o financiam, vê-se agora nesta ingrata situação: não tem dinheiro para pagar as reformas milionárias.

publicado por luzdequeijas às 14:32
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FACTURA IDEOLÓGICA!

Quando o assunto é a educação dos filhos, qualquer pai só tem uma pergunta: a escola é boa ou má? Não entra no cálculo se a escola é estatal ou privada; basta-lhe que seja pública, ou seja, que ele tenha acesso a ela gratuitamente. Este raciocínio básico devia orientar a nossa política de educação: permitir a escolha dos pais de acordo com a qualidade das escolas.

Por:João Pereira Coutinho, Colunista

 

Infelizmente, o raciocínio não entra na cabeça dura do governo. Para a dra. Alçada, as escolas privadas com contratos de associação são demasiado caras; e, além disso, existem escolas estatais às moscas na mesma área das privadas. Tudo muito certo. Pena que a ministra não tenha esclarecido dois pontos: primeiro, quanto custam as escolas estatais por comparação com as privadas; e, segundo, por que raio se mantêm abertas escolas estatais às moscas quando existem as privadas que fazem o mesmo trabalho com assinalável sucesso.

Reduzir todo o ensino a uma coutada estatal é condenar gerações de alunos a uma única opção de ensino. E, como sempre, serão os mais pobres a pagar esta factura ideológica.

publicado por luzdequeijas às 14:20
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A EXTREMA DEMAGOGIA DE SÓCRATES

NUM PAÍS, NO QUAL TODA A GENTE ANDA MEIO ANO A TRABALHAR SÓ PARA O ESTADO E AS EMPRESAS PRIVADAS QUE O SUPORTAM, DEIXARAM DE SER COMPETITIVAS POR FORÇA POR FORÇA DE TAMANHA CARGA FISCAL, ENTRANDO EM SISTEMÁTICA FALÊNCIA, AQUILO QUE ESTE GOVERNO APRESENTA É SEMPRE MAIS ESTADO! ESTADO PATRÃO!

 

SÓCRATES DIZ QUE A EDUCAÇÃO DO ESTADO É O GRANDE PROJECTO PARA PORTUGAL

 

O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje em Braga que «o grande projecto» para Portugal é a aposta na educação, «porque é o investimento mais importante na afirmação de um país». «Aqui está o grande projecto nacional. Esta época vai ficar marcada pela aposta na educação», afirmou José Sócrates a propósito do projecto de modernização das escolas secundárias.

As ideologias são, em meu entender, o que de mais fascinante podemos abraçar na nossa vida. Contudo, são também uma arma que nas mãos de gente oportunista e demagoga, de pouca formação moral, se torna extremamente perigosa.

Esta demagogia é altamente intoxicante para o povo, ele sabe-o e aproveita-se, mas também para os líderes de opinião ao serviço do “Sistema”. Uma dessas tristes “fazedoras de opinião”, escreve hoje: “ O Estado só pode financiar estabelecimentos para os quais não há alternativa. A obrigatoriedade do ensino serve para garantir um serviço público”. Seria muito útil para os eleitores portugueses, que esta privilegiada (?), explicasse, sem rodeios, que significa, “serviço público”, para ela. Com a restante caterva de dados errados que apresenta, nem vale a pena perder tempo.

Aquilo que toda a gente sabe, é que num país que está a entrar em recessão, com uma elevada pressão fiscal, qualquer derrapagem na execução orçamental provocará uma tempestade nos mercados. Como a saída do euro não é uma solução viável, novas medidas de austeridade ameaçam Portugal. Uma  qualquer pessoa percebe, que é ridículo pensar ser o montante entregue às escolas com associação ao Ministério da Educação, para alunos pobres ou remediados, a solução para os gravíssimos problemas orçamentais do país. Assim, a solução é cumprir a “Constituição da República Portuguesa” no seu artigo 43.º Liberdade de aprender e ensinar – 1. É garantida a liberdade de aprender e ensinar - 2. O Estado não pode atribuir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas e religiosas.  

Estamos falados, e assim, o que tem de acontecer é o Estado estipular um montante igual para todas as escolas, mas em que as ditas públicas terão de pagar as reformas dos seus funcionários, a segurança social,todos os impostos (IVA, IRS, RCI etc.) e o custo/manutenção das suas instalações. Transporte dos alunos também!

Muita coisa mudaria se se cumprisse a constituição. Até a vergonha de andar a pedir dinheiro no estrangeiro a juros especulativos!

Por último dou razão à “fazedora de opinião” do CM, quando diz: “Não para apascentar negócios”, talvez seja útil ir proceder a uma análise às contas da Parque - Escolar, ou pedir um parecer ao Tribunal de Contas!

Tirar partido do atraso e do estado de necessidade das pessoas, como, frequentemente, vejo responsáveis políticos e profissionais da comunicação fazerem através do mais infame recurso ao populismo, à meia-verdade e à crítica fácil, só contribui para mais afastamento da realidade e, portanto, para uma menor capacidade de leitura dos fenómenos sociais por parte do povo que todos dizem respeitar.

A educação é, por excelência, a arma contra o atraso, defendendo eu, inclusive há muito, a criação de uma importante disciplina que, no ensino obrigatório, versasse o interesse colectivo e o comportamento cívico. O povo português perdeu os seus valores básicos de cidadão, com o serviço público de que fala! Não será com mais ESCOLAS NOVAS, que o irá readquirir. Entretanto, muita gente se vai aproveitando deste fascínio pelo investimento público e o país vai caindo na miséria e o Estado Social vai desaparecendo, até o dito serviço público. O “Grande Projecto” é o retorno aos valores, começando com o exemplo a vir de cima.

António Reis Luz

 

 



publicado por luzdequeijas às 18:05
publicado por luzdequeijas às 14:01
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DEMAGOGIA VS IDEOLOGIAS

 O valor das ideologias “

 

  “Cá pelos nossos lados a discussão das ideologias é recorrente. Vai que não vai salta para a ordem do dia. Quase sempre para apaziguar as angustias dos socialistas. Mas, agora, é mais sério. O PS vê as barbas do PCP a arder e trata de pôr as suas de molho. Só que a questão para os socialistas é mais complicada. Mário Soares, por ventura o mais “ousado” de todos em questões “ideológicas”, abriu o caminho mantendo cautelosamente o socialismo na gaveta. Guterres fez o resto. Deu no que todos sabemos. Apesar disso, Soares acaba de presentear-nos com mais uma das suas achegas ideológicas. Historicamente de fim de percurso e residual na essência (Expresso, 04.08). Os socialistas são filhos transviados de boas famílias ideológicas. Excelentes pensadores, invulgares humanistas. Mas as modernas gerações já não recordam sequer os nomes dos avós e não sabem onde pára a herança, que agora parece fazer-lhes falta. Venderam as jóias mas querem continuar a exibir os pergaminhos. Dizem-se socialistas com o mesmo despudor e falta de senso com que os renovadores se dizem comunistas. Nada de novo, porém. O socialismo que o “ideólogo” Soares meteu na gaveta era, já então, uma mera ficção. Eram os primórdios, de um pragmatismo oportunista e eleitoralista perfeitamente insultuosos. De fazer dar voltas na cova a todos os ícones socialistas. O PS passou a ser, como todos os seus congéneres, apenas, uma máquina de guerra no assalto ao poder. Para nada, afinal. A discussão ideológica mudou-se para restritos clubes de gente bem mais dados aos prazeres da discussão e da especulação do que aos destinos da governação, que sabem (hoje) não passar por aí. Perdido o poder, sem ideias, e fustigados por uma prática que quase os destruiu, os socialistas andam, agora, à procura de referências e não as encontram. Não admira que andem atarantados. Viram o PCP desfazer-se. Saltaram para a oposição e ninguém tem saudades deles no governo. A sua verdadeira ideologia é a procura do caminho mais curto de regresso ao poder.

Mas para lá chegarem precisam de publicitar uma qualquer banha da cobra. Lembraram-se agora, (alguns) da velha ideologia. Mas estão desacreditados de mais para serem levados a sério e falta-lhes a lata dos renovadores. Talvez por isso a grande maioria evite falar de socialismo e se limite a reclamar-se "“de esquerda"” O que tem, pelo menos, uma vantagem: demarcam-se por simples exclusão de partes. Não precisam de ideais, ideais ou ideologias.”

 

                                                               Correio da Manhã 6 Agosto 2002



publicado por luzdequeijas às 13:59
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ESTADO SOCIAL EM PLANO INCLINADO


Segurança Social: 83.500 apoios
vão ser suspensos em Fevereiro

O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social anunciou que mais de um milhão de beneficiários de prestações sociais efectuou a prova de rendimentos obrigatória. Destas provas, 823.000 beneficiários terão as prestações reavaliadas e cerca de 83.500 verão o apoio suspenso durante o mês de Fevereiro.
publicado por luzdequeijas às 13:56
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Sábado, 29 de Janeiro de 2011

O FURÚNCULO DA SOCIEDADE

26 de Novembro, 2010Por José António Saraiva

 

Maria João Avillez, em entrevista ao SOL, afirmou cruamente que os partidos são «o furúnculo desta sociedade».

Ainda que a palavra seja dura e a ideia possa provocar repulsa, é impossível não lhe reconhecer alguma verdade.

O tema foi durante muito tempo tabu pela simples razão de que, tendo o 25 de Abril legalizado os partidos depois de 48 anos de ditadura, pôr em causa os partidos era, de certo modo, pôr em causa a democracia - e desculpar Salazar e a ditadura.

Era como se, com 40 anos de atraso, viéssemos dizer: Salazar estava afinal cheio de razão quando aboliu os partidos.

Mas o certo é que, cada vez com menos vergonha, os cidadãos começam a questionar as virtudes dos partidos políticos e a atribuir-lhes boa parte da responsabilidade na situação a que Portugal chegou.

Os mais letrados ainda dizem que os partidos são maus, mas são um mal necessário; porém muitos outros não têm pejo em dizer que os partidos não fazem falta nenhuma e podiam perfeitamente acabar.

Esta apreciação negativa dos partidos políticos não é um exclusivo português nem diz respeito a este tempo histórico.

No final da Monarquia, sobretudo a partir das cisões verificadas nos dois grandes partidos da segunda metade do século XIX - o Partido Progressista e o Partido Regenerador -, as lutas fratricidas entre os partidos monárquicos apressaram o fim do regime.

Depois, durante a I República, foi o que se sabe: a acção do Partido Democrático de Afonso Costa, actuando de modo sempre sectário, arbitrário e mesmo ditatorial, foi um dos motivos do divórcio litigioso entre os cidadãos e a República.

O Partido Democrático era detestado por quase todos - e muitos dos que o defendiam faziam-no de forma arrogante, agressiva e às vezes arruaceira, atropelando os direitos dos adversários.

Assim, quando os militares apareceram e suspenderam os partidos políticos, e quando, mais tarde, Salazar confirmou essa proibição (consagrando-a na Constituição de 1933), pouca gente viu nisso um mal.

Pelo contrário.

Estes 48 anos, entretanto, fizeram esquecer muita coisa - e o regresso dos partidos foi saudado com expectativa.

Acreditava-se, ingenuamente, que eles nos trariam uma vida melhor e aproximariam a política dos cidadãos.

Mas o tempo passou e muita gente começa a descrer.

Dois ex-líderes partidários - que não nomeio para não terem dissabores - disseram-me que, nas reuniões com os militantes pelo país fora, a única coisa com que estes se preocupavam era com os lugares.

Não queriam saber de políticas, nem de estratégias, nem de interesse nacional, nem de nada: só queriam saber de lugares.

Já outros sentiram este problema no passado.

Vítor Constâncio e Cavaco Silva, por exemplo

om menos vergonha, os cidadãos começam a questionar as virtudes dos partidos políticos e a atribuir-lhes boa parte da responsabilidade na situação a que Portugal chegou.

Os mais letrados ainda dizem que os partidos são maus, mas são um mal necessário; porém muitos outros não têm pejo em dizer que os partidos não fazem falta nenhuma e podiam perfeitamente acabar.

Esta apreciação negativa dos partidos políticos não é um exclusivo português nem diz respeito a este tempo histórico.

No final da Monarquia, sobretudo a partir das cisões verificadas nos dois grandes partidos da segunda metade do século XIX - o Partido Progressista e o Partido Regenerador -, as lutas fratricidas entre os partidos monárquicos apressaram o fim do regime.

Depois, durante a I República, foi o que se sabe: a acção do Partido Democrático de Afonso Costa, actuando de modo sempre sectário, arbitrário e mesmo ditatorial, foi um dos motivos do divórcio litigioso entre os cidadãos e a República.

O Partido D

publicado por luzdequeijas às 21:48
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A NOSSA DEMOCRACIA

 

 

As palavras do actual presidente da Câmara do Porto, são pela sua comprovada honestidade, um alerta de pessoa experimentada e amiga. Infelizmente fazem-nas passar despercebidas!

 

“ A nossa sociedade está a atravessar uma perigosa crise de valores. Uma crise que todos sentimos nas mais pequenas coisas, quando, no dia-a-dia, constatamos que temos de conviver com uma permanente inversão de prioridades.

Hoje, já começa a ser difícil encontrar quem perceba que o interesse colectivo se tem sempre que sobrepor ao interesse individual. De forma perigosíssima, a sociedade aceita demasiadas vezes e de forma complacente que os interesses individuais ou de grupo ditem políticas que agridem o colectivo. Infelizmente são muitos esses exemplos.”

 

A política in situ     

RUI RIO

 

publicado por luzdequeijas às 12:39
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PORTUGAL REFÉM DOS LOBBIES

 

"Financial Times vê-nos como um modelo esgotado, onde as reformas são travadas por todas as classes e com os piores níveis de qualificação, produtividade e absentismo. Um desafio dificil."

 

DN Negocios 22-10-2002

publicado por luzdequeijas às 12:35
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“ TENTAR PERCEBER “

                                                                     

“Francisco Sarsfield Cabral – Sobe de tom a contestação ao Governo. Mas quase não há tirando o caso da segurança social, onde se nota um pensamento maduro e uma estratégia determinada na concretização da mudança. Predominam, isso sim, declarações de intenção reformista, mas ainda sem grande correspondência na prática. E como essas declarações não têm primado pela clareza, permitindo imaginar tudo e mais alguma coisa, a perspectiva de mudança alarmou inutilmente muitas pessoas. Inutilmente não: o alarme exagerado veio mesmo a jeito para os interesses instalados estimularem uma onda de rejeição indignada de toda e qualquer reforma.

Os «lobbies» não andavam distraídos, como já se tinha visto com a reacção à proposta de Ferro Rodrigues de criar farmácias sociais. A sua melhor defesa é o ataque. Assim, os vários grupos de pressão atacam por antecipação qualquer hipótese de reformas. Mas fazem-no em geral por interpostas pessoas, aproveitando o receio entretanto gerado na sociedade pela ânsia deste governo de se demarcar do estilo Guterrista de empatar com diálogos. E fazem-no com tanto maior ânimo quando o governo se mostra verbalmente decidido a mudar muito, mas já comtemporizou demasiado com alguns «lobbies» por exemplo, nas finanças das regiões autónomas ou no endividamento das autarquias. E não escapa a ninguém que, nestes como noutros casos, a verdadeira oposição ao Governo está dentro do PSD. Chegámos, assim, a uma situação curiosa. O governo do PS não fazia reformas para evitar contestações. Este governo fomenta contestações ruidosas, mas ainda não se mostrou capaz de concretizar reformas. Muito barulho para nada? ´

 

 DN 24-06-2002

publicado por luzdequeijas às 12:34
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O SISTEMA

 

Será certamente oportuno começar pela análise do significado de uma palavra que já anda de boca em boca e, apesar disso, muito poucas pessoas, seguramente, conseguem defini-la, mesmo com pouca exactidão.

