Quarta-feira, 30 de Junho de 2010

OS AGACHADINHOS !

" OS AGACHADINHOS"

Portugal é um país sui generis. Os primatas que por cá nascem andam de pé como o homo sapiens. Interiormente, contudo, quase todos vivem agachadinhos. Basta sentirem que alguma coisa que digam ou façam os pode prejudicar na sua vidinha e zás: do peito dos bravos lusitanos salta logo o "homo agachadinhus" que trazem dentro deles. Mas o pior de tudo é desagradar ao padrinho ! As consequências podem ser terríveis e muito duradouras !

Os sinais de má formação congénita são os seguintes: quem devia falar, não fala; quem devia escrever, não escreve; quem devia opinar, não opina.

Quem devia demitir-se, não se demite.

Nem todos, contudo, sofrem do mal.  (..... )

Nicolau Santos - Expresso   31-10-2009

publicado por luzdequeijas às 12:01
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TRANSPARÊNCIA ACIMA DE TUDO

Sábado, 31 de Outubro de 2009
 
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE QUEIJAS
 

DISCURSO DO LÍDER DO PPD/PSD, HELDER SÁ, NA TOMADA DE POSSE.

Na qualidade de representante do PPD/PSD na Assembleia de Freguesia de Queijas e Linda-a-Pastora desejo cumprimentar os vencedores do acto eleitoral de 11 de Outubro;

De igual modo cumprimentamos os restantes eleitos, merecedores da confiança de parte da população desta Freguesia.

Uma palavra de saudação aos membros do Executivo e Assembleia que cessam funções. Acreditamos que deram o melhor de si, contribuindo para o desenvolvimento da nossa freguesia e dos seus habitantes.

Uma palavra de agradecimento ao CDS-PP e ao PPM nossos parceiros na coligação Mais Oeiras.

A postura dos eleitos do PPD/PSD será de colaboração crítica ou de oposição construtiva em relação ao novo Executivo da Junta de Freguesia. A batalha das ideias e propostas terminou no passado dia 11, é chegada a hora de viabilizar o funcionamento do Executivo e da Assembleia, o que faremos.

Oriundos da mesma família política, a social-democracia, o PPD/PSD e o Grupo de Cidadãos Eleitores vencedor das eleições, sendo um ponto de convergência, acarreta-nos, enquanto Oposição, uma maior responsabilidade, que não enjeitamos.

Este acto de viabilização poderá não ser entendido por algumas  forças políticas, porém, relembramos que no Mandato cessante a governabilidade foi também assegurada por forças que a partir de hoje serão Oposição ao Executivo.

Vamos escrutinar o Executivo como ele não foi escrutinado no Mandato 2005/2009.

Continuamos a acreditar, fruto da nossa experiência profissional, que a delegação de competências na área da limpeza urbana, vulgo “varredura de ruas” e recolha de “monos”, bem como a transferência da gestão do Mercado para a Junta de Freguesia de Queijas e Linda-a-Pastora seriam um passo importante para a descentralização tantas vezes prometida, raramente cumprida.

Queijas Merece Mais que tapar buracos ou colocar pilaretes, Queijas Merece que a Câmara Municipal lhe confie competências  para melhor servir os cidadãos.

Aos direitos que a Câmara Municipal exige que o Governo cumpra em diversas áreas, deve corresponder idêntico tratamento daquela para com a Junta de Freguesia de Queijas e Linda-a-Pastora. Há que ultrapassar a vertente burocrática a que estão sujeitas as

Juntas, limitadas a pouco mais que à emissão de atestados de residência e de insuficiência económica.

A “Excelência” tantas vezes exaltada pelo Presidente da Câmara Municipal, o número considerável de licenciados, que também estendeu à Junta de Freguesia de Queijas, quer em relação a  Presidente que agora cessa funções, quer ao que hoje as assume.A tal “Excelência” deverá corresponder uma maior transferência de competências. Chega de retórica.

Vamos escrutinar o cumprimento das promessas eleitorais de  Executivo, sabendo que as mesmas não podem ser dissociadas das  promessas feitas pelo reeleito Presidente da Câmara Municipal.

Aprendemos ao longo da vida que “o exemplo vem de cima”, descrente neste ditado queremos acreditar que o exemplo deve vir de “baixo” (e este “baixo” são as Juntas de Freguesia), pelo que vamos pugnar por uma gestão transparente (e esta afirmação não significa que a gestão desta casa não seja ou não tenha sido transparente), deixamos já o apelo para que os requerimentos que vierem a ser entregues pelos eleitos do PPD/PSD sejam  respondidos em tempo útil e de forma esclarecedora.

Damos ao Executivo agora empossado o benefício da dúvida, não temos razões para pensar e agir de forma contrária. Tal não significa que prescindamos dos nossos Valores.

Francisco Sá Carneiro disse, um dia, que o País está em 1.º lugar, só depois o Partido.

Para nós, eleitos do PPD/PSD, Queijas está em 1.º lugar, Oeiras em 2.º e o Partido em 3.º e acima de todos eles AS PESSOAS ESTÃO EM

PRIMEIRÍSSIMO LUGAR, não importa o seu “status social”!

As maiores felicidades aos Srs. Membros do Executivo, aos Srs. e Sras. Membros da Assembleia de Freguesia, extensivas também ao Eng. Ricardo Barros nas funções de Vereador.

Viva Queijas e Linda-a-Pastora!

Viva Oeiras!

 

Centro Paroquial de Queijas, 30 de Outubro de 2009.

publicado por luzdequeijas às 11:50
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Segunda-feira, 28 de Junho de 2010

COM A CUMPLICIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA DE QUEIJAS E IOMAF

ASSIM VAI QUEIJAS

 

MORTE ANUNCIADA - (quando se acabar o dinheiro poupado pelos outros e gasto na renda de casa da amiga, fecha para obras)

 

COM O PATROCÍNIO DA 1.ª DAMA E JUNTA DE FREGUESIA DE QUEIJAS

 

Associação Cultural de Queijas - Junt' arte

 

 É, desde princípios de Setembro de 1999, uma realidade legalmente constituída.

 

Contudo, ela nasceu efectivamente algum tempo antes, precisamente, na altura em que a Junta de Freguesia fez as comemorações do seu 6.º aniversário, Fevereiro de 1999.

Nas andanças do Presidente da Junta de então, em resposta a convites de outras freguesias, ele tinha sempre o maior prazer em encontrar gente de Queijas participando de exposições de pintura e artes plásticas noutras freguesias.

Foi então que todos perguntámos; porquê aqui e não na nossa terra ?

Palavra passa palavra, e aconteceu o maior acontecimento cultural de Queijas, a sua primeira Exposição Colectiva de Pintura e Artes Plásticas, que reuniu mais de 40 participantes.

 

Foi bonito de se ver durante dez dias, registando a visita de centenas de visitantes..... Até ministros!

 

E agora?

Foram outras perguntas que colocámos uns aos outros. Perder todo este trabalho e capital de experiência, tão arduamente amealhado, nem pensar !

Apertámos mais as mãos, que ainda estavam dadas, e em uníssono decidimos, vamos em frente.

A Junta cedeu instalações, apoiou, e o projecto lindo nasceu, chamando-se Junt'arte - Associação Cultural de Queijas.

Todos éramos gente sem fortuna à mão, por isso haveríamos de ser fortes e criativos. Fomo-lo, e a obra sonhada passou também a ter Estatutos,  Regulamentos e Corpos Associativos.

Teve também legalização formalizada com escritura e respectiva publicação em Diário do Governo.

Nos nossos estatutos e regulamentos, aparecem gravados alguns princípios cheios de idealismo associativo.

Qualquer pessoa pode aparecer e inscrever-se, independentemente dos conhecimentos que tenha ou das suas possibilidades económicas.

A idade não conta, pode ser, de maneira pouco rígida, dos oito aos oitenta.

Os professores são os que sabem, os outros são alunos. Mas como ninguém sabe tudo, um formador numa valência pode ser aluno noutra, e o contrário também é verdadeiro. Com o tempo, será com mestres.

Com esta linha de orientação foi sempre a somar sócios e êxitos. Muitos êxitos em muitas exposições colectivas, na nossa terra e pelos arredores.

Exposições em pintura, cerâmica e artes decorativas estiveram à disposição da população em Queijas, no concelho de Oeiras e outros concelhos.

 

Talvez a que mais nos tenha marcado, tenha sido uma realizada no Palácio dos Anjos em Algés, com o patrocínio da Câmara Municipal de Oeiras.  

Também surgiram dificuldades, mais derivadas de gente que não consegue fazer a separação entre cultura e política. É a vida ... por vezes com altos custos e danos morais e materiais, para as pessoas e respectiva freguesia! Hoje volta a acontecer. É um crime hediondo!

Na actualidade, os alicerces estão sólidos, o edifício está indestrutível (sem intromissão de gente com pouca dignidade), e Queijas, tem a sua Associação Cultural.

 

Alguma coisa foi entretanto mudando, os ideais da fundação tiveram que ir dando lugar a uma orientação mais realista.

Assim, temos hoje, monitores muito competentes e algo profissionais, as estruturas financeiras deixaram de crescer, para estabilizarem.

 

A autarquia (CMO)  foi apoiando numa responsabilidade que é sua, ajudando a propiciar uma actividade cultural à sua população.   A Junta de Freguesia só destruiu! E continua, infelizmente.

Nós continuamos a sonhar, mas com os pés no chão, nem que para isso haja, como há, membros da direcção a fazerem a limpeza das exíguas instalações que o Centro Social de Queijas, por intermédio do seu Pároco, nos cedeu. Hoje na Rua Júlio Diniz n.º 20A.

As pessoas de Queijas têm tido à sua disposição, um lugar onde podem conviver e praticar cultura, a preços módicos, nalguns casos até, sem necessidade de pagar.

Ao abrigo de um protocolo, as monitoras da Junt’ Arte, deram também acompanhamento cultural adequado aos utentes do Centro Social em Queijas e Linda a Pastora.

 

Muitas peças valiosas, degradadas, da Igreja local, têm sido recuperadas pela nossa associação e devolvidas à paróquia.

 

Temos igualmente acarinhado o teatro, através do Grupo de Teatro Fersuna, com exibições em vários palcos, nomeadamente nas “Mostras de Teatro do Concelho”. 

Um grupo de gente quase anónima, teve sobre os seus ombros a responsabilidade de fazer a cultura caminhar nesta freguesia de Queijas, sem qualquer apoio da autarquia local (JUNTA), só eles poderão dizer porquê, mas até há pouco, felizmente, com o apoio da nossa Câmara Municipal.

 

É a ela que continuamos a pedir um espaço cultural digno e, essa é a razão pela qual tanto temos lutado na defesa da Casa de D. Miguel, imóvel degradado, central e historicamente ligado à cultura. Despeço-me de todos com muita amizade e alguma inquietude, talvez porque veja no céu muitas nuvens negras. Sinto que algo não vai acabar bem.

 

Os nossos apelos foram ficando esquecidos pelo Presidente da Câmara e pelo seu IOMAF (Isaltino Oeiras Mais À Frente), quanto a nós e para nós, nada queremos, mas quem serve os outros com abnegação e entusiasmo também se cansa, sentindo isso Isaltino de Morais mandou a "tropa de choque" concretizar uma ocupação selvagem. É para isso que servem os "subsídio-dependentes",às centenas (não confundir com emprego)!

 

Resta-nos dizer ao Sr. Dr. Isaltino de Morais que: O seu tempo e do seu Movimento está a chegar ao fim, mesmo assim vale a pena mudar a sigla do seu movimento para IOMAR (Isaltino Oeiras Mais A RECUAR)

 

 

António Reis Luz

 

visite o nosso site: www.freewebs.com/juntarte 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 18:35
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APAGAR A HISTÓRIA É IGNÓBIL

 

ERRADICAÇÃO DAS BARRACAS NA FREGUESIA

 

 

PINTURAS DA IGREJA DE S. MIGUEL ARCANJO

 

 

MCI - MOVIMENTO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES 

Se não tivessem acontecido várias traições (gente desqualificada metida na Junta a servirem-se a si próprios) e Queijas, hoje, com outra gente, estaria muito melhor .

                                         

      etc..., etc ...      

                                                                         

INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE QUEIJAS

NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL PERANTE A APROVAÇÃO DO PARECER

DESTA INSTITUIÇÃO:

 

Assembleia Municipal de Oeiras - ACTA DA REUNIÃO

 

7.6. Emissão de parecer nos termos da Lei, acerca da proposta relativa à elevação da Freguesia de Queijas à categoria de Vila.

Deliberação n.º 46/00 da A.M.

Sr. Presidente

O Sr. Presidente da Assembleia Municipal referiu o seguinte:

“Já vou dar a palavra ao senhor Presidente da Junta de Freguesia de Queijas, é só uma brevíssima explicação, é um caso semelhante a um outro que tivemos aqui recentemente, trata-se de um Projecto de Lei apresentado na Assembleia da República, tem que ser emitido parecer pelos Órgãos Autárquicos para que o processo possa seguir, compete neste momento à Assembleia Municipal.

Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Queijas tenha a bondade.

Sr. António Reis Luz (J.F. Queijas)

O Sr. Deputado fez a seguinte intervenção:

“Penso que me fica bem dizer duas palavrinhas. Em primeiro lugar quero agradecer ao Senhor Presidente desta Assembleia, Dr. Marques Mendes, toda a sua colaboração neste processo, ou seja, toda a ajuda que nos deu na elevação de Queijas a Vila.

Depois, gostaria de dizer que todas as condições que a Lei 11/82 exige para que isto aconteça, para que uma povoação seja Vila, Queijas tem praticamente todas, só não tem uma, um Centro de Saúde. Lutamos muito por ele.Todavia, a Lei permite que possam faltar três. Depois, gostaria de dizer que, de facto, a população de Queijas é um óptima população, trabalhadora, respeitadora, com alto sentido familiar e é essa mesma população que exige que Queijas seja Vila, que a terra onde vivem seja Vila e foi por essa razão que apareceu este processo. A todos o meu muito obrigado”.

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:15
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GRITO DE REVOLTA

 

 

Sr. Vice Presidente da CMO.

"Os outros" de que quis falar, estão aqui retratados.

Não é possivel apagar a história como o IOMAF quer! TRABALHEI 4 ANOS,DIA E NOITE,POR QUEIJAS.E POR NÃO TER QUERIDO ADERIR A UMA ORGANIZAÇÃO SECRETA FUI IMPEDIDO DE ME RECANDIDATAR EM 2001! ISTO É DEMOCRACIA? É LIBERDADE?

ENQUANTO PRESIDENTE DA JUNTA CONDECOREI TODOS OS "HOMENS BONS DE QUEIJAS", INDICADOS PELA NOSSA SOCIEDADE CIVIL, NA PRESENÇA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA. POIS JÁ LÁ VÃO10 ANOS QUE A CÂMARA ANUALMENTE, HOMENAGEIA OS AUTARCAS QUE O DEIXAM DE SER. ACREDITAM QUE DE MIM NUNCA SE LEMBRARAM? VERGONHOSO! DISCRIMINATÓRIO! QUE MORAL TEM O VICE-PRESIDENTE DA CMO PARA FALAR NOS "OUTROS" ?

 

  

 

                                          

 

                                            

 

                                            

 

                                           

 

                                                                                                                                                                                   etc....

publicado por luzdequeijas às 15:55
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QUEIJAS, DE CANDEIAS ÀS AVESSAS

 

Nas últimas autárquicas (2005), um candidato falou muito na expressão indicada no título deste artigo. Talvez por isso, de lá para cá, Oeiras, Portugal e o próprio mundo, parecem estar de “candeias às avessas”.

No Jornal de Oeiras (2006-Junho) li um relato descritivo, sobre aquilo a que chamaram “Inauguração da Alameda de Queijas”. O Presidente da CMO elogiou o construtor e claro quis ser o protagonista desta inauguração. Teresa Zambujo também o quis ser, todavia durante a campanha autárquica de 2005, viu um “out door”, que aludia a esse facto, colocado em Queijas, mesmo em frente do Posto Policial, pela calada da noite, um carro abalroar toda a estrutura desse “out door”, danificando tal intenção.

Em boa verdade esta Alameda, deveria ter sido inaugurada no final dos anos oitenta do último século, data em que foi inaugurada a mancha A da Cooperativa Cheuni, anexa a essa alameda. Não foi e foi muito estranho que se tivessem dado licenças de habitação a todas aquelas habitações, com aquela área repleta de cardos, mato e lixo de todo o tipo! Se a responsabilidade de fazer tal alameda seria da CMO ou da Cooperativa Cheuni, tanto importa. A verdade é que ela tardou muito, mas existe, quanto à paternidade vamos mais DEVAGAR. Em Assembleia de Freguesia de 1999, foi lançada a enorme vontade de a fazer. Todos os partidos deram a sua colaboração. As propostas foram para a CMO e o Presidente da Junta de então, acompanhou todos os detalhes da sua concepção. Até da sua realização. Foram os seus impulsionadores.

Já em 1998 foi lançado pela Junta um concurso, sobre o nome da pessoa dado à sua rua. De todos os trabalhos apresentados, salientou-se o de uma menina de seis anos, moradora nesta alameda, à data uma verdadeira lixeira! Passo a transcrever o seu trabalho:

Cada Rua uma História – Alameda de Queijas

Acompanhando um desenho podíamos ler; era assim que eu gostava que fosse a minha rua. A minha rua tem um espaço cheio de ervas, mesmo em frente da minha casa. Eu gostava que tivesse um parque. Se tivesse um parque podíamos brincar e jogar à bola. Nesse jardim podia haver um escorrega e baloiços, assim como uma coisa para trepar. Devia também ter bancos para a minha avó se sentar a bordar com as suas amigas. Eu gostava que tivesse um lago com nenúfares, peixes e rãs e muitas flores para as abelhas tirarem o mel. Podíamos plantar muitas Árvores, que seriam bonitas como os pinheiros do meu avô.  Há muitos anos quando o meu avô veio morar para esta rua, ele plantou uns pinhões na terra. Agora temos três grandes pinheiros que dão muita sombra. Ao pé dos pinheiros, o meu avô também plantou rosas. Há outras pessoas na rua que plantam árvores bonitas ….. . Mas não é a mesma coisa. Se houvesse um parque todo arranjadinho a minha rua ficava mais bonita e os meninos de Queijas teriam um sítio grande e bom para brincar … ficávamos todos mais contentes. Catarina Flores Henriques – 6 anos!

Esta criança é que merece a paternidade da Alameda de Queijas. É por isto que vale a pena ser autarca, não por qualquer feira de vaidades ou paternidades.

António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 15:16
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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE QUEIJAS

Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia

                        Srs. Membros da Assembleia de Freguesia

                        Sr. Presidente da Junta de Freguesia

                        Srs. Membros do Executivo

                        Sr. Vice-Presidente da CM de Oeiras

                        Sras. e Srs. Convidados

 

Um aniversário, seja ele qual for, é uma jornada de alegria e de confraternização. No caso da vila de Queijas, a festejar o 17.º aniversário da criação da Freguesia, é toda uma Comunidade que celebra uma decisão política aprovada em 11 de Junho de 1993, sendo Presidente da Assembleia da República o distinto militante do Partido Social Democrata, Prof. António Barbosa de Melo.

 

Dentro de dias comemoraremos o 9.º aniversário da elevação a Vila. Dentre tantos que trabalharam para que Queijas atingisse este estatuto, seria injusto omitir nesta cerimónia o nome de António Reis da Luz, ex-Presidente da Junta de Freguesia, a quem o Partido Social Democrata, o Município de Oeiras e Queijas muito devem.

 

Aliás, o Partido Social Democrata e os seus autarcas estão intrinsecamente ligados ao desenvolvimento que Oeiras e as suas inicialmente 6 freguesias conheceram a partir de Janeiro de 1986 (10 freguesias, a partir de 11 de Junho de 1993).

As freguesias não devem ser caixa de ressonância da força política que governa a Câmara e também não devem ser penalizadas ou ostracizadas se forem de força política diferente da do Executivo municipal. Queremos com isto dizer que o Executivo da Junta de Freguesia de Queijas deverá ser reivindicativo junto da Câmara Municipal e não esquecer promessas do passado, ainda que, algumas delas, não sejam exequíveis nos tempos mais próximos pela conjuntura económica em que nos encontramos.

Poderemos não ressuscitar agora a questão da construção do Centro de Saúde, mas não queiram, não pretendam que nos contentemos com a criação dum Posto de Enfermagem, a que o Agrupamento dos Centros de Saúde – ACES de Oeiras pretende apelidar de Unidade de Cuidados à Comunidade.

Poderemos entender que a prioridade seja dada a Algés e a Carnaxide devido à sua maior demografia, não entendemos nem aceitaremos que a construção do Centro de Saúde de Queijas fique para as calendas gregas; se o fizéssemos, não honraríamos a memória dos que tendo lutado pela sua criação já partiram, nem respeitaríamos aqueles que ainda estão entre nós.

As instalações do Mercado têm vindo a ser utilizadas frequentemente pela Junta para as suas actividades. Em nosso entender um dos objectivos para 2011 deverá ser a gestão integral do Mercado. Se achamos que somos incompetentes para o gerir, como poderemos reivindicar novas competências? Ou vamos continuar a aguardar que seja a Câmara Municipal, quando entender, a propor-nos a gestão do Mercado?

É nossa opinião que a limpeza da freguesia também poderá a breve trecho passar para a Junta de Freguesia. Sabemos que o Presidente da Junta corrobora da nossa opinião. A legislação permite-o, tanto na cedência de funcionários, como na delegação de competências.

Foi em Queijas que se iniciou em 1993 o projecto-piloto de recolha porta-a-porta de resíduos. Por que não sensibilizar e interessar a Câmara Municipal para um novo relacionamento com as Juntas de Freguesia na utilização e gestão de equipamentos municipais, sendo Queijas uma vez mais a freguesia piloto?

Como pode a Câmara Municipal pretender mais descentralização e atribuição de competências da Administração Central e não utilizar os mesmos pressupostos para com as Juntas de Freguesia?

Quando a Junta de Freguesia e a Câmara eram lideradas pelo PSD, nomeadamente no mandato de 1997-2001, o Executivo de Queijas foi o mais exigente, o mais reivindicativo, o mais inconformado, sempre na defesa dos habitantes desta freguesia.

O actual Executivo tem 8 meses de vida. Não é tempo, nem local para fazermos um balanço sobre a sua actividade; fá-lo-emos em devida altura.

 

O apelo que fazemos é que o Executivo da Junta jamais seja uma extensão da força que governa a Câmara Municipal – deve ter vontade própria, reivindicativa e actuante – só assim fará sentido a existência da freguesia de Queijas e Linda-a-Pastora!

 

Tenho dito.