 

A palavra é nem mais nem menos que ”SISTEMA”. Sendo nos tempos actuais utilizada para o futebol, para a política, na cultura e de uma forma geral em todos os aspectos, mas sempre com um sentido envolto em secretismo e processos pouco claros. É assim como a palavra destino, com o seu fatalismo fora do alcance dos homens (da maioria).  Quando uma qualquer pessoa ouve ou lê uma referência a esta palavra, tudo se passa como se existissem realmente dois mundos, um do comum dos mortais e outro o dos excepcionalmente dotados ou melhor, dos escondidos. Vamos pois admitir que é isto, num acto de grande benevolência.

 

Basta agarrar em qualquer jornal, ouvir noticiários ou escutar conversas de café, para deparar com casos onde se diz...” foi o “SISTEMA”, é como se quisessem dizer foi a vontade de Deus, todo-poderoso.

publicado por luzdequeijas às 12:28
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O MUNDO DOS ANIMAIS

(INSPIRADO NA OBRA - PRIMA DE George Orwell)

 

Bom, é preciso não esquecer que todos os animais são iguais, mas que uns são mais iguais que outros!

 

Primeiro que tudo está a defesa dos interesses dos membros dos grupos, o resto é secundário. Nem tudo se pode fazer ao mesmo tempo, é preciso dar tempo ao tempo. A vez dos animais sem grupo, há-de chegar também!

Porém, a interrogação continua, para que servem então os partidos no Reino - Animal?

Acima de tudo servem para dar cobertura legal às tendências, às sensibilidades e aos grupos. Quem fez a constituição da “República dos Animais” esqueceu-se, principalmente, de contemplar a legalização dos “Grupos”. Do aparelho dos partidos também. É imperdoável mas é verdade. Também servem para apresentar os candidatos "domesticados" às eleições!

Temos que considerar que havíamos saído da revolução libertadora da “ Ditadura”. O fervor revolucionário era grande e o “ Porco - Chefe” ainda não tinha granjeado o enorme “peso” que tem hoje! Se fosse agora, teríamos por certo cobertura constitucional e até cobertura legislativa. Bem merecíamos, pois deste modo somos obrigados a manter em silêncio o nosso enorme orgulho em pertencer aos grupos que tudo resolvem em nome do bem comum! Não tínhamos necessidade de fazer o bem e viver meios escondidos. Também a situação não é assim tão grave dada a ignorância da grande maioria dos animais, são sempre enganados!

Certos animais-numerários já têm desabafado não conseguirem entender a ingenuidade da maioria dos seus semelhantes! Mesmo quando nós fazemos os nossos sinais de reconhecimento nas suas barbas, ficam a olhar, espantados, e não se apercebem de nada! Por último, com palavras, vou tentar fazer um diagrama a partir do «sistema» visto pelo lado do “reino animal”: Ponto bem assente, o “SISTEMA”, existe mesmo!

 

É alimentado e estimulado pelo poder económico das mais variadas maneiras a partir das “organizações secretas” dos animais, onde se acolhem todas as empresas produtoras de farinha. Estas organizações actuam a partir do “segredo” e dele fazem a arma mais importante para conquistarem o “Poder político”. Infiltram-se nos partidos e dominam as suas estruturas, nomeadamente os seus “Aparelhos”, com recurso ao financiamento feito pelas empresas dependentes do “Sistema”.

A partir da nomeação dos candidatos eleitos “democraticamente”, tomam todos os centros de decisão.

Nunca perdem as eleições por duas razões:

1ª. Todos os candidatos dão garantias ao “Sistema”.

2ª. O partido que ganha não é importante, pois todos têm uma “cabeça” comum por cima deles.

 Os “Lobbies” têm a cobertura da rede política e trabalham com quase toda a impunidade.

Outras armas como as “Ideologias”, a “Demagogia”, o futebol, o “Liberalismo e Neoliberalismo” etc., são manipuladas pelos “Órgãos de Informação”, muito principalmente.

O “Bloco central” é peça importantíssima nos êxitos eleitorais e no controlo do poder.    

A “Globalização” avança a coberto do “Sistema” nacional e internacional e não irá afectar os poderosos.

Está, assim, criado o “Labirinto” e conquistado o “Poder” com absoluto domínio sobre tudo e sobre todos!

A nossa “Democracia “ está deste modo transformada numa farsa! O “Sistema” vomita então os seus subprodutos tais como “ O lodaçal das suspeitas “, a “Corrupção”, a “Vulnerabilidade dos nossos homens de Estado” etc.

Podemos dizer, sem erro, que “A política bate no fundo”, só não podemos é dizer “Como mudar a Política”, pois os que querem não têm força e os a têm não querem.

É esta a situação que se vive no “Reino Animal” e que eu espero que não chegue aos humanos.

 

Esta é pois a visão que vos ofereço do dito “ Sistema “ que tudo decide no “Reino-Animal”. Se ficou chocado peço – lhe imensa desculpa, mas mesmo assim aconselho-o a reflectir maduramente pois os animais são muito mais espertos e maldosos do que nós pensamos, o que lhes permitiu erguer este monstruoso labirinto.

Como poderão um dia desfazê-lo, essa já é outra história!

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 12:15
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Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2011

EDUCAÇÃO PARA A "GENTLEMANSHIP"

As pessoas interrogam-se sobre as razões que presidem ao aumento da indisciplina nas nossas escolas. Os esquerdistas de serviço correm a dizer que esse é um problema europeu e não apenas nacional. E é verdade: só que, ao contrário dos nossos esquerdistas de serviço, vários países europeus - como a Inglaterra e a Suécia - estão a enfrentar o problema.R

O problema é simples e foi primeiro detectado na América (se tenho permissão para citar esse alvo de todas as críticas): nós estamos a utilizar na educação ocidental um sistema de tipo soviético que não usamos nas outras esferas de actividade (com a excepção da saúde). Temos um quase monopólio estatal da educação.

 

Resultado? Burocracias governamentais gigantescas tendem a impor uma ortodoxia esquerdista, secularista e laxista que vem minando dramaticamente os padrões de educação - não só dos filhos deles, o que não seria da minha conta, mas também dos nossos filhos e dos nossos netos. É uma verdadeira lavagem ao cérebro. 

 

Essa ortodoxia esquerdista vira o mundo de pernas para o ar. Ao contrário dela, por exemplo, nós não deveríamos recear o termo Ocidente. E não deveríamos aceitar que a democracia fosse apresentada como uma inovação esquerdista criada pela revolução francesa ou por um dos seus muitos sucedânios, como o Maio de 68. Como apontou Karl Popper, cuja autobiografia foi finalmente publicada entre nós, a democracia ocidental é produto de uma longa conversação - entre gerações, e entre fé e razão. - com raízes nas tradições greco-romana e judaido-cristã. A Magna carta de 1215, por exemplo, contém os princípiops essenciais que presidem aos modernos regimes constitucionais e democráticos.

 

Isto tem muitas consequências. Uma delas é que a liberdade e a democracia são indissociáveis de um sentido pessoal de dever - que os subscritores da Magna Carta conheciam, mas que era ignorado pelos agitadores da Revolução Francesa. É um sentido do dever que não depende do capricho e que limita o capricho.  karl Popper, entre muitos outros, chamou a isto o espírito de «gentlemanship» e definiu-o simplesmente: um «gentleman» é aquele que não se toma a si próprio demasiado a sério, mas que está pronto a tomar muito a sério os seus deveres, sobretudo quando os outros só falam dos seus direitos. Winston Churchil foi, no séc. XX, um exemplo primeiro deste sentido de dever. De onde vem este sentido, não primariamente político, de dever? A busca de uma resposta fica impossibilitada se excluirmos da conversação as vozes dos nossos antepassados, designadamente as vozes greco-romanas e as vozes judaico-cristãs. Mas é essa conclusão que está diarimente a acontecer no nosso sistema estatal de educação.

 

João Carlos Espada

 

publicado por luzdequeijas às 21:10
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UM LÍDER PARTIDÁRIO FRACO

" Acrescente-se, ainda, que nos seus seis anos de liderança Sócrates cometeu a proeza de levar o PS a perder 5 das 7 eleições em que participou. Um recorde difícil de bater.

Depois da maioria absoluta com que se estreou em Fevereiro de 2005, Sócrates voltou a vencer as legislativas em Setembro de 2009, então já com uma maioria relativa de 36,6% e menos 24 deputados. Pelo meio, perdeu duas eleições autárquicas, colocando o PS atrás do PSD em número de presidências de Câmara, e conduziu o partido ao desastre das eleições europeias, numa lista encabeçada por Vital Moreira, que fez cair o PS abaixo dos 30% (26,5%), perdendo 18% da votação anterior e 3 eurodeputados. A esta folha de fracassos somam-se, por fim, os estrondosos fiascos destas duas eleições presidenciais.

Ainda está,pois,por nascer quem seja capaz de apresentar idêntico cadastro eleitoral."

José António lima

publicado por luzdequeijas às 21:00
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DÁ QUE PENSAR

 

 


Sabem quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia?

Depois das recentes eleições na Hungría e no Reino Unido

só ficaram 3 países:

Grecia, Portugal e Espanha 
que coincidência!

 

Como disse Margaret Thatcher

 

"o socialismo dura até se acabar o dinheiro dos outros".


 


 


 


 


 

publicado por luzdequeijas às 19:50
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COMPORTAMENTO DOS EX-PRESIDENTES da REPÚLICA

Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2011

A indignação selectiva da esquerda e os ataques a Cavaco Silva

O candidato socialista Manuel Alegre imputou ao Prof. Cavaco Silva os crimes de «tráfico de influências» e «favorecimento pessoal» (Sol, 6-1-2011); outro candidato socialista, Defensor de Moura imputou ao Prof. Cavaco Silva os crimes de «negócios ilícitos, favorecimentos» (RR, 28-12-2010), tendo insistido no crime de «favorecimento» (DN, 5-1-2011); e outro candidato, que terá concorrido com o apoio da máquina socialista na recolha de assinaturas e certidões, José Manuel Coelho, fez também insinuações directas de corrupção - a excepção foi o contido e educado Dr. Fernando Nobre. Do que foi esclarecido, as imputações são falsas e não foram apresentadas provas desses sugeridos crimes, nem nas notícias posteriores foi evidenciada a prática de qualquer crime.

Mas foi Cavaco Silva quem, pelos justos  e sóbrios desabafos de alma na noite eleitoral sobre a campanha negra e falsa contra si movida, foi criticado como «rancoroso» (sic), dois dias depois, em 25-1-2011, no DN, pelo piedoso Dr. Mário Soares, seu antecessor (onde está a contenção praticada pelos ?...), que, aliás insistiu no ataque, em 27-1-2011, enquanto louvava o comportamento do candidato José Manuel Coelho. O Dr. Soares não pratica a regra americana (e de sentido de Estado) de que um (ex)presidente não ataca  outros (ex)presidentes.

Não defendo, na política, o recurso aos tribunais para lavar ofensas de presumida difamação, que na praça pública se devem resolver e o povo, mais esperto do que o julgam, acaba por decidir. Mas o que diria a esquerda mal-pensante, se o Prof. Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República, fosse tão implacável  com Manuel Alegre, que lhe imputou os crimes de corrupção acima referidos, e apresentasse queixa judicial contra ele, como Alegre foi, com queixa por difamação (Processo nº 2544/10, 7TDLSB DIAP, Secção 02/04, 23/6/2010), contra o tenente-coronel João José Brandão Ferreira que lhe fez acusações sobre o seu comportamento político?!...

publicado por luzdequeijas às 17:55
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DÍVIDA PÚBLICA NÃO ESCRITURADA!

Portugal está a passar por momentos muito delicados que se prolongarão por muito tempo, essencialmente por culpa própria. Os quase 20 anos de disparate e procrastinação terão uma factura que se prolongará por toda esta década. As despesas das famílias na pretérita quadra natalícia são apenas mais um indicador de que, por cá, predomina um estado de abulia colectiva, fase subsequente ao estado de negação em que vivemos na década que agora acabou.

 

Por:António Nogueira Leite, Economista

 

As instituições europeias vivem ainda na anterior fase de negação. Começam, porém, a dar os primeiros sinais de alguma acção. A negação começou quando os líderes da zona euro decidiram, na prática, aplicar com enorme suavidade o PEC, sabendo que, ao fazê-lo, impediam a supervisão multilateral de actuar como substituto eficaz de um orçamento federal de grande dimensão.

Ignoraram, assim, os propósitos dos arquitectos do euro e começaram a criar as condições para a crise actual. Embora comecem a dar sinais de acção, fazem-no concomitantemente com outros, inerentes ao ainda não ultrapassado estado de negação. No caso português, vão dando cobertura ao irrealismo dos nossos governantes que continuam a esquecer a dívida pública não escriturada, que já chegará a mais de 30% do PIB (entre PPP e Sector empresarial do Estado). Temo pelos resultados da acção com base neste persistente estado de negação.

publicado por luzdequeijas às 12:40
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MUITOS PORTUGESES MERECIAM UM COELHO

NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

 

( ... )Há ainda quem não se abstenha mas se proponha, numa espécie de moda urbana de última hora, ir votar em alguém como José Manuel Coelho, o candidato-palhaço destas presidenciais.

Votam assim com a snobeira intelectual dos que se acham acima dos candidatos que o país lhes propõe, como Alegre ou Cavaco. Ou com a fúria indignada dos que culpam todos os políticos sem excepção pela crise que acaba de nos cair nas cabeças e nos bolsos.

Mas se desejam um bobo em Belém, talvez queiram a seguir o Circo Chen em S. Bento. Haja noção do ridículo. Uma eleição presidencial em tempo de crise não é propriamente uma paródia. Ou uma palhaçada. Ainda não descemos a esse ponto.

jal@sol.pt

publicado por luzdequeijas às 12:25
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Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2011

NÍVEL JORNALÍSTICO HORRÍVEL!

ÍNDICE DO SITUACIONISMO (126) : AO QUE LEVA O ÓDIO A JARDIM
A questão do situacionismo não é de conspiração, é de respiração.
E, nalguns casos, de respiração assistida.

 

Este título "Jardim nunca teve tantos votos como Coelho" num texto de Rosa Pedroso de Lima no Expresso online  merecia um prémio ou de incompetência ou de desinformação, pela sua evidente sugestão de falsidade. É verdade que Jardim nunca teve tantos votos como Coelho pela simples razão que Coelho concorreu num universo de votos nacionais e Jardim apenas nos votos regionais da Madeira. O pior de tudo é que a jornalista anota a diferença de passagem, mas todo o artigo se baseia em comparações impossíveis de fazer com seriedade e que se destinam a "justificar"  a falsidade do título.
publicado por luzdequeijas às 18:45
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MUITO MAU PERDER!

QUEREM MESMO DISCUTIR RESULTADOS?!?

O Partido Socialista tem-se entretido a dissecar os resultados eleitorais, denegrindo os resultados do vencedor, e os cordeirinhos da comunicação social, como de resto é hábito, fazem eco acrítico.

Mas salta à vista que o PS apenas quer esconder os miseráveis resultados que tiveram nas eleições, os piores de sempre. Repare-se que, nesta reeleição, o candidato do PS teve pouco mais percentagem de votos do que Basílio Horta, do CDS, quando lutou sozinho contra Soares, apoiado na altura pelos enormes PSD e PS.

O candidato do PS teve muito menos percentagem de votos do que Ferreira do Amaral (34%), aquando da reeleição de Sampaio, e mesmo que Soares Carneiro (40%) na reeleição de Eanes.

Dir-se-á que o resultado de Alegre (19%) é bem melhor do que o de Soares (14%), há cinco anos atrás, mas isso é uma monumental falácia: nessas eleições, o eleitorado do Partido Socialista estava dividido, exactamente entre Alegre e Soares, e, desta feita, o potencial votante PS só tinha Alegre para votar.

Se a esta evidência se acrescentar que, há cinco anos, Francisco Anacleto Louçã se tinha igualmente candidatado, e que, desta vez, o eleitorado do Bloco de Esquerda foi obedientemente votar todo em Alegre (não esquecendo ainda o núcleo duro do MRPP), o bloco de votos que o PS actualmente consegue mobilizar anda pelas ruas da amargura, pouco deve superar os 10%.

É. Os resultados do PS nestas eleições são mesmo miseráveis. Querem mesmo continuar a discutir os resultados das eleições?

 

posted by VLX on

publicado por luzdequeijas às 16:27
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RAPAZES MUITO PRENDADOS

Não sei porquê

27 Janeiro, 2011 – 13:54

mas incomoda-me esta história das prendas para os ministros e presidentes. Não acredito que alguém se deixe corromper porque lhe dão publicamente um relógio, um vinho, livros… mas pessoalmente preferia que  os ofertados não levassem as prendas para sua casa.  Não se trata de prendas para si mas sim para a função que ocupam.

 

Blasfémias

publicado por luzdequeijas às 16:22
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NUNCA ANTES ACONTECIDO?

Terça-feira, 25 de Janeiro de 2011

O boicote do Governo socialista à eleição presidencial

O boicote governamental da votação de um número indeterminado de cidadãos na eleição presidencial de domingo, 23-1-2011, não pode ser resolvido com um pedido de desculpa do ministro, uma auditoria e a justificação de dificuldades técnicas. O impedimento de votação - uma espécie de lockout eleitoral - de cidadãos eleitores é um assunto muito sério em democracia e tem de ter consequência: demissão do ministro da Administração Interna, do secretário de Estado, dos directores do ministério envolvidos e dos dirigentes da Comissão Nacional de Eleições (CNE); e investigação judicial.

O Ministério da Administração Interna não pode reduzir o assunto aos «sistemas de SMS, o portal do eleitor e o 'call-center'» porque há uma série de decisões tomadas que conduziram a este resultado. Um resultado que já se previa, atendendo aos problemas públicos com a votação com Cartão do Cidadão nas eleições de 2009. Quais foram as decisões premeditadas pelas quais o Governo socialista deve responder?
  1. Não envio a todos os eleitores do novo número de eleitor;
  2. Não envio a todos os eleitores da nova freguesia de votação;
  3. Mudança de local e secção de voto de eleitores, na mesma freguesia
  4. Não envio a todos os eleitores da nova secção de voto na mesma freguesia;
  5. Não realização da necessária campanha nas televisões e demais media, prevenindo os eleitores do problema.

Estas decisões não foram, que se saiba, contestadas pela Comissão Nacional de Eleições e o povo não foi prevenido, em tempo, desta dificuldade. A Comissão Nacional de Eleições, se entendia - e tem a obrigação legal de verificar - que havia problemas, tinha de os denunciar publicamente para que fossem postas em acção, sob pressão dos outros partidos, as medidas correctivas e o escrutínio não fosse manchado com a alegação de fraude. O objectivo indisfarçável era um maior abstencionismo da população idosa e menos instruída que provocasse uma diminuição e desmotivação do voto preferencial no Prof. Cavaco Silva, que, todavia, consegui ser eleito á primeira volta, mesmo sob este boicote eleitoral.

Estas decisões tomadas pelo Governo socialista inseriram-se numa tremenda campanha de promoção do abstencionismo, em que os media de confiança, e a própria RTP, participaram. O resultado está à vista: o escrutínio não foi regular e a responsabilidade é do Governo socialista.
publicado por luzdequeijas às 16:18
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UMA DEMOCRACIA FANTASMA ?

A questão do recenseamento eleitoral, e dos eleitores-fantasma, e a sua influência na dimensão da abstenção nestas presidenciais não foi até agora abordada, mas pesa na interpretação que há-de ser feita dos resultados. É que o problema na eleição presidencial não se circunscreveu ao boicote encapotado da eleição, com o alibi do Cartão do Cidadão (já identificado nas eleições de 2009) através da mudança sem aviso de secção de voto, mudança de freguesia sem aviso/notificação, impedimento de acesso em tempo ao número de cartão de eleitor e não realização de campanha para esclarecimento dos eleitores, nem de incentivo ao voto.

Perguntou um comentador do blogue sobre a discrepância exorbitante no número de eleitores e da população residente em Portugal com 18 e mais anos.

Fui investigar e junto alguns factos.

Relativamente aos eleitores, de acordo com os dados do portal Eleições Presidenciais da Direcção-Geral da Administração Interna (DGAI) do Ministério da Justiça:

Comparando agora com a população residente em Portugal, segundos dados do Instituto Nacional de Estatística:
  1. Em 2009 (último valor conhecido), a população residente em Portugal era 10.637.713.
  2. A população residente dos 0-14 anos era de 1.616.617.
  3. Assumindo, por conveniência, que existe uma distribuição proporcional desta população dos 0-14, por anos, então, o número de pessoas residentes em Portugal dos 15 aos 17 anos, em 2009, seria 346.417 (através da análise de sensibilidade, o valor com a utilização do segmento dos 15 anos 24 anos pouco variaria, situando-se nas 354.430 pessoas).
  4. Assim, em 2009 (há um ano) o número de pessoas residentes em Portugal com 18 e mais anos seria 8.674.679 pessoas.
  5. Porém, em 2008 (último ano conhecido), o número de estrangeiros residentes em Portugal era de 436.020.
  6. Aplicando, um factor semelhante (81,55%, embora a taxa de imigrantes solitários e sem filhos seja maior do que nos nacionais) da população total residente em Portugal, pode calcular-se que em 2008, o número de estrangeiros em Portugal com mais de 18 anos não seria menor do que 355.574: um número que se poderá deduzir (descontando a diferença de ano entre 2008 e 2009) ao valor total de população residente em Portugal em 2009, levando o número de cidadãos nacionais a residir em Portugal em 2009 com mais de 18 anos para não mais de 8.319.105 pessoas.

Mas, se há um ano (em 2009), o número de residentes em território nacional com 18 anos e mais era cerca de 8.319.105 pessoas, já o número de eleitores no final de 2010 era de 9.427.728... Subtraindo, e descontando o facto dos dados dos eleitores serem de 2010 e os da população serem de 2009, verifica-se que existem cerca de 1.108.623 eleitores a mais no recenseamento eleitoral em Portugal do que a população com mais de 18 anos (idade eleitoral), isto é, 11,76% do total de eleitores do recenseamento em 2010.

Segundo os dados da DGAI, a abstenção na eleição presidencial de 2011 no território nacional foi de 52,48% (no estrangeiro, a abstenção foi muito maior: 94,6%).

Deduzindo os 1.108.623 eleitores-fantasma dos cadernos eleitorais do Governo, e tendo em conta o número de 4.479.615 votantes (e um valor corrigido de eleitores de 8.319.105 pessoas, conforme acima procurei demonstrar), nesta eleição presidencial de 2011 alcançar-se-ia no território nacional uma abstenção de 46,15% (em vez dos oficiais 52,48% da propalada maior abstenção de sempre em eleições presidenciais). Sem contarmos com o boicote governamental da votação de eleitores que, por causa da sua adesão ao Cartão do Cidadão, não conseguiram votar, num número que até agora não ´foi contabilizado...

O problema do empolamento artificial do recenseamento tem de ser resolvido de vez. Mas importa que o Ministro da Justiça explique o crescimento paranormal de 592.491 (6,7%) entre 2006 e 2010 do número de inscritos nos cadernos eleitorais.


Pós-Texto (21:26 de 26-1-2011): A confissão do boicote eleitoral do Governo socialista
Num sinal de frustração com a derrota e de mau perder, o ministro Pedro Silva Pereira argumentou, ontem , 25-1-2011, na Rádio Renascença que Cavaco Silva é «com menos votos do que na primeira eleição e é o Presidente reeleito que obtém menor percentagem» (presume-se que de votos).
Jorge Sampaio teve 55.55%, em 2001 e Cavaco Silva agora 52,95%, mas Sampaio teve também menos votos na reeleição (2. 401.015 em 2001, contra 3.035.056 em 1996). A eleição de 2001 teve 4.449.800 votos e a de 2011 um valor superior de
4.491.422, ainda que as percentagens de abstenção (50,29% em 2001 e 53,42% em 2011) sejam significativamente divergentes pelo efeito de empolamento do número de eleitores nos cadernos eleitorais desactualizados.
De qualquer modo, a referência ao valor elevado da abstenção que o Governo socialista se esforçou tão diligentemente por cumprir com boicote administrativo e recusa da habitual campanha mediática maciça de recomendação aos eleitores para cumprirem o seu dever cívico, é uma espécie de confissão de culpa. Isto é, louva-se o que se fez...


publicado por luzdequeijas às 16:15
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MENTIRAS COMO ARGUMENTO

Quanto custa educar um aluno numa escola do Estado?

A questão, à qual o Governo e a esquerda recusam responder, continua por esclarecer. Não haverá alguém na imprensa que a queira investigar?

 

Alexandre Homem Cristo (www.expresso.pt)
8:45 Terça feira, 25 de Janeiro de 2011

Qualquer pessoa que acompanhe a actualidade relacionada com a Educação sabe que o Ministério da Educação (ME) sofre de um grave problema de falta de transparência. De resto, muitos dirão (com razão) que não se trata de um problema exclusivo ao ME. E porque se trata de um problema generalizado, é tão importante a missão de uma imprensa exigente, cujas investigações e reportagens ajudam os cidadãos a escrutinar os seus representantes e governantes, devolvendo ao debate público as informações que faltam.

 

Hoje, especificamente no debate das políticas educativas, essa missão faz cada vez mais sentido. Os cortes de 10% no Orçamento do ME 'obrigaram' a uma redução de 30% no financiamento das escolas com contrato de associação, escolas que são públicas mesmo que não pertencendo ao Estado. Escusado será dizer que um corte de 30% é, por definição, abusivo, nomeadamente quando põe em risco a educação de 53 mil jovens e crianças. Para o justificar, a Ministra Isabel Alçada alega que os valores fixados, 80.080€ anuais por turma, para o financiamento das escolas com contrato de associação tornam esse financiamento equivalente ao das escolas públicas do Estado, o que seria justo se fosse verdade. Mas será que é mesmo verdade?

 

O PSD e o CDS-PP tentaram saber mas, na Assembleia da República, os restantes partidos (PS, PCP e BE) acharam que não valia a pena fazer as contas, alinhando-se com o Governo. Para estes partidos, o compromisso ideológico com a Escola estatal secundariza a realidade dos factos. Mas bastará essa resposta para os milhares de pais que se têm manifestado em nome da defesa da Educação dos seus filhos? Claramente que não.

 

As dúvidas abundam. Para que um corte de 30% num dos lados tornasse os financiamentos equivalentes, as escolas públicas com contrato de associação teriam de ter tido, durante anos, um financiamento que suportasse um custo por aluno largamente superior ao das escolas públicas do Estado. Se tivermos em conta que as escolas com contrato de associação têm mais despesas do que as do Estado (com os salários dos professores, por exemplo, pagos directamente por estas escolas) e que os indicadores disponíveis (OCDE, por exemplo ) apontam para que o custo nas escolas públicas do Estado seja mais elevado, a medida não faz sentido. Sobra a palavra da Ministra, que recusa sustentar as suas afirmações com números.

 

A actual situação é muito simples: o ME não diz quanto custa educar um aluno numa escola pública do Estado, mas diz-nos que cortar 30% no financiamento das escolas públicas com contrato de associação torna os custos equivalentes. Há escolas em risco de fechar, professores em risco de despedimento, crianças em risco de perder a sua escola, pais em vias de verem frustradas as suas ambições para a Educação dos seus filhos. Enquanto o ME, interesseiramente, não divulga os dados que os cidadãos reclamam saber, promovendo a ignorância e a indiferença, os partidos de esquerda alinham na farsa. Já só os jornalistas podem desmascarar a mentira. Fica então o apelo: não deixem, por favor, cair esta questão.

 

publicado por luzdequeijas às 16:04
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IDEOLOGIA MARXISTA?

Quarta-feira, 26 de Janeiro de 2011

 

Vi ontem a conferência de imprensa da Ministra da Educação sobre o financiamento das escolas privadas com contrato de financiamento público. A Ministra mantém ainda vivos, todos os preconceitos ideológicos que a nortearam quando militava no PCP. Viu-se na forma pouco clara com que deturpou os valores, pelo número de vezes que falou em lucro sem nunca ter referido qualidade de ensino, diversidade e liberdade de escolha.

 

A Ministra manipulou, comparou o que não é comparável, esquecendo-se que as escolas públicas têm o imobilizado/obras não totalmente imputado  e a segurança social corpo docente pago directamente pelo Ministério. Assim é fácil manipular e desvirtuar o que não é comparável. Aliás, a conferência começa com a falsa indignação da Ministra sobre terem aparecido crianças, as primeiras prejudicadas e vítimas do processo por ela gerido. Só depois esgrimiu os seus argumentos.

 

Alexandre Homem de Cristo escreve um texto sobre isto que vale a pena ler.


publicado por Manuel Castelo-Branco às 09:02
publicado por luzdequeijas às 15:53
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CRIANÇAS NA PROPAGANDA POLÍTICA

Quarta-feira, 26 de Janeiro de 2011

PS usou em tempo de antena imagens de crianças com o Magalhães pedidas pelo Ministério da Educação 28.4.2009

«Alunos» de Sócrates custaram 30 euros: Foram contratados para apresentar o Plano Tecnológico da Educação 24.7.2007

 


publicado por Carlos Nunes Lopes às 10:05
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publicado por luzdequeijas às 15:50
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INTÓXICAÇÃO DO POVO COM PROPAGANDA?

Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2011

A propósito do meu anterior post, pelo tipo de comentários existentes, vejo que a desinformação promovida pela Ministra Isabel Alçada continua a ter eco.

 

Vamos a factos:

 

As escolas com contrato de associação são, maioritariamente situadas em zonas economicamente carenciadas estão abertas a todos os alunos, em igualdade de circunstâncias, como qualquer escola  estatal. São escolas que não cobram propinas e tal como uma vulgar escola pública, estão abertas a todas as crianças – ricas e pobres, gordas e magras, feias e bonitas. As escolas com contrato de associação não são supletivas às existentes integram a rede de serviço público de educação em igualdade de circunstâncias com as restantes. Adicionalmente, o argumento financeiro apresentado pela Ministra é totalmente falso. Quando compara os custos de uma escola com contrato de associação com uma escola pública, a Ministra foi intelectualmente pouco séria e esqueceu-se de utilizar a mesma base comparativa. Isto é, custo por aluno numa escola com contrato de associação resulta de uma fórmula de cálculo conhecida de todos. Pelo contrário, o custo por aluno numa escola estatal não é conhecido, nem me parece que alguma vez tenha sido calculado.

 

Por fim o argumento que o PS e a Ministra ainda não perceberam. A decisão de onde e como educar as crianças é um direito dos Pais. Estes não são propriedade do Ministério que os usa e abusa para acções de promoção mas, fica incomodado quando estes, em defesa dos seus interesses, protestam contra uma decisão unilateral e injusta do Ministério.

 

Deveríamos estar a caminhar para um sistema onde os Pais poderiam escolher a escola dos filhos, pelo seu curriculum profissional,pelas suas valencias desportivas,  pela sua situação geográfica ou qualquer outro argumento relevante, que que não fosse apenas o critério monolítico definido pela 5 de Outubro. Não é a propriedade da escola que deverá ser a base dos critérios mas sim os resultados apresentados por esta. E até hoje não houve ainda ninguém que demonstrasse que os alunos ( e o contribuinte) saem beneficiados pela transferência da escola com contrato de associação para a escola publica.