 

Helder Filipe Correia Marques de Sá

 

27-06-2010

 

publicado por luzdequeijas às 14:59
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UM COMENTÁRIO NO PÓDIO

Comentário a FRACO LÍDER

domingo, 27 de Junho de 2010, 22:46:28 | ninita santosIr para o artigo completo
 
Então não é que eu começo a admirar este homem?
Homem? Desculpem, enganei-me!
Mas merece a nossa admiração! Ninguém, que eu me lembre, na História deste País, conseguiu, durante tanto tempo, mentir, roubar ( microfones .... ), ludribiar, sacanear, destruir, corromper, envergonhar, empobrecer, denegrir, enfim, muito mais, um povo ingénuo, sonolento, compassivo, esfomeado mas dolorosamente conformado, sem que que vozes enérgicas se levantassem. O medo é o que de pior este povo tem. Medo de falar, medo de agir, medo de não ter pão para os filhos se se atrever a denunciar, MEDO. Vivemos o pior dos fascismos. Nem no tempo de Salazar, que tanto alguns criticaram e outros nem sabem quem foi, isto aconteceu. Depois piram-se todos, bem governados, para onde não sejam confrontados com a extradição por vagarice.
Como somos brandos. Uma voz nem se ouve. Mas ele, qual hibrido, está só no meio do campo cheio de joio.
Onde é que param os portugueses que desbravaram mares, que lutaram nas cruzadas, que formaram este país de ninguém ?
publicado por luzdequeijas às 10:16
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Domingo, 27 de Junho de 2010

O SISTEMA

Sábado, 17 de Janeiro de 2009

“ O Sistema odeia as pessoas íntegras “

Campos e Cunha não tem dúvidas. O sistema odeia as pessoas íntegras . Na entrevista ao CM e RCP, o ex-ministro das Finanças de José Sócrates mostra-se indignado com as campanhas feitas contra pessoas de valor e afirma que há uma degradação evidente na qualidade dos gestores da causa pública. Sobre a crise económica e financeira, Campos e Cunha diz que o Governo montou uma gigantesca operação de ocultação da situação e que por isso mesmo perdeu crédito não só junto dos portugueses como das instâncias internacionais. É por isso, diz, que recentemente a Standard & Poor´s fez um aviso de que o risco de crédito de Portugal pode piorar. Em relação à estratégia do Executivo de José Sócrates para combater a crise, Campos e Cunha afirma que ainda não percebeu o alcance das medidas e recusa a ideia de que um qualquer burocrata do Terreiro do Paço possa escolher os sectores de actividade que devem ser ou não apoiados. Para este economista, tudo o que tem sido feito não passa de coelhos que o Governo vai tirando da cartola. Sobre a matéria fiscal, Campos e Cunha defende a redução imediata das taxas de retenção do IRS e da taxa social única, tudo de forma temporária. E sobre as polémicas obras públicas, o ex-ministro das Finanças recusa terminantemente o projecto de construção do TGV.
CM 17-01-2009-01-17
 
Nota : As opiniões e avisos sucedem-se pela boca de gente credível. Os portugueses parecem anestesiados, mas na realidade estão desiludidos e sem esperança. Ainda não perceberam a gravidade da situação deste país em que vivemos. O “ Ilusionismo “ continua, e vê-se a espaços, o silêncio do primeiro-ministro para permitir que um ou outro ministro, insulte um candidato da oposição, depois de já ter mostrado ao país o seu baixo nível de expressão, quando quer defender aquilo que insiste em levar para a frente e representa mais uma cavadela na sepultura de Portugal. É muito triste assistir a este espectáculo de indecência ! O medo está instalado, e isso significa que vivemos em tudo menos em democracia. 
 
 
" Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."

Guerra Junqueiro escrito em 1886


publicado por luzdequeijas às 18:29
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UM RELÓGIO DE SOL EM QUEIJAS

 

Desde remotos tempos o homem, ao observar o Sol, percebeu que este provocava a sombra dos objectos. Ao fazer estas observações notou que ao longo do dia o tamanho destas sombras variava. O homem primitivo, primeiramente, usou sua própria sombra para estimar as horas (sombras moventes). Logo depois viu que podia, através de uma vareta fincada no chão na posição vertical, fazer estas mesmas estimativas. Estava criado o pai de todos os relógios de Sol, o famoso Gnomo. Ao amanhecer a sombra estará bem longa, ao meio dia estará no seu tamanho mínimo e ao entardecer volta a alongar-se novamente.

É exactamente um Relógio de Sol que Queijas tem no espaço exterior do Mercado. Nas variadas escolas existentes nesta vila, os seus alunos deveriam ser acompanhados e despertos para esta descoberta histórica. Não, nunca ninguém viu tal acontecer. Razões, serão várias: Desde culpa das próprias escolas e da autarquia local, até ao desprezível estado de conservação em que se encontra aquele espaço! Mais ainda, a inimaginável falta de sentido de oportunidade que levou a Junta a colocar uma caixa de saltos em “Skate”, mesmo junto do nosso “gnomo”. Claro foi um convite para a sua destruição e degradação!

Assim vai a freguesia, entregue à incompetência!

António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 14:22
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Sábado, 26 de Junho de 2010

CIDADÃOS INDEPENDENTES

Quinta-feira, 9 de Outubro de 2008
Cidadãos Independentes _ Pobre de mim, julgava eu que ser independente era não estar dentro do Sistema Político !
 

Já havia sido, segundo parece, por influência do Ex.  Presidente da República, Jorge Sampaio, que foi legislado o recurso aos grupos de cidadãos criarem Movimentos de  Independentes nas eleições autárquicas. Muita gente acreditou, muito sinceramente, que a abertura às candidaturas de INDEPENDENTES, poderia vir a refrear este terrível salto do país para o abismo, em consequência da desastrosa actuação dos partidos .

 
Já sei,  José Sócrates chama a isto o "Bota-Abaixo". Antes fosse.........      . Porque se fosse, o povo não falava do sistema quando se refere ao poder paralelo a que muita gente dá apoio, ingenuamente, ou não. Ou quando fala de grandes interesses pessoais ou de grupos pecaminosos, também de pequenos favores que vão minando a credibilidade dos que andam na política !
Mesmo quando se refere a gente infiltrada nos sindicatos, nas empresas, na Administração Pública, nos partidos, nas escolas, no futebol, nas igrejas, etc. , enfim, onde quer que as pessoas se assumam como uma divindade de polaridade negativa que, como o ar, somos obrigados a respirar e raramente ver ! Tal polaridade corrói os princípios basilares de uma sociedade democrática e os valores que se julgam inerentes a uma humanidade digna . Constituem - se, ainda, numa perigosidade, terrivelmente devastadora, montando todo o tipo de corrupção e ilícito. Atropelamentos civicos, e até crimes de vária a ordem! Era toda esta situação nebulosa que , certamente,  o legislador, quereria combater ao elaborar a lei dos eleitos independentes ! Melhor dizendo, pôr as autarquias a funcionar com gente fora dos partidos, porque essa, dos partidos, são o ninho do mal amado sistema.

 

Há militantes dos partidos fora do sistema, mas há independentes a coberto e a soldo do partido e do seu sistema. Há gente que de fora, dominam as eleições em que votam os que estão dentro do partido ! Afinal, que moralidade há nisto ? Independentes e partidos estão  entrelaçados. Salta à vista, mesmo para quem não quer ver! E se por acaso, algum independente, que é mesmo independente, é empurrado para liderar um Movimento de Independentes, não tarda a ser, oportunamente , escorraçado pelos independentes que afinal não o são. Será que isto é democracia ? Claro que não. É uma grande confusão. Mas é assim mesmo. Então, sendo assim,  porque é que todos se calam e acomodam ? 

A resposta não é oportuna. 

Porém, é na vida autárquica que o sistema se mostra mais de perto aos cidadãos, e onde os políticos de serviço, são escrutinados diariamente por estes. É aqui que, sem ler os jornais, ou ouvir os telejornais, muito antes disso, o povo detecta os mínimos sinais de riqueza exterior nos políticos de proximidade. É aqui que o mesmo povo se interroga da razão de certas pessoas, vestidas de políticos, independentes ou não, sem ou com méritos abonados, constarem sempre das listas eleitorais . Curiosamente, muitas vezes, sem assumirem a liderança ! São os segundos planos . Esses são os piores !

Mais controlo no número de mandatos que fazem !

 

Naturalmente que, em tudo isto e muito mais, o pernicioso sistema  veste a pele dos partidos políticos, numa hábil e subtil rede de complexos comportamentos e atitudes que se harmonizam entre os vários partidos, colocando em secundaríssimo plano, as disputas partidárias. Não se discute o país, o concelho ou a freguesia. O debate político corre por fora do partido ! Os partidos também se entrelaçam. Uns vão às festas dos outros. Parece no entanto, estar na altura deste poder dar as mãos e acabar com esta fantochada ! E, como nunca ninguém saberá, ao certo, quem é ou não é independente, o MELHOR É RAPIDAMENTE ACABAREM COM OS MOVIMENTOS INDEPENDENTES. Socrates e Manuela Ferreira Leite façam favor de acabar com esta encenação .  Assine-se o necessário decreto para acabar com os independentes a mandar no sistema e no partido. De fora para dentro ou no sentido inverso.

 

Não baralhem mais a cabeça do pobre eleitor. Tudo isto se passa mesmo à frente dos seus olhos ! Na mesma terra onde todos se conhecem! É muita areia ......para a camioneta!  Os termos da actual lei aprovada limitam - se à formação dos movimentos e à sua actividade até ao acto eleitoral ! E depois ? Com autarcas independentes eleitos, como se reunem ? Com que legalidade ? Que regulamentação seguem, na vida desse grupo ? Qualquer uma ? Apoio parece que têm ! E não é pequeno! Mas a legalidade de que precisam, como suporte ?

A lei em vigor determina que deve ser um grupo de cidadãos a nomearem a lista do movimento. Na realidade passa-se tudo ao contrário, ou seja, um candidato forte faz a sua lista e depois vai para a rua pedir o apoio dos eleitores! Assinaturas !

Com a imaginação fértil do português, logo se descobre a solução para o que não existe legislado. Recorre-se à constituição de uma qualquer associação local ! É uma forma de tapar a lacuna da lei. Constitucionalmente, não sei se legal.

 

Três tipos de candidatura estão a ser possíveis para o poder local ; partidos, coligações de partidos e grupos de cidadãos Independentes. Chegados aqui será obrigatório perguntar ; qual a diferença entre um partido político, uma coligação ou um movimento de independentes ? Qual a vantagem do aparecimento destes últimos ? Considerando a sua interligação com os partidos?

 

Para quem acreditou que eles fariam a diferença, para melhor, e forçariam os partidos a uma desejável mudança de comportamento político, resta- lhe a desilusão.  Tirando um ou outro caso, os independentes nada trouxeram, antes pelo contrário Deram cobertura aos descontentes partidários e tornaram- se simples prolongamentos dos partidos ! Ou seja, as listas de candidatos independentes foram ocupadas por gente afecta ao sistema ! E só ! Não a independentes, muito ou pouco independentes!
Tudo piorou, porque em vez de o sistema viver das sensibilidades dos partidos, passou a viver das sensibilidades de um grupo independente que gira, obrigatoriamente, em função de um líder forte e carismático. E só dele !
É este líder que vai comandar uma câmara, uma Junta e, praticamente sem oposição, estabelece uma indesejável promiscuidade entre órgãos que por lei são independentes ! Câmaras e Juntas ! Órgãos totalmente independentes.
.
Forçoso será concluir que, os auto proclamados movimentos de cidadãos independentes, de independentes nada têm !
Nunca irão melhorar o desempenho dos partidos por estarem inquinados das mesmas maleitas !

Aproveitem-se as próximas eleições para acabar com os actuais Inependentes, e depois de ser devidamente repensada a nova lei a aprovar,  sem pressas, reiniciem-se então, estes movimentos.

Se o não fizerem, a abstenção vai disparar.

Talvez com um pouco de atenção, os leitores possam descortinar algum caso evidente, no concelho de Oeiras, daquilo que se acaba de explanar. Depois é só pensarem um pouco e concluirem ! Caso único. Para meditarem. Ou és dos meus ou sais. Mesmo Independente!


De facto os movimentos independentes servem pessoas não a população.  As suas associações  são "Um Nado - Morto". O futuro vai demonstrá-lo.
O  sistema não perdoa aos verdadeiros independentes, os outros, mais dia menos é vê-los a falar alto ! Sozinhos, estão ainda, mais à vontade ! Livres como passarinhos.

António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 23:30
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INCONFORMISMO EM QUEIJAS

Inconformismo

 

                              

                                   

 

Inconformismo é hoje a palavra eleita. Porque ser inconformista é acima de tudo ser um homem de bem. É nunca estar conformado com o mal dos outros. É querer para o próximo uma sociedade melhor, sem privilégios de grupos. É um homem que assina por baixo, tudo o que escreve e diz.

Ao contrário, há os outros. Aqueles que só querem privilégios para si e para os amigos. Aqueles que se escondem para planear aquilo que diz respeito a todos os portugueses. Aqueles que nunca assinam, mas enviam, de forma mesquinha, mensagens anónimas. 

 

Vamos então falar do povo, cujo sofrimento causa inconformismo às pessoas de bem. Para tal, falaremos dos interesses da população de Queijas, especialmente, daquela que veio para esta terra expulsa da cidade grande. Que encontrou lotes minúsculos, para casas minúsculas. Ruas onde mal cabiam dois carros, porque era suposto nunca virem a ter carro próprio. São todos aqueles homens de bem que , depois de uma dura vida de trabalho, hoje, estão sentados no banco dos jardins, sem flores, de Queijas. São estes que nos causam inconformismo, porque os outros que vieram depois, são conterrâneos, mas não precisam tanto de nós !

 

São, também aqueles que andam nos transportes públicos. Transportes esses que mal cabem nas nossas ruas. Aqueles que para se deslocarem a Lisboa, suportam uma caminhada do terceiro mundo ! Pagam caro a pouca comodidade e pontualidade, das muitas camionetas que trazem e levam centenas de habitantes desta vila por dia. Caminonetas que, há longos anos não têm onde parar, para " fazer horário". Onde os motoristas ao estacionarem as camionetas, não têm onde fazer as necessidades mais básicas ! Têm de as fazer contra os muros das vivendas. Falam alto e desabridamente com os colegas, não deixando os moradores descansarem. São, também,  vitimas do mesmo desleixo e falta de respeito, como os nossos moradores. Há um sanitário, que ninguém utiliza, junto ao mercado. Os técnicos da CMO quando decidem, não escutam a vontade e o saber da população!

 

As muitas carreiras com início e termino em Queijas, estacionam no início da R. Mouzinho da Silveira. Mesmo a seguir à curva! Rua com dois sentidos ! O espaço da rua, na largura, também, mal dá para outro carro passar! Esta é uma rua de acesso aos bairros das Ilhas e  Cheuni.

A ninguém ocorreu que se aquele trajecto de hoje, se fizesse ao contrário, poderia ter sido encontrada uma solução barata. Quando se diz ao contrário, diz-se seguindo até à R. Angra do Heroismo/ R. dos Açores e descendo a Mouzinho da Silveira que, no seu final, teria uma faixa larga, à direita, para estacionar. Teria, se não a tivessem ocupado para estacionamento de carros. Queijas precisa de parques de estacionamento subterrâneos. Para já.

Nesse local, ainda há um pequeno lote de terreno cheio de ervas altas, ( o habitual) que poderia ser aproveitado em pequenas instalações do serviço terminal. Não precisaríamos de mais. Não ambicionamos um caro  "Terminal". Precisamos que saibam que existimos!

Mas choca e causa um certo inconformismo, ler as notícias do jornal de hoje e comparar :

 

" A Carris vai investir cerca de cem mil euros numa campanha multi-sensorial, que se traduz por autocarros com cheiro a manjerico, limão e brisa do mar, música ambiente e uma textura resistente em todos os assentos ! O objectivo é ganhar clientes e tornar as viagens mais agradáveis aos utentes."

 

Na semana da mobilidade humana, quando leio isto, e penso nas pessoas da freguesia com dificuldades motoras, fico cheio de inconformismo, para não dizer revolta. Se isto é saudável ou doentio, pouco me importa, basta-me sentir que é injusto !

 

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 23:24
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UMA FREGUESIA DEVIA SER MAIS RESPEITADA

PRINCIPALMENTE NA SUA INDEPENDÊNCIA FACE AO PODER AUTÁRQUICO!!

 

 

A Freguesia na História

Desde a ocupação romana da península até 1830 , ou seja, grosso modo, até à revolução liberal, a freguesia não é autarquia local. É um período caracterizado pela existência de freguesias como elementos da organização eclesiástica , mas sem qualquer inserção na estrutura da Administração Pública do país.

«Freguesia» é uma palavra que vem de «fregueses», e «fregueses» vem de «filii eclesiae» (que deu filigreses, e depois fregueses), expressão que significava «filhos da Igreja», isto é , a comunidade dos fiéis em torno de um pároco que representa localmente o seu bispo. Os órgãos eleitos pelos «fregueses» eram chamados , de acordo com a tradição da época, Juizes. Mais tarde, estes juizes chamaram-se «Juizes de vintena»- designação tradicional que se dava aos encarregados de resolver os problemas de convivência e de economia rural que se punham aos habitantes das freguesias.
 
E assim se chega ao período , que começa quando a revolução liberal, a partir de 1830, incorpora a freguesia no sistema nacional de administração pública. Foi uma fase de grandes indecisões e de substituição rápida de soluções. O 3.º período , de 1878 para cá , inicia-se com o Código Administrativo de Rodrigues Sampaio (1878), em virtude do qual as freguesias entram definitivamente na estrutura da nossa Administração local autárquica. Assim se têm mantido até hoje, embora, como vimos, sem uma função muito relevante até 1974.           
Podemos afirmar que a Freguesia é uma consequência lógica da evolução das Paróquias cujo começo teve origem em 1830 pelo Decreto n.º 25. A partir dessa altura e na base desse Decreto em cada Paróquia haveria “uma junta nomeada pelos vizinhos da Paróquia e encarregada de promover e administrar todos os negócios que forem de interesse permanente local”. A partir de então passaram as Paróquias/Freguesias a fazer parte, como autarquias locais, do sistema administrativo público do Estado.
 
Ao longo destes 172 anos, apesar de várias tentativas para extinguir as freguesias , estas, ao contrário revitalizam-se. Hoje as Juntas de Freguesias são órgãos do Estado que se afirmam , cada vez mais , junto das populações quer pelo trabalho que desenvolvem quer pelo empenho que manifestam na defesa dos interesses locais. A título meramente informativo mas com o objectivo bem definido de todos os leitores poderem aferir do que era a Paróquia/Junta de Freguesia ao tempo, realçam-se alguns aspectos bastantes curiosos:
1-Têm voto na eleição dos membros da Junta e secretário da junta da Paróquia todos os chefes de família ou cabeças de fogo , domiciliados na área da Paróquia.
2-Era ao regedor da Paróquia que competia presidir à junta e dirigir os seus trabalhos . Além do gesto administrativo da junta, era da sua competência manter a ordem pública , procurando prevenir ou dissipar qualquer rixa , tumulto ou motim.
3- Perante uma morte violenta era competência do regedor não consentir que o cadáver fosse enterrado enquanto o Juiz de Fora ou do Crime não viesse fazer o exame com médicos ou cirurgiões.
4-Também era da sua competência no caso “flagrante delito” ou em seguimento dele prender as pessoas envolvidas, remetendo-as dentro das primeiras 24 horas contadas a partir da hora da prisão , ao Juiz de Fora ou do Crime debaixo de guarda segura acompanhado do respectivo auto que tivesse sido lavrado.
5- Outro aspecto mais de acordo com a hoje chamada Solidariedade Social estava na competência do regedor em recolher quaisquer crianças achadas ou abandonadas na área da Paróquia e encaminhá-las para a roda dos enjeitados do Concelho provendo à sua sustentação e condução; se algum vizinho da Paróquia quisesse encarregar-se da criação e educação gratuita e caritativa da criança desde que fosse considerado pessoa capaz para o fazer, o regedor entregava-lhe a dita criança lavrando-se auto de Entrega que após assinado seria remetido ao Juiz de Órfãos etc.
Não será porém de admirar que apesar de estar consagrada uma verdadeira autonomia das Freguesias no n.º2 do art.237 da Constituição da República Portuguesa estas ainda não o tenham conseguido por vários motivos onde a componente de autonomia financeira tem um forte peso. Acabam sempre por ser manipuladas pelos Presidentes de Câmara! Porquê? Pelo menos por alguns, mais oportunistas!
 

António Reis Luz  



publicado por luzdequeijas às 23:14
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QUE AZAR VIVER NESTA VILA DE QUEIJAS !

Partidos e Candidatos Autárquicos
 

A antiga figura de um “Regedor” ou de um actual “Presidente de Junta”, deve ser de tal modo abrangente e neutral nas suas funções , que jamais deveria ser manipulada pelas esferas de acção de “grupos”, lóbis, ou mesmo, dos partidos. Os políticos em geral também. Manipular é exercer coacção, é retirar liberdade de expressão e decisão. Podem e devem, tais figuras, dialogar com o seu partido, como devem fazê-lo com toda a gente, principalmente para elucidar os eleitores da sua autarquia. Será o seu desempenho ao longo do mandato e a forma como a população o for apreciando, ou não, que o seu partido deve ter em conta ! A opinião pública é a bússola orientadora. Opiniões avulsas ou envenenadas só devem ter um destino ; o caixote do lixo. Infelizmente os partidos não funcionam assim. É criminoso que um autarca com o apoio total da população seja afastado por motivos políticos(quais ?) pelo seu partido, da sua mais que justa reeleição. Tal só pode significar que “alguém” quereria que tal presidente não fosse um servidor público, mas sim alguém totalmente dependente do partido (ou grupo), que o julga possuir ! Isto é maquiavélico ! Representa tudo o que vai de mal no nosso País. Envolve o problema do financiamento dos partidos. E muito mais do que isso ! A falta de dignidade, também.

 

AQUI fica um bom exemplo, se referirmos a nomeação pelo IOMAF, onde quem manda é o presidente da Câmara de Oeiras, de um adjunto seu, para presidir a esta Junta de Freguesia. O povo ou é ingénuo ou decide sem um mínimo de sensatez e faz eleger uma pessoa sem o mínimo de capacidade de liderança, nem sequer junto da mulher que escolhe para sua esposa !!! 

 

Não ocupamos os último lugares no “ranking” da EU dos maus exemplos, por acaso. Estamos lá porque o caminho que seguimos não é o melhor para o País nem para a nossa população. Uma cadeira de política e civismo deveria ser leccionada nas nossas escolas. Porque Política e Civismo deveriam andar de mãos dadas desde os bancos da escola. E não andam! Se andassem, provavelmente, tudo mudaria para melhor. De pequenino se torce o pepino, diz o povo. Leccionar valores indispensáveis a uma política transparente e não sectária. Leccionar o respeito pelo próximo. Leccionando nas escolas, contra a corriqueira e baixa politiquice actual,  se poderia mudaria o mundo e o nosso país. Tem que haver outra política porque esta, a que temos, não presta a título nenhum. Ela é indigna, e se o não é, então que se encoraje o debate público com total transparência. Pergunte-se à população se querem esta ou outra política, mas entretanto dêem-lhe garantias de que ninguém será perseguido por falar abertamente destes problemas. Vivem as facções, grupos e tendências acomodadas dentro dos partidos mas, de uma forma rigorosamente sigilosa! Porquê? O que é que se pretende esconder? Será que têm cobertura constitucional? Passam por legislação aprovada no parlamento e tiveram aprovação do Presidente da República? Porque se castiga quem não esconde ou pactua? Castiga-se, marginalizando! Isto é cobardia. É exactamente por isso que se diz, com toda a arrogância e sensação de impunidade: “prove o que diz”. É isto que faz medo às pessoas. É isto, que as inibe de falar não só sobre os “lobbies”, mas sobre todo o edifício que está montado no sistema político! Há gente de mais a fingir que não sabe! Gente muito responsável, ou seja, gente que o deveria ser. De facto a nossa democracia está a transformar-se num gigantesco mensalão. Parafraseando outros tempos e outros lugares dir-se-á :

 

Já não há em Roma mais lugar para um bravo Romano... !!

 

António Reis Luz



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MAU CHEIRO EM QUEIJAS

Quinta-feira, 14 de Agosto de 2008

 

Caninos Em Queijas

 

São muitos a afirmar que o cão é o melhor amigo do homem. Uns serão, outros talvez não. Mesmo assim, por vezes, alguns parecem que pensam! Logo, se pensam existem, e se existem têm direitos. O menor deles não será a necessidade de fazerem as suas necessidades. Por esta razão maior, demos um salto ao site da CMO. Numa terra tão poluída como Queijas, este não é um problema a menosprezar. Reproduzimos na integra um texto no seu contexto, da CMO:

 

“Pouco depois chegou o Nuno e aí as coisas começaram a melhorar substancialmente. Fomos até Queijas ver um projecto que a Ana (outra estagiária) tem que alterar, porque depois de concretizado no terreno, a vereadora decidiu que queria a área canina num local diferente do previsto…e entenda-se área canina não como a caixinha de 1×1 com a areia, o dito poste e uns saquitos mas sim uma área relativamente grande, que aqui terá cerca de 120 metros quadrados, devidamente vedada, onde os cães podem correr livremente e que é alvo de intervenção paisagística, com plantação de arbustos e herbáceas resistentes e aromáticas que os canitos parecem apreciar muito, bem como diversidade de superfícies, areia, relvado…etc.
Depois voltámos para o gabinete nos Serviços Técnicos da Câmara Municipal que são ali no Oeiras Parque.”

 

Até aqui tudo bem. Os cães pensam, logo todos os dias,  não esquecem das suas necessidades. E muitos cães dão origem a muitas necessidades. Agora pergunta-se, e quem limpa? Com que periodicidade?

Mesmo sem resposta, presume-se que, com optimismo, haverá sempre um pouco de odor no ar. Moscas,  melgas e mosquitos também. Com prédios e moradias, escolas e centros comerciais por perto etc. Quer isto dizer que todo o cuidado é pouco com este hotel para cães. Com a saúde pública não se brinca!

É bem capaz de haver algum espaço mais apropriado do que este que se apregoa. Ou seja, um jardim. Veja-se, com lago e tudo! Também já teve bonitas flores. Também do jardim mais antigo de Queijas, dito de Cesário Verde, tiraram-nas todas e meteram nele relva num chão com ondas. Já que não temos praia, nem passeio marítimo, ficamos com as ondas! De jardim, " nicles". Assim é muito mais barato tratar dele. Quanto a flores, até estão sempre a murchar!

 

A ser verdade e tendo sido o jardim todo arrasado, bancos arrancados, lago desfeito, que terá acontecido naquelas bandas?Vão fazer outro, aquele estava mal feito”, disseram os homens que lá estavam a trabalhar! De facto é um estranho jardim. Começou há uns sete anos. Teve altos e baixos na sua conservação e qualidade! Começou, para aliciar à compra dos andares contíguos, e nunca se soube, ao certo, quando a CMO assumiu a sua responsabilidade nele! Até hoje tem sido um enigma. Hoje virou WC de cães!

 

Nos restantes 3/4 do jardim que sobram do WC, plantas, árvores e arbustos foram arrancados e levados. Muito antes já tinham vindo 7 palmeiras. Depois de 3 semanas com as raízes ao sol e com aspecto de que dificilmente sobreviriam, levaram-nas. Certamente foram morrer longe para não poluírem o ambiente antes dos caninos. Uma desgraça nunca vem só. Num belo dia de verão chegaram mais de uma centena de pequenos vasos. A população de Queijas habituada a pouco, estranhou. Anda tudo muito intrigado. De vez em quando levam uma regadela, nas que não são roubadas! Há muitas a precisarem de tratamento em ortopédico! Não tardará que não desapareçam todos os vasos!

 

Com surpresa olha-se para uma placa: CMO – Espaços Verdes, três meses de obras valor de Euros 58.338.62 mil !

 

Para que não haja surpresas, aconselha-se a CMO a visitar outros terrenos nas traseiras da Agencia da CGD. Gastou-se ali muito dinheiro em plantação de árvores, com rega automática e o chão está pejado de cocó de caninos!  Frente a uma escola de crianças bem pequenas! Estranhamente a junta tão preocupada que anda em fazer pequenas obras (fazem as suas delicias) não dá por nada. Espera-se que não vá acontecer o mesmo que aconteceu na Alameda de Queijas. Os técnicos da CMO fizeram e desfizeram recomendações da Junta (outros tempos) e muita coisa teve de ser reposta face aos cuidados e necessidades da população ! Que se discute na Assembleia de Freguesia?

Francamente, estão passados quase 4 anos e nada se fez em Queijas! Vive-se do que estava feito de trás, muito de trás. Com o aquecimento global,  a subida da temperatura e o degelo, ainda teremos uma praia em Queijas. Nessa altura talvez tenhamos " um passeio marítimo".

António Reis Luz

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 22:51
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O MERCADO DE QUEIJAS

Quinta-feira, 24 de Julho de 2008
 
TUDO CONTINUA AINDA PIOR
 

Os habitantes de Queijas têm, naturalmente, motivos para algum desconforto ao lerem, no “Correio de Oeiras” de 16/07/2008, opiniões sobre o Mercado de Queijas, do Presidente da Junta e de um vereador da CMO. As opiniões recolhidas pelo jornal, também não ajudam muito, na medida que não foram diversificadas, antes, foram demasiado selectivas. Ficámos a saber que o Mercado de Queijas está sem vida própria, sem actividade comercial e com lojas fechadas. Para os lados da Cheuni há um centro comercial no mesmo estado de alma !

 

Comecemos por tentar entender o actual Presidente da Junta de Queijas. Sabemos que, vivendo nesta vila, e trabalhando ao lado de Isaltino de Morais, foi escolhido por ele para Presidente de Junta nas listas do movimento IOMAF. É homem de mão de Isaltino de Morais.
Juntou-se nessa lista a três cidadãos que integraram um verdadeiro movimento independente intitulado MCI (Movimento de Cidadãos Independentes de Queijas) que enfrentou, nas eleições anteriores, Isaltino de Morais, então candidato do PSD. É muito complicado, mas dá para as pessoas desconfiarem. Se quiserem. Passaram-se para aquele que era o inmigo de então! Trairam, basaram.
Certamente ao abrigo de negociações com Isaltino e por promessas avulsas.
Naturalmente faltava e falta ao actual presidente da JUNTA, o conhecimento do passado, que é sempre muito importante. Não teve, também, humildade para se inteirar. Antes, entregou-se nas mãos destes  “ independentes”, que tudo leva a crer que, afinal, não o são. 
  
Prosseguimos, para afirmar que a área do mercado, não é agradável nem convidativa. Com uma Casa de D. Miguel à sua volta e respectiva capela, completamente ao abandono. Casas abarracadas de permeio, sem solução à vista. Com um lago cheio de pedras e lixo. Um repuxo que desapareceu, apesar de no local abundar a água. Aqui existe um extenso lençol de água no subsolo. Existem três bombas a retirar água e a lançá-la no esgoto, para que o parque de estacionamento não fique inundado! Há quem tenha ouvido o Sr. Presidente da CMO em 2001, em visita a este mercado, dar ordens aos senhores arquitectos para, na frente do mercado, serem colocados efeitos de água, visando o embelezamento do local. Até hoje nada.
O aspecto exterior do mercado não abona pela falta de limpeza e ajardinamento! Quanto ao interior as coisas ainda se complicam muito mais. O mercado, depois de uma fase inicial (1998/2001) em que manteve actividades lúdicas e muitas atracções artísticas de qualidade, foi sendo deixado ao descuido. Hoje tem lojas vazias, falta de qualidade e credibilidade, mas muito folclore. Do barato.
 
Tudo isto, acrescido com a ocupação de três lojas pela CMO/JUNTA. Numa delas, colocaram um serviço meramente de campanha eleitoral (pequenas assistências a idosos pobres) esquecendo que Queijas, como as outras terras vizinhas, tem idosos ( ainda bem ), mas não são indigentes. Claro que há oportunistas! À frente dessa lopja colocaram uma figura sobejamente conhecida em Queijas. Liderou o IOMAF em Queijas, na última campanha autárquica (traindo o PSD de quem é militante).  O que faz, quem lhe paga e como, é um mistério. O abandono do mercado tem razões, que só não as vê quem não quiser!
Na outra sala, a que a Junta chama de multiusos , têm tentado fazer cultura (?) ou coisas parecidas. Sem conseguirem. Claro. Normalmente está fechada. Os elementos do executivo, nunca subsidiaram a Associação Cultural de Queijas, que poderia ou deveria utilizá-la. Se assim fosse, muita gente seria atraída diariamente ao local. Pretendeu a junta manipular esta Associação, mas não deixou ! Então a primeira-dama e os mesmos oportunistas da Junta, os tais, ocuparam esta Associação, de forma anti-democrática. Hoje, tal associação é outra coisa! Tudo menos Associação! Entrou na dependência da Junta que, mesmo falida, contunua a ser explorada a favor dos mesmos que a trairam.
 
Esta associação era, talvez, a única coisa independente que havia em Queijas. Hoje dominam tudo com o nosso dinheiro! O dinheiro do povo. O dinheiro das esmolas dos subsídios!
 
Os mercados de Algés e Carnaxide não são comparáveis com o de Queijas. Existem há muito mais tempo e souberam ganhar o seu espaço. O de Queijas, muito por culpa deste movimento IOMAF, dono e senhor do mercado, e do aproveitamento político que lhe têm dado, atingiu o descalabro. Digamos, mesmo a ruína! Chegou este mercado a QUEIJAS na era  dos Centros Cívicos. Atrasado, mesmo muito atrasado. É Queijas na sua triste sina. Sempre a última em benefícios!
Estes "erros", paga-os a sua população!
 
O Centro Comercial da Cheuni está amorfo, mas por outras razões. Têm a ver com a situação muito periférica. Vive dos moradores da cooperativa. De resto o centro de gravidade comercial e cívico de Queijas está a deslocar-se mais para a zona do Pingo Doce, Escola Secundária e Pavilhão. Numa área de qualidade e expansão acentuadas, iniciadas nos anos 1998/2001. O presidente da Junta não era guarda nocturno! Nem fazia fretes.
 
Quanto ao Centro de Saúde de Queijas ou como mais modernamente dizem na JUNTA ,  está desde os anos 1998/2001, com protocolo assinado entre a CMO e o Ministério da Saúde. Deu muito trabalho e dias inteiros de reuniões para ser conseguido.
 
Foi assinado em directo na SIC, para todo o país, entre estas duas entidades. Lamentavelmente parece que a CMO não tem interesse em resolver este problema, primeiro resolve em Algés e Carnaxide. Não admira, são áreas onde habitam muitos votantes. Existem gravações deste factos e por eles o presidente da Junta actual, poderia certificar-se deles e ver como a Junta de então conseguiu estar em directo de manhã no programa de Fátima Lopes e á tarde, a cobrir uma grande manifestação de gente desta vila frente ao Centro de Saúde de Carnaxide. Presentes centenas de pessoa e o Presidente da Junta com a vereadora da saúde de então, Teresa Zambujo. Por último se informa que também esteve presente um dos actuais “ independentes”, que faz parte do actual executivo. Provavelmente até já se esqueceu ! Não é autarca quem quer mas quem tem a benção! Mesmo que não valha muito como tal ! O povo paga tudo . É a vida. O actual Presidente da Junta está coartado pelo Presidente da CMO, por ser dependente dele em tudo!!! Só pode fazer o que ele entender!
António Reis Luz
 
publicado por luzdequeijas às 21:01
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O MOINHO VELHO e o MARCO GEODÉSICO

SERÁ QUE O PRESIDENTE DA JUNTA DE QUEIJAS JÁ ENTROU NAQUELE VELHO MOINHO ? CERTAMENTE QUE NÃO, SUJAVA OS SAPATOS E NÃO ASSISTIA AO FOLCLORE
 
O moinho velho é avistado de todas as proximidades e o marco instalado no seu interior significa que é o ponto mais alto da freguesia e, talvez, concelho.

 

Não será caso único mas aquele moinho tão arruinado, há dezenas de anos, que se conserva assim. É facilmente avistado de todas as proximidades. Esta vila e antigo lugarejo, era terra de semeaduras de sequeiro e cultivo cerealífero. Terra de agricultores da própria terra.

O solo era seco e de baixa profundidade, no qual abundavam pedras sem conta, à vista, e grandes pedregulhos negros a pouca profundidade.
Nos anos de industrialização do concelho, Queijas foi abrigo de um projecto de auto-construção e com ele tudo começou a ser diferente. Os terrenos de semeadura começaram a ser vendidos para construção.
Árvores só existiam meia dúzia numa velha quinta, rodeadas por um alto muro. O resto era descampado a perder de vista, com excepção de espaçadas áreas silvestres que incluíam um conjunto de sistemas arbustivos , de formação próxima do carrascal e estevas, com elevado interesse ecológico, muito mato e revestimento herbáceo.
 
Este era um ecossistema apropriado para uma fauna diversificada mas preferida dos caçadores. Coelhos bravos, codornizes e perdizes sem conta eram vistos a esconderem-se nas muitas e cerradas moitas, mesmo à luz do dia.
Conta a sabedoria popular que o rei D. Miguel, também devoto da Senhora da Rocha, por aqui se entretinha neste passatempo cinegético, o que justifica a existência (?) da Casa de D. Miguel, o seu pavilhão de caça.
Também justifica a existência de uma pequena reserva de caça na freguesia de Queijas, no prolongamento da reserva de caça da Serra de Carnaxide.
Os primeiros habitantes da parte nova de Queijas bem se lembram dos milhares de pintassilgos que, mesmo no centro da povoação, comiam sem cessar as sementes dos inúmeros cardos secos. Bem se lembram de nas cálidas noites de Maio verem centenas de pirilampos ziguezagueando no ar, mesmo à volta das suas casas. Sentiram o ruído e desapareceram para sempre.
Bem se lembram de no começo das obras da cooperativa aparecerem nos seus quintais ouriços, doninhas e outras espécies do género, a procurarem abrigo, fugindo do roncar ensurdecedor das máquinas a desbravarem os seus lares. As moitas silvestres.
A questão ambiental é hoje encarada como factor central do desenvolvimento sustentável duma terra ou de uma região e como contributo decisivo para a qualidade de vida das suas populações.
Voltando ao moinho do marco geodésico de referir ser ele e as terras envolventes, ao que supomos, propriedade camarária e ter tido até há pouco tempo nessa terras uma gigantesca antena de telemóveis. Felizmente, houve o bem senso de a retirarem, talvez por estar mesmo junto da escola Secundária Noronha Feio e por pressão da comunidade escolar.
Esta última parcela com as características do que foi esta região, hoje em estado degradado, possui condições de excelência pela biodiversidade ambiental que se devem traduzir em factores de atractividade e em vantagens de toda a ordem, a maior das quais de ordem cultural.
Depois de termos perdido tanta coisa deste nosso ecossistema, parece justo manter nesta área, salvo melhor opinião, um santuário ecológico que nos ligue ao passado mas que possa ser igualmente uma porta pela qual possamos melhor visionar o futuro, que não pode deixar de passar pela defesa do meio ambiente que recebemos como legado.
Naturalmente que é fácil imaginar aquele espaço cimeiro e geodésico, encostado a uma escola secundária e rodeado de perto por várias outras comunidades escolares e habitações, cercado por um muro alto e rústico, adequado ao estado do moinho. A conservar como está.
Seria um pequeno território protector de uma fauna e flora, em risco de desaparecerem totalmente. Também é fácil imaginar as espécies autóctones a proteger numa coabitação que já tiveram por milhares de anos, mas que não é tão fácil hoje, por ser num espaço fechado. É um trabalho para gente altamente especializada. Passará por uma identificação dos valores naturais da área no que respeita às comunidades vegetais e à fauna, em função da sua importância.
Mas é um desafio aliciante e exemplar.
Será naturalmente de manter no espaço eleito, um estado silvestre controlado, correspondente a padrões de uso onde a intervenção humana é nula ou muito reduzida.
António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 20:35
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QUEIJAS PRECISA

DE UM PRESIDENTE DE JUNTA EM "Full Time" e respeitador da Sociedade Civil.

 

A Sociedade Civil e a Democracia

 

A Sociedade civil move-se e faz mover uma amálgama de acções colectivas voluntárias à volta de muitos interesses, propósitos e valores.

Deveria ser ela o motor impulsionador de toda a vida na sociedade e o pulsar de qualquer país, recolhendo os políticos nela, a chama e as coordenadas de toda a sua acção governativa.

Só deste modo conseguiriam os governantes cumprir os objectivos da “ Democracia Representativa” que os guindou às rédeas do poder, poder esse delegado sempre em nome da vontade popular devidamente esclarecida por eles, relativamente às variáveis em jogo para cada momento e a cada acção a pôr em prática.

Muitos foram os reputados estudiosos, que até hoje, identificaram o papel da sociedade civil numa ordem democrática como vital e, por tal, recomendam para com ela o diálogo e respeito, permanentes.

Há quem tenha medo desse diálogo e em nome de um poder de decisão indispensável na governação, dizem, opte por fechar os olhos e decidir convictamente sozinho, mesmo nas medidas mais complexas e decisivas para sociedades seculares como a nossa.

Alguns desses políticos até argumentam com a não eleição destas organizações, como se o voto lhes desse inteira liberdade de decisão!

Outros até chamam a este tipo de reflexão e opinião, discursos “ catastróficos”, “ profecias da desgraça” ou “ becos sem saída”. Talvez sejam?

Mas na verdade, porém, os inúmeros erros de governação arredam alguns países da respeitabilidade internacional e mergulham o seu povo no limiar da pobreza. Apeados do poder, tais governantes, acabam por sentir o seu futuro garantido com reformas principescas ou empregos muitíssimo bem pagos.

Os altos prejuízos provocados à nação ficam “ sem pai ” e os pesados sacrifícios sobram para o povo !

O tal que não sabe o que diz ou o que se deve fazer....

É certo que a atitude das pessoas, muitas vezes, não é a melhor, mas é resultado do exemplo e do “ laisser faire” contínuo dos políticos, que não souberam moldar o povo noutra educação e noutra cultura.

O melhor exemplo disto, teremos nós no famigerado monstro do défice das finanças públicas que, alguns nele atolados até ao pescoço, ainda acabam por reclamar para eles, louvores pelo seu emagrecimento.

Outro exemplo da falta de legitimidade democrática pode ser encontrado no escândalo do BCP, entidade privada, na qual o governo, através dos votos conferidos pela sua participações neste banco privado e na CGD e EDP, nomeia para ele um seu comissário político!

Não constituiria melhor exemplo se o governo alienasse a sua participação n BCP e, com esse montante, pagasse atempadamente aos seus fornecedores? Era um bonito exemplo para o País.

Por este caminho já não teria a tentação de interferir no domínio que só à sociedade civil deve caber.

Afinal quem foi que permitiu que a situação chegasse a este ponto? Não terá sido o mesmo governo através dos responsáveis que nomeou para a CMVM, Banco de Portugal e Entidades Reguladoras, o maior responsável? Então, onde estão esses responsáveis ou o acompanhamento atempado que o caso já deveria ter tido?

Esta é a prova de que a nossa Sociedade Civil é fraca, sem grupos económicos fortes e todos existem na dependência do poder governamental.

Enquanto assim for, Portugal não descolará tão cedo da cauda dos países mais atrasados da UE. Todavia, não será por culpa daqueles que, com custos próprios, não se cansam de alertar. Não é deles que vem a desmotivação ao País que estamos a ser, mas sim daqueles que querem continuar a acender a lareira soprando num pequeno fogacho mal aceso num bocado de carvão humedecido, em lugar de se municiarem com acendalhas apropriadas e de boa qualidade, iguais em valor aos verdadeiros princípios da Democracia Representativa. 

Depois, seria só ver a chama e o calor (leia-se a motivação, a ética e o desenvolvimento) a aumentarem trazendo de volta ao povo o bem-estar que merece.

Somos pobres porque nos falta atitude perante os princípios básicos da vida e isso, muito por culpa dos políticos que temos, na acção governativa!.

António Reis Luz

 

 

publicado por luzdequeijas às 20:28
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QUEIJAS SEMPRE ESQUECIDA

A VLN, o Remendo nas Calças

 

 

Umas calças por levarem um remendo não deixam de ser antiquadas. Tudo isto a propósito da Via Longitudinal Norte, há mais de 10 anos anunciada e sistematicamente adiada, ou quase.

Em boa verdade anda ali pelos lados da Outurela naquilo que foi designado pelo 1.º sublanço e mesmo assim por iniciativa da CMO. O 2.º sublanço era para chegar a Queijas em 2004!

O monstro que a partir do ano 2000 se tornou desmedidamente grande, ao abrigo de um consumismo incentivado como panaceia do crescimento económico, provocou no poder central uma magreza assustadora na sua capacidade de realização de obras estruturantes !

Parece lógico que as prioridades de execução do poder central se articulem em paralelo com as do poder local. Na verdade elas, quando falham, afectam sempre vários projectos em curso não só de um, mas de vários concelhos!

Neste caso a não execução da VLN afectou principalmente os concelhos de Oeiras,  Cascais e Sintra. No caso de Oeiras afectou durante vários anos, em especial, a boa funcionalidade do principal polo do desenvolvimento estratégico de Oeiras.

Falamos do Tagus Parque, ou seja uma visão muito acertada da CMO no pano tecnológico, que só agora foi descoberta pelo poder central e ainda de uma forma incipiente! A falta destas infra-estruturas (VLN), nesta zona, situada junto a Lisboa e na confluência de vários eixos fundamentais no acesso a Lisboa (rodoviários, A5, IC19 e CREL, e ferroviários, linha de Cascais e de Sintra), obrigava a que os utentes, visitantes e convidados do Tagus Parque percorressem 4 ou 5 quilómetros, por vezes, em mais de uma hora.

Felizmente que, de novo a CMO, conseguiu fazer a pressão necessária para que muitos anos depois da inauguração da jóia de Oeiras aparecesse um acesso fácil entre a A5 e o Tagus Parque.

Ganhámos um espaço de acessibilidade que permitiu às grandes empresas deslocarem-se para lá.

Lamentavelmente muitas sequelas continuaram, originadas pela ausência da VLN.

A realização desta via teria ainda permitido um melhor aproveitamento do aeródromo de Tires e o descongestionamento da A5 e IC19.

Mais do que necessário, acho indispensável essa infra-estrutura.

A grande força de desenvolvimento destes concelhos foi a A5 ter chegado a Cascais. Agora um novo impulso trata-se de uma via que permitirá fazer a ligação entre Cascais e Oeiras pelo interior dos dois concelhos e desenvolver o seu interior.      

Temos que afastar as pessoas de se deslocarem no transporte individual.

Junto ao mar temos uma linha de comboio, mas é preciso que as freguesias de Porto Salvo, Barcarena, Queijas e Carnaxide, sejam servidas pelo mesmo meio de transporte ou por um menos poluente, mais rentável e mais cómodo. Este pode ser um metro e superfície que se faça em paralelo com a via longitudinal norte, que anda há 10 anos para ser feita.

Muitas urbanizações no concelho de Oeiras e noutros, fizeram-se a contar com as acessibilidades disponibilizadas por esta via e hoje, na sua falta, termos um trânsito caótico, nomeadamente ao princípio e final dos dias.

Dentro das povoações é uma balbúrdia como seja, por exemplo, o caso da vila de Queijas.

O congestionamento do IC19 leva ao atravessamento do tráfego entre esta via e a A5, ora num sentido ora noutro. A obrigatoriedade de pagamento de portagens na CREL, fez com que muitos condutores a ignorassem e em Queijas invadissem esta vila para através da Estrada Militar atingirem o IC19 ou a A5 sem pagarem.

Estes serão os constrangimentos externos no caótico trânsito dentro desta vila aos quais serão de somar outros internos.

Queijas e Porto Salvo há mais de quarenta anos foram escolhidos como localidades a albergar um projecto de auto-construção, destinado a pessoas de baixos recursos financeiros. Esta medida eleitoral populista, dos anos 60, foi de curta duração e contemplou pouco mais de cem famílias.

Por um valor à volta de 20 contos essas famílias adquiriam um lote de 200 m2 e teriam de construir uma casa simples com projecto fornecido pela câmara. Depois do acto eleitoral, acabou!

Todavia a estreiteza de conceito urbanístico, ruas e passeios de largura muito reduzida, foi tornado extensivo a largas áreas de terreno,  mas tais lotes foram já vendidos a preços especulativos.

Com o decorrer dos anos vieram outros projectos sociais como cooperativas atiradas para o lado nascente de Queijas e sem outras acessibilidades que não fossem as estreitas ruas de Queijas.

Já nos tempos em que se falava da Via Longitudinal Norte outras urbanizações foram aprovadas                (encosta de Linda-a-Pastora) no pressuposto das acessibilidades desta infra-estrutura que serviria de circular á parte nascente de Queijas com duas rotundas, uma próximo da Senhora da Rocha e outra mais a norte.

Com o passar dos anos e o esquecimento da realização desta obra (VLC), muitas centenas de moradores são obrigados diariamente a atravessarem, para entrarem e saírem de Queijas, as suas ruas sem condições de circulação rodoviária.

O problema do Tagus Parque levou um remendo,  construção da Variante da EN249-3 (Porto Salvo a Tagus Parque), mas as acessibilidades funcionais de Queijas e outras localidades dos três concelhos ficaram feridas de morte.” Ad Eternum”!  