 

Desde há uns anos assistimos á crescente estatização e progressiva nacionalização do ensino, o que representa a perda da liberdade de escolha. Hoje, apenas quem tem dinheiro para suportar propinas, tem verdadeiramente capacidade em escolher a melhor escola para o seu filho. Os restantes alunos, infelizmente ficam limitados á escola mais próxima da sua zona de residência. Seja esta boa ou má, seja esta adequada ou não às valências, ambições ou limitações de cada criança. Isto não é liberdade de oportunidades,  nem diversidade de opções. É Estado e mais Estado a entrar na vida dos cidadãos.


publicado por Manuel Castelo-Branco às 10:12
publicado por luzdequeijas às 15:46
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DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES

      
publicado por luzdequeijas às 15:27
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NÃO TENHAIS MEDO

      
publicado por luzdequeijas às 15:24
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SENHORA MINISTRA

Dois pesos, duas medidas

Filed under: Diversos — Rodrigo Adão da Fonseca @ 14:13

É paradigmática a abordagem deste governo com as escolas do ensino particular e cooperativo com contrato de associação: cortes de 30%. Diz a Ministra que o “financiamento está garantido”, pese embora algumas escolas possam “ter de fazer ajustamentos”. A culpa é “da portaria”. Ela limita-se a “cumprir a lei”.

O país precisa de fazer cortes: certo. Mas a assimetria dos sacrifícios exigidos a quem está no sector privado e no sector público é por demais evidente. O sector privado suporta cada vez mais impostos – basta ver a evolução da receita fiscal nos últimos anos -, mais desemprego, o esforço e a necessidade de ser reestruturar para sobreviver. O sector público faz-se de rogado por ter de ajustar os salários à produtividade.

Se a Ministra da Educação cortar 30% no financiamento das escolas públicas, e as forçar a “fazer ajustamentos”, aí sim terá legitimidade para promover os cortes às escolas do ensino particular e cooperativo com contrato de associação, que prestam um serviço mimético ao promovido pelo Estado na “Escola Pública”. Até lá, é hora de dizer basta, e de exigir ao Estado que emagreça, e pare de escravizar os de sempre.

publicado por luzdequeijas às 15:19
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POEIRA DA DEMOCRACIA

" A democracia, refém de gente sem qualidade, ameaça, aterroriza com um cálice de cicuta e mata silenciosamente"

 

Rui rangel - Juíz Desembargador

publicado por luzdequeijas às 15:11
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ANTES MORRER DE PÉ

Carlos Alexandre, juiz de instrução do chamado "processo dos submarinos", disse, no despacho que mandou para julgamento os arguidos, que "sabia o que arriscava por decidir nestes termos e que estava a ser alvo de ameaças graves e de escutas ilegais". Disse mais: "Nasci ignorado e quero morrer sério e honrado, pretendendo merecer o respeito dos meus concidadãos."

 

Por:Rui Rangel, Juiz Desembargador

 

É bom lembrar que Carlos Alexandre é juiz em Portugal e que estes factos se passaram em Lisboa. Não é juiz na Venezuela, Colômbia ou Birmânia. Mas juro-vos que o seu relato fez-me pensar que se tinha transferido para um desses países, com uma história, também, de submarinos. Mas não, é o nosso juiz Carlos Alexandre, em carne e osso, aquele que quer morrer sério e honrado. Não sei se a poeira em que se transformou a nossa democracia o vai deixar morrer com esta consciência cívica e moral. Bem sei que o caso dos submarinos atinge gente importante da cena empresarial, políticos e membros de um governo que já se finou.

As escutas falam por si, daí ser difícil perceber como é que nem Carlos Alexandre, homem de têmpera rude, sério e honrado, conseguiu levar a julgamento governantes corruptos, que se passeiam nas televisões a pregar grandes orações. Então as luvas ou contrapartidas pagas pelo negócio dos submarinos só beneficiaram os empresários? Carlos Alexandre tem virtudes e defeitos. Estou à vontade para escrever isto porque já confirmei e revoguei despachos seus. Por incrível que pareça foi mais importante a entrevista de Carlos Silvino, sobre o caso Casa Pia, do que o que disse Carlos Alexandre, sobre matéria que nos leva a perguntar em que sociedade vivemos.

A comunicação social foi atrás de Carlos Silvino e deixou Carlos Alexandre a falar sozinho. A inversão de valores e a falta de consciência cívica é gritante: certamente, é mais importante um arguido dar o dito pelo não dito do que um juiz ser pressionado e ameaçado de morte para não levar a julgamento gente que corrompeu o Estado Constitucional. Por causa do assunto Carlos Silvino fui convidado por todos os órgãos de comunicação social para falar: recusei. Para comentar o que disse Carlos Alexandre nem um convite. Como é possível tamanho silêncio sobre o que disse este juiz sério e honrado? O silêncio dos media e políticos dói e magoa gente de corpo inteiro e de coluna vertebral. É um silêncio de partilha de responsabilidades e cumplicidades. Se não tivesse cumprido a sua função, se não levasse a julgamento os implicados no caso dos submarinos, que, por pouco, afundavam financeiramente o País, tínhamos notícia. A ditadura prendia, matava e mandava matar.

A democracia, refém de gente sem qualidade, ameaça, aterroriza com um cálice de cicuta e mata silenciosamente. É preferível a morte, que morrer aos poucos sem dignidade e honra. Carlos Alexandre, não o super-juiz mas o homem simples e corajoso, fez a sua opção: antes morrer de pé, com seriedade e honra, que morrer aos poucos e curvado aos interesses de gente que, semeando o medo lhe quis corromper a dignidade. Alguma vez nas honrarias do Estado, na distribuição de medalhas, um juiz foi reconhecido por cumprir bem a sua função?

publicado por luzdequeijas às 15:02
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BURLA DE MILHÕES EM 11 FARMÁCIAS

 

Suspeitas de comparticipações fraudulentas de medicamentos

Juiz ouve esta tarde detidos de burla de farmácias

Os oito detidos na sequência de investigações a várias farmácias, por suspeita da prática de crimes de falsificação de documentos, burla qualificada e de associação criminosa contra o Estado, já foram apresentados no Tribunal Central de Instrução Criminal, devendo ser ouvidos esta tarde.

  

Por:João Saramago

 

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) refere que  "os detidos foram apresentados no Tribunal Central de Instrução Criminal,  tendo em vista o primeiro interrogatório de arguido detido".

Fonte judicial adiantou que os suspeitos serão ouvidos durante  a tarde.

Na nota, a PJ refere ainda que na operação de buscas que decorreu na  quarta-feira foram apreendidas quatro viaturas. A operação foi conduzida pelo Departamento Central de Investigação  e Ação Penal (DCIAP) e resultou de denúncias feitas pelo Ministério da Saúde  relacionadas com comparticipações fraudulentas de medicamentos.

O Ministério da Saúde tinha já afirmado que as buscas da Judiciária  em farmácias tiveram origem em denúncias feitas após "auditorias e inspecções"  de entidades por si tuteladas.  

 
 
 
publicado por luzdequeijas às 14:48
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COM ESTES SOCIALISTAS

NÃO FICA PEDRA SOBRE PEDRA

 

A propósito da proposta do Governo que corta brutalmente as indemnizações por despedimento, podíamos citar o que recentemente disse no Parlamento o deputado socialista Sérgio Sousa Pinto sobre a lei do bullying: "Faz tanta falta como uma gaita num funeral." Esta alteração de legislação é claramente imposta por Bruxelas, já que em Portugal nem os patrões faziam grande pressão sobre o assunto.

 

Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

 

Para as empresas, os custos energéticos, a excessiva burocracia e a pressão fiscal são pesos muito maiores do que o custo das rescisões. Aliás, se a entidade patronal pagava, por norma, até mais do que os 30 dias mínimos que a lei impunha, era porque esta opção compensava. O Governo diz que a nova lei só se aplica aos novos contratos. Mesmo que assim seja, o facto de existir pressiona os trabalhadores com contratos em vigor a baixar as suas exigências em acordos de rescisão.

Numa economia que assiste a uma degradação de emprego, em que há uma pressão por substituir trabalhadores mais velhos e mais caros por jovens muito mais baratos, esta proposta com a assinatura de José Sócrates e de uma ministra que já foi sindicalista pode ter consequências desastrosas no equilíbrio social do País. Ao cortar nas indemnizações e impor um tecto de 12 meses de salário, o Governo está a fazer um favor às empresas que selvaticamente fecham em Portugal e rumam para países de mão-de-obra ainda mais barata.

publicado por luzdequeijas às 14:39
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MALDITA REALIDADE

O Correio da Manhã é um grande desmancha-prazeres. Andavam já por aí uns tantos crânios de caneta em punho a dissertar sobre os altíssimos valores da abstenção e eis que o jornal revela que, afinal, há um milhão e duzentos e cinquenta mil mortos e emigrantes nos cadernos eleitorais.

 

Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

 

Feitas as contas, a abstenção nas eleições de domingo andou por volta dos 46 por cento, um valor perfeitamente razoável nos tempos que correm. Ainda por cima, por obra e graça do Governo do senhor engenheiro relativo, milhares e milhares de indígenas foram impedidos de votar nestas presidenciais. Algo normal num País indigente e falido que adora fazer figura de rico e desenvolvido. Pois é, queridos intelectuais, analistas e comentadores. Que grande maçada. Maldita realidade.

publicado por luzdequeijas às 14:34
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ESTADO EMPRESÁRIO II

ANTÓNIO MENDONÇA - DÍVIDA DA CP E REFER

 

A CP e a REFER já somam os 10 mil mlihões de euros de dívida, disse ontem no Parlamento o ministro dos Transportes que admitiu "recalendarizar todos os projectos".

 

CM - 27-01-2011

 

 

NOTA ADICIONAL: A sorte dos portugueses foi este ministro não ter conseguido fazer o TGV, porque senão eram mais umas dezenas de milhões!

publicado por luzdequeijas às 14:25
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ESTADO EMPRESÁRIO


Transtejo e Soflusa estão em falência técnica, diz TC
Um relatório do Tribunal de Contas (TC) afirma que a Transtejo e a Soflusa, as duas empresas que fazem a travessia fluvial do rio Tejo, estão em falência técnica e totalmente descapitalizadas.
publicado por luzdequeijas às 14:18
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Quarta-feira, 26 de Janeiro de 2011

O ESTADO NÃO TEM DONOS

SEM TANTO DINHEIRO GASTO EM ESCOLAS NOVAS, NÃO SE TERIA CHEGADO AQUI::::

 

A NOSSA DEMOCRACIA É REPRESENTATIVA, É FUNDAMENTAL OUVIR AS PESSOAS PARA DEPOIS DECIDIR. UMA MINISTRA NÃO PODE TOMAR AS DECISÕES QUE LHE VÊM À CABEÇA, E JULGAR QUE TEM UM PODER INFINITO!

 

"Não vamos continuar a financiar privilégios nem lucros" - Ministra da Educação

Lisboa, 25 jan (Lusa) - A ministra da Educação disse hoje que o Estado não vai continuar a financiar privilégios e lucros de algumas escolas privadas,...

 

"Não vamos continuar a financiar privilégios nem lucros" - Ministra da Educação

"Não vamos continuar a financiar privilégios nem lucros" - Ministra da Educação

Lisboa, 25 jan (Lusa) - A ministra da Educação disse hoje que o Estado não vai continuar a financiar privilégios e lucros de algumas escolas privadas, assegurando que serão encontradas alternativas caso os estabelecimentos de ensino não assinem os novos contratos de associação.

"Não vamos continuar a financiar privilégios nem lucros de algumas instituições que constroem psicinas, que oferecem golfe, que têm equitação, porque isso é um nível que o ensino público não pode assegurar e não continuará a financiar", afirmou Isabel Alçada.

A ministra da Educação falava aos jornalistas em conferência de imprensa ao início da tarde, depois de pais e alunos de escolas privadas terem depositado cerca de meia centena de caixões à porta das instalações da tutela, na avenida 05 de outubro, em Lisboa.

Isabel Alçada revelou que, por exemplo, alguns colégios vão buscar alunos a mais de 30 quilómetros de distância, o que implica o financiamento de "uma rede de transportes que o Ministério não tem de continuar a financiar".

Por outro lado, a ministra sublinhou que "há muitas vagas no ensino público em áreas" onde estes colégios prestam serviço, lembrando que a base dos contratos de associação "é suprir necessidades da rede pública".

Uma portaria do Ministério da Educação define um financiamento de 80.080 euros por turma e por ano nas escolas com contrato de associação, um valor inferior em cerca de dez mil euros ao exigido pela Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).

"Se houver colégios que não quiserem assinar os contratos, o Ministério encontrará lugar para as crianças na escola pública ou em outros colégios que já vieram ter connosco e que querem assinar contratos", assegurou Isabel Alçada.

Quanto ao encerramento de pelo menos 50 escolas particulares entre um e três dias, esta semana, a ministra lembrou que estes estabelecimentos de ensino exercem um serviço público, pago pelo Ministério da Educação, pelo que considerou que "qualquer forma de tentar fechar os colégios é absolutamente ilegal".

Até à data têm contrato de associação com o Estado 93 estabelecimentos de ensino privado.

MLS.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Lusa/Fim

publicado por luzdequeijas às 22:06
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É PRECISO EMAGRECER O ESTADO, JÁ

É IMPERIOSO PRIVATIZAR TODO O ENSINO

 

Nem os oráculos podem antecipar o que vai acontecer ao nosso país nos próximos 3 anos. Mas há uma verdade incontornável: não há dinheiro para alimentar o sistema de ensino centralizado tal como foi desenhado nos últimos 20 anos. Cada aluno que frequenta as escolas do Estado custa cerca de 5500 euros por ano. Cada aluno que frequenta os colégios privados custa apenas 3500 euros por ano. 

 

Os colégios privados oferecem mais segurança, ambientes educativos mais saudáveis, lideranças mais fortes e resultados nos exames mais elevados.

 

Os rankings - os esquerdistas não gostam de rankings mas eles fazem parte da vida - estão aí para mostrar as vantagens do ensino privado: no ano passado, nenhuma escola estatal integrou a lista do top10 e apenas uma conseguiu colocar-se no top20. Cada ano que passa, as escolas públicas são empurradas para o fim da lista.

 

O monopólio estatal sobre as escolas é a mãe de todos os problemas. É por isso que, por mais dinheiro que se lance sobre as escolas, não há forma de melhorar o serviço que elas prestam.

 

O Plano Tecnológico da Educação e a construção de centenas de centros escolares luxuosos, mais os transportes vão fazer disparar o aumento da despesa com a conservação e manutenção dos edifícios escolares. O que a Parque Escolar e o Plano Tecnológico da Educação estão a criar é uma bomba ao retardador.  

 

O país está bloqueado na espiral de aumento de impostos e da despesa. Poucos são os que ainda confiam na capacidade de Portugal inverter esta situação. Uma coisa é certa: em breve não haverá dinheiro para pagar o despesismo, luxo e má governação. Quando esse dia chegar, os socialistas vão prestar contas ao país. Não há mentiras nem imprensa amiga que lhes valham.

 

As escolas não públicas, recebem muito menos mas geram grandes receitas para o Estado! IVA – IRS – IRC – Pagam as Reformas do seu pessoal (Trabalhadores e Patrões) – Pagam o aluguer das suas escolas – Pagam a sua manutenção e, recebendo menos do Estado, têm lucros para investir em equipamentos, actividades caras para os alunos (pobres), piscinas, pavilhões etc. Nas escolas ditas públicas, é tudo pago pelos impostos dos portugueses! É ridículo ouvir a ministra invejando tudo isto, quando no seu reino da despesa, os resultados são medíocres e o esbanjamento é assombroso.

 

 

publicado por luzdequeijas às 21:53
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PORTUGAL E A GEOMETRIA

GRANDE FRASE

"Portugal é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos,
discutidos em mesas redondas por bestas quadradas."

publicado por luzdequeijas às 21:25
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ESCOLA CAVIAR

 

Acompanhar a atual ministra da Educação é o mesmo que entrar numa montanha russa emocional. Isabel Alçada consegue provocar risadas intermináveis e iras homéricas. Esta terça-feira, por exemplo, foi mesmo o 'carrossel Alçada'. Ao almoço, engasguei-me a rir enquanto ouvia a nossa ministra numa cerimónia engomadinha: o tom afetado que Isabel Alçada colocava na palavra "carráiras" era delirante. Entre as gargalhadas, comecei a pensar em algumas perguntas ululantes: então ninguém faz uma rábula com esta ministra? Ou será que o tom afetado só tem graça quando o alvo da paródia é uma filha de um capitalista anafado, uma beata católica ou uma simples senhora da 'direita social'? Se Alçada fosse uma ministra do CDS, já teríamos por aí um pagode com as "carráiras"?

 

Ao jantar, a risada deu lugar ao ranger de dentes. Uma amiga mostrou-me um vídeo onde podemos ver a dr.ª Alçada a revelar um enjoativo paternalismo em relação aos alunos do ensino público e, pior, em relação aos pais e professores. Se colocassem um crucifixo atrás da ministra, aquele vídeo seria um peça vintage do Estado Novo. Enquanto consumia a minha neura, comecei a imaginar outro vídeo. Nesse vídeo redentor, alguém tinha a coragem de perguntar o seguinte à senhora ministra: caríssima, onde é que colocou os seus filhos e/ou netos a estudar? Na escola pública que tanto defende ou no Liceu Francês? E, depois, esta pergunta seria estendida ao primeiro-ministro: V. Exa. tem os seus filhos na idílica escola pública ou num pérfido colégio privado?

 

Meus amigos, o problema, obviamente, não está na colocação das crianças e dos adolescentes nos liceus franceses desta vida. O problema está, isso sim, na hipocrisia da esquerda caviar. De manhã, os nossos progressistas metem os seus filhotes no colégio privado (ou naqueles liceus públicos que, misteriosamente, estão sempre nas mãos da "gente de bem"), e, depois, à tarde, defendem a escola pública e cantam loas ao eduquês. Pior: estes progressistas-de-limusina atacam aqueles que querem dar aos mais pobres a possibilidade de colocaram os seus filhos nos colégios privados (ou naqueles liceus públicos que, não sei porquê, são sempre monopolizados pelos bem-nascidos). Na retórica, esta esquerda continua a defender o ensino ultracentralizado e dominado pelo facilitismo, mas, na prática, reconhece as virtudes de um ensino descentralizado e sem contacto com o ministério do eduquês. No seu dia-a-dia doméstico, a esquerda caviar coloca os seus filhos nos colégios onde o rigor do 'antigamente' ainda existe, mas, no seu dia-a-dia político, utiliza a escola pública para extirpar o 'antigamente' dos hábitos dos mais pobres. Ou seja, as crias progressistas são educadas à moda antiga, mas os filhos do povão são ensinados de forma progressista. Bravo. Os resultados desta hipocrisia estão aí: Portugal é uma sociedade estática, aristocrática, sem mobilidade social. Por outras palavras, a esquerda caviar esticou a sociedade salazarista até ao interior desta sociedade - nominalmente - democrática.

 

Meus amigos, esta esquerda é a principal inimiga dos filhos dos mais pobres. Dezenas de amigos meus 'perderam-se', porque a escola das doutoras Alçadas lhes destruiu o futuro logo à nascença. Mas, claro, não se pode falar disto. Porque o burro sou eu. Porque o 'fascista' sou eu. Porque o 'neoliberal' sou eu.

 

henrique.raposo79

 

Texto publicado na edição do Expresso de 18 de setembro de 2010

 

 

20 Mai

publicado por luzdequeijas às 19:50
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COMPLEXO DE ESQUERDA OU IGNORÂNCIA?

Os jornalistas e a protecção ao BE

Outra coisa que impressiona é a forma como o jornalismo funciona como guarda-costas permanente do BE. O BE nunca perde. Louçã nunca perde mesmo quando perde. Do discurso de Louçã, as TVs só mostraram a farpa que ele lançou ao PSD e CDS. Eu sei que é cool apoiar o BE e não sei quê. É como gostar da banda xpto que está na moda. Eu percebo isso. Mas podem disfarçar um bocadinho.



por Henrique Raposo às 11:40 |
publicado por luzdequeijas às 16:19
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O JORNALISMO PORTUGUÊS!

Filha e enteada
 

1. O jornalismo português, como é sabido, tem uma filha, a esquerda, e uma enteada, a direita. Quando a esquerda ganha eleições, ganha mesmo. Quando a direita vence eleições, calma, que a vitória é da abstenção.

 

2. A implícita campanha que está em curso (que visa retirar legitimidade a Cavaco Silva) só revela a cabeça autoritária da esquerda que temos. Para esta nossa mui pluralista esquerda, o "outro lado" não tem legitimidade mesmo quando vence na legalidade democrática.

 

3. O Devedor da Moura, ao recusar cumprimentar Cavaco, só fez aquilo que toda a esquerda queria fazer. Queria, mas não pode. Por enquanto, ainda acham que têm de respeitar a legalidade democrática.



por Henrique Raposo às 11:46 | link | partilhar


publicado por luzdequeijas às 16:14
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OS BETINHOS DE ESQUERDA

Escolas privadas? Isso é só para betinhos de esquerda, pá

 

(...)

 

Nesse vídeo redentor, alguém tinha a coragem de perguntar o seguinte à senhora ministra: caríssima, onde é que colocou os seus filhos e/ou netos a estudar? Na escola pública que tanto defende ou no Liceu Francês? E, depois, esta pergunta seria estendida ao primeiro-ministro: V. Exa. tem os seus filhos na idílica escola pública ou num pérfido colégio privado?

Meus amigos, o problema, obviamente, não está na colocação das crianças e dos adolescentes nos liceus franceses desta vida. O problema está, isso sim, na hipocrisia da esquerda caviar. De manhã, os nossos progressistas metem os seus filhotes no colégio privado (ou naqueles liceus públicos que, misteriosamente, estão sempre nas mãos da "gente de bem"), e, depois, à tarde, defendem a escola pública e cantam loas ao eduquês. Pior: estes progressistas-de-limusina atacam aqueles que querem dar aos mais pobres a possibilidade de colocaram os seus filhos nos colégios privados (ou naqueles liceus públicos que, não sei porquê, são sempre monopolizados pelos bem-nascidos). Na retórica, esta esquerda continua a defender o ensino ultracentralizado e dominado pelo facilitismo, mas, na prática, reconhece as virtudes de um ensino descentralizado e sem contacto com o ministério do eduquês. No seu dia-a-dia doméstico, a esquerda caviar coloca os seus filhos nos colégios onde o rigor do 'antigamente' ainda existe, mas, no seu dia-a-dia político, utiliza a escola pública para extirpar o 'antigamente' dos hábitos dos mais pobres. Ou seja, as crias progressistas são educadas à moda antiga, mas os filhos do povão são ensinados de forma progressista. Bravo. Os resultados desta hipocrisia estão aí: Portugal é uma sociedade estática, aristocrática, sem mobilidade social. Por outras palavras, a esquerda caviar esticou a sociedade salazarista até ao interior desta sociedade - nominalmente - democrática.

 

(...)



por Henrique Raposo às 13:58 | link | partilhar
publicado por luzdequeijas às 16:09
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EDUCAÇÃO E CULTURA

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

 

Artigo 73.º

 

1. Todos têm o direito à educação e à cultura

2. O Estado promoverá a democratização da educação e as condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para o desenvolvimento da personalidade e para o progresso da sociedade democrática.

 

NOTA: A constituição nunca determina que tem de ser o ESTADO a gerir as escolas, mas sim a fiscalizá-las. De resto, é uma perfeita mentira que as escolas (ditas públicas, porquê?) sejam gratuitas. Elas são pagas por todos os portugueses através dos seus impostos. Haveria que estabelecer um valor estimado, com segurança, para todas as escolas em funcionamento. Qualquer que fosse o tipo de gestão praticado. As ditas públicas teriam de pagar o uso das suas instalações e da sua conservação. Teriam de pagar todos os impostos e as reformas dos seus professores e empregados, tal como os privados. Se apresentassem prejuízo eram entregues a privados.

E depois, sim, fiscalizar quem melhor produziria um ensino de qualidade ao mais baixo preço, através de exâmes nacionais. Quem conseguisse bons resultados e ainda lucros, ao invés de ser criticado, deveria ser elogiado.

Quem instruísse áreas desportivas tais como hipismo, golfe ou dança e música clássica, e outras menos populares, teria uma bonificação na sua gestão, tal como preconiza e incentia a UNESCO.

É preciso acabar com a inveja de quem tem mérito. No fundo, são esses os bons gestores, que pagam o esbanjamento de um ESTADO improdutivo e socialmente injusto. É preciso acabar com a mentira do ESTADO SOCIAL, ESCOLA PÚBLICA e HOSPITAIS PÚBLICOS, são todos pagos com o dinheiro dos empresários e dos trabalhadores. Este é um mito criado pela esquerda a fim de se apropriar da riqueza nacional, também em proveito próprio e dos amigos. O socialismo morreu em todo o lado, porque não consegue conviver com empresários e com quem cria lucros para tal esquerda derreter sem honra nem proveito do povo! Os números dos dinheiros gastos na tal Escola Pública, em comparação com as escolas ditas (pela esquerda) de privadas, estão a chegar aí, para a Ministra explicar os seus conceitos de gestão e nos dizer onde é que ela foi aprender a gerir fosse o que fosse!

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 15:06
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UMA OPINIÃO MUITO RESPEITÁVEL

 Marta Cruz diz:

 

Sinceramente agora fiquei chocada! Como é possível tamanha falta de verdade?
Estamos a falar de escolas privadas ou de escolas particulares e cooperativas que formalizam todos os anos um contrato de associação com o ME? Há que saber distinguir as duas!
Desde quando é que nós, nas escolas EPC seleccionamos os alunos à entrada (ou à saída)? será por isso então que numa escola com cerca de 400 alunos temos mais de 20 alunos com NEE de acordo com o actual despacho? que temos mais de 200 advindos de famílias carenciadas? Selecção? Selecção é o que a escola pública que os deveria receber e EDUCAR (também para a cidadania) faz quando não os apoia e os pais são obrigados a vir inscrevê-los na nossa escola onde não se sentem rejeitados e onde há verdadeira inclusão social!
Basta de mentiras e de inverdades.
Relativamente ao custo por aluno terão notícias já nos próximos dias. Vão lendo os jornais! Depois disso veremos para que lado cairá a opinião pública.
Cumprimentos.

(Sou apenas uma professora que há 18 anos abraçou uma causa e que agora vê o seu posto de trabalho ameaçado por tantas invejas sem rosto).

publicado por luzdequeijas às 15:02
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UMA QUESTÃO IDEOLÓGICA

ALGUÉM QUE PENSA COMO A MINISTRA DA EDUCAÇÃO E O GOVERNO, MAS ASSUME A SUA CONDIÇÃO IDEOLÓGICA

 

 

Publicado em 4 de Novembro de 2010 por Ricardo Santos Pinto

 

( ... ) "Numa época de cortes a torto e a direito, são 60 milhões de contos que vão direitinhos para os bolsos dos privados. Enquanto isso, escolas públicas fecham, professores com horário zero continuam sem trabalho (mas com salário) e milhares de professores profissionalizados pelo Ministério da Educação continuam no desemprego. É por tudo isto que saudo a iniciativa do Governo de rever completamente estes contratos.
Assumo que esta é, acima de tudo, uma questão ideológica.

publicado por luzdequeijas às 14:53
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UM CASO EXEMPLAR

Breve Historial da EscolaPDFVersão para impressão
Escrito por Administrator   

logoO Colégio da Torre Dona Chama iniciou a sua actividade, na Vila que inspirou o seu nome, ao abrigo da autorização provisória n.º 785, com 122 alunos inscritos no Curso Unificado (distribuídos por 93 no 7º e 29 no 8º ano), no ano lectivo de 1977/78.

Em 1978/79 a escola propunha já inscrições no 9º ano do Curso Unificado e também no Curso Geral nocturno.

Em 1984/85, a propriedade e direcção foram assumidas pelo Dr. Bruno Carvalho que, com o dinamismo que lhe é característico, no ano seguinte enceta a construção das actuais instalações que foram inauguradas pelo Sr. Director Geral do Ensino Particular e Cooperativo, Dr. Emílio Augusto Pires, no dia 24 de Maio de 1986.

No mesmo ano, funciona pela primeira vez, a Educação pré-escolar e o Ensino Secundário, com duas turmas (economia e humanidades). No ano seguinte, alarga-se ao 11º ano e, posteriormente, ao 12º.

Actualmente, somos uma escola que funciona com a autorização definitiva n.º 274 e possui paralelismo pedagógico. A oferta educativa contempla a Educação pré-escolar, o 3º Ciclo, o Ensino Secundário (Curso Ciências sociais e Humanas, Ciências e Tecnologias e Ciências Socio-económicas), Cursos de Educação e Formação (Operador informático – Nível 2, tipos 2 e 3) e Cursos Profissionais (Técnico de Turismo e Técnico de Turismo Ambiental e Rural).

logooldNo ano lectivo 2005/2006 entrou em funcionamento o moderno pavilhão desportivo adaptado à prática das diversas modalidades.

A Escola aderiu em 15 de Outubro de 1997, à Rede de Escolas Associadas da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) procurando concretizar no seu Projecto Educativo o ideário preconizado por aquela instituição.

“Um dos objectivos da UNESCO é a promoção da paz e da cooperação internacional através da Educação. Em 1953, a UNESCO lançou o Projecto da Rede de Escolas Associadas (ASPnet, Associated Schools Project Network). Em 2004, a Rede incluía já mais de 7500 instituições de ensino, desde a educação pré-escolar até à formação de professores, em 175 países. As Escolas Associadas comprometem-se a promover os ideais da UNESCO, desenvolvendo e / ou aplicando projectos-piloto destinados a preparar melhor as crianças e os jovens para enfrentarem os desafios de um mundo cada vez mais complexo e interdependente”.

Dando continuidade a um espírito de adaptação permanente às exigências da sociedade, a escola perspectiva actualmente uma ampliação das suas instalações tendo em fase adiantada a construção de uma residência com vista à criação de um internato, pelo que, por autorização em despacho do Sr. Director Regional Adjunto, adoptou, desde Maio de 2007, a denominação “Colégio da Torre Dona Chama”, substituindo a anterior “Externato Liceal de Torre Dona Chama”.

Ao longo dos seus 30 anos de existência o Colégio de Torre Dona Chama esforçou-se em contribuir para o desenvolvimento da localidade e da região onde se insere. Tendo sempre como ponto de referência as metas definidas no Projecto Educativo, a escola perspectiva a Educação como sendo a pedra basilar da formação humana e social dos jovens.

publicado por luzdequeijas às 14:46
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ESCOLAS ASSOCIADAS

O que é uma Escola Associada?

Um dos objectivos da UNESCO é a promoção da paz e da cooperação internacional através da Educação. Desde a sua fundação em 1946, os educadores que trabalharam com a Organização produziram novos debates, ideias e sugestões relativos à educação dos jovens no sentido da compreensão internacional. Em 1953, a UNESCO lançou o Projecto da Rede de Escolas Associadas (ASPnet, Associated Schools Project Network). Em 2004, a Rede incluía já mais de 7500 instituições de ensino, desde a educação pré-escolar até à formação de professores, em 175 países. As Escolas Associadas comprometem-se a promover os ideais da UNESCO, desenvolvendo e / ou aplicando projectos-piloto destinados a preparar melhor as crianças e os jovens para enfrentarem os desafios de um mundo cada vez mais complexo e interdependente.