 

 

António Reis Luz
 
publicado por luzdequeijas às 20:16
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AS REDES SOCIAIS EM QUEIJAS

As "Redes Sociais"
 

É dado adquirido que algum poder político passa pelos partidos, não todo. Felizmente.  A “Sociedade Civil” pode e deve deter uma parte desse todo, se perceber que o deve agarrar.

Segundo acreditados estudiosos desta matéria, as estruturas mediadoras da sociedade civil são essenciais para a vitalidade de uma sociedade democrática.

Em livro publicado, Dahrendorf associou a sociedade civil a grupos de activistas ao serviço das ONG, e definiu estas como a totalidade das organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a base de uma sociedade em funcionamento, por oposição às estruturas apoiadas pela força de um Estado (independentemente do seu sistema político).

 

São, ainda estas organizações, também conhecidas por pelotões, que  englobam “associações voluntárias em geral, clubes, bombeiros, corporações” e muitas outras instituições civis. Podem e devem ainda englobar as famílias, a vizinhança e as igrejas.

Está também demonstrado que nas regiões onde elas existem e são vivas, livres e participativas, tais regiões se tornam mais desenvolvidas, ricas e prósperas.

Nos últimos tempos este conhecimento levou a que algum “Poder Local e Central” tivesse reconhecido o seu alto mérito, aglutinando-as em “Redes Sociais” directamente controladas pelo poder político, quando na sua função essencial elas devem existir e moverem-se na horizontal sem tutelas alheias.

 

Cabe agora fazer o diagnóstico desta situação, citando para tal James Madison no seu federalista paper n.º 51:

Se os homens fossem anjos não seria necessário haver governo. Se os homens fossem governados por anjos, não seriam necessários sistemas de controlo sobre o Poder Político eleito, nos governos e autarquias. Isto serve para dizer que a experiência ensinou aos homens que são precisas precauções adicionais, face ao poder político.

Lamentavelmente, sabe-se que a maioria das ONG vive hoje em profunda e promíscua associação com os Estados, Autarquias e os seus orçamentos.

Mesmo sabendo que a espontânea colaboração de homens livres dá frutos maiores do que a mente das pessoas alguma vez pode imaginar, não poderemos esquecer que os “tais anjos da política”, por vezes, se transformam em “demónios”e deixam cair a democracia em roda livre.

A referida promiscuidade assenta muito na vontade do poder político pretender domesticar o voto dos eleitores, diariamente influenciados por estes seus servidores e, por outro lado, nas necessidades prementes das ONG para acudirem às suas múltiplas despesas.

Ora, a legislação existente diz claramente, nas competências atribuídas às autarquias:

"Apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse da freguesia, de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra."

Compreende-se que é função do poder político apoiar as ONG, sem necessidade que estas lhe estendam a mão, e ainda se compreende melhor que ninguém pode ser discriminado por não o fazer.

Percebe-se desta forma a razão porque os respeitados e influentes “pelotões” (ONG) não podem aceitar o fardo de estarem submetidos a uma política em rede verticalmente estruturada de cima para baixo e sob o controlo do poder político. Assim ficam em situação desfavorável para depois dos seus vibrantes desempenhos e normas de empenhamento cívico, poderem servir de controlo à acção do poder político.

 

A comunidade cívica (ONG) que se distingue mais por uma cidadania activa e por um espírito público de controlo, acaba por ser discriminada ficando de fora na atribuição de subsídios dados pelas autarquias (dinheiro do povo e para o povo).

São os demónios à solta, discriminando e desconhecendo que a própria União Europeia, desde a sua criação, fez da luta contra a discriminação, uma das missões mais urgentes.

Finalmente, também expressou a sua convicção de que as organizações da sociedade civil desempenham um papel essencial de intermediário entre as instituições e os cidadãos, corrigindo inconvenientes promiscuidades do poder político.

Que haja unidade no todo, mas sem o uso de anestesia ao que recebe.

A Junta de Freguesia de Queijas, anestesiou toda a Sociedade Civil de Queijas, manipulando descaradamente a política de subsídios. Vergonhoso !!!

 

António Reis Luz

 

 
 
 
 
 
publicado por luzdequeijas às 19:51
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NADA, NADA SE FAZ, SÓ FOLCLORE !!!

ESTENDER A PASSADEIRA

Confesso que é um título que causa, certamente, calafrios a qualquer pessoa de bem . Num mundo em que vivemos, no qual a condição humana é tão perene, serão muito poucos aqueles que poderão merecer que se lhes estenda a passadeira. E esses , se fosse o caso, seriam exactamente eles os primeiros a recusar tal honraria!

 

Uma passadeira estendida só para o criador deste universo fabuloso em que vivemos.
Claro que não penso que mereça uma passadeira aquele Presidente de Junta que mandou pintar uma mesmo à sua porta ! Ou mesmo os outros que o foram em "part Time".
Ou que sejam necessárias tantas passadeiras como já vi pintadas num pequeno bairro da minha terra!
 
Todavia, se pensarmos numa instituição de serviço público já o caso muda de figura, escolas, hospitais, clubes, igrejas etc, deveremos obrigatoriamente estender a passadeira, de preferência vermelha.
Na freguesia de Queijas, por exemplo, temos uma instituição sediada em Linda – a – Pastora com largo prestigio internacional e que muito nos honra.
Oficialmente designada por Congregação das Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição, quem as conhece integra-as na Obra Social Madre Maria Clara.
Existem desde 1871 e fixaram-se em Linda - a - Pastora por volta de 1990. Prestaram e prestam um apoio quase invisível mas, sem o qual, muita gente passaria por grandes dificuldades.
Madre Maria Clara do Menino Jesus ( 1843-1899 ) sempre impelida pela mesma ânsia de a todos socorrer, enviou as suas Irmãs a Angola, em 1883, à Índia, em 1886, à Guiné e a Cabo Verde, em 1893 e nunca mais parou.         
Sob o lema " Onde houver o bem a fazer, que se faça ", a obra da Congregação é muito vasta e a partir da antiga Quinta de Cesáreo Verde, em Linda - a – Pastora, são hoje geridas obras espalhadas pelo mundo fora : Pontevedra, Roma, Bombay, Margão-Goa, Philippines, Salvador da Baía etc.
A fundadora desta “ Obra “ tem, merecidamente , uma estátua na freguesia e a sua instituição é igualmente merecedora que se lhe estenda a passadeira vermelha.
Curiosamente passa à sua porta a Rua Madre Maria Clara, hoje com trânsito intenso, e as irmãs para entrarem e saírem da sua Casa – Mãe precisam de mil cautelas para atravessarem a rua.
O mesmo acontece com os inúmeros frequentadores das suas enormes instalações, que em retiros espirituais ou concentrações afins, aqui se hospedam vindos de variadíssimos lugares de Portugal e estrangeiro.
A CONFHIC pode, pela proximidade e vocação, prestar um serviço valiosíssimo ao concelho, quando o Santuário da Rocha se abrir, como outros, ao turismo religioso. 
Parece-me, por isso, de elementar justiça que na frente da sua entrada principal seja recolocada uma passadeira ( já lá esteve) de modo a tornar mais fácil a vida destas Irmãs que diariamente se deslocam às paragens dos transportes públicos, muitas vezes, para irem ajudar quem necessita.
Aos autarcas exige-se uma política de proximidade sempre atenta a quem presta serviços públicos, as mais das vezes a troco de tão pouco.
 
Aposto que o actual Presidente da JUNTA nunca entrou nas instalações das Irmãs Franciscanas que estão espalhadas pelo quatro cantos do mundo e aqui têm a sua sede. Ele só conhece alguns lóbis. Nada mais. Da Madre Maria Clara, talvez, só conheça a estátua. Já não é pouco!!!
 
António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 19:40
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O CONCELHO ESTÁ PARADO !!!

Heranças de Poesia e Lavoura

 

O Rio das Lavadeiras deixou – nos Heranças de Lavoura e Poesia .O rio era o Jamor , campesino serpenteando as viçosas hortas e os verdejantes pomares".
 
Era o rio das lavadeiras da freguesia de Carnaxide, no levantamento eclesiástico de 1865 ( P.e Francisco da Silva Figueira, " Os primeiros Trabalhos Literários" ) dá - nos conta da existência do total de 191 (?), assim sendo distribuídas: Carnaxide, 43; Linda-a-Pastora,44; Linda- a - Velha, 14; Outurela, 12; Portela, 2 ; Algés, 40 ; Praias, 10; Queijas, 16 ; e dispersas, 10.
Às segundas-feiras lá iam entregar a roupa lavada e buscar trouxas de roupa suja.
Aproveitavam e vendiam às clientes ovos e queijos frescos que também levavam, com essa intenção. No regresso traziam mais uns cobres que muito ajudavam a saciar as dificuldades caseiras.
Os ares eram lavados, a água cristalina, a várzea agricultada, à vista das antigas azenhas e moinhos de vento. Os peixes nadavam aos pés descalços destas lavadeiras, mergulhados na água !
O Jamor era navegável e tinha, nos actuais terrenos do Estádio Nacional, perto da piscina, o ancoradouro dos barcos, destruído em finais do último século.
Era o Rio no qual muita gente, ainda viva, mergulhou e nadou nos seus pegos.
Depois, a avassaladora onda de expansão urbanística quebrou o sortilégio paisagístico, poluiu o rio, desfez equilíbrios naturais. E perdeu-se um dos mais cantados "recantos" do concelho de Oeiras. Ao lado deste rio nunca deixou de estar a povoação de Linda - a - Pastora, que ninguém terá descrito tão bem como Almeida Garrett no seu livro "Romanceiro" III ;
“ E lá, em perspectiva, no fundo deste quadro, em derredor, estava tudo de uma beleza que verdadeiramente fascinava. Uma aldeia Suiça com suas casinhas brancas, suas ruas em socalcos, seu presbitério ornado de um ramalhete de faias; grandes massas de basalto negro pelo meio de tudo isto, parreirais, jardinzitos quase pêncis, e uma graça, uma simplicidade alpina, um sabor de campo, um cheiro de montanha, como é difícil de encontrar tão perto de uma grande capital.
O lugarejo é bem conhecido de nome e fama, chama-se Linda - a – Pastora. Porquê ? Não sei.”
A lavadeira de Linda - a - Pastora, de nome Sr.ª Francisca, terá contado a Almeida Garrett, durante o verão que aqui passou e que foi por ele publicada no "Romanceiro, a versão mais bonito da lenda da pastorinha.
Três bonitas lendas regionais terão deixada à posteridade a bela imagem da foz do Jamor e, mais ainda, uma unidade mítica entre Linda – a – Pastora, Linda- a velha e Cruz Quebrada ( A Cruz que Brada). A não desfazer nunca.
A CMO acaba de assinar um protocolo com a Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), criando a SRU, Sociedade de Reabilitação Urbana.
A SRU irá fazer um trabalho de investigação incidindo sobre a zona de Algés e Cruz - Quebrada com extensão, através do Rio Jamor, aos núcleos de Linda-a- Velha e Carnaxide.  
Se nos lembrarmos da profunda ligação de Linda-a-Pastora ao Jamor e a toda esta várzea, é de estranhar o afastamento do seu núcleo histórico de tal estudo. Demais, sabendo-se que durante centenas de anos Linda - a - Pastora foi a segunda maior localidade, a primeira era Carnaxide, da enorme freguesia com este nome.
É de estranhar que a terra de Cesário Verde seja excluída !
De salientar aquilo que muita gente ignora: que entre 1924 e 1944, em Linda - a - Pastora, houve um fascinante foco cultural, artístico e literário, desenvolvido por alemães lá residentes, no qual se integraram o notável artista alemão Hein Semke, Marta Ziegler, Teresa Balté, Else Althausse precursora das artes gráficas modernas.
Que seja esquecido Silvério Martins, natural de Linda-a-Pastora e discípulo, em Mafra, do estatuário Alexandre Giusti, outros homens da cultura, como sejam o próprio irmão de Cesáreo Verde, de seu nome Jorge Verde, que também foi poeta, Almeida Garrett e Manuel Pinheiro Chagas, figura das mais ilustres do século XIX.
Não poderá ainda ficar esquecida a linda capela setecentista de S. João Baptista implantada em pleno centro histórico. Nem o Hotel Jamor com a sua sala de jantar panorâmica.
O seu núcleo devidamente recuperado pode e deve prestar um alto serviço a este polo de atracção cultural, religioso e turístico.
É preciso que o Jamor volte a ser navegável até ao Santuário da Rocha
Visite-se nos arredores da capital do México a Veneza mexicana, Xochimilco de seu nome, com canais navegáveis e uma festa constante aberta todo o ano ao turismo e ao mundo.
 
  
  
 
                  Xochimilco e a festa nos seus canais.
 

António Reis Luz


publicado por luzdequeijas às 19:32
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QUEIJAS PAROU NO TEMPO !!!

Segunda-feira, 12 de Maio de 2008
Tenham Pena desta Terra

 

Queijas está com graves problemas no que se refere a acessibilidades. O surto de desenvolvimento urbanístico iniciado no mandato autárquico 1998/2001 previa que em 2004 o troço da Via Longitudinal Norte entre Alfragide e Queijas estivesse concluído. Assim, neste momento, Queijas e Linda- a - Pastora teriam mais e melhores acessos, funcionando a VLN, inclusive, como uma circular à freguesia, descongestionando os graves problemas hoje existentes na R. João XXI, via central desta vila.
 
Como nos últimos quatro anos ( 2002-2005) e no actual mandato a CMO nada fez nesta freguesia , salvo um pouco do que já estava em andamento, hoje sofremos a nível de trânsito uma situação caótica, agravada pelos monstruosos engarrafamentos do IC19 e pelo recurso sistemático ao atravessamento de e para a A5 .
 
Como se tudo isto fosse pouco, a R. João XXI está continuamente obstruída com carregamentos e descarregamentos de apoio ao comércio local !
 
Na rotunda do mercado de Queijas os carros de todo o tipo, estacionam como se estivessem num parque para o efeito.
Só lamento que os órgãos autárquicos pagos para defender as populações, nada digam ou façam para proclamar publicamente a sua repulsa por este autêntico atentado ao respeito que toda a gente deve merecer.
 
Não esquecer que neste caso ( 2002 – 2005 ) tivemos na nossa junta de freguesia durante quatro anos, não um, mas os dois maiores partidos nacionais ( PS – PSD ) e agora temos na JUNTA o Presidente da Câmara (ISALTINO, OEIRAS MAIS À FRENTE).
Só é de estranhar que ainda haja gente que quer desconhecer a real importância que os movimentos de Cidadãos ( verdadeiramente independentes) Independentes, não este, podem desempenhar na moralização dos partidos políticos na sua actuação face ao poder local . Acabarão por perceber um dia ...... .
 
António Reis Luz
 
 



publicado por luzdequeijas às 19:23
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ATENDIMENTO PERSONALISADO

O cidadão português não se compenetrou ainda dos seus direitos e, mesmo quando isso não é verdade, reage por comodismo ou simples falta de atitude, não reclamando ! Terá sido por esta razão, que em 2005 o governo tornou obrigatório o uso do “ Livro de Reclamações” ?

“As exigências das sociedades modernas e a afirmação de novos valores sociais têm conduzido, um pouco por todo o mundo, ao aprofundamento da complexidade das funções do Estado e à correspondente preocupação da defesa dos direitos dos cidadãos e respeito pelas suas necessidades, face à Administração Pública. A resposta pronta não se compadece com métodos de trabalho anacrónicos e burocráticos, pouco próprios das modernas sociedades democráticas !
 
Na rua ouve-se muita coisa, mesmo sem querer, quando as pessoas desabafam umas com as outras. Foi dessa forma que um punhado de gente ouviu a lamentação e indignação de uma mãe que terá ido à Junta da sua terra (QUEIJAS) expor um problema familiar intimo e pedir ajuda. Teve de fazê - lo na frente de todos os funcionários. Contava ela que, para melhor ouvirem, pararam o trabalho, enquanto era atendida. Mesmo não falando alto, o atendimento num “ open space ” coloca qualquer um numa situação desagradável e, por via disso, tinha sabido que o seu lamento andava na rua, de boca em boca.
 
Dá – se o caso de as instalações daquela Junta já terem tido boas condições de atendimento personalizado. Obtidas com onerosos recursos financeiros, para que o cidadão pudesse ser atendido dentro de uma cultura de serviço público aprofundada, orientada para os cidadãos e pautando – se pela eficácia, descrição e qualidade.
Na Junta em causa tais objectivos foram atingidos com um funcionário em permanente atendimento, quando solicitado, num espaço reservado e acolhedor. As pessoas em espera, ficavam comodamente sentadas numa antecâmara, esperando a sua vez. Sempre que este funcionário se tivesse de ausentar, chamaria outro colega, de modo a haver, sem demora, alguém que atendesse. Este colega poderia, caso não houvesse ninguém para atender, continuar a processar o seu trabalho, dado os computadores estarem ligados em rede.
 
Tudo que foi feito ficou exarado num “ Regulamento Orgânico da Junta”. Aprovado pelo executivo e discutido e aprovado por unanimidade na Assembleia de Freguesia .
Tal Regulamento fez levar à prática o conteúdo do decreto – Lei n.º 135/99 de 22 de Abril, que considerou, e bem, que os serviços públicos estão ao serviço do cidadão, em particular, e da sociedade civil em geral .
Duas torres quadradas, em boa madeira, foram imaginadas para proteger a privacidade e poderem servir também de arquivo, aos documentos mais necessários num atendimento célere .
Logicamente que os funcionários, para que pudessem efectivar um bom desempenho deviam, também, ter boas condições de trabalho. E tiveram.
 
Nos mandatos seguintes, nomeadamente no actual, a mentalidade reinante fez “ finca-pé “ nos defeitos mais drásticos dos pseudo políticos de Portugal e que se resumem na expressão : “ Os tipos que perderam eram uns “ burros “ e só fizeram asneiras “. É assim, com este espirito, que o país gasta rios de dinheiro e volta sempre à estaca zero ! Destruíram tudo, mesmo tudo. E continuam ....
 
O atendimento voltou a um balcão despersonalizado e a um atendimento em massa ! Voltou-se ao “open space “ , com todos a pararem o seu trabalho para ouvir e darem, até, a sua opinião! Por último com a vida dos cidadãos a ser trazida para a praça pública !
Talvez não tenha chegado ao ponto mais baixo de sempre : antes da reforma, uma mulher política, analfabeta, dominava os funcionários com cumplicidades estranhas e atendia toda a gente falando com a boca cheia de comida ! Só ela mandava ! E pedia que lhe lêssem os ofícios, que não conseguia ler ! Hoje temos outro que em nada é melhor, pelo menos nem põe cá os pés !!!
 
É muito triste ser político em Portugal e não é político quem quer. É cansativo fazer e desfazer milhares coisas BEM FEITAS. Fazer e desfazer governos, ministérios, câmaras, juntas, jardins, pessoas, Associações Culturais e até o próprio país. É de facto uma canseira, mas até pode dar dinheiro e recompensas monetárias ou outras. Mesmo tendo um outro emprego, bem remunerado, e quando não se dispensa tempo à JUNTA, como acontece em QUEIJAS. O PRESIDENTE delega funções, que são legalmente suas. Delega em lóbis de toda a natureza , sem respeito por quem o elegeu. É uma JUNTA de DANÇAS E ANDANÇAS. Até é folclórica !!! A Primeira-Dama não larga a JUNTA. Controla, em contínuo, o Presiudente. Mesmo sendo, igualmente, funcionária camarária!!!
O que está aqui a fazer na junta um quadro da Câmara? A enganar a JUNTA ou a enganar a CÂMARA? Não, está a enganar a população!!!
 
A única obra que fez em QUEIJAS foi comprar uma secretária nova, quando tinha uma muito boa, e a JUNTA está sem dinheiro!!! 
 
 
Os sinais exteriores de riqueza, de alguns, estão bem à vista ..... as ditas recompensas monetárias, embora disfarçadas, também !!!
 
António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 18:46
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TUDO NA MESMA

Quinta-feira, 15 de Maio de 2008 - NADA MUDOU, AS ERVAS INUNDAM QUEIJAS
QUEIJAS A BIO

 

Se o país tiver uma verdadeira estratégica, certamente integrará um sector em largo desenvolvimento, ou seja, a Agricultura das Plantas Energéticas não alimentares .
Já há agricultores, no Alentejo, a dedicarem – se ao cultivo dos cardos !
Esta cultura pode fazer inveja ao Presidente da Venezuela Hugo Chavez, quando ele souber que cada hectare pode resultar em 15 a 20 toneladas de biomassa, de bom uso na produção de energia eléctrica.
Do grão do cardo pode ainda extrair – se óleo para a produção  de biodiesel .
 
                   
 
A “ jatropha curcas ” é outra planta que anima o sul do Alentejo, igualmente, apropriada na produção de um óleo com o dobro do rendimento da soja. A colza , planta da família da couve e dos nabos está em larga produção mais acima, concretamente em Idanha – a – Nova. Do seu aproveitamento, vai 40% para extracção de óleo e os restantes 60 % para fabrico de farinhas e rações de animais !
Tudo o que a terra dá, tem certamente um qualquer aproveitamento. Até para a algarvia alfarrobeira, abandonada há anos, estão encontradas diversas utilizações, o que fez disparar a sua exportação !
 
Bom, em Queijas, temos uma alfarrobeira, o que não chega para uma produção rentável ! Quanto à colza e à sua raiz familiar com os nabos, já se poderia pensar numa cultura intensiva na Vila de S. Miguel Arcanjo, se nas caldeiras das nossas árvores em vez de altas ervas, começássemos a cultivar a dita cuja !
Traria emprego e embelezaria alguns recantos desta nossa vila que tão mal tratada tem andado! Até podia ser que tivesse uma flor bonita .....
 
 
            
             Um recanto, sossegado e central, de Queijas 
 
Em cima temos uma plantação de ervas, grandiosa é certo, mas por enquanto sem dar óleo nem massa, quanto mais biomassa ! A JUNTA não desiste, cada vez há mais ervas por todo o lado !!! 
 

António Reis Luz

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 19:57
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SEREMOS UMA PROVÍNCIA DE ESPANHA !!!

A união ibérica - Opinião de José Saramago

 

Este regresso a Portugal é um perdão?

 

(... ) O país não me fez mal algum, não confundamos, nem há nenhuma reconciliação porque não houve nenhum corte. O que aconteceu foi com um governo de um partido que já não é governo, com um senhor chamado Sousa Lara e outro de nome Santana Lopes. Claro que as responsabilidades estendem-se ao governo, a quem eu pedi o favor de fazer qualquer coisa mas não fez nada, e resolvi ir embora. Quando foi do Prémio Nobel, dei uma volta pelo país porque toda a gente me queria ver, até pessoas que não lêem apareceram! E desde então tenho vindo com muita frequência a Lisboa.

 

Vive num país que pouco a pouco toma conta da economia portuguesa. Não o incomoda?

Acho que é uma situação natural.

 

Qual é o futuro de Portugal nesta península?

 

Não vale a pena armar -me em profeta, mas acho que acabaremos por integrar-nos.

Política, económica ou culturalmente?

 

Culturalmente, não, a Catalunha tem a sua própria cultura, que é ao mesmo tempo comum ao resto da Espanha, tal como a dos bascos e a galega, nós não nos converteríamos em espanhóis. Quando olhamos para a Península Ibérica o que é que vemos? Observamos um conjunto, que não está partida em bocados e que é um todo que está composto de nacionalidades, e em alguns casos de línguas diferentes, mas que tem vivido mais ou menos em paz. Integrados o que é que aconteceria? Não deixaríamos de falar português, não deixaríamos de escrever na nossa língua e certamente com dez milhões de habitantes teríamos tudo a ganhar em desenvolvimento nesse tipo de aproximação e de integração territorial, administrativa e estrutural. Quanto à queixa que tantas vezes ouço sobre a economia espanhola estar a ocupar Portugal, não me lembro de alguma vez termos reclamado de outras economias como as dos Estados Unidos ou da Inglaterra, que também ocuparam o país. Ninguém se queixou, mas como desta vez é o castelhano que vencemos em Aljubarrota que vem por aí com empresas em vez de armas...

 

Seria, então, mais uma província de Espanha?

 

Seria isso. Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla la Mancha e tínhamos Portugal. Provavelmente [Espanha] teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria. Se Espanha ofende os nossos brios, era uma questão a negociar. O Ceilão não se chama agora Sri Lanka, muitos países da Ásia mudaram de nome e a União Soviética não passou a Federação Russa?

 

Mas algumas das províncias espanholas também querem ser independentes!

A única independência real que se pede é a do País Basco e mesmo assim ninguém acredita.

E os portugueses aceitariam a integração?

Acho que sim, desde que isso fosse explicado, não é uma cedência nem acabar com um país, continuaria de outra maneira. Repito que não se deixaria de falar, de pensar e sentir em português. Seríamos aqui aquilo que os catalães querem ser e estão a ser na Catalunha.

E como é que seria esse governo da Ibéria?

Não iríamos ser governados por espanhóis, haveria representantes dos partidos de ambos os países, que teriam representação num parlamento único com todas as forças políticas da Ibéria, e tal como em Espanha, onde cada autonomia tem o seu parlamento próprio, nós também o teríamos. (... )

 

Público

 

 

publicado por luzdequeijas às 18:12
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PUXAR PELAS ENERGIAS ????

SIMPLESMENTE ANEDÓTICO

 

 

"Um menino regressa da escola!
           Cansado e faminto pergunta à mãe:
           -'Mamã, que há de comer?'
           -'Nada, meu filho...'
           O menino olha para o papagaio, que está na gaiola e
           pergunta:
           -'Mamã, porque não há papagaio com arroz?'
           -'Porque não há arroz.'
           -'E papagaio no forno?'
           -'Não há gás.'-'
           E papagaio no grelhador eléctrico?'
           -'Não há electricidade.'
           -'E papagaio frito?'
           -'Não há azeite nem óleo.'
           E o papagaio, contentíssimo, gritava:
           -'VIVA O SÓCRATES!!! VIVA O SÓCRATES!!!

publicado por luzdequeijas às 17:46
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DIREITO DE ESCOLHA

O QUE ASSUSTA A ESQUERDA ? NÃO TER LUGARES PARA OFERECER AOS AMIGOS, QUE JÁ NÃO VÃO EM IDEOLOGIAS ?

 

"ESTADO APOIA 26 MIL ALUNOS DO PRIVADO"

 

Sempre que há eleições, a questão da liberdade de escolha da escola dos filhos volta a ser discutida. Mas a verdade é que a lei já prevê há vários anos que o Estado apoie as famílias com menores rendimentos que optam por colocar os filhos em colégios privados. A compartidipação pública para o pagamento das mensalidades varia consoante os níveis de ensino e o rendimento dos agregados familiares. No 1.º ciclo, por exemplo, o apoio pode chegar aos 1066 euros anuais. No total, 26 mil alunos beneficiam destas ajudas. Perante a crise económica, a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particulares (AEEP) quer que o Ministério da Educação aumente o valor dos apoios, alegando que sai mais barato aos contribuintes manter estas crianças no privado do que suportar o custo da escola pública. "O valor médio das comparticipações é muito abaixo de 1000 euros, enquanto no ensino público cada aluno custa ao Estado cerca de 4 mil euros ano", explica o presidente da AEEP, Rodrigo Queiroz e Melo.

Expresso 26-06-2010

 

PS: Alguns comentários apenas, partindo dos seguintes pressupostos:

a) Alunos do privado ou do público são todos portugueses?

b) Um aluno do público não é descriminado pelo rendimento familiar elevado? 

c) Os cálculos aqui fornecidos estão certos?

d) Foram calculados tomando em consideração o número total de alunos das escolas públicas relativamente à despesa total do Ministério da Educação ou sómente considerando a despesa de funcionamento das Escolas?

e) Com os dados apresentados a despesa que um aluno do público origina em relação a um aluno do privado, é muito grande!

f) Ninguém dúvida que a qualidade do ensino privado é bastante superior à de um aluno do ensino público, os dados apresentados anualmente assim o comprovam!

g) Concluamos, pois, que quem está a ganhar com a permanência dos alunos no ensino privado é o ESTADO e não é pouco!

 

h) O próprio Ministério deveria anualmente publicar estes dados estatísticos, com todal veracidade e transparência, a fim de os portugueses se aperceberem de que a melhor qualidade (privado), corresponde uma autêntica descriminação compensatória do Estado!

i) Os pais que têm os filhos no ensino privado, são lesados pelo que atrás fica dito e porque sai também dos impostos que pagam, o dinheiro para pagar um ensino péssimo e caro (oficial) dado aos alunos porutugueses.

j) Estes pais pagam duas vezes, por não receberem o justo reembolso e por pagarem o ensino dos filhos dos outros portugueses, quando são alunos de ESCOLAS OFICIAIS !!!!!

publicado por luzdequeijas às 16:49
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PENSANDO ALTO

Independentemente dos prós e contras das SCUT e antes que o governo volte a mudar de opinião, agradeciam-se algumas respostas (a remeter para o Ministério):

 

Por:Joana Amaral Dias, Docente Universitária

 

1) Se grande parte das receitas arrecadadas com as portagens nas SCUT viriam dos utilizadores regulares, para que serve isentar esses mesmos casos?

2) Se essas verbas deixam de ser significativas, não seria melhor renegociar os contratos com os privados? Ou cobrar impostos temporários aos concessionárias das auto-estradas?

3) Tal como a via verde, o chip só tem utilidade para quem circula habitualmente em algumas estradas. Mas se os utilizadores regulares são isentos, a quem interessa esse dispositivo, para além da empresa que o produz?

4) Por que motivo a condição de ‘residente’ não é também aplicada aos utilizadores regulares da ponte sobre o Tejo, por exemplo?

5) E os ‘utilizadores excepcionais’ como os turistas? Também serão obrigados a comprar um chip?

6) Os milhões que o Estado gastou com as SCUT e com os sistemas electrónicos de cobrança não pagariam boas estradas alternativas?

7) Será que este Governo não pode também fazer-se à estrada, instalando previamente um chip, um que apite sempre que tentar entrar no País?

 

pensaalto@ gmail.com

publicado por luzdequeijas às 16:33
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FRACO LÍDER

QUEM SE DEIXA FICAR SÓZINHO É CERTAMENTE UM LÍDER MUITO FRACO

 

 Muitas vezes sinto-me sozinho a puxar pelas energias do País

 José Sócrates - primeiro-Ministro

 

CM 26-06-2010

publicado por luzdequeijas às 16:27
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DIA DE TODOS OS SANTOS

Proposta caricata

O projecto de resolução de duas deputadas do PS, adoptado pelo grupo parlamentar socialista, pode ser bem intencionado, mas, na prática, é mais um castigo desnecessário para os trabalhadores, sem que isso aumente a produtividade. A produtividade portuguesa é baixa, mas não é por culpa dos trabalhadores.

 

Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

 

A componente decisiva é a gestão e a organização do trabalho. E se for feito um estudo sobre o impacto económico das pontes e feriados, provavelmente o saldo até é positivo para Portugal, porque a hotelaria e restauração dos destinos turísticos e a indústria de lazer ganham.

A proposta, que pretende acabar com quatro feriados (dois civis e dois religiosos), pode chocar muitos portugueses. Depois do centenário da República, acabar com o feriado do 5 de Outubro é um triste sinal. E mesmo os monárquicos podem gozar esse feriado e festejar o 5 de Outubro de 1143, o dia do Tratado de Zamora, que marca o reconhecimento da independência portuguesa.

O dia de todos os Santos também está em risco. Quem propõe isto mostra uma ignorância antropológica sobre os portugueses: 1 de Novembro é o dia de homenagem a quem já partiu. Mas o mais caricato é que o 25 de Abril pode ser comemorado a 28 de Abril, precisamente o dia em que nasceu, em Santa Comba Dão, António Oliveira Salazar.

publicado por luzdequeijas às 16:22
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ALTAMENTE BAIXO !!!

NA POLÍTICA NÃO VALE TUDO ! Sócrates dá a impressão de que está convencido que os portugueses acreditam nele! Desiluda-se. A forma como fala para o Presidente da República, ou manda os seus arruaceiros falar, é altamente ofensiva para este povo.É grosseira e muito baixa. Diz que está sózinho a puxar pelas energias, estranha convicção, a razão da baixíssima auto-estima colectiva, deve-se exctamente a ele e só a ele, mesmo quando arrasta outro ex-Presidente da Republica para o apoiar. Pena é que este ex-Presidente da República não se volte a candidatar!!!

 

" CM - 26-06-2010

 

Parlamento: Sócrates anuncia apoio às empresas e reage a Cavaco

“Sozinho a puxar pelas energias”

"Sinto-me sozinho a puxar pela confiança e pelas energias do País", confessou ontem, no Parlamento, o primeiro-ministro, José Sócrates, um dia depois de o Presidente da República ter reafirmado que o País se encontra "numa situação económica insustentável", bastando para tal "ter presente a evolução de três variáveis: o desequilíbrio das contas externas, a dimensão da dívida externa e o pagamento ao exterior de juros e outros rendimentos".

 

Por:Ana Carvalho Vacas

 

Confrontado pelos jornalistas à saída do debate quinzenal, José Sócrates recusou-se a comentar directamente as palavras de Cavaco Silva, observando, no entanto, que 'o País precisa de que os políticos não acentuem o negativismo'.

Alegando desconhecer as declarações do Presidente, Sócrates afirmou que, ao País, interessa saber que 'nos primeiros três meses o crescimento da economia portuguesa foi muito positivo e que nos primeiros cinco meses a nossa execução orçamental é muito encorajadora'. Palavras que contrastam, em absoluto, com a 'situação insustentável' referida por Cavaco.

O desenvolvimento económico foi o tema do debate no Parlamento. José Sócrates anunciou três medidas (ver apoios) para acelerar a execução do QREN, lançando uma linha de investimento para escolas e uma linha de crédito para empresas, no valor de 100 e 700 milhões de euros, respectivamente. A nível empresarial, anunciou dois concursos, orçados em 150 milhões de euros, para apoiar projectos de internacionalização e investigação.

publicado por luzdequeijas às 16:17
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Sexta-feira, 25 de Junho de 2010

A CASA DOS BICOS

http://www.josesaramago.org/detalle.php?id=638

 

 

Casa dos Bicos: As obras avançam

 

fjs

 

As obras de restauro da Casa dos Bicos prosseguem. O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, acompanhado dos arquitectos, engenheiros, especialistas de Belas Artes e representantes da Fundação José Saramago visitaram-nas e puderam constatar que se vão cumprindo as previsões. Sem querer estabelecer uma data de inauguração, os representantes da Câmara e da Fundação adiantaram que a Casa estará aberta a Lisboa e à Cultura, que será um centro de debates de ideias, encontros literários, apresentações de livros, recitais, projecções de cinema não comercial, exposições e todas aquelas propostas que a sociedade vá procurando. Cinco andares para a cultura e para o debate cívico no centro de Lisboa: esse é o projecto da Fundação José Saramago para a Casa dos Bicos, desta forma restituída ao uso público.

publicado por luzdequeijas às 22:18
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ESPERTEZA SALOIA

O senhor engenheiro relativo deve estar a mandar para o Inferno os seus camaradas engenheiros Guterres e Cravinho pelo sarilho em que o meteram com a famigerada invenção das Scut.

 

Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

 

A ilusão de auto--estradas de borla, do género passe agora e pague depois, a destruição do princípio do pagador-utilizador, a esperteza saloia de fazer obras sem dinheiro, está a sair muito cara aos socialistas. Mas como o mal está feito e muito bem feito, o melhor que o PS tem a fazer é ir a reboque do PSD e acabar de uma vez por todas com esta enorme aldrabice. É evidente que as populações que foram enganadas por Guterres e companhia podem revoltar-se a sério. Em todo o País. Antes assim. Pelo menos é uma revolta nacional, democrática e socialista. Como manda a sagrada Constituição.

publicado por luzdequeijas às 22:04
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O SENHOR 6,83%

 

Economia Livre

O erro de Constâncio

Vítor Constâncio, recentemente premiado com a promoção a vice-presidente do Banco Central Europeu, é um dos principais responsáveis pelo principal problema económico do país: a quase impossibilidade de crescimento.

 

Por:António Nogueira Leite, Economista

 

Não o é, ao contrário do que muitos pensam, em função do papel na famosa previsão de um défice de 6,83% do PIB para 2005 ou pela clara falta de vocação para supervisor do sistema bancário. Num registo a que chamarei pré-socrático, o antigo governador errou ao desvalorizar durante uma década todos os sinais do enorme problema de competitividade que atinge Portugal e que é a origem fundamental dos problemas que agora enfrentamos.Constâncio sempre argumentou que o défice externo continuado que exibimos desde 1995 não era problema dentro de uma zona monetáriae que aqueles que, como eu,se preocupavam com o avolumar da questão não sabiamdo que falavam. Sempre foi um problema, pois coincidiu com a perda de competitividade da economia e constituiu um dos seus reflexos.Não se ter actuado sobre as causas do problema constituiu um erro económico de proporções históricas. Vamos todos pagar por ele. Ironicamente, talvez um dos seus maiores responsáveis nunca venha a participar….

publicado por luzdequeijas às 21:53
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OS PORTA-VOZ !!!

E o porta-voz mais constante do Governo é Jorge Lacão – um ministro que prima pelo agastamento em qualquer circunstância, vendo inimigos em toda a parte.

 

Pergunta-se: será que o PS não tinha lá gente mais antipática para falar em seu nome?

Gente mais agressiva, com pior imagem, com menos crédito?

Já que o partido vem a assumir posições tão abstrusas, podia arranjar umas figuras mais aberrantes para o defender.

Mas falando a sério: quer pelo que diz, quer pelo modo como diz, quer pelas pessoas que põe a falar, o PS está a tornar-se um partido desagradável, incómodo, antipático, sem nível.

Ainda existe aquela ideia de que os políticos de esquerda são pessoas generosas, bem formadas, com dignidade.

Ora corresponderão os porta-vozes do PS a esta imagem?

 

Não acredito que muitos militantes e simpatizantes socialistas se reconheçam no caminho que o partido está a seguir e nestas pessoas que hoje falam em seu nome: num deputado que surripiou dois gravadores, num líder parlamentar que parece disposto a bater em toda a gente, num ministro que fala como um guarda-republicano.

Há umas semanas escrevi que, a não mudar de rumo e de estilo, o PS arriscar-se-ia a uma derrota histórica em próximas eleições.

As sondagens já começaram a dar-me razão.

Apetece-me parafrasear o Presidente da República: depois não digam que não os avisei…

 

Publicadopor JAS |
publicado por luzdequeijas às 21:44
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O PROBLEMA DAS SCUTS

O problema das SCUT tinha de ser resolvido. Mas a verdade é que ainda está longe de ter chegado a bom destino – independentemente do acordo entre o partido no Governo e o maior partido da Oposição.

Se a solução primeira de introduzir portagens apenas em três das sete vias – logo todas a Norte – esbarrou no vuvuzelão de inconformados autarcas de peso, como Rui Rio ou Luís Filipe Menezes, que não aceitaram a discriminação; a solução que se aproxima como final, de não deixar nenhuma de fora, ainda que dando isenções a residentes e comerciantes, promete dar muito que buzinar, de Norte a Sul do país.

Já para não falar do famigerado chip, cuja indispensabilidade, sinceramente, não se percebe.

De facto, sabendo-se que o identificador, os pórticos e o software da Via Verde já implementado nas auto-estradas existentes funcionam – e funcionam bem –, para quê desbaratar dinheiro em novas e pouco claras soluções?

Não se percebe de todo – a não ser que deve haver alguém, assim ao género de uma Sá Couto com os celebérrimos Magalhães, que já anda a fazer contas ao dinheiro que há--de facturar com um tal de chip para as matrículas dos carros.

 

MRamires - SOL

publicado por luzdequeijas às 19:24
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VICIADOS EM COMPRAS

Um péssimo negócio

O modelo de financiamento das Scut foi excelente para as construtoras e para os bancos, mas um péssimo negócio para os contribuintes. A culpa foi dos políticos que tiveram pressa em fazer obra rápida ainda por cima sem ter de a pagar logo.

 

Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

 

Na prática, foi como dar um cartão de crédito ilimitado a viciados em compras.

Guterres e Cravinho adoptaram o conceito que foi continuado por Jorge Coelho – que trabalha agora numa das construtoras mais beneficiadas por este modelo de engenharia financeira – e pelo seu antigo secretário de Estado Luís Parreirão.

Tal como um vírus, este modelo de project finance, em que se entregou a privados concessões que seriam pagas no futuro com as rendas da utilização, foi usado e abusado, não apenas nas estradas como nos hospitais. São as famosas parcerias público-privadas, em que o lucro é privado e o prejuízo dos contribuintes.

As Scut construídas são necessárias. Era inadmissível cidades como Guarda, Castelo Branco, Viseu, Viana do Castelo ou Chaves não terem auto-estrada. Mas se as obras fossem financiadas com recurso à dívida pública teriam ficado mais baratas.

As portagens apenas mitigam o custo das parcerias público-privadas. A partir de 2013, a conta vai disparar. Se algum político lhe prometer que a austeridade acaba em 2013 não acredite.

publicado por luzdequeijas às 14:38
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Quinta-feira, 24 de Junho de 2010

FONTE DE DESCONFIANÇA PERMANENTE

A solução estrutural não é taxar e taxar e taxar: é criar riqueza e diminuir a despesa pública.

 

Por:Paula Teixeira da Cruz, Advogada

 

O País está mergulhado em semidepressão colectiva: instalou-se a ideia do empobrecimento fatal e cresce o sentimento de que o pouco que há é objecto de saque por poucos. Estão longe os ensinamentos de Séneca em ‘Cartas a Lucílio’: "Um homem que entender o dever como limite rigoroso ao poder, pode exercer o poder sem perigo para os demais..." No último inquérito Eurostat, a maior preocupação dos Portugueses é a Pobreza e a segunda é o receio de serem pobres na velhice, por diminuição das reformas, referindo ainda que a grande maioria dos Portugueses paga as suas contas mensalmente, mas com dificuldade: qualquer oscilação para pior leva-os à insolvência.

Vale a pena meditar nesta situação e não ignorá-la, como o fez a Ministra do Trabalho no Parlamento, insinuando que este estudo é sobre o que os Portugueses sentem e não sobre o que realmente se passa (pergunto-me se quando a Senhora Ministra tem uma dor, se dói mesmo ou se apenas pensa que dói).

Como sair desta situação?

As soluções passam em primeiro lugar por colocar à frente do Governo do País das múltiplas direcções de todos os organismos públicos e empresas públicas nomeados, directa ou indirectamente, pelo Governo, pessoas para Servir e não para se servirem. Acabar com a lógica de colocar os amigos em lugares de Poder para depois daí tirar os proveitos que esses cargos permitem.

Já todos percebemos que com o actual Governo os amigos dos actuais governantes, os dirigentes nomeados pelos actuais governantes e os amigos dos dirigentes dos actuais governantes, ou de outros que se sigam, não chegamos lá! Só com uma nova classe dirigente se afastará, por boa gestão, a Pobreza do horizonte.

Depois, temos de saber o que produzir, onde, o que incentivar, fiscalizar os incentivos e punir quem os use abusivamente.

Temos a agricultura por reconstruir, indústrias para instalar e tecnologia de excelência. O sistema de comprar o cão com o pelo do cão (refiro-me a certas alavancagens financeiras) está esgotado.

E se transitoriamente foi preciso um aumento de impostos, é preciso compreender que a solução estrutural não é taxar e taxar e taxar: é criar riqueza e diminuir a despesa pública, redesenhando o Estado, extinguindo uma parte substancial de instituições (da administração indirecta ao sector empresarial estadual e municipal), fundindo outras. E ter em quem nos governe um referencial, não uma fonte de desconfiança permanente.

publicado por luzdequeijas às 22:34
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PROCURADOR ATENTO AO FUTEBOL

Pinto Monteiro gosta muito de futebol e não perde um joguinho da selecção nacional. E tem muito tempo para isso. Pelo menos enquanto Cândida Almeida não acabar a investigação do caso Freeport.

 

CM - 24-06-2010

publicado por luzdequeijas às 22:23
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CANAVILHAS, DEUS E JOSÉ SARAMAGO

BIMBI !

 

A ministra da Cultura deu nas vistas na morte de José Saramago. Não só foi buscar o corpo a Lanzarote como fez um discurso muito poético na Câmara, em que misturou tudo num cozinhado esquisito. Parecia mesmo uma BIMBI.

CM - 24-06-2010

publicado por luzdequeijas às 22:16
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ALCUNHA MUITO QUERIDA

RICARDO SALGADO É O NOVO DDT

 

Não é novidade que o patrão do imenso Grupo Espírito Santo é um homem muito poderoso em Portugal, seja qual for o partido que esteja no poder. Ricardo Salgado mexe-se muito bem com os socialistas, sociais-democratas e centristas e nada se faz contra a sua vontade Os seus colegas da banca sabem isso muito bem e os homens de negócios também. Talvez por isso lhe tenham arranjado uma interessante e bem posta alcunha: o DDT. Isto é, "O Dono De Tudo".

CM - 24-06-2010

publicado por luzdequeijas às 22:05
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SERVIÇO PÚBLICO

O Conselho Municipal de May-wood, cidade de 27911 habitantes próximo de Los Angeles, decidiu acabar a 1 de Julho com todos os serviços públicos, contratando fora o que é necessário, desde o arranjo de jardins ao policiamento. Para já despediu os 100 funcionários públicos da autarquia e desmantelou a esquadra de polícia. A ideia poupa 165 mil dólares e surge após vários casos de corrupção. Os despedidos ameaçam porém derrubar a vereação, que gere 3,6 milhões de dólares por ano.

CM  24-06-2010

publicado por luzdequeijas às 21:50
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INCUMPRIMENTO DA DÍVIDA SOBERANA

Clube da bancarrota: Portugal sobe para 8º lugar e Grécia lidera

Ao final da sessão da manhã do mercado da dívida soberana, Portugal subiu para 8º lugar no TOP 10 mundial do risco de default. Grécia nos 68% de risco a meio da tarde atingiu o 1º lugar

Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
12:36 Quinta-feira, 24 de Junho de 2010

 

Prosseguindo a escalada de risco reiniciada esta semana, Portugal subiu para o 8º lugar no grupo dos 10 países com mais altas probabilidades de default (incumprimento da dívida soberana), segundo o monitor da CMA DataVision.

O nosso país ultrapassou o estado americano do Illinois no nível de risco, atingindo, agora, durante a sessão da tarde, uma probabilidade de default de 24,63%.

A Grécia, que está a aplicar um pacote orientado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e por Bruxelas, continua a sua escalada de risco, tendo, ontem, ultrapassado o anterior máximo histórico ocorrido durante a crise de 6 de Maio. A probabilidade de default em relação à Grécia é, agora, de mais de 67%. Passou a ocupar o 1º lugar.

O custo dos credit default swaps (cds, seguros face ao risco de bancarrota) atingiu mais de 1100 pontos base (mais de 1050 pontos base acima do custo dos cds relativos á Alemanha, a referência na zona euro, o que significa um adicional de 10,5% em relação ao juro da dívida soberana alemã).

Espanha e Irlanda continuam, também, com o risco em alta, acima dos 20%.

publicado por luzdequeijas às 18:58
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GENTE SUPER MODERNA

POBRE PAÍS, QUE ESTÃO A FAZER DE TI ?

 

Notável. Em 1999, a modernidade chegava a Portugal pela mão do ministro José Sócrates e sob a forma de um europeu de futebol:

“Muito importante para Portugal se colocar no lote de países que são capazes de organizar grandes eventos desportivos”

“Sempre soube que a aposta no Euro 2004 era a aposta certa”

“Vitória do Portugal Moderno”.

Em 1999 Sócrates dizia do Euro 2004 o que hoje diz do TGV. O “colocar no lote de países que são capazes de organizar grandes eventos desportivos” é equivalente ao actual “ligar Portugal às redes europeias de alta velocidade".