Estas escolas não são escolas privilegiadas ou especiais, são parte integrante do sistema educativo nacional e geridas de acordo com esse mesmo sistema. São instituições admitidas pelas autoridades nacionais a participar no sistema do SEA e tornarem-se assim escolas piloto, inspirando outras instituições a empreender projectos similares.

Perfil

  • As Escolas do SEA devem prosseguir de uma forma activa o ideário e os princípios estabelecidos no Acto Constitutivo da UNESCO.
  • As Escolas Associadas devem praticar um ensino intercultural. Devem ser democráticas e participativas nas suas estruturas e métodos, envolvendo uma elevada percentagem de professores, estudantes e pais. Deverão igualmente adaptar como critérios o trabalho de equipa, um elevado padrão de qualidade, um ambiente criativo e empreendedor e num sentido ético.
  • As escolas associadas devem constituir uma rede por meio do estabelecimento de elos de comunicação entre si e da organização de encontros. Devem também procurar a colaboração com diferentes parceiros, como por exemplo, entidades oficiais e instituições, ONG, meios de comunicação social, organizações privadas, empresas, etc.
  • As escolas associadas devem concentrar-se no “quarto pilar da educação” tal como definido no relatório Delors: aprender a viver juntos. Devem assentar o seu trabalho no pressuposto de que o conhecimento, a familiarização e a colaboração com outros povos e culturas são enriquecedores e vitais e que uma vida com significado, num mundo futuro pacífico e sustentável só pode ser alcançada com esforços conjuntos.
  • Conscientes da crescente globalização do nosso mundo uno, as Escolas Associadas devem centrar as suas actividades em temas como:
    - o papel das Nações Unidas e a sua acção na resolução dos problemas mundiais;
    - a educação para a paz, os direitos humanos, a democracia e a tolerância;
    - a protecção e preservação do ambiente natural e do Património Mundial;
    - a diversidade cultural do mundo;
    - a resolução não violenta dos conflitos;
    - a solidariedade para com as vítimas da violência e das catástrofes sociais e ecológicas;
    - os media e as novas tecnologias de educação.

As Escolas Associadas devem empreender e desenvolver iniciativas e métodos de ensino inovadores e esforçar-se por dar a conhecer os resultados do seu trabalho, de modo a contribuir para a formação de docentes e o currículo dos alunos. Cada Escola Associada deve desenvolver o seu próprio conceito de participação no SEA e apresentar um relatório de execução anual ao coordenador nacional do SEA.

 

publicado por luzdequeijas às 14:34
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LIBERDADE DE APRENDER E ENSINAR

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

 

Artigo 43.º

 

1. É garantida a liberdade de aprender e ensinar.

2. O Estado não pode garantir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.

3. O ensino público não será confessional.

publicado por luzdequeijas às 14:09
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UMA BETINHA COM LINGUAGEM COMUNISTA

"Indefectível apoiante de José Sócrates, Isabel Alçada reconhece que uma parte das acusações ao primeiro-ministro é verdadeira. Como José Sócrates negou sempre todas as acusações que lhe são feitas no parlamento, então Isabel Alçada admite que José Sócrates terá mentido numa parte dessas acusações. Isabel Alçada considera que José Sócrates terá mentido!" Bom, e isso não a incomoda? Nem a incomoda o estado em que o país se encontra? Nem tenta perceber porquê?

 

Entrevista à Revista Expresso


publicado por luzdequeijas às 12:46
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UMA LINGUAGEM ARREPIANTE

MINISTRA E SINDICATO CONTRA "NEGOCIATAS" NO PARTICULAR

 

O Ministério da Educação e o Sindicato dos Professores da Região Centro criticaram ontem os negócios das escolas particulares com contrato de associação. Isabel Alçada foi categórica ao recusar dar continuidade ao financiamento de privilégios e lucros de instituições privadas: "Não vamos financiar privilégios nem lucros de instituições que constroem piscinas, que oferecem golfe, que têm equitação." O SPRC, por sua vez, emitiu um comunicado em que denuncia ilegalidades cometidas pelas direcções de alguns desses estabelecimentos, como "recibos de vencimentos que exibem valores superiores aos que são pagos".

CM 26-01-2011

 

PS: COM ESTA MENTALIDADE, A NOSSA MINISTRA DA EDUCAÇÃO PROIBIA O CRISTIANO RONALDO DE JOGAR NO REAL MADRID! Já assinou a petição contra a corrupção? Está à espera de quê?

publicado por luzdequeijas às 12:29
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UNS ZEROS À ESQUERDA

A vitória clara de Cavaco Silva continua a provocar muita azia nesta Pátria manhosa e hipócrita.

 

Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

 

A esquerda agarra-se à abstenção e aos 500 mil votos perdidos. Saliva a falar de números, esquecendo muito convenientemente que Jorge Sampaio perdeu 600 mil na reeleição em 2001.

Mas se é natural esta gente andar por aí com uma grande indigestão, facto que acontece sempre que é derrotada nas urnas, também existem muitos imbecis de direita que vomitam asneiras sobre tudo e mais alguma coisa depois deste histórico domingo.

Percebe-se porquê. Pregaram o voto em branco e a abstenção contra o Presidente da República e agora não querem reconhecer, com humildade democrática e as mãozinhas no peito, que não valem nadinha. São uns miseráveis zeros à esquerda.

publicado por luzdequeijas às 12:07
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ANTICORRUPÇÃO

 

 

 

O nome de Pinto de Albuquerque conquistou 114 votos, contra 59 obtidos pelo procurador João Miguel e 28 de Eduarda Azevedo. Primeiro signatário da petição do CM pela criminalização do enriquecimento ilícito, é hoje "um dos mais reputados penalistas em Portugal". Como diz Bacelar Gouveia ao CM, "tem a grande capacidade de conseguir juntar o direito penal com o direito constitucional e com os direitos humanos."

O processo não ficou livre de percalços, depois de o Governo ter insistido na apresentação de uma lista de três nomes inicialmente rejeitada pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Porém, nunca esteve em causa o nome do antigo magistrado judicial que afirmou ao CM que "a corrupção é endémica em Portugal". Como acrescenta Bacelar Gouveia, "se há pessoa que conhece bem a jurisprudência do Tribunal Europeu é Pinto de Albuquerque. Estará como peixe na água."

PERFIL

Antigo magistrado judicial, manteve intervenção política na área do PSD e é professor nas universidades Católica e Illinois. Nasceu na Beira (Moçambique), tem 44 anos, três filhos e é casado com uma economista. 

publicado por luzdequeijas às 11:56
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CORRUPÇÃO É UM IMPOSTO

A corrupção é um perverso imposto pago duplamente pelos cidadãos, que suportam o aumento de custos que advém do crime e suportam um serviço ineficaz.

 

Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

 

Quando algum responsável público é subornado em um milhão de euros, o custo para os contribuintes é de várias dezenas de milhões, porque a margem de lucro dos corruptores costuma ser elevadíssima. Por outro lado, a corrupção favorece cartéis e clientelas que não se preocupam com o serviço prestado, prejudicam a economia e atrasam o País.

A transparência com os dinheiros públicos e a recompensa do mérito seriam excelentes aceleradores do tecido económico, uma vez que as melhores empresas, com melhores produtos e mais eficientes, seriam premiadas e esse sinal teria efeitos benéficos na economia e na qualidade da Democracia. Se Portugal tivesse sido implacável com a corrupção nas últimas décadas, provavelmente não estaríamos agora sujeitos a esta severa austeridade, nem o País viveria nesta apagada e vil tristeza, na antecâmara de uma bancarrota.

publicado por luzdequeijas às 11:44
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A TRISTEZA DO POETA ALEGRE

"Depois de duas estrondosas derrotas nas Presidênciais, acho que era altura de o poeta Alegre seguir as pisadas dos anos 60 e desertar para a Argélia. Pode ser que os argelinos estejam sedentos de poesia, porque nestas paragens já não tem qualquer aceitação. Ainda bem que tal aconteceu! Foi eleito o único com perfil para exercer o cargo de mais alto magistrado da Nação."

 

Manuel Rufo - Barreiro

publicado por luzdequeijas às 11:34
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ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

"Toda a pessoa moralmente consciente não tem qualquer dúvida acerca da petição que o CM está a levar a cabo. Todavia, a iniciativa devia ter sido tomada por qualquer governo que preze a justiça e demonstre vontade de cumprir o juramento proferido no acto da posse. Toda a classe política deve envergonhar-se por não o ter feito desde que a Democracia foi estabelecida." 

 

EDMUNDO ZEFERINO, Carcavelos 

 

PS: Senhora Ministra da Educação, se a senhora tem dúvidas sobre a legalidade dos bens  de alguém, esta é altura de o provar, mais, aconselho-a a assinar a PETIÇÃO DO CM. De outro modo deve calar-se a bem da Educação e do País

publicado por luzdequeijas às 11:20
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PROVA DE VIDA NO PS

O PS marcou o congresso para Abril, ou seja, após a posse de Cavaco Silva, no tempo político de uma remodelação do Governo, em marcação cerrada ao PSD e ao CDS.

 

Por:Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

 

Sócrates conhece o seu partido melhor do que ninguém, e sabe que a maré voga a seu favor, mesmo depois de uma derrota nas presidenciais e em que os apelos à reflexão interna foram mais do que frouxos.

Nenhum adversário interno se sentiu estimulado a dizer que é a hora para reflectir sobre o estado em que se encontra o PS, e apenas algumas pessoas que lhe são próximas, como António Vitorino, se atreveram a pensar que era melhor reflectir sobre o futuro. Sócrates vai dar-lhes essa reflexão em bandeja dourada (o congresso), sem oposição interna e em condições de sair fortemente legitimado para enfrentar o ciclo terrível – de Abril em diante – que se adivinha e os grandes adversários externos dos socialistas – Cavaco Silva e a direita alinhada numa convergência que se adivinha entre Passos Coelho e Paulo Portas.

Na prática, o PS vai continuar em águas estagnadas, sem debate interno e arrumadinho atrás de um líder que ainda tem algum poder para distribuir. A situação ainda se aguenta por uns tempos, mas não muito mais. Quem aspira a ser alternativa no PS, apesar da adversidade óbvia, não deveria deixar de fazer prova de vida.

publicado por luzdequeijas às 11:12
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Terça-feira, 25 de Janeiro de 2011

O ABANDONO DA HERANÇA CULTURAL

A promiscuidade reinante na actual vida política, que contagia todo o tecido da sociedade, o modo de total falta de transparência utilizado pelo “Sistema” em toda a sua actividade, incluindo processos desburocratizados, e o modo como são aliciados e pagos os seus servidores, arrasa a confiança dos cidadãos, mesmo inconscientemente.

 

É disto que toda a gente vai murmurando! Principalmente os arautos da igualdade, que empossados em cargos de grandes responsabilidades se esqueceram de pagar as promessas a toda uma geração, desalojando para as gerações vindouras os sacrifícios mais penosos. A justiça igualitária tão prometida, não só em Portugal mas por todo o mundo, de tão afastada, já ninguém a vê.

 

O mal já vem de muito longe. Os racionalistas tradicionais, insistem em mudar radicalmente tudo o que deve ser evolutivo. É assim, sem rebuço, com as chamadas “medidas fracturantes”! Sem nunca atingirem os seus objectivos, vão deixando um rasto de marasmo, perda de confiança e destruição, por tudo o que é canto. Em lugar de pararem para reflectir, aceleram na caminhada louca. De Platão a Rousseau até Marx e seus discípulos. Rumou-se ao dogmatismo, ao relativismo, até se ignorarem os valores mais fecundos da nossa secular sociedade.

 

Suportámos entre outros Estalin, Itler, Mao ou Kim Il Sung. Dos exemplos mais recentes podemos citar Fidel de Castro e Saddam Hussein. Todos falaram de socialismo, liberdade e igualdade. A um e a outro o herói do nosso 25 de Abril (Otelo), chamou homens de esquerda. Porquê? Os dois defendem, ou defenderam, o princípio da igualdade. A esquerda defende-a e considera-a uma meta a atingir. Também o céu é uma meta a atingir!

 

A direita rejeita tal conceito de sociedade, pois acredita somente na valorização das diferenças. Ao apregoar a igualdade, a esquerda cativa o votante mostrando mais humanismo e sentido de justiça. Induz o povo em logro! Sendo, todavia, as pessoas diferentes, a igualdade só se consegue pela repressão e os seus maiores anunciadores acabaram sempre por se tornarem ditadores. Ou lideres fortemente carismáticos.

 

Com o aumento da influência desta gente, ferozes na oposição e incompetentes na governação, fomos assistindo ao progressivo enfraquecimento da cultura social e da própria dignidade da “Pessoa Humana”. Em nome dessa anunciada igualdade subestimou-se a preocupação social autêntica. O papel das famílias na educação dos seus filhos, e os valores, mais caros à sociedade, foram sendo deliberadamente desprezados. A crise de valores era inevitável e a perda de referências estáveis, instalou-se. A bandeira demagógica empunhada, foi e continua a ser “Liberdade e Igualdade”.

Pouco importa o mérito e a criação de riqueza! São coisas secundárias.

Também se fala muito de “tolerância”, mas nunca de responsabilização.

Entretanto a bandeira já está descolorida pelo tempo passado e as coisas modificaram-se e agravaram-se, sempre para pior.

António Reis Luz   

publicado por luzdequeijas às 22:52
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SUSTENTABILIDADE DO EMPREGO

 

Sustentabilidade do Emprego?

Para trás começam a ficar os dias em que o normal cidadão tinha o seu emprego como uma realidade inquestinonável. Anualmente as suas preocupações neste âmbito, resumiam-se ao valor do aumento salarial e à perspectiva de alguma promoção.

Hoje com o nosso planeta a dar sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que imprimimos nos dias actuais à actividade económica, a poluição da terra, da água e do ar; chegaram a níveis tão altos que em alguns países e certas regiões, chegam a ter níveis de poluição procupantes para a saúde dos seus habitantes. Acresce ainda, a comprometedora escassez de matéria prima, petróleo e água potável não sustentável face à procura. Se a tudo isto somarmos a escalada para uma maior competitividade em consequência das exigências da globalização, o cidadão face ao desemprego acentuado, começa a ficar alarmado com a garantia do seu emprego.

Vivemos hoje sobre o fio da navalha em relação a numerosos factores da nossa existência, para os quais nada podemos fazer! Estão eles a forçar a humanidade a repensar a forma de se relacionar com o planeta, mas, acima de tudo com a segurança do  seu ganha pão. Melhor dizendo com a sustentabilidade do seu emprego. Isso ajudou muito a criar e a fomentar uma consciência nos trabalhadores de que algo deve mudar.

Esse “novo comportamento” e preocupação dos assalariados e empregadores, acabou por receber, face às mudanças ocorridas, o nome de sustentabilidade empresarial. Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de práticas que procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da sociedade em que estão inseridas ou onde actuam. Os trabalhadores refrearam a escalada reivindicativa, e adquriram uma maior consistência na sua qualificação, enquanto os sindicatos, sem o demonstrarem, parecem mais comedidos na sua acção face ao patronato.

Infelizmente, devemos reconhecer que a sustentabilidade empresarial ainda não é um tema central em muitas empresas e na totalidade dos empregados e patrões. No entanto, aos poucos, essa visão vai sendo revertida pela consciencialização cada vez maior de todos os intervenientes neste complexo labirinto.

Mas, para que a sustentabilidade empresarial seja uma realidade em todo mundo devem os empresários entender que chegou o fim do “lucro fácil” e que, agora, pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca é crucial para nossa própria sobrevivência.

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 19:17
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DESEMPENHO CÍVICO

Como observam os economistas, a capacidade de criar organizações depende de instituições como os direitos de propriedade, de contrato, e de um sistema de leis comerciais. Mas depende, mais ainda, de um sentido anterior de comunidade moral, isto é, um conjunto, não escrito, de regras ou normas morais que serve de base à confiança social.

São estas regras que os nossos homens Estado parecem não saber, ou não querer, ler.    

Há muito quem clame pela defesa da auto-estima nacional, pela sua criatividade, pela inovação ou até mesmo pela produtividade. Também se ouvem, a miúdo, afirmações impregnadas de preocupação, de gente proeminente da nossa praça, relativamente à qualidade da nossa democracia. É de enaltecer e registar. São evidentes esses muitos gritos de alarme lançados por gente conhecida. Referem-se eles a todos os domínios da nossa sociedade, à vida económica, cultural, religiosa, desportiva, política etc.

 

Há também quem chame a tais gritos, lamúrias ou “bota-abaixismo”. Mais parece, isso sim, que tantas lamúrias mais não são que gritos de revolta contra tantas incúrias. Todos os indicadores que nos chegam de instituições altamente credíveis, a nível mundial, colocando Portugal em lugares altamente desonrosos, são prova disso mesmo. Todas as sondagens feitas em Portugal e nunca desmentidas, ou sequer postas em causa, indiciam que a confiança política dos portugueses nos políticos e nos partidos e na própria sociedade civil, está perigosamente próxima do zero.

 

Relembremos, aqui, o modo desassombrado como Tony Blair se dirigiu ao Partido Trabalhista britânico na conferência anual de 1997: serão as suas palavras simples lamúrias?

 

“Não peço desculpas. Sou partidário da “tolerância zero”. Sou a favor da tomada de medidas destinadas a enfrentar os vizinhos anti-sociais; a fazer com que os pais se tornem responsáveis pelos filhos; a corrigir o sistema judicial juvenil de modo a que os jovens deixem de pensar que podem praticar crimes e continuar a agir como criminosos (.... ). Àqueles que dizem que se trata de uma ameaça às nossas liberdades e garantias, digo, que essas ameaças residem no facto de as mulheres terem medo de sair à rua e os reformados terem medo de ficar nas suas casas por causa da criminalidade (... ). E não podemos dizer que queremos uma sociedade forte e segura quando ignoramos os seus próprios fundamentos: a vida familiar. Não se trata de fazer sermões às pessoas sobre a sua vida íntima; trata-se sim, de enfrentar um enorme problema social. Os comportamentos mudaram. O mundo mudou. Mas eu sou um homem moderno, governo um país moderno, e isto é uma crise moderna. Quase 100.000 adolescentes engravidam todos os anos. Há idosos cujas famílias não se dispõem a tomá-los a seu cargo. Há crianças que crescem sem referências ou modelos que possam respeitar e dos quais possam retirar ensinamentos. Há mais pobreza, e é mais profunda. Há mais absentismo escolar. Mais desprezo pelas oportunidades de educação. E sobretudo mais infelicidade. São essas infelicidades que temos de mudar. O que vos posso garantir é que todas as áreas da política deste governo serão dissecadas para avaliar de que forma afectam a vida familiar.”

 

Quando fala assim estará o primeiro-ministro inglês a destruir a auto-estima dos súbditos de sua majestade? Ou estará a clamar por uma mudança que tem de ser de todos, mas muito principalmente dos políticos e altos responsáveis do País?

Só com um retorno à transparência a todos os níveis no nosso País, que tem de começar pelos políticos e pela política., será possível motivar o cidadão anónimo para um desempenho cívico de boa craveira.           

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 19:08
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VÃO-SE OS ANÉIS FIQUEM-SE OS DEDOS!

Crise
 
As pequenas grandes despesas do Estado
Os gastos em flores para a residência oficial de José Sócrates chegam aos 63 mil euros, e as decorações de Natal custam ao erário público quase 13 milhões de euros. Os números avançados pela revista Sábado referem ainda que em concertos de Tony Carreira foram gastos 331.200 euros
Jornal SOL
publicado por luzdequeijas às 16:43
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AS NOSSAS RESERVAS DE OURO

Disse o funcionário público, um contínuo, a querer agradar a Oliveira Salazar:

Senhor presidente, "Hoje não apanhei o eléctrico, vim a correr atrás dele e poupei oito tostões"  

O ditador respondeu de imediato:

"Fez bem, mas se viesse atrás de um táxi teria feito melhor, porque poupava vinte escudos e chegava mais cedo".

 

publicado por luzdequeijas às 16:29
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A CRISE DE VALORES

" O Comércio do porto" - 08-05-2001

 

A nossa sociedade está a atravessar uma perigosa crise de valores. Uma crise que todos sentimos nas mais pequenas coisas, quando, no dia-a-dia, constatamos que temos de conviver com uma permanente inversão de prioridades.Hoje, já começa a ser difícil encontrar quem perceba que o interesse colectivo se tem sempre de sobrepor ao interesse individual. De forma perigosíssima, a sociedade aceita demasiadas vezes e de forma complacente que os interesses individuais ou de grupo ditem politicas que agridem o colectivo. Infelizmente, são muitos esses exemplos.

É a justiça que não funciona e que absolve os membros das FP 25 de Abril que mataram inocentes. É uma administração fiscal que de forma cúmplice permite que um clube de futebol não entregue os mais de 2 milhões de contos de impostos que recebeu, enquanto os outros portugueses são fustigados com mais impostos. É uma polícia que tem dificuldade em actuar, porque se agridir o ladrão, é enxovalhada na comunicação "social" e até tem de responder em tribunal. São os areeiros que provocam a queda das pontes por causa da busca desenfreada do lucro e nada acontece. É um ministro Coelho que se demite por resposabilidade política e passa, por isso, a ser ridiculamente considerado um herói no seu partido. São os salários dos gestores públicos nomeados pelo poder que ultrapassam milhares de contos por mês, numa estúpida afronta à pobreza. É o Governo a endividar o país de forma oculta através da desorçamentação e a empenhar o futuro dos nossos filhos, sem que o país se revolte. São as câmaras a autorizar construções em altura que rebentam com as cidades, em benefício sabe-se lá de quem. São os jornais e as televisões a publicarem sondagens fantoches e à margem da lei, sem que a Alta Autoridade para a Comunicação Social faça o que quer que seja. São até as notícias do Big Brother a sobreporem-se ao anúncio da recandidatura de Jorge Sampaio. ( ... )

Que os portugueses critiquem e combatam, no seu dia-a-dia, aqueles que agridem o interesse colectivo em nome do seu exclusivo interesse individual. E onde se faz isso? Faz-se no emprego. Faz-se em casa, Faz-se no café. Faz-se no partido. Faz-se no clube que frequentamos. Faz-se assistindo e intervindo nos colóquios. Faz-se escrevendo nos jornais. Faz-se nos blogs. faz-se sensibilizando todos os que conhecemos. Faz-se votando e sem nos abstermos. Faz-se, portanto, sempre que participamos, nunca se faz quando nos alheamos. É preciso lutar pelo nosso país, porque no limite esse país somos nós mesmos.

 

publicado por luzdequeijas às 15:24
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ABUTRES

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/reporter-tvi-abutres-reportagem-rui-araujo-corrupcao/1228322-4071.html

 

                                               Clique acima para ouvir

 

 

Repórter TVI: «Abutres» retrata a corrupção no seio do Estado

O Estado perdeu 104 milhões de euros com as empresas da holding PARPÚBLICA no primeiro semestre de 2010. Reportagem de investigação de Rui Araújo, Rui Pereira e Carlos Lopes

Em tempo de crise económica, financeira e de valores, o debate sobre a criminalização do enriquecimento ilícito está na ordem do dia.

A moralização da vida pública é cada vez mais uma necessidade que ninguém contesta. A corrupção, a fraude, o branqueamento, o tráfico de influências e a gestão danosa no seio do sector público minam qualquer estado de direito. E criam, por outro lado, pobreza e desde logo mais desigualdade.

«Abutres» é uma reportagem de investigação de Rui Araújo, Rui Pereira e Carlos Lopes, que retrata o caos vigente no seio de algumas empresas do Estado. No final, quem paga a factura é sempre o contribuinte.

O Estado perdeu 104 milhões de euros com as empresas da holding PARPÚBLICA no primeiro semestre de 2010.

VEJA TODAS AS PROVAS AQUI NA REPORTAGEM COMPLETA

 

publicado por luzdequeijas às 14:44
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O OBJECTIVO DA INFLAÇÃO

DIÁRIO ECONÓMICO - (Debate com Ferro Rodrigues) 19 -07-1995

 

A pensarem no objectivo inflação, a maioria das pessoas terão tendência a classificá-lo como objectivo eminentemente económico. Com efeito, na maioria dos países assim é. Só que, em Portugal, na actual conjuntura, o objectivo inflação é, acima de tudo, um objectivo de natureza política.

Sendo certo que o peso político dos estados-membros aderentes à moeda única logo no seu início será substancialmente maior do que o dos restantes, é, obviamente de todo o interesse tentar prosseguir esse desiderato.

Por outro lado, não será possível a qualquer candidato integrar esse pelotão inicial, se a sua actual moeda não tiver vivido um longo período de estabilidade cambial, que, por sua vez, só se consegue com um diferencial de inflação muito reduzido face aos parceiros comunitários.

Deste raciocino se depreende, portanto, que o objectivo de redução do diferencial de inflação acaba por ser nuclear do ponto de vista político. Dirão os críticos desta perspectiva que uma política desinflacionista levada às suas últimas consequências poderá criar sérios problemas ao nível do crescimento económico e do desemprego. É uma observação pertinente, só que qualquer sobreaquecimento da economia pode ter efeitos positivos imediatos, mas, na fase seguinte, terá custos bem pesados. Por outro lado, o mercado único só funciona  na sua plenitude com uma moeda única.  

publicado por luzdequeijas às 14:02
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LEGISLATURA FALHADA

Ainda só estamos em Janeiro

 — André Abrantes Amaral @ 12:05

Depois do défice e do desemprego, a inflação. E, naturalmente, mais desemprego. O próximo governo não vai ter mãos a medir para que recuperemos o tempo perdido com a legislatura Sócrates.

publicado por luzdequeijas às 12:52
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O DÉFICE PÚBLICO E O NOSSO FUTURO

PÚBLICO - CADERNOS DE ECONOMIA   5 de Julho de 1999

 

A teoria Keynesiana que estava perfeitamente adequada à situação dos anos 30 não é solução para os nossos dias. Com a globalização dos mercados e, fundamentalmente com a União Económica e Monetária, fazer um défice público significa gerar procura num espaço muito mais alargado do que o próprio país, mas obrigar as gerações futuras desse país a pagar a respectiva dívida e os seus juros. Enquanto em autarcia, o país que faz o défice tem de o pagar, mas colhe sozinho os benefícios em termos de crescimento económico e criação de emprego, num mercado global, os benefícios distribuem-se internacionalmente, mas quem vai ter de pagar futuramente esse défice vão ser os contribuintes desse país. Por isso, o cumprimento do Pacto de Estabilidade não deve ser visto como uma imposição de Bruxelas, mas sim como uma inadiável necessidade em termos de defesa do interesse nacional e do bem-estar das nossas gerações futuras.

publicado por luzdequeijas às 12:20
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Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011

O POVO E A DEMOCRACIA

Uma visita demorada aos Estados Unidos, permite uma surpresa ao descobrir-se ao ponto a que o mérito é comum entre os governados, e como é pouco entre os governantes. Também se constata que os homens notáveis raramente são chamados ao desempenho de funções públicas. É evidente que a qualidade dos homens de Estado lá, como pelo mundo fora, tem vindo a diminuir de há meio século a esta parte.

Por outro lado, faça-se o que se fizer, é impossível elevar o nível geral da população de um momento para o outro! Bem poderão facilitar-se e embaretecer as vias de acesso ao conhecimento humano, melhorar os métodos de ensino, que as luzes do povo não subirão acima de um certo nível intelectual como por magia. Tudo isto é variável dentro do mesmo país e entre países, e só seria corrigido se o povo não tivesse de se ocupar dos cuidados materiais da vida, quer dizer, se o povo deixasse de ser povo!

É tão difícil conceber-se uma sociedade em que todos os homens sejam tão esclarecidos, como um Estado em que todos os cidadãos sejam ricos!

Não está em causa que a grande maioria dos cidadãos queira muito sinceramente o bem do país, mas o que lhes falta sempre, mais ou menos, é a arte de ajuizar dos meios, querendo embora, sinceramente os fins. O povo tem de ajuizar à pressa e de se ater ao alvo que mais sobressai. Daí vem que os charlatães de todos os géneros (principalmente os políticos) conheçam tão bem o segredo de agradar ao povo, ao passo que, as mais das vezes, nisso falham os seus verdadeiros amigos. Muitas vezes, nem sempre o que falta à democracia para escolher os homens de mérito é a capacidade, mas o desejo e o gosto. Não devemos esquecer que as instituições democráticas desenvolvem em muito alto grau o sentimento da inveja no coração humano. 

 

 

publicado por luzdequeijas às 22:19
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O QUE É A DESORÇAMENTAÇÃO

Portugal bem como os restantes países europeus que aderiram à Moeda Única assinaram o chamado Pacto de Estabilidade. Nesse pacto acordaram em gerir as suas finanças públicas de forma transparente e equilibrada. Tal acordo é muito importante, pois se ele não existisse, o euro seria um fracasso, porque se desvalorizaria permanentemente em relação ao dólar. Os EUA sempre tiveram as suas finanças públicas mais equilibradas do que a Europa. Se nós não fizermos a mesma coisa, a nossa moeda começará a desvalorizar-se sistematicamente contra a moeda americana. Dito por outras palavras, nós começaremos a empobrecer gradual e sistematicamente em relação aos nossos principais competidores. O Pacto de Establidade impõe, e bem, que o défice do Orçamento do Estado seja praticamente nulo e que a dívida pública nunca ultrapasse os 60% do PIB, ou seja, da produção anual do país. É uma garantia mínima para que a inflação seja baixa e a moeda europeia estável e forte. Com a subida dos socialistas ao poder, um pouco por toda a Europa, começou-se a assistir a um velado boicote deste pacto. Esse boicote é a DESORÇAMENTAÇÃO.

 

publicado por luzdequeijas às 15:02
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ALGUÉM COM BAIXEZA MORAL ....

Domingo, 23 de Janeiro de 2011

Cavaco (2)

 

Nunca o PS terá descido tão baixo numa campanha presidencial. A campanha suja foi obviamente montada nos gabinetes governamentais, com plantações cirúrgicas de notícias e métodos que fizeram lembrar outras acções concertadas pelos assessores abrantinos e adjacentes, mas teve também a mãozinha do Bloco de Esquerda. Ainda assim, a marca é bem socrática, como se verá mais tarde. Eu continuo a defender que Cavaco Silva ganhou um voto sempre que alguns dos seus adversários falou do BPN - ou pelo menos conseguiu contribuir para unir a sua base de apoio, incluindo possíveis indecisos.

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:56
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OS DO COSTUME ...

Janeiro 23, 2011

Cavaco atira a toalha ao chão

Filed under: Presidenciais 2011 — Maria João Marques @ 23:05

Cavaco desafia a comunicação social a revelar quem orquestrou a campanha que o associou ao BPN e à SLN antes das eleições. O DN, estou certa, e dada a apetência que tem por revelar fontes alheias, certamente acederá. Já na sexta-feira, na SICN, Ricardo Costa afirmava que o caso da vivenda de Cavaco havia chegado a todas as redacções ao mesmo tempo e com os documentos todos prontinhos.