Estou certo que o Simplex nos explicará quão importante é o investimento público no TGV usando as lições que se tiraram do importantíssimo investimento no euro 2004. Podem aproveitar para falar do estrondoso crescimento económico do ano de 2004 e seguintes, da queda do desemprego e do clima de felicidade geral que o país tem vivido desde então.

Note-se ainda que o interesse de Sócrates por arquitectura durante os anos 80 se transformou num interesse por “peças de design” nos anos 90.

Video via Tiago Moreira Ramalho no Corta Fitas.

publicado por luzdequeijas às 14:46
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UM PAÍS DAS MARAVILHAS

28 Junho 2009 - 00h30

A Voz da Razão

O país das maravilhas

Na passada quarta, o primeiro-ministro garantiu aos portugueses que nada sabia sobre o negócio PT/TVI. A declaração no Parlamento já roçava o inacreditável: detentor de uma ‘golden share’ na PT, e tendo a Caixa Geral de Depósitos como uma das accionistas, era preciso viver dentro de uma caverna, isolado do mundo e dos homens, para que o eng. Sócrates pudesse alegar desconhecimento.

Ontem, pelo ‘Expresso’, o pormenor que faltava: o governo conhecia o negócio há, pelo menos, seis meses. No momento em que escrevo, não houve ainda desmentido da notícia, o que permite concluir duas coisas. Primeiro, que o primeiro-ministro terá mentido. E, segundo, que a mentira pública de um primeiro-ministro não perturba um único cristão. Portugal não existe. O que existe é um país das maravilhas.

João Pereira Coutinho, Colunista do CM   28-06-2009

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PÂNTANOS

11/02/09 00:01 | João Paulo Guerra 

 

O general Garcia Leandro, na qualidade de presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo - OSCOT, deu a entender que a criminalidade económica-financeira "eclodiu" no final do ano passado pelo que vai ser a grande revelação da terceira exposição do Observatório, depois de análises anteriores terem detectado e quantificado a criminalidade violenta e o crime contra o património.

 

A verdade é que a criminalidade económico-financeira é tão antiga que é mesmo anterior à velha moda dos colarinhos brancos. Em Portugal é antiquíssima e hoje será difícil aos limnólogos localizarem as origens exactas do pântano português.

É verdade que quem primeiro falou no pântano foi o engenheiro António Guterres. Disse em 2001, depois de perder as autárquicas, que se ia embora para evitar o pântano. Mas se algumas pantanosas figuras vêm dos tempos de Guterres, não é menos verdade que se revelam hoje paludosas criaturas anteriormente empantanadas, se não com a fama pelo menos com largo proveito. O pântano é riquíssimo em nutrientes e tem muitas outras vantagens: não passa nem exige facturas, não cobra IVA, não faz retenções nem pagamentos por conta, é discreto, surdo e mudo, não deixa rasto e tem canais de drenagem para ‘off-shores' pelo sistema de vasos comunicantes.

 

Claro que a podridão não será boa vizinhança. Mas, por definição, podridão é o estado do que é podre. Diferente será o podre do que é Estado e esse nem sequer tem cheiro. Pelo menos, as polícias e o Ministério Público por mais que cheirem não farejam nada que se veja. Quando muito, detectam alguma ventosidade que se ouça. Mas nesse caso há sempre a hipótese de as escutas serem consideradas inconstitucionais.

 

jpguerra@economicasgps.com

publicado por luzdequeijas às 14:37
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ALGUÉM OUVIU ?

A pagar é que a gente se entende
Inserido em 24-06-2010 09:08


 
Não há volta a dar. Os portugueses bem tentam ouvir uma notícia que seja sobre cortes reais nas despesas do Estado. Mas ouvem sempre o mesmo: paguem mais.


Mais IVA, mais IRS, mais taxas na saúde, mais dinheiro nos transportes, mais portagens.

O PSD ainda pode ter desculpa – há anos que defende o princípio do utilizador-pagador, quer dizer, quem utiliza deve pagar. Mas o PS de Sócrates sempre disse que não, nas SCUT não se pagava. Quanto muito, um dia se veria.

O dia chegou, claro. E o Governo anunciou – é preciso cobrar portagens em três SCUT.

Rui Rio ameaçou com uma revolta no Norte e Sócrates o que fez? Pediu ajuda ao líder do partido de Rio.

Passos Coelho diz que só dá a mão ao Governo se o pagamento de portagens for igual de norte a sul. E o Primeiro-ministro nem pestanejou: sim senhor, passa a haver portagens, não em três mas nas sete SCUT. O contribuinte que pague.

Macário Correia, o autarca de Faro que esta semana proibiu as idas ao café nas horas de serviço, parece ter tirado a semana para dizer verdades e pôr o dedo na ferida. Que tal o Estado fazer algo que se veja no corte das suas próprias despesas em vez de continuar a pedir aos contribuintes para pagarem a crise', perguntou Macário. Será que alguém ouviu?


publicado por luzdequeijas às 14:30
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AUTO-ESTRADAS GRATUITAS ?

A herança de Guterres

"As SCUT de António Guterres"

 

 

 de Henrique Raposo (Expresso online)

I. A ideia de que podia haver auto-estradas gratuitas é uma ideia típica do guterrismo. Nesse período, o PS elevou ao máximo o dogma de que o Estado pode dar tudo às pessoas. Desde o rendimento mínimo (a SCUT de Ferro Rodrigues) até às SCUT (de João Cravinho), António Guterres fez do Estado o pai natal dos portugueses. Criou-se a ideia de que tudo era de borla. Foi esta sorridente maneira de governar que criou o tal "pântano". E, quando viu a sua obra pantanosa, Guterres abandonou o país de forma inacreditável. Guterres abandonou o país.

II. O actual problema das portagens nas SCUTs representa, de forma quase perfeita, a relação entre o "guterrismo" e o "socratismo": a governação de José Sócrates tem consistido na retirada das benesses dadas por António Guterres; Sócrates está a tirar ao país aquilo que Guterres deu de maneira totalmente irresponsável. Verdade seja dita, quando penso em Guterres, a minha aversão a Sócrates até diminui um pouco. Antes de José Sócrates, o grande culpado pelo estado do pais chama-se António Guterres.

publicado por luzdequeijas às 14:26
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PIGMEUS ENCARTADOS

Henrique Granadeiro não tem dúvidas e proclamou do alto do seu imenso poder: "O País é governado por uma coligação de procuradores e jornalistas." Os pigmeus do costume logo ergueram coro a pedir, na gíria bélica a que este PS se habituou, que alguém venha "quebrar a espinha" a uns e outros em defesa da Pátria.

 

Por:Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

 

Percebe-se o golpe de inteligência fulgurante de uns e outros: o País está perto da falência mas a culpa é dos malditos procuradores e jornalistas. Portugal não tem exportações competitivas nos mercados internacionais e a culpa é daquela dupla perversa. Portugal tem uma fractura social cada vez maior, feita de pensões miseráveis, de gente que é mandada morrer em casa sem assistência dos hospitais ou esquecida pelos burocratas (a maior parte malta do partido), e a culpa é dos procuradores e dos jornais. Portugal tem um desemprego galopante e de longa duração mas, lá está, o rigor lógico-dedutivo da rapaziada vai dar aos culpados óbvios: jornalistas e procuradores. Portugal especializou-se em obras públicas faraónicas e inúteis (estádios do Euro’2004, por exemplo) e quem decidiu e executou as obras foram... jornalistas e procuradores. O BPN e o BPP, óbvio ululante, foram casos criados também por jornalistas e procuradores. Enfim, que uns pigmeus encartados em propaganda digam isto, é lá com eles. Agora Henrique Granadeiro...

publicado por luzdequeijas às 14:05
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O PAI DAS SCUTS

O disparate das SCUT

 

 

 

As SCUT são um erro. Hoje em dia é uma evidência praticamente consensual, mas esta conclusão podia ter sido tirada há muitos anos. Ou seja, a crise económica e orçamental apenas vieram sublinhar com um marcador vermelho uma realidade que já era percebida desde o início.

 

A paternidade da má decisão política foi de João Cravinho em 1997, no primeiro Governo de António Guterres. Ele é o pai das SCUT. E os problemas estão lá desde o início. Por um lado, os utilizadores não tinham noção do custo. Ou seja, dá uma noção de gratuitidade que é perigosa. Como todos sabemos, não há almoços grátis. Assim, por outro lado, todos os contribuintes pagavam as SCUT, embora só alguns circulassem. Agora percebe-se que o fardo a suportar pelas contas públicas é demasiado pesado. É um luxo que o país não pode suportar. E percebe-se agora também que a aposta nas estradas foi exagerada. Portugal tem estradas de rico mas é pobre. Devia-se ter seguido uma política pública mais equilibrada, colocando mais fichas noutra cor. A ciência, a investigação e a cultura são boas alternativas aos exageros do alcatrão.

 

Económico

publicado por luzdequeijas às 12:59
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AS SCUTS E O UTILIZADOR - PAGADOR

 

 

 

José Viana Baptista,

presidente da APCAP

 

Quando se circula numa SCUT há um custo inerente que alguém tem de pagar e “o Estado acaba por impender os custos sobre o contribuinte”, sublinha o presidente da APCAP

 

 

“Não há estradas de graça”

 

Defensor do sistema utilizador-pagador, em entrevista ao “Fórum Empresarial”, o presidente da Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Auto-Estradas ou Pontes com Portagem (APCAP), José Viana Baptista, desmistificou as vantagens das SCUT e apontou as das parcerias público-privadas. 

Fórum Empresarial - A APCAP representa as sociedades concessionárias de auto-estradas e pontes com portagens. Como surgiu esta associação?

José Viana Baptista - É natural que empresas ou grupos empresariais que têm os mesmos fins se agrupem e o tema essencial é o de financiamento. Assim como alguns economistas famosos dizem que there is no such thing as free lunch, também há quem diga que there’s no such thing as a free road. Isto é, quem constrói uma infra-estrutura foi buscar necessariamente os recursos financeiros a algum lado. Uma das hipóteses é que os foi buscar aos contribuintes, ou seja, no caso português, ao Orçamento de Estado; ou a particulares que tomam o risco de arranjar verbas junto do sistema financeiro e fazer a construção da infra-estrutura; isto é feito através de concessões.

Esta associação tem situações concretas e específicas pelo facto dos fundos com que faz os investimentos não serem públicos, mas privados. Portanto, para haver um sistema de equilíbrio é necessário que haja depois a colecta de recursos sob a forma de portagens. Esta é a pedra angular de todo o sistema que obedece ao sistema do utilizador- pagador e não ao princípio do contribuinte pagador. Do ponto de vista político pode ser muito discutido

F.E.- Considera que essa é a forma mais justa?

J.B.- Não há outra forma. É uma questão realista e a forma mais justa. Foi inventada há muitos anos e em todo o mundo é o sistema que se está a implementar. É o tema da actualidade e não há outra solução; há soluções artificiais.

As SCUT são estradas sem custos para o utilizador, mas há aqui algo de perverso, pois, de facto, o contribuinte vai pagar. O Estado garante que se substitui ao utilizador pagando aquilo que ele não paga; “dá uma borla”. Acaba por impender sobre os custos do contribuinte.

O custo previsto anualmente para as SCUT que estava in mente dos governantes até 2007 era de 700 milhões de euros por ano. As pessoas podem dizer: ‘o Governo quer fazer essa mudança porque não consegue aguentar esse custo’, isso é uma verdade, mas não é só essa a razão. É que o sistema das SCUT é perverso, porque na realidade reconhece-se que devem ser os utilizadores a pagar, só que não é o utilizador a pagar, mas o Estado – faz com que todos os contribuintes paguem.

Parcerias público-privadas

F.E.- A construção de infra-estruturas rodoviárias tem sido atribuída a privados através de concessões. Quais as vantagens deste sistema?

J.B. - O project finance permitiu tirar do Orçamento de Estado um conjunto de investimentos. O Estado lança um concurso, há vários consórcios que concorrem, há um grupo que ganha e que se obriga a financiar, a construir e a operar (DBFO – Design, Built, Finance and Operate). Reduzir o impacto directo sobre o erário público e, por outro lado, fazer uma distribuição pela qual o princípio do utilizador-pagador fica perfeitamente claro, não havendo dúvida se é o erário público que vai pagar, ou seja o contribuinte, são as principais vantagens. 

F.E.- Quais os custos inerentes à construção e manutenção de uma auto-estrada?

J.B.- É difícil dar um número certo, mas nunca são menores do que um milhão de contos por quilómetro. Depende do perfil, do sítio, mas um milhão de contos para abrir o jogo não é de mais. Mas depende se é uma zona montanhosa, se há muitas obras de arte, viadutos, túneis, expropriações...

F.E.- As concessões são atribuídas, geralmente, por um período de 30 anos. Trata-se do espaço de tempo ideal para rentabilizar o investimento realizado?

J.B.- Não é viável fazer-se uma coisa destas por quatro ou cinco anos; tem de ser por dezenas de anos. Não é o período ideal. A proposta financeira é feita tendo em conta um determinado horizonte, isto é, quando se fazem as contas ao capital investido, aos juros, aos custos de manutenção, entra isso tudo no modelo para ver qual é o sistema, e os próprios banqueiros entram com tudo isso no seu modelo para participarem no financiamento. 

F.E.- Construir infra-estruturas rodoviárias através de parcerias público-privadas será a norma?

J.B.- Não tenho dúvidas. Já é e vai continuar a ser. Depois, pode ter algumas variantes e podem até tirar-se benefícios ou explorar e melhorar situações. Há modos e interesses de explorar, mas não tenho dúvida de que este é o modelo; não há outro. O conceito de SCUT é repudiado pela maior parte dos sistemas europeus. Nas SCUT cria-se uma ilusão e uma confusão; conta-se o tráfego, mas o concessionário é pago pelo Orçamento de Estado.

Depois há uma outra questão: se o modelo está bem ou mal desenhado, se as coisas estão bem ou mal geridas. O rigor com que as entidades financeiras olham para estas questões é extremo porque, como são valores muito grandes, ninguém brinca com uma coisa destas e os modelos são escrutinados até ao mais ínfimo pormenor.

F.E.- Considera que a adopção deste modelo é a melhor forma para se concluir o PRN 2000?

J.B.- É, não tenho dúvidas. A vantagem é acelerar o desenvolvimento do PRN, que feito só à custa do PIDDAC, de verbas públicas, seria muito mais longo, como é óbvio.

 

Por: Teresa Violante

publicado por luzdequeijas às 12:46
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UMA OPINIÃO BEM FUNDAMENTADA

... divagações!...


Quinta-feira, 24 de Junho de 2010
Das SCUT´s - utilizador-pagador
 

Das duas um... ou se acabam com todas as portagens em Portugal (todas, mesmo todas!) ou se introduzem portagens em todas as (verdadeiras) auto-estradas.

 

Se é para existirem portagens sou favorável ao conceito do utilizador-pagador.

Com a actual situação temos várias injustiças. Por exemplo, um qualquer comerciante da Andaluzia pode chegar a Lagos sem gastar um único cêntimo em portagens e depositar os seus produtos, enquanto um qualquer comerciante português terá de pagar vários quilómetros de auto-estrada portajada para o mesmo fim. É impossível competir neste quadro...

 

Também não entendo o porquê de existirem auto-estradas com portagens em certos troços (por exemplo: a A17 a sul de Mira) e sem portagens em outros troços (a A17 a norte de Mira). E que aparentemente será erro que continuará a persistir; a proposta do Governo tem auto-estradas com portagens em troço sim, troço não... Impensável!!!!

 

Mas entendo que existem auto-estradas que se pretendem portajar que não oferecem condições de circulação dignas de auto-estradas, nomeadamente a A29 após Esmoriz até Valadares. Estes troços não são auto-estradas, não apresentam níveis de segurança para os condutores tanto que o limite de velocidade está fixado nos 100 km/h.

 

Quanto à forma de pagamento... ninguém é obrigado a utilizar a rede nacional de auto-estradas, portanto ninguém é obrigado a introduzir o chip. É uma opção individual.

 

A situação que criará maiores entraves será o pagamento destas portagens por veículos de matrícula estrangeira. Não será nada prático adquirir o chip na entrada do território para depois o entregar à saída.

publicado por luzdequeijas às 12:37
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O INFERNO SOCIALISTA

O senhor engenheiro relativo deve estar a mandar para o Inferno os seus camaradas engenheiros Guterres e Cravinho pelo sarilho em que o meteram com a famigerada invenção das Scut.

 

Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

 

A ilusão de auto--estradas de borla, do género passe agora e pague depois, a destruição do princípio do pagador-utilizador, a esperteza saloia de fazer obras sem dinheiro, está a sair muito cara aos socialistas. Mas como o mal está feito e muito bem feito, o melhor que o PS tem a fazer é ir a reboque do PSD e acabar de uma vez por todas com esta enorme aldrabice. É evidente que as populações que foram enganadas por Guterres e companhia podem revoltar-se a sério. Em todo o País. Antes assim. Pelo menos é uma revolta nacional, democráticae socialista. Como manda a sagrada Constituição.

publicado por luzdequeijas às 12:30
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Quarta-feira, 23 de Junho de 2010

NA PRAIA DO TERREIRO DO PAÇO

ENTREVISTA DE OUTROS TEMPOS

 

" SOU DE LISBOA, ACHO QUE HÁ PRAIAS EM TODO O LADO. UMA PRAIA QUE EXERCIA UM FASCÍNIO ENORME EM MIM ERA A DO TERREIRO DO PASSO. IA PARA LÁ E ESCREVIA OU FILMAVA. COMO NA DO GINJAL"

 

 

" Se calhar o mesmo génio que descobriu a bomba atómica podia descobrir uma BIOPÍLULA que fizesse com que os rios em meia hora ficassem despoluídos. SERIAM OS GLUTÕES DO RIO"

publicado por luzdequeijas às 15:14
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SEDE, MORTE EM TRÊS DIAS !!!

Publicação: 05-04-2005 22:50

ONU prevê que em 2025 muitas torneiras sequem

A escassez de água deverá atingir, dentro de 25 anos, mais de três mil milhões de pessoas. Saber quando é que se pode ficar sem água depende do país onde se vive. A falta de água é já apontada como a principal causa de conflitos e guerras no futuro.

Sandra Varandas  - SIC - mundo

 

Para os cidadãos de um país desenvolvido o acesso à água resume-se a um gesto: abrir a torneira. A naturalidade deste gesto quase faz esquecer que milhões de pessoas espalhadas pelo mundo não têm essa possibilidade.
Em 1990, a falta de água afectava 300 milhões de habitantes. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), no ano 2025, a procura de água potável será muito superior às reservas existentes.

Conflitos pela água

A água - ou mais precisamente a sua falta - ameaça tornar-se o maior problema do século XXI. A escassez do "ouro azul", como já lhe chamam, vai ser para muitos a origem de vários conflitos e guerras num futuro próximo.

Zonas em conflito pela água:

  • Rio Eufrates e Tigres, Rio Jordão, Rio Nilo, Rio Mekong, Rio Danúbio

A Morte em três dias

O problema exige medidas urgentes, uma vez que a água é um recurso vital para todos os seres vivos. O Homem pode suportar várias semanas sem comer, mas sem beber água morrerá ao fim de três dias.

Todas as reacções químicas necessárias à vida ocorrem apenas na presença da água, sem ela nenhum ser vivo resiste. Perder dez por cento de água traz a qualquer organismo vivo graves problemas, se as perdas atingirem 30 por cento, esse organismo morre.

Água salgada domina

Apesar de a água ser abundante na média global, não a obtemos quando e onde queremos, ou na forma que é desejada. Mais de 97 por cento da água é salgada e quase dois por cento está sob a forma de gelo.


Ao tentarmos contabilizar a água que existe no Planeta podemos ser levados a pensar que a que está disponível é suficiente. De facto, a água cobre mais de 70 por cento da superfície da Terra, o que representa um volume de 1400 milhões de km3.  Os números podem fazer crer que chega para satisfazer as necessidades humanas, mas um olhar mais atento leva a concluir que a maior parte da água não oferece condições para consumo.

 


publicado por luzdequeijas às 14:50
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UM BEM INDISPENSÁVEL !!!

 Pavan Sukhdev: A invisibilidade económica da natureza é um problema

 

23.06.2010 - 09:24 Por Helena Geraldes, Lurdes Ferreira

 

 

A economia está a invadir o raciocínio conservacionista da natureza e a desafiar o que tem sido a prática dominante: vivemos orientados para o lucro privado, não para o bem público. O segredo está em fazer com que a perspectiva tenha sentido económico para as pessoas, até que as políticas sejam suficientemente pressionadas e mudem.

<p>Pavan Sukhdev diz que os decisores ainda não agem tendo em conta os benefícios públicos de ter, por exemplo, água limpa</p>

Pavan Sukhdev diz que os decisores ainda não agem tendo em conta os benefícios públicos de ter, por exemplo, água limpa

publicado por luzdequeijas às 14:37
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O LÁPIS AZUL ?

Pedido levantamento de imunidade

Tribunal pede para ouvir José Sócrates

OTribunal de Instrução Criminal de Lisboa enviou uma carta à Assembleia da República a pedir o levantamento da imunidade parlamentar do primeiro-ministro José Sócrates para responder num processo-crime que lhe foi colocado pela jornalista Manuela Moura Guedes.

 

CM   23-06-2010

publicado por luzdequeijas às 11:22
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BARÃO ENTALADO ???

TRIBUNAL ARRESTA BENS DO BARÃO

 

O ARRESTO JUDICIAL FOI DECRETADO EM FEVEREIRO DE 2010

 

Alexandre Alves foi presidente de uma empresa que tem uma dívida fiscal de quase 3,2 milhões de euros. Finanças investigaram caso em 2009

 

CM  23-06-2010

publicado por luzdequeijas às 11:16
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ESCANDALOSO !!!

Rui Pedro Soares, amigo de José Sócrates, foi proposto pelo Estado para integrar a administração da Portugal Telecom

Negócio PT-TVI

Boy socialista ganha 5 milhões

Ordenado de Rui Pedro Soares na PT disparou nos últimos cinco anos.

 

CM 23-06-2010

publicado por luzdequeijas às 11:05
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TEMOS DIREITO À INDIGNAÇÃO

Maus hábitos
Inserido em 23-06-2010 09:44


 
Quem já viveu num país do norte da Europa, sabe que seria impossível encontrar funcionários públicos, em pleno horário de expediente em amena cavaqueira nos bares e cafés das proximidades do respectivo local de trabalho.


Esse comportamento seria de tal forma condenado, pelos pares e pela comunidade envolvente que o abusador rapidamente sofreria as consequências óbvias: processo disciplinar e despedimento.

Em Portugal, pelo contrário, é de tal forma tolerado que o presidente da Câmara de Faro que decidiu pôr-lhe cobro, não só teve de o fazer recorrendo a um despacho interno, proibindo o abuso das pausas laborais, como foi forçado a vir para os jornais explicar a medida.

Macário Correia fala de um “mau hábito” enraizado, “vício antigo” e justifica o despacho com “milhares de processos em atraso” de cidadãos e empresas à espera “ansiosamente, por respostas a que tem direito” e que tardam porque os “ dezenas de funcionários ( ouviu bem… dezenas!….) passam horas do tempo de serviço pago pelos contribuintes em amena conversa nos bares”.

Quem quiser procurar as causas do nosso empobrecimento e atraso encontra aqui boa parte da explicação. Que sentirão os funcionários obrigados, anos a fio, a trabalhar sem descanso , vendo os processos a acumular-se, porque ao seu lado a lado há colegas que vão tranquilamente passar a tarde no café?! Quem lhes garante o direito à indignação?


publicado por luzdequeijas às 11:00
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PAÍS NAS RUAS DA AMARGURA

Panelas e panelinhas

Importa registar para memória futura a proposta do PSD sobre a imperiosa necessidade de Portugal avançar rapidamente para um Orçamento de base zero, o que implica uma ampla e vasta auditoria ao Estado, tanto a nível central como local.

 

Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

 

E isto porque as promessas leva-as o vento e nunca se sabe se o PSD manterá a sua proposta quando um dia chegar ao Governo. É evidente que fazer um levantamento exaustivo ao Estado tem os seus perigos.