Seria, de facto, interessante sabermos quem entregou estas informações à comunicação social. Até para percebermos se estiveram fundos públicos envolvidos na preparação desta documentação.

publicado por luzdequeijas às 14:52
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TUDO APONTA PARA .....

Que grande surpresa!

Filed under: Política,Portugal,Presidenciais 2011 — Maria João Marques @ 09:58

O PPM começa a responder à dúvida que eu e certamente muito outros temos. E se se verificar que foi o governo que patrocinou as informações – como Cavaco Silva evidentemente desconfia – serão muito interessantes de acompanhar as cenas dos próximos capítulos. Porque Cavaco, agora e para pesadelo de Sócrates, só tem de fazer contas perante si próprio. Até perante a História Cavaco deve ter a mesma posição de Churchill: será benigna porque a escreverá ele. (Mais uns livros da autobiografia política nos esperam.)

publicado por luzdequeijas às 14:49
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ROUBA-SE DE TUDO!

 

QuantcastEleições (2)

 

 — João Luís Pinto @ 11:52

As atribulações com a votação e o cartão do cidadão decorridas no dia de ontem, e a ausência de repercussões, de responsabilização e mesmo de crítica e de revolta substanciais em relação a elas, demonstra o quão fácil é roubar uma eleição em Portugal.

Para ser mais fácil só falta mesmo o voto electrónico.

publicado por luzdequeijas às 12:53
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CHOQUE TECNOLÓGICO II

 

Em dia de eleições, o sistema informático do MAI entupiu para novos eleitores e novos cartões de eleitor. Pelos resultados eleitorais já conhecidos, pode-se no mínimo verificar que o grande prejudicado foi Cavaco Silva. As desculpas oficiais que se ouviram durante o dia mais pareciam as de um burro.

Há uns tempos atrás a "Wikipédia" queixou-se de que dados profissionais sobre um cidadão português tinham sido alterados sem autorização da empresa e que o "hacker" teria utilizado um computador do MAI. (Aqui há gato, pensei eu então, lembram-se?).

É caso para perguntar agora: no MAI quem é o gato que é burro?


publicado por Luís Filipe Coimbra às 01:50
publicado por luzdequeijas às 12:49
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NOVA FORMA DE PROMOVER O TURISMO INTERNO!


Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011

No Cartão do Cidadão os números das obrigações (nif e ssocial) estão bem à vista. O número do direito ao voto está bem escondido.


publicado por Afonso Azevedo Neves às 10:32

 

 

 

Ontem fui votar a 308 km de casa porque o cartão do cidadão assim dispôs. Foi uma viagem melancólica que me permitiu fugir ao frio lisboeta e entrar em contacto com um outro país: no Algarve não se vê um turista (mesmo); as lojas fecham; os restaurantes estão às moscas e até algumas imobiliárias já faliram, apesar das milhares de placas com a informação «vende-se».

 

Em contrapartida, a temperatura estava relativamente aceitável e as amendoeiras brilhavam como na lenda (diz-se que um príncipe árabe mandou plantar milhares de árvores para que a sua amada, uma princesa vinda dos países do Norte, ao ver o espectáculo das amendoeiras sentisse menos a saudade de casa - e assim o Algarve ficou terra de amendoeiras).

 

Agradeço, pois, aos serviços do Estado este passeio. Valeu a pena. Nas próximas eleições (espero que ainda neste ano) gostava de ir ao Parque da Peneda Gerês, pelo que aguardo que me inscrevam numa aldeia remota do Norte do distrito de Braga ou de Viana.

 

 


publicado por Vítor Cunha às 09:55
link | Cavaco é o novo presidente
publicado por luzdequeijas às 12:40
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TRAPALHADAS SEM FIM

ESTÁ NA ALTURA DE APLICAR A RECEITA ANTERIOR (às trapalhadas), SEM DÓ NEM PIEDADE ...

Domingo, 23 de Janeiro de 2011

A fraude da eleição presidencial

A trapalhada das alterações de local de voto e de mudança do número de eleitor nesta eleição sem prévia comunicação directa aos eleitores, a propósito da substituição do bilhete de identidade pelo Cartão do Cidadão, constitui uma fraude eleitoral organizada para retirar legitimidade política ao vencedor da eleição e futuro Presidente da República. O problema não é novo: já se tinha passado nas eleições legislativas, embora numa dimensão muito menor e sem alteração das mesas mde voto de eleitores de freguesias maiores.

Não é negligência: é fraude eleitoral. Não estamos no séc. XIX onde a forma de comunicação entre o poder e os cidadãos era o edital pespegado na porta da freguesia ou da igreja. Estamos no tempo da informática, das comunicações fluidas, da internet, da tlevisão e rádio. Este processo fraudulento foi planeado e orquestrado e culmina uma campanha de promoção da abstenção realizado pelos serviços governamentais e pelas suas antenas nos media, quando se tornou claro que os candidatos socialistas, e especialmente Manuel Alegre não atingiam valores honrosos para os socialistas.

O Governo não promoveu, como devia, por que não quis, uma campanha maciça de esclarecimento dos eleitores, prevenindo os que trocaram o bilhete de identidade por Cartão do Cidadão, directamente (por carta) e através dos meios de comunicação sobre a alteração do número de eleitor, dos locais de voto para o local de residência e de mudança de secção de voto para os que continuaram a residir na mesma freguesia. E não quis por que lhe dava jeito que o novo presidente tivesse uma legitimidade diminuída por abstenção mais elevada. ( .... )
 
publicado por luzdequeijas às 12:32
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NÃO VOTAR, SÓ PIORA

Maioria silenciosa
publicado por luzdequeijas às 12:23
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NÃO É BEM ASSIM!

AINDA HÁ QUEM SEJA DIFERENTE, INFELIZMENTE POUCOS. OS QUE HÁ GANHAM!

 

CONTA-SE: NUM VOO LISBOA PORTO

 

O famoso comentador da TV, Marcelo Rebelo de Sousa, seguia a bordo de um
avião, de Lisboa para o Porto.

O lugar a seu lado estava ocupado por um garoto de uns 10 anos, natural de
Amarante, de óculos, com ar sério e compenetrado.

Assim que o avião descolou, o garoto abriu um livro, mas Marcelo Rebelo de
Sousa puxou conversa.

- Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro do
lado. Gostarias de conversar comigo?

O garoto fechou calmamente o livro e respondeu:

- Talvez seja interessante. Qual o tema que gostaria de discutir?

- Ah, que tal política? Achas que devemos reeleger Sócrates ou dar uma
oportunidade ao Passos Coelho?

O garoto suspirou e replicou:

- Poderá ser um bom tema, mas, antes, gostaria de lhe colocar uma questão.

- Então manda! - encorajou o professor Marcelo.

- Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo? Pasto,
ervas, rações. Concorda?

- Sim. - disse o professor.

- No entanto, os excrementos dos cabritos são umas bolinhas, as vacas largam
placas de bosta e, os cavalos, umas bolas bem grandes... Qual é a razão para
isto?

Marcelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas acabou por
confessar que não sabia a resposta...

E o garoto concluiu:

- Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve
governar Portugal se não entende de "merda"nenhuma?...

publicado por luzdequeijas às 12:05
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TIRO NO PORTA-AVIÕES

ESQUERDA AO FUNDO

Cavaco Silva ganhou em toda a linha. CONTRA A PORCARIA, A VELHACARIA, OS FANTASMAS E OS DONOS ILEGÍTIMOS DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE. Manuel Alegre perdeu em toda a linha. Em votos e em dignidade. O poeta socialista de Águeda nunca percebeu que estava cercado pelo que há de pior na política portuguesa. Embarcou na aventura. Acabou torpedeado pelo seu próprio partido, pelo engenheiro relativo e pelo amigo da onça chamado Louçã. Teve entradas de leão e acabou como um desgraçado sendeiro. Mas não foi o único derrotado do 23 de Janeiro. A flotilha terrorista de candidatos contra o Presidente acabou destroçada. A velha história da maioria sociológica já foi chão que deu uvas. O naufrágio já começou. Haja esperança. A esquerda está a ir ao fundo.

CM - António Ribeiro Ferreira

publicado por luzdequeijas às 11:44
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A MÁ FAMA DO PAÍS

Portugal entra num novo ciclo político, mas o que vai determinar os próximos anos não é a vontade política, será a necessidade económica. Os dados revelados pelo Banco de Portugal indicam um forte arrefecimento da actividade económica já em Dezembro de 2010, o que prenuncia um terrível primeiro trimestre. Mas a maior sombra sobre a economia, que já gerou mais de 700 mil desempregados e coloca muitas centenas de milhares em situações precárias, é a situação financeira do Estado.

 

Por:Armando Esteves Pereira, director-adjunto

 

A má fama do País secou o crédito aos bancos. Os juros da dívida pública aliviaram ligeiramente na última semana, mas Portugal continua sob uma forte pressão. Só uma excepcional execução orçamental pode convencer os credores de que o País pode honrar os seus compromissos. Se a história for idêntica à de 2010, Portugal precisará mesmo de resgate. Apresentou um défice de 14,2 mil milhões de euros, apesar de ter arrecadado 32,33 mil milhões de euros em impostos.

Um Estado que tira aos seus contribuintes (cidadãos e empresas) 88,5 milhões de euros por dia e mesmo assim tem um buraco de quase 40 milhões dá motivo razoável para qualquer credor duvidar da sua capacidade de pagar as contas. E como nos próximos anos não se prevê um aumento de riqueza, aquilo a que chamamos crise vai condicionar a vida deste país por muito tempo.

publicado por luzdequeijas às 11:42
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A MENTIRA É UM VÍCIO

 

 

 

O POEMA DA 'MENTE' 

Há um político português  que 
mente.
Mente
 de corpo e alma, completamente.
mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele 
mente sinceramente.
Mas que 
mente, sobretudo, impunemente...
Indecente
mente... mente.

mente tão racionalmente,
Que acha que mentindo vida fora,
Nos vai enganar eterna
mente
.

publicado por luzdequeijas às 10:15
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Domingo, 23 de Janeiro de 2011

CRÉDITO MAL-PARADO

http://aeiou.expresso.pt/credito-malparado-sobe-836480-milhoes=f627149

 

                                       clique para ouvir

 

 

Crédito malparado sobe €80 milhões

O crédito concedido às famílias aumentou 131 milhões de euros de outubro para novembro, com o crédito de cobrança duvidosa no consumo e na habitação a aumentar 80 milhões de euros, indicou hoje o Banco de Portugal . (Veja vídeo SIC no final do texto)

Lusa
 
16:39 Quinta feira, 20 de Janeiro de 2011
 
         
 
publicado por luzdequeijas às 17:37
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O CHOQUE TECNOLÓGICO!

Confusão instalada por causa do cartão do cidadão

Eleitores por todo o país aguardam em longas filas, com cartão de cidadão na mão, para obter novo número de recenseamento. As falhas nos serviços eletrónicos disponibilizados pelo Governo estão a agravar o processo, que poderá aumentar a taxa de abstenção. (Ver vídeos no fim do texto)   

  http://aeiou.expresso.pt/confusao-instalada-por-causa-do-cartao-do-cidadao=f627599

                                          clique acima

 

 http://aeiou.expresso.pt/confusao-instalada-por-causa-do-cartao-do-cidadao=f627599

 

                                         clique acima

publicado por luzdequeijas às 17:25
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TEMOS DE ACORDAR

Qualquer político que saia de um partido e assuma o comando do seu país, é sempre um político impreparado, desde que não tenha no seu currículo, desempenho de outras funções que envolvam, finanças, gestão de empresas, liderança em projectos de economia etc.. A vida dentro do partido é muito limitada e pauta-se pelo atropelo, o golpe político, a intriga e os "conluios aberrantes entre grupos". No caso de Sócrates estas coisas pioram por razões óbvias do seu temperamento, cultura, formas de obtenção de resultados, deslumbramento, maus recursos linguísticos etc.. A verborreia é outra coisa.

 

 

É o que eu penso e não tenho de pedir desulpa por isso. Um cidadão tem de pensar assim, quando os destinos do seu país mexem com o seu próprio destino e da sua família.

 

Claro que Sócrates podia e devia ter mudado o modelo de desenvolvimento que vinha dos anos 90, mais concretamente de 95. Infelizmente não mudou e até o agravou, e muito! Ao massacrar até há meses atrás os portugueses com os créditos do investimento público, percebe-se que nada entendia daquilo que eram os graves problemas de Portugal. Agravou o défice com evitáveis PPP (parcerias público-privadas) para os portugueses pagarem por muitos e bons anos! Claro que estes investimentos deveriam ter entrado no orçamento de Estado e não terem sido escamoteados como dívida escondida (desorçamentação). Depois, atacou o défice de 6,3% (?) com aumento de impostos e com isso prejudicou a economia que tanto precisava de uma nova política. Também os portugueses foram prejudicados com impostos e mais impostos. Não fez as reformas que deveria ter feito, de facto teve todas as condições para as fazer. Naquelas que tentou fazer, foi desastrado e virou os trabalhadores contra o Governo. Quando entrou nas farturas para ganhar eleições mostrou do que é capaz para não largar o poder! Aumentar 2,9% a Função Pública para um ano depois fazer cortes escandalosos nesses mesmos trabalhadores! Perante a crise internacional e a crise nacional, fez tudo ao contrário, e em tempo errado. A nossa crise é muito pior que a raiz comum da crise internacional. Por tudo aquilo que se disse e muito daquilo que não foi dito, Sócrates está a mais no Governo. Curiosamente está grudado nele e sem perceber o mal que fez a este país e ao seu povo! Portugal perdeu toda a credibilidade internacional que tinha conquistado.

António Reis Luz

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:31
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O DÓLAR ATACA

O risco de a Espanha ter de recorrer, depois da Grécia e da Irlanda, à ajuda do FEEF, vulgo FMI, devia mostrar-nos que não há Sócrates em todos estes países e que a aflição em que se encontram tem, porventura, raízes comuns.

 

Por:Magalhães e Silva, Advogado

 

Sócrates podia, efectivamente, ter mudado o modelo de desenvolvimento que vinha dos anos 90. Mas, infelizmente, não mudou. Certo é que, antes da crise mundial de 2008, o deficit tinha baixado de 6,3% para 2,7%. Depois, todos os países europeus foram incentivados a despender milhões de investimento público para reanimar a economia, o que sempre levaria o deficit muito acima dos 3%. E Sócrates, defrontado com as eleições de 2009, foi ainda mais longe e entrou nas farturas.

Mas mesmo sem elas, hoje teríamos um deficit orçamental bem acima dos 3% e enfrentaríamos, certamente, as mesmas pressões dos mercados, embora com outro modelo de desenvolvimento, mais aptos, à semelhança da Espanha, a recuperar da crise. Ora, raiz comum, sabe-se hoje, é o ataque ao euro, para manter a supremacia do dólar. Perante isto, não se percebe que à legítima oposição ao Governo não corresponda uma posição unitária que enfrente o inimigo externo.

publicado por luzdequeijas às 16:27
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A CHACELER É QUE MANDA!

Hoje escolhemos o primeiro magistrado da Nação, mas na realidade já pouco poder político está nas mãos dos portugueses.

 

Por:Armando Esteves Pereira, director-adjunto

 

O endividamento externo do País e a crise do euro retiraram a maior parte da soberania de Portugal. Hoje, o País é um protectorado dos mercados financeiros internacionais. Entre o resgate pelo FMI ou as condições que a Alemanha vai impor para que os Estados periféricos do euro não entrem em bancarrota, as diferenças são quase semânticas. Na verdade, se há alguém com poder político em Portugal é a chanceler alemã, a senhora Merkel. O Governo desmentiu a notícia revelada pelo britânico ‘The Guardian’ sobre o apelo de Sócrates a Merkel, mas a verdade é que os governantes portugueses têm mesmo de implorar ajuda a Berlim.

publicado por luzdequeijas às 16:09
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