Ir de serviço em serviço, repartição em repartição, direcção--geral em direcção-geral, empresa em empresa, fundação em fundação à procura de desperdícios, tachos, tachinos, panelas e panelinhas pode dar mau resultado. O País, que já anda pelas ruas da amargura, pode, de repente, tornar-se numa imunda lixeira a céu aberto.

publicado por luzdequeijas às 10:57
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Terça-feira, 22 de Junho de 2010

BRUXELAS COM BOAS ESTATÌSTICAS !!

Estudo
 
Mais de 90% dos portugueses considera que pobreza aumentou em Portugal
Mais de 90 por cento dos portugueses tem a perceção de que a pobreza aumentou em Portugal nos últimos 12 meses, segundo uma sondagem Eurobarómetro hoje divulgada em Bruxelas
 
SOL
publicado por luzdequeijas às 14:44
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PARASITAS COMEM COMO BRUTOS

A anedota da semana

Não. Não é a estúpida polémica sobre a ausência de Cavaco Silva no funeral de Saramago.

 

Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

 

Também não é a euforia desmedida sobre a goleada da selecção nacional à Coreia do Norte, esse exemplo de democracia para os queridos comunistas portugueses. Não. A verdadeira anedota da semana é a notícia de que o Estado vai reduzir despesas a partir de hoje. É evidente que só dá para rir porque chorar já não vale a pena. Nestas coisas, há sempre os tolos que acreditam piamente nestas generosas mentiras. Mas não será pela mão de socialistas e afins que o monstro vai sofrer uma dieta rigorosa, prolongada e permanente. Antes pelo contrário. Quando as contas ficarem de novo equilibradas à custa dos impostos, logo se verá que o animal engordou. E, com ele, muitos parasitas que comem como brutos à sua sombra e à nossa custa.

publicado por luzdequeijas às 12:52
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A PESADA HERANÇA !!!

Reservas

Ouro do Banco de Portugal já vale 12 mil milhões de euros

Sandra Almeida Simões e Rui Barroso  

O ‘stock’ de ouro do Banco de Portugal, governado por Constâncio, duplicou de valor desde o início da década e este ano já valorizou 2,7 ,mil milhões.

O ‘stock’ de ouro do Banco de Portugal, governado por Constâncio, duplicou de valor desde o início da década e este ano já valorizou 2,7 ,mil milhões.

 

Reservas do banco valorizam 29% este ano, beneficiando da subida da cotação do metal precioso nos mercados internacionais.

Mais de 12,1 mil milhões de euros. Este é o valor do actual ‘stock' de ouro nacional, que desde o início do ano engordou 2,7 mil milhões. Esta valorização de 29% não se prende com o facto de o Banco de Portugal ter reforçado as reservas. Pelo contrário, Vítor Constâncio não compra nem vende ouro desde Setembro de 2006. A valorização é apenas reflexo do desempenho do metal precioso nos mercados internacionais e que ontem atingiu o valor mais alto de sempre, acima dos 1.244 dólares por onça, beneficiando da crise internacional e da instabilidade que se vive nos mercados accionistas e de dívida, obrigando os investidores a apostar em activos-refúgio.

De acordo com os cálculos do Diário Económico, baseados nos dados do Banco de Portugal, o novo recorde do ouro avalia as 382 toneladas de ouro detidas em carteira pelo BdP em 12,1 mil milhões de euros. Desde o início da década, o valor das reservas mais que duplicou. Feitas as contas, o ‘stock' de ouro nacional representa 7,2% do PIB e 8,9% da dívida pública portuguesa. Numa altura conturbada para a economia nacional, com o Governo a ponderar avançar com novas medidas para colocar o défice nos 7,3%, poderão as reservas, ou parte delas, ser vendidas para ajudar a sanear as contas públicas? Os economistas contactados pelo Diário Económico rejeitam esta opção.

Mesmo descartando vendas, no curto prazo, as actuais 382 toneladas posicionam Portugal na 14º lugar do ‘ranking' dos países com maior ‘stock' de ouro do mundo. Desde 1975 o BdP alienou mais de metade das reservas de ouro detidas, estando agora sujeito ao acordo assinado pelos bancos centrais - em Agosto do ano passado - que baixou o limite das vendas anuais para 400 toneladas. O peso do ouro no total das reservas é dos mais elevados entre os bancos centrais (84,9%).

 

 

publicado por luzdequeijas às 11:39
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DEPOIS DE TANTO ESBANJAMENTO !!!!

 

 

 

 

Ouro: China leva metal precioso para valores recorde

Portugal ganhou 3,8 mil milhões

Portugal já ganhou 3,8 mil milhões de euros com a valorização do ouro desde o início de 2010. Ontem, o preço da onça (que equivale a 31.103481 gramas) atingiu um valor recorde de 1.265 dólares (1026 euros), colocando as reservas nacionais ( que correspondem 382 toneladas) a valer 12,3 mil milhões de euros. Num mês (entre 18 de Maio e 18 de Junho), o ouro nos cofres do Banco de Portugal valorizou mil milhões de euros.

 

Por:Miguel Alexandre Ganhão

 

Esta valorização do metal precioso é explicada pelo facto de o banco central chinês ter permitido, pela primeira vez desde 2008, que a moeda chinesa, o yuan, apreciasse.

A China é já o sexto país com as maiores reservas de ouro do Mundo. Segundo os últimos dados do Conselho Mundial do Ouro, divulgados este mês, a China tem 1.054 toneladas, e tem vindo a reforçar substancialmente as reservas desde 2003. Nos últimos seis anos, a China comprou no mercado 454 toneladas de ouro.

A posição portuguesa não sofreu alteração. Portugal continua na 14ª posição entre as entidades com maiores reservas de ouro do Mundo.

No primeiro lugar estão os Estados Unidos, com 8.133 toneladas, seguido da Alemanha com 3.406 e do Fundo Monetário Internacional com 2.966 toneladas. Com esta evolução, o ouro vai apresentar ganhos pelo 10º ano consecutivo.

 

publicado por luzdequeijas às 11:26
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Segunda-feira, 21 de Junho de 2010

ASSIM SE ARRANJARAM AS RESERVAS DE OURO

 



A Lei 2105(de António de Oliveira SALAZAR) 


 

Acabemos de vez com este desbragamento, este verdadeiro insulto à dignidade de quem trabalha para conseguir atingir a meta de pagar as contas no fim do mês.


Corria o ano de 1960 quando foi publicada no "Diário do Governo" de 6 de Junho a Lei 2105, com a assinatura de Américo Tomaz, Presidente da República, e do Presidente do Conselho de Ministros, Oliveira Salazar.


 

Conforme nos descreve Pedro Jorge de Castro no seu livro "Salazar e os milionários", publicado pela Quetzal em 2009, essa lei destinou-se a disciplinar e moralizar as remunerações recebidas pelos gestores do Estado, fosse em que tipo de estabelecimentos fosse. Eram abrangidos os organismos estatais, as empresas concessionárias de serviços públicos onde o Estado tivesse participação accionista, ou ainda aquelas que usufruíssem de financiamentos públicos ou "que explorassem actividades em regime de exclusivo". Não escapava nada onde houvesse investimento do dinheiro dos contribuintes.


 

E que dizia, em resumo, a Lei 2105?


 Dizia que ninguém que ocupasse esses lugares de responsabilidade pública podia ganhar mais do que um Ministro. Claro que muitos empresários andaram logo a espiolhar as falhas e os buraquinhos por onde a 2105 pudesse ser torneada, o que terão de certo modo conseguido devido à redacção do diploma, que permitia aos administradores, segundo transcreve o autor do livro, "receber ainda importâncias até ao limite estabelecido, se aos empregados e trabalhadores da empresa for atribuída participação nos lucros".

A publicação desta lei altamente moralizadora ocorreu no Estado Novo de Salazar, vai dentro de 2 meses fazer 50 anos. Catorze anos depois desta lei "fascista", em 13 de Setembro de 1974 (e seguindo sempre o que nos explica o livro de Pedro Castro), o Governo de Vasco Gonçalves, recém-saído do 25 de Abril, pegou na ambiguidade da Lei 2105 e, através do Decreto Lei 446/74, limitou os vencimentos dos gestores públicos e semi-públicos ao salário máximo de 1,5 vezes o vencimento de um Secretário de Estado. Vendo bem, Vasco Gonçalves, Silva Lopes e Rui Vilar, quando assinaram o 446/74, passaram simplesmente os vencimentos dos gestores do Estado do dobro do que ganhava um Ministro para uma vez e meia do que ganhava um Secretário de Estado.

O Decreto- Lei justificava a correcção pelo facto da redacção pouco precisa da 2105 permitir "interpretações abusivas" permitindo "elevados vencimentos e não menos excessivas pensões de reforma". Ao lermos esta legislação hoje, dá a impressão que se mudou, não de país, mas de planeta, porque isto era no tempo do "fascismo" (Lei 2105) ou do "comunismo" (Dec. Lei 446/74). Agora, é tudo muito melhor, sobretudo para os reis da fartazana que são os gestores do Estado dos nossos dias.

Não admira, porque mudando-se os tempos, mudam-se as vontades, e onde o sector do Estado pesava 17% do PIB no auge da guerra colonial, com todas as suas brutais despesas, pesa agora 50%. E, como todos sabemos, é preciso gente muito competente e soberanamente bem paga para gerir os nossos dinheirinhos.

Tão bem paga é essa gente que o homem que preside aos destinos da TAP, Fernando Pinto, que é o campeão dos salários de empresas públicas em Portugal (se fosse no Brasil, de onde veio, o problema não era nosso) ganha a monstruosidade de 420.000 euros por mês, um "pouco" mais que Henrique Granadeiro, o presidente da PT, o qual aufere a módica quantia de 365.000 mensais.

Aliás, estes dois são apenas o topo de uma imensa corte de gente que come e dorme à sombra do orçamento e do sacrifício dos contribuintes, como se pode ver pela lista divulgada recentemente por um jornal semanário, onde vêm nomes sonantes da nossa praça, dignos representantes do despautério e da pouca vergonha a que chegou a vida pública portuguesa.


 

Assim - e seguindo sempre a linha do que foi publicado - conhecem-se 14 gestores públicos que ganham mais de 100.000 euros por mês, dos quais 10 vencem mais de 200.000. O ex-governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o mesmo que estima à centésima o valor do défice português, embora nunca tenha acertado no seu valor real, ganhava 250.000 euros/mês, antes de ir para o exílio dourado de Vice-Presidente do Banco Central Europeu.


 

Não averiguei quanto irá vencer pela Europa, mas quase aposto que não será tanto como ganhava aqui na Santa terra lusitana. Entretanto, para poupar uns 400 milhões nas deficitárias contas do Estado, o governo não hesita em cortar benefícios fiscais a pessoas que ganham por mês um centésimo, ou mesmo 200 e 300 vezes menos que os homens (porque, curiosamente, são todos homens...) da lista dourada que o "Sol" deu à luz há pouco tempo.


 

Curioso é também comparar este valores salariais com os que vemos pagar a personalidades mundiais como o Presidente e o Vice-Presidente dos EUA, os Presidentes da França, da Rússia, e...de Portugal.


 

Acabemos de vez com este desbragamento, este verdadeiro insulto à dignidade de quem trabalha para conseguir atingir a meta de pagar as contas no fim do mês.


 

Não é preciso muito, nem sequer é preciso ir tão longe como o DL 446 de Vasco Gonçalves, Silva Lopes e Rui Vilar:


 

Basta ressuscitar a velhinha, mas pelos vistos revolucionária Lei 2105, assinada há 50 anos por Oliveira Salazar.


 

publicado por luzdequeijas às 14:58
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ESTADO PATRÃO ??? PORQUÊ ?

EMPRESAS PÚBLICAS CUSTAM 2,1 MIL MILHÕES !!!!

  

ENCARGOS MAIS QUE DUPLICARAM ENTRE 2007 e 2009

 

O ESTADO TEM, NA SUA CARTEIRA EMPRESARIAL, participações em charcutarias, centros de abate e quintas etc. 

 

O Estado tem vindo a gastar casda vez mais com as empresas públicas, de acordo com os dados da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. Só em 2009, o encargo foi superior a dois mil milhões de euros, duas vezes e meia mais do que em 2007. O valor deste esforço financeiro  com o sector empresarial público - que inclui indemnizações compensatórias, dotações de capital e empréstimos - atinge os sete mil milhões de euros, caso sejam contabilizadas as garantias prestadas o ano passado pelo Estado. Neste caso o valor aumentou 783%, totalizando, o ano passado, os 5,4 mil milhões de euros.  

 

PS. O povo é crédulo e está mal informado, só por isso permite que 182 empresas do Estado, mantenham gente incompetente, mas muito bem paga, com todas as mordomias e resultados sempre negativos, tudo isto pago com os impostos de um povo sofredor e desgastado !!!

publicado por luzdequeijas às 14:28
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ENCONTROS E DESENCONTROS

 

 

 

Negócio PT-TVI

Escuta contraria Mário Lino

Rui Pedro Soares refere encontro que ex-ministro diz não ter ocorrido

 

 

Ex-ministro diz que Rui Pedro não era quem melhor conhecia na PT

publicado por luzdequeijas às 12:02
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COM O REI NA BARRIGA !!!

A propósito de pressões

As escutas do caso PT-TVI, que o Parlamento não quis utilizar mas que o CM está a publicar, são na verdade avassaladoras, como disse Pacheco Pereira.

 

Por:Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

 

Uma que publicamos hoje mostra a concepção reinante em certos espíritos sobre aquilo que é a liberdade de imprensa. Rui Pedro Soares, descontente com as perguntas de um jornalista do ‘i’, liga ao administrador do jornal, para todos os efeitos o patrão do jornalista, a queixar-se das perguntas. Podemos sempre colocar a questão à conta de um tolinho qualquer que se vê com o rei na barriga. Mas não, isso seria errado. Rui Pedro Soares era um alto quadro da PT, claramente mandatado pelos seus amigos políticos para exercer a sua parcela de poder na empresa de um modo peculiar e, naquele contexto, estava a fazê-lo porque os desígnios que perseguia eram politicamente inconfessáveis.

Se Rui Pedro Soares quer passar para a história como o tolinho deste affair é lá com ele. Mas neste caso era o titular de um enorme poder que, no limite, poderia pôr e dispor do emprego de outras pessoas. Estas pressões, que não têm outro nome, são inadmissíveis e próprias de quem tem uma relação totalmente amoral com a liberdade de imprensa, ou seja, Rui Pedro Soares e os seus amigos políticos. Só por isso já estas escutas teriam valido a pena!

publicado por luzdequeijas às 11:56
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AS CARPIDEIRAS ZANGADAS

Saramago morreu. O Estado fez mais do que devia. O Governo decretou dois dias de luto nacional, pagou o transporte do corpo, a Câmara de Lisboa cedeu o salão nobre e o Presidente da República enviou uma mensagem de condolências à família. Ponto final.

 

Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

 

As carpideiras do costume fizeram um imenso alarido pelo facto de Cavaco Silva não ter interrompido as suas férias. Era só o que faltava. Para além do escritor que ganhou um Nobel, é preciso não esquecer que o homem sempre defendeu os massacres cometidos pela União Soviética, as piores ditaduras e nunca esteve ao lado das liberdades. É bom que os pides das linhas, entrelinhas e do pensamento único percebam que vivem num País de homens e mulheres livres. Gostem ou não. Se não gostarem têm bom remédio. Comam menos. Mas deixem-nos em paz.

publicado por luzdequeijas às 11:52
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BARÃO VERMELHO

 

‘Barão Vermelho’ ganha 1100 euros

Alexandre Alves, presidente da RPP Solar, disse às Finanças que apenas ganha 15 400 euros por ano de uma empresa de recursos humanos

 

 

Basílio Horta, em nome da AICEP, assinou o acordo através do qual o Estado deu a Alexandre Alves um apoio no valor de 127,9 milhões de euros

publicado por luzdequeijas às 11:46
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ALI O COMEDIANTE

Ex-ministro da Informação do Iraque é preso
 
24 de junho de 2003 23h01 atualizado em 25 de junho de 2003 às 08h22
Al-Sahaf Foto: Divulgação

O ex-ministro da Informação ficou famoso por suas declarações sobre a guerra
Foto: Divulgação

 

O jornal britânico Daily Mirror informou em sua edição de quarta-feira que militares norte-americanos prenderam o ex-ministro da Informação do regime de Saddam Hussein, Mohammed Saeed Al-Sahaf. Embora a notícia não tenha sido confirmada oficialmente, a publicação, que entrevista fontes da alta categoria da coalizão britânico-americana, afirma que Al Sahaf foi detido na segunda-feira passada sem oferecer resistência.

O último porta-voz oficial do antigo regime de Saddam Hussein, a quem a imprensa estrangeira apelidou de "Ali o comediante", por suas absurdas mentiras sobre a guerra no Iraque, foi capturado quando passava de carro por um posto de controle nos arredores de Bagdá, em uma área cercada por tropas aliadas.

De acordo com o Daily Mirror, Al-Sahaf permaneceu escondido desde 9 de abril, data da queda da capital iraquiana, na casa de familiares, junto com sua mulher, Lamia, sua filha, Thefaf, e seus dois filhos, Ziad e Isama. Conforme seus familiares, Al-Sahaf - que não figurava na lista dos 55 responsáveis do antigo Governo iraquiano mais procurados elaborada pelo Pentágono - ficou muito abalado com a queda do regime de Saddam Hussein.

Mohamed Said Al-Sahaf foi o último membro do partido Baath, de Saddam Hussein, a comparecer ante a imprensa na manhã de 8 de abril para negar a entrada de tropas norte-americanas em Bagdá, que cairia horas mais tarde. "Ele tem alguns depoimentos sérios a fazer... desta vez", disse uma "fonte graduada (das forças) da coalizão", segundo o Daily Mirror.

publicado por luzdequeijas às 10:03
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O MINISTRO DE SADDAM HUSSEIN

Triste Figura
Inserido em 21-06-2010 08:43


 
Lembram-se do ministro da Informação de Saddam Hussein? Aquele que aparecia na televisão, com os tanques americanos a passar por trás, a dizer que o Iraque estava a vencer a guerra?


Em Portugal temos um sósia desse personagem. Trata-se de Valter Lemos, aquele secretário de Estado que, na anterior legislatura, aparecia todos os dias na televisão a dizer que na educação tudo corria sobre rodas e os professores na rua não passavam de um grupo de agitadores que procuravam destruir o trabalho meritório que se fazia na 5 de Outubro.

Passadas as eleições, José Sócrates intuiu que este era o homem que lhe faltava no Ministério do Emprego. Nomeou-o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional e aí está ele, contra tudo e contra todos. Sempre que as estatísticas sobem o número dos nossos desempregados, Valter Lemos aparece a dizer que os números e as instituições internacionais que os emitem estão errados.

A cena patética do ministro que já perdeu a guerra e continua a cantar vitória é, infelizmente, uma cena que se repete na política.

A dúvida está em saber se, quando falam tão convictamente, estes homens estão mesmo convencidos ou só nos querem manter na ignorância. Se é para nos enganar, pergunta-se, o que esperam ganhar com isso?

Do ministro da Informação iraquiano só restou a memória da sua triste figura. De Valter Lemos o tempo dirá.



Raquel Abecasis

publicado por luzdequeijas às 09:59
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Domingo, 20 de Junho de 2010

A CRISE É AVASSALADORA


Famílias estão a tirar filhos dos colégios privados para pôr no público
 

<input ... >Hoje   Os colégios privados sentem já «de forma muito evidente» a crise das famílias, que tentam transferir os filhos para escolas públicas, deixam mensalidades por pagar ou cortam nas actividades extra

publicado por luzdequeijas às 17:11
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QUEM SERIA O REPRESENTANTE?

CDS-PP junta-se à oposição e vai propor a revogação dos chips automóveis no Parlamento

08:07 Sofia Rodrigues

 

Os chips de matrícula têm morte anunciada esta quinta-feira. O CDS junta-se à restante oposição e apresentou um projecto que revoga os decretos-lei do Governo.

publicado por luzdequeijas às 17:02
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COM AMIGOS DESTES ...

A TAP, PORTUGÁLIA, SATA não precisam de inimigos

Crescimento da Ryanair em Portugal tem a mão do Governo e da ANA

08:29 Raquel Almeida Correia

 

Em sete anos, a low-cost irlandesa passou de 15 mil para 1,8 milhões de passageiros transportados em Portugal. Incentivos e descontos também explicam esta subida.

publicado por luzdequeijas às 16:59
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É A LOUCURA

 

Registo de automóveis do Estado aumenta para 28.793 viaturas em 2009

20.06.2010 - 08:18 Por João d´Espiney

O Estado tinha 28.793 veículos (automóveis e motociclos) no final do ano passado com uma média de 11,6 anos, sendo que 74 por cento das viaturas matriculadas tinham mais de sete anos. Este número representa um aumento face às cerca de 27.500 viaturas registadas no final de 2008.
Compras para parque automóvel do Estado são centralizadas 
Compras para parque automóvel do Estado são centralizadas (Miguel Manso)
publicado por luzdequeijas às 16:54
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O RELÓGIO DE PULSO

 

 

 

Watch Bentime 01.png

O relógio de pulso é um relógio especialmente adaptado para se usar no pulso.

O primeiro modelo que se conhece foi feito cerca de 1814 pelo relojeiro Abraham Louis Bréguet, por encomenda de Carolina Murat, princesa de Nápoles e irmã de Napoleão Bonaparte.

A invenção é ainda atribuída, mais tardiamente, em 1868, a Athoni Patek e Adrien Phillipe, fundadores da empresa Patek-Phillipe. O modelo tornou-se rapidamente popular como adereço tipicamente feminino a partir dessa altura.

No início do século XX o aeronauta brasileiro Santos Dumont, por necessitar deste modelo por razões práticas, pois tinha as mãos sempre ocupadas ao pilotar os seus balões, pediu ao seu amigo joalheiro, Louis Cartier, que lhe fizesse um relógio de pulso especial. Cartier colocou então uma pulseira de couro num dos maiores modelos de relógio de pulso femininos da sua colecção, e em março de 1904 ofereceu-o a Santos-Dumont. Este episódio leva a que se considere Santos Dumont como o responsável pela popularização do relógio de pulso entre os homens.

A Primeira Guerra Mundial foi, porém, o marco definitivo no uso do relógio de pulso, já que os soldados precisavam de uma forma prática de saber as horas e tinham sempre as mãos ocupadas.

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:14
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AINDA SOBRE OS RELÓGIOS DE PULSO

Tipos de relógio de pulso

 

Relógios de Quartzo

Relógios de quartzo, o tipo mais comum de relógios, oferecem precisão e estabilidade. Uma pequena peça de quartzo oscila a 32.768 vibrações por segundo para garantir a precisão do tempo, que explica o facto destes relógios perderem apenas 10 segundos por mês. E mais, os relógios de quartzo não exigem corda e precisa apenas trocar a bateria uma vez a cada um ou dois anos. Estes relógios têm vários estilos diferentes: analógico, digital e analógico-digital.

Relógios Mecânicos

Os relógios mecânicos mais tradicionais e normalmente mais caros, do que os de quartzo, devido à habilidade e o custo do trabalho exigidos para se criar uma peça complexa. Estes dependem de uma mola (a mola principal) para oferecer a energia ao oscilador (quase sempre uma roda chamada de "roda de balanço") conforme gira. A roda oscila a cerca de 28.000 por hora, o que significa que o relógio pode perder vários segundos num mesmo mês.

Relógios com calendário: Relógios com a data. Mostram a data e o dia da semana. Relógios com calendário completo mostram a data, dia da semana e mês.

Relógios com cronômetro: O cronómetro age como um medidor do tempo passado. Os cronômetros podem vir com frações de segundos para medir dois tempos separados simultaneamente ou consecutivamente.

Relógios com taquímetro: As escalas de taquímetro, localizadas ao redor do aro de um relógio, medem a média de velocidade calculando o tempo e distância. São usados junto com o cronómetro.

Relógios com as fases da lua: Relógios com mostradores das fases da Lua indicam as fases da lua com uma imagem num giro rotativo.

Relógios com toubillions: Alguns relógios mecânicos possuem tourbillions, pequenos mecanismos que ajudam a eliminar possíveis erros de medição.

Relógios à prova d´água: Normalmente descrito no mostrador ou caixa, um relógio a prova d´água é medido em pés, metros ou atmosferas. Relógios que são resistentes à água a 30 metros são à prova de espirros de água. Resistência de até 50 metros indica que pode usá-lo no chuveiro. Uma resistência de até 100 metros indica que pode usar o relógio na piscina. Relógios com uma resistência acima de 200 metros podem ser usados em mergulho.

Relógios internacionais: Os relógios internacionais indicam as horas em diferentes fusos. Pode escolher o nome de uma cidade importante num determinado fuso para ver as horas naquela região.</nowiki>

publicado por luzdequeijas às 16:10
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SOMOS UM TODO

IMPERIOSO ACAUTELAR AS FRACTURAS SOCIAIS 

 

Em todo e qualquer país, em todas as sociedades civis, há um fio condutor que assegura o seu progresso e a sua existência. Este fio condutor é composto fisicamente de duas realidades diferentes ; uma de natureza humana e outra de natureza sobrenatural. Esta última representa o seu passado e os milhares de pessoas que o serviram, mas que já morreram. A natureza humana representa aqueles que estão vivos e a representam.

 

Este fio condutor obedece a regras inscritas, talvez, na natureza. Aquela parte do fio de condição humana pode aguentar esforços de distensão rápida ou mesmo de estagnação ou compressão, mas nunca de rupturas. De qualquer modo, deve estar sempre atenta à componente a que chamei de natureza sobrenatural, muito extensa, que representa aqueles já desaparecidos, ou seja, o passado do país ou da sua sociedade civil.

 

Quem tem a incumbência de tomar decisões se não respeitar esta realidade, ou até se rir dela, pode provocar rupturas de grande dimensão e, muitas vezes, a ruptura de tal fio e das realidades e projectos que ele assegurava.

 

De certo modo foi isso que aconteceu em Portugal depois da Revolução dos Cravos. Os capitães tiveram muitos seguidores, embora de natureza mais moderada, mas que cometeram e continuam a cometer erros de estratégia na tomada de decisões. Isto acontece pela total desresponsabilização com que se passa uma esponja aos sistemáticos maus decisores.

 

Quando por exemplo se aposta numa revolução informática é preciso saber que tipo de licenciados temos produzido e fazer nascer esta realidade em largo tempo e , enquanto isso, manter a coesão das várias gerações nas suas competências e saberes adquiridos.

 

Num momento em que a nossa adesão à UE levou a drásticas reduções no tecido laboral, por vezes, nos limites da sua quase extinção, casos da agrícultura ou das pescas, teria sido preciso garantir que muita dessa gente atingida, ainda tivesse podido ter sido muito útil ao nosso país. No fundo, poucos países têm tanto mar disponível como nós, e há muitas formas de pescar, e muita riqueza nele por descobrir, para desperdiçar tanto talento e experiência. Na agricultura passa-se o mesmo. Por vezes nem é uma questão de dinheiro, mas sim de respeito pelo Homem. E esta falta de respeito paga-se muito cara em termos de falta mobilização e perda de criatividade.

 

António Reis Luz - 2003

publicado por luzdequeijas às 16:07
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LINHA DO TEMPO E DA HISTÓRIA

Para além das nuances à linha do tempo e da história, uma das primeiras coisas de que tomamos consciência quando nos tornamos conscientes é da passagem do tempo", mas pela vida fora nunca temos uma noção exacta dela. Ela é realmente variável e influenciada por muitos factores.

 

A partir daí, o tempo é na nossa vida um rio, que corre sem cessar, com tempos de normalidade e outros de cheia ou mesmo de seca.

Ele, rio, também largo e profundo, e todos nós enquanto vivos, existimos no seu leito e no seu curso. Nós e todos os nossos ancestrais, mesmo os mais famosos como os construtores de Stonehenge, na Inglaterra, e das pirâmides de Kush, no Sudão, a legendária Helena de Tróia e a contemporânea Helen Hunt. Todos fazem parte do mesmo rio. O tempo para a maioria de nós é desprovido de interesse, sem peso ou textura próprios. Flui além do amanhecer do dia seguinte, do Ramadã e do Yom Kippur, de 1492 e 1822.

Consideramos, porém, o tempo como se fosse tão concreto quanto um Rolex de ouro. Organizamos e dimensionamos a nossa vida na sua conformidade. Comemorações e aniversários são claras indicações que nos dizem em que altura da vida nos encontramos. Consideremos os 50 anos de idade. Esse número redondo já atingiu as mais velhas de milhões de pessoas nascidas em 1956. Dos nascidos depois daquela data, milhares dobram a casa dos 50 todos os dias. Toda esta preocupação com o tempo alimenta uma indústria fabulosa. Sessenta e cinco milhões de relógios são vendidos nos EUA todos os anos, de acordo com a Timex, e as pessoas que fabricam agendas vendem de 4 a 6 milhões de unidades em cada ano - entre agendas diárias a páginas de reposição para o ano vindouro.

publicado por luzdequeijas às 16:01
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A MÁQUINA DE MEDIR O TEMPO

287 a . C. – Arquimedes inventa as rodas dentadas.

157 a.C. - Roma conhece a Clepsidra, levada por Scipião Násica.

27 a.C. - É erigido no Campo de Marte, em Roma, um obelisco com a função de Gnómon.

100 a.C. a 500 d.C. - Relógios de água mais elaborados e imponentes foram desenvolvidos pelos horologistas e astrónomos gregos e romanos entre 100 a.C. e 500 d.C.. A maior complexidade visava tornar o fluxo mais constante através da  regulação da pressão e oferecer mostradores mais atractivos. Alguns relógios de água tocavam sinos ou gongos. Outros abriam pequenas portas e janelas para mostrar figuras humanas ou moviam ponteiros, mostradores e modelos astrológicos do universo. Um astrónomo macedónio, Andronikos, supervisionou a construção do seu Horologion, conhecido hoje em dia como a Torre dos Ventos, na praça do mercado de Atenas na primeira metade do século 100 a.C. Esta estrutura octogonal mostrava para os sábios e os compradores um relógio de sol e indicadores de horas mecânicos. Apresentava uma clepsidra mecanizada e indicadores para os oito ventos, o que deu o nome à torre, além de mostrar as estações do ano e datas e períodos astrológicos .Os romanos também desenvolveram clepsidras mecanizadas, mas sua complexidade melhorou muito pouco os métodos mais simples.

30 a.C. - Vitruvius descreveu 13 estilos diferentes de relógios de sol usados na Grécia, Ásia Menor e Itália.

250 d.C. - As Ampulhetas ou Relógios de Areia eram, na verdade, clepsidras transportáveis. Toda fechada, à prova de vazamento, construída, como era tradicional, por dois vasos — um em sentido superior ao outro e ligados internamente por um orifício por onde a areia escoava.

200 a 1300 - No oriente, a fabricação de relógios astronómicos/astrológicos mecanizados desenvolveu-se de 200 a 1300. Clepsidras chinesas do século III accionavam vários mecanismos que ilustravam fenómenos astronómicos. Uma das torres-relógio mais elaboradas foi construída por Su Sung e seus colaboradores em 1088. Em 1090 Su Sung publicou um tratado sobre relógios de torre movidos a água. O mecanismo utilizado por Su Sung incorporava um escape movido a água inventado ao redor de 725. A torre-relógio de Su Sung, com mais de 9 metros de altura, possuía uma esfera armilar de bronze para observações, um globo celestial com rotação automática e cinco painéis frontais com portas que permitiam ver manequins que tocavam sinos ou gongos que seguravam tabuletas que indicavam a hora ou outros momentos especiais do dia.

721 - Y. Hang, astrónomo chinês, constrói uma clepsidra mecânica que indicava o movimento dos astros.885 - Alfredo, o Grande (um rei da Saxónia) usava velas acesas para medir o tempo.1000? - (Dinastia Sung) Velas e incenso queimando marcavam o tempo na China.1251 - O arquitecto Villard desenha um escapamento de relógio.1292 - É construído o relógio da catedral de Canterbury.1330 - O abade Ricardo de Walingfard constrói o relógio astronómico de Santo Albano.1370 - O rei Carlos V, da França, decretou que todos os sinos das igrejas de Paris precisavam tocar à mesma hora que os do palácio real, ajudando a acabar com o toque dos sinos nas horas canónicas (horas de oração) decretadas pela Igreja.1380 - Surgem na península itálica os primeiros relógios domésticos.1400 - Nos anos 1400 são construídos os relógios mecânicos na Europa, usando uma mola principal e uma roda de balanço.1459 - A fita de aço é pela primeira vez aplicada nos relógios como elemento motor, a mola.1500 a 1510 - Peter Henlein, de Nürenberg, inventa a mola principal usando cerdas. A mola do volante do relógio permitiu que trabalhasse independentemente da sua posição, transformando os relógios fixos em móveis. Acondicionou os mecanismos em pequenas caixas metálicas ricamente decoradas transformando-os em relógios de bolso. A corda durava cerca de 40 horas e tinham apenas um ponteiro para mostrar as horas.1525 - O caracol é inventado por Jacob Zech, de Praga.

1530 - Começam a ser usadas platinas de latão nos relógios portáteis.1549 - Os portugueses introduzem no Japão os relógios mecânicos.1560 - Surge a corrente do caracol, que substitui o fio de tripa.1567 - Devido ao naufrágio de navios porque se desconhecerem as suas localizações, o rei Felipe II da Espanha ofereceu uma recompensa para quem apresentasse um método para se determinar a longitude no mar. Para obter a longitude — a localização leste-oeste — a partir da posição do sol ou das estrelas, é preciso conhecer a hora local, o que era impossível devido aos relógios da época.1570 - Inicia-se a aplicação das figuras animadas na relojoaria.1583 - Galileo Galilei descobre o isosincronismo das oscilações do pêndulo. Percebeu que a frequência do movimento de um pêndulo depende do seu comprimento.1585 - Jost Burgi constrói um relógio com corda para três meses.

1587 - Começa em Genebra, Suíça, a fabricação de relógios.1600 - Generaliza-se a produção e o uso de relógios portáteis, que tomam as mais variadas formas.1610 - Inicia-se o uso dos vidros de protecção sobre os mostradores e ponteiros dos relógios portáteis.1640 - Galileu Galilei, com 76 anos e cego, dita a seu filho e a seu aluno Viviani todos os detalhes que permitiram a estes desenhar o célebre relógio de Galileu, provido de um pêndulo e um escapamento livre.1650 - Christian Huygens planeia a aplicação do pêndulo no relógio.1657 - É construído o primeiro relógio a pêndulo pelo relojoeiro Salomão Coster, de Haia.1670 - O ponteiro de minutos começa a ser aplicado.1675 - É fundado em Greenwich, Inglaterra, o Observatório Real. Christian Huygens inventa a espiral de aço, cabelo, para relógios de bolso, substituindo a cerda de porco.1676 - Quare e Barlow criam a soneria de repetição, batendo horas e quartos, pela pressão do suporte da argola, nos relógios portáteis.1700 - Surgem neste século os primeiros relógios de azeite.1704 - Nicolas Fatio é o primeiro a produzir e usar nos relógios rubis perfurados como mancais.1714 - O parlamento inglês oferece um prémio para o construtor de um relógio que permitisse melhor determinação da longitude no mar.1726 - George Graham inventa o pêndulo com compensação a mercúrio.1730 - O primeiro relógio Cuco é fabricado na Floresta Negra, Alemanha.1748 - Pierre Le Roy apresenta à Academia de Ciências de Paris um escapamento livre.1751 - É fabricado em Paris, por Le Plat, um relógio que carrega a sua corda, com variações da pressão atmosférica.1759 - Thomas Mudge inventa o escape a âncora para relógios portáteis que, com algumas alterações, ainda é usado nos nossos dias nos modernos relógios de pulso com corda.1761 - John Harrison, com o seu cronometro de marinha número quatro, resolve o problema das longitudes no mar e recebe do governo inglês uma parte do prémio de 20 mil libras. Pela primeira vez é usado o termo cronometro por Pierre Le Roy.1765 - Surge o ponteiro central de segundos.1775 - John Arnold inventa o cabelo helicoidal, para cronômetros.1790 - Abraham Louis Breguet melhora e introduz inovações importantes nos relógios de bolso, tais como corda automática, sistema à prova de choque e outras.1800 - É inventada a pilha eléctrica, por Alexandre Volta.1830 - Pela primeira vez um pêndulo é accionado pela electricidade pelo físico Zamboni, de Verona.1839 - Com a invenção do telégrafo foi possível transmitir sinais de hora.1840 - Lord Grimthorpe inventa o escape a gravidade, concebido especialmente para o Big-Ben de Londres.1842 - Adrien Philippe inicia a fabricação dos seus relógios de bolso, com corda pela coroa.1856 - Louis Clement François Breguet idealiza um dispositivo electromagnético, para carregar a corda dos relógios.1865 - George Fréderic Roskopf inventa o escapamento económico, com âncoras de pinos.1875 - Surge o primeiro despertador na Alemanha.1880 - O casal Curie descobre as qualidades piezoeléctricas do cristal de quartzo.1884 - Vinte e cinco países aceitam o meridiano de Greenwich como o ponto inicial na escala dos meridianos para o cálculo das longitudes. A Libéria adopta - o somente em 1972. Thomas Alva Edison descobre a emissão termoiónica, efeito de Edison, que permitiu a criação da válvula eletrônica.1891

publicado por luzdequeijas às 15:57
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A EVOLUÇÃO CONTINUOU

287 a . C. – Arquimedes inventa as rodas dentadas.

157 a.C. - Roma conhece a Clepsidra, levada por Scipião Násica.

27 a.C. - É erigido no Campo de Marte, em Roma, um obelisco com a função de Gnómon.

100 a.C. a 500 d.C. - Relógios de água mais elaborados e imponentes foram desenvolvidos pelos horologistas e astrónomos gregos e romanos entre 100 a.C. e 500 d.C.. A maior complexidade visava tornar o fluxo mais constante através da  regulação da pressão e oferecer mostradores mais atractivos. Alguns relógios de água tocavam sinos ou gongos. Outros abriam pequenas portas e janelas para mostrar figuras humanas ou moviam ponteiros, mostradores e modelos astrológicos do universo. Um astrónomo macedónio, Andronikos, supervisionou a construção do seu Horologion, conhecido hoje em dia como a Torre dos Ventos, na praça do mercado de Atenas na primeira metade do século 100 a.C. Esta estrutura octogonal mostrava para os sábios e os compradores um relógio de sol e indicadores de horas mecânicos. Apresentava uma clepsidra mecanizada e indicadores para os oito ventos, o que deu o nome à torre, além de mostrar as estações do ano e datas e períodos astrológicos .Os romanos também desenvolveram clepsidras mecanizadas, mas sua complexidade melhorou muito pouco os métodos mais simples.

30 a.C. - Vitruvius descreveu 13 estilos diferentes de relógios de sol usados na Grécia, Ásia Menor e Itália.

250 d.C. - As Ampulhetas ou Relógios de Areia eram, na verdade, clepsidras transportáveis. Toda fechada, à prova de vazamento, construída, como era tradicional, por dois vasos — um em sentido superior ao outro e ligados internamente por um orifício por onde a areia escoava.

200 a 1300 - No oriente, a fabricação de relógios astronómicos/astrológicos mecanizados desenvolveu-se de 200 a 1300. Clepsidras chinesas do século III accionavam vários mecanismos que ilustravam fenómenos astronómicos. Uma das torres-relógio mais elaboradas foi construída por Su Sung e seus colaboradores em 1088. Em 1090 Su Sung publicou um tratado sobre relógios de torre movidos a água. O mecanismo utilizado por Su Sung incorporava um escape movido a água inventado ao redor de 725. A torre-relógio de Su Sung, com mais de 9 metros de altura, possuía uma esfera armilar de bronze para observações, um globo celestial com rotação automática e cinco painéis frontais com portas que permitiam ver manequins que tocavam sinos ou gongos que seguravam tabuletas que indicavam a hora ou outros momentos especiais do dia.

721 - Y. Hang, astrónomo chinês, constrói uma clepsidra mecânica que indicava o movimento dos astros.885 - Alfredo, o Grande (um rei da Saxónia) usava velas acesas para medir o tempo.1000? - (Dinastia Sung) Velas e incenso queimando marcavam o tempo na China.1251 - O arquitecto Villard desenha um escapamento de relógio.1292 - É construído o relógio da catedral de Canterbury.1330 - O abade Ricardo de Walingfard constrói o relógio astronómico de Santo Albano.1370 - O rei Carlos V, da França, decretou que todos os sinos das igrejas de Paris precisavam tocar à mesma hora que os do palácio real, ajudando a acabar com o toque dos sinos nas horas canónicas (horas de oração) decretadas pela Igreja.1380 - Surgem na península itálica os primeiros relógios domésticos.1400 - Nos anos 1400 são construídos os relógios mecânicos na Europa, usando uma mola principal e uma roda de balanço.1459 - A fita de aço é pela primeira vez aplicada nos relógios como elemento motor, a mola.1500 a 1510 - Peter Henlein, de Nürenberg, inventa a mola principal usando cerdas. A mola do volante do relógio permitiu que trabalhasse independentemente da sua posição, transformando os relógios fixos em móveis. Acondicionou os mecanismos em pequenas caixas metálicas ricamente decoradas transformando-os em relógios de bolso. A corda durava cerca de 40 horas e tinham apenas um ponteiro para mostrar as horas.1525 - O caracol é inventado por Jacob Zech, de Praga.

1530 - Começam a ser usadas platinas de latão nos relógios portáteis.1549 - Os portugueses introduzem no Japão os relógios mecânicos.1560 - Surge a corrente do caracol, que substitui o fio de tripa.1567 - Devido ao naufrágio de navios porque se desconhecerem as suas localizações, o rei Felipe II da Espanha ofereceu uma recompensa para quem apresentasse um método para se determinar a longitude no mar. Para obter a longitude — a localização leste-oeste — a partir da posição do sol ou das estrelas, é preciso conhecer a hora local, o que era impossível devido aos relógios da época.1570 - Inicia-se a aplicação das figuras animadas na relojoaria.1583 - Galileo Galilei descobre o isosincronismo das oscilações do pêndulo. Percebeu que a frequência do movimento de um pêndulo depende do seu comprimento.1585 - Jost Burgi constrói um relógio com corda para três meses.

1587 - Começa em Genebra, Suíça, a fabricação de relógios.1600 - Generaliza-se a produção e o uso de relógios portáteis, que tomam as mais variadas formas.1610 - Inicia-se o uso dos vidros de protecção sobre os mostradores e ponteiros dos relógios portáteis.1640 - Galileu Galilei, com 76 anos e cego, dita a seu filho e a seu aluno Viviani todos os detalhes que permitiram a estes desenhar o célebre relógio de Galileu, provido de um pêndulo e um escapamento livre.1650 - Christian Huygens planeia a aplicação do pêndulo no relógio.1657 - É construído o primeiro relógio a pêndulo pelo relojoeiro Salomão Coster, de Haia.1670 - O ponteiro de minutos começa a ser aplicado.1675 - É fundado em Greenwich, Inglaterra, o Observatório Real. Christian Huygens inventa a espiral de aço, cabelo, para relógios de bolso, substituindo a cerda de porco.1676 - Quare e Barlow criam a soneria de repetição, batendo horas e quartos, pela pressão do suporte da argola, nos relógios portáteis.1700 - Surgem neste século os primeiros relógios de azeite.1704 - Nicolas Fatio é o primeiro a produzir e usar nos relógios rubis perfurados como mancais.1714 - O parlamento inglês oferece um prémio para o construtor de um relógio que permitisse melhor determinação da longitude no mar.1726 - George Graham inventa o pêndulo com compensação a mercúrio.1730 - O primeiro relógio Cuco é fabricado na Floresta Negra, Alemanha.1748 - Pierre Le Roy apresenta à Academia de Ciências de Paris um escapamento livre.1751 - É fabricado em Paris, por Le Plat, um relógio que carrega a sua corda, com variações da pressão atmosférica.1759 - Thomas Mudge inventa o escape a âncora para relógios portáteis que, com algumas alterações, ainda é usado nos nossos dias nos modernos relógios de pulso com corda.1761 - John Harrison, com o seu cronometro de marinha número quatro, resolve o problema das longitudes no mar e recebe do governo inglês uma parte do prémio de 20 mil libras. Pela primeira vez é usado o termo cronometro por Pierre Le Roy.1765 - Surge o ponteiro central de segundos.1775 - John Arnold inventa o cabelo helicoidal, para cronômetros.1790 - Abraham Louis Breguet melhora e introduz inovações importantes nos relógios de bolso, tais como corda automática, sistema à prova de choque e outras.1800 - É inventada a pilha eléctrica, por Alexandre Volta.1830 - Pela primeira vez um pêndulo é accionado pela electricidade pelo físico Zamboni, de Verona.1839 - Com a invenção do telégrafo foi possível transmitir sinais de hora.1840 - Lord Grimthorpe inventa o escape a gravidade, concebido especialmente para o Big-Ben de Londres.1842 - Adrien Philippe inicia a fabricação dos seus relógios de bolso, com corda pela coroa.1856 - Louis Clement François Breguet idealiza um dispositivo electromagnético, para carregar a corda dos relógios.1865 - George Fréderic Roskopf inventa o escapamento económico, com âncoras de pinos.1875 - Surge o primeiro despertador na Alemanha.1880 - O casal Curie descobre as qualidades piezoeléctricas do cristal de quartzo.1884 - Vinte e cinco países aceitam o meridiano de Greenwich como o ponto inicial na escala dos meridianos para o cálculo das longitudes. A Libéria adopta - o somente em 1972. Thomas Alva Edison descobre a emissão termoiónica, efeito de Edison, que permitiu a criação da válvula eletrônica.1891

 

Tudo o que fica aqui registado relativamente à evolução havida na forma de o Homem medir o tempo que sempre passava sem cessar, constitui, de facto, um FIO CONDUTOR que representa o passado, o presente e vai influenciar decisivamente o futuro. Este FIO CONDUTOR existe relativamente a tudo o que existe na TERRA. Ignorá-lo é também ignorar o que somos e como somos. É IGNORAR QUE UM NÚMERO INFINITO DE FIOS CONDUTORES SE ENTRELAÇAM NO MUNDO EM QUE VIVEMOS (todos ligados entre si).

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:49
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REINVENTAR O ESTADO

( ... )    O Estado existe para servir os cidadãos e estes têm que se rever na capacidade positiva deste de legitimar uma relação de confiança essencial. Quando David Osborne nos fala da crescente oportunidade e necessidade de recolocar na agenda o “reinventing the government”, está claramente a colocar a tónica num dos elementos centrais da modernidade competitiva das nações.  Importa mais do que nunca reposicionar o Estado como “pivot” central da organização, monitorização e funcionamento adequado das nações e aproveitar as dimensões qualificadoras do conhecimento, inovação e competitividade como atributos capazes de fazer reganhar a  confiança estratégica do cidadão naqueles que o representam e  têm uma responsabilidade superior na garantia de patamares adequados de qualidade de vida e desenvolvimento social. ( ... )


   Por Francisco Jaime Quesado

 

PS: No mundo actual, não é imaginável revê-lo despido das funções de um Estado. De um Estado respeitador de uma "Eficiente Sociedade Civil".

Contudo, ele hoje não é, nem nunca o deveria ter sido, uma "vaca sagrada". Muito longe disso, cada vez se parece mais com um "Diabo à Solta". As funções de um Estado respeitado e regulador de uma forte e activa "Sociedade Cívil", nunca poderão estar dependentes de um qualquer governo, menos ainda, de um muito limitado primeiro-ministro nomeado por qualquer dos actuais partidos que temos. Portugal terá de refazer primeiro que tudo os actuais partidos enredados numa extensa teia de interesses. Teia essa suportada num feroz egoísmo social e prenhe de incapacidade e ambiguidades. Também rodeada de gente sem o minímo de condições para desempenhos de "altas funções de Estado". O actual momento do país confirma-o cabalmente. Um recente ministro, afirmou que outros ex ministros, no caso concreto das finanças, já teriam tido o "seu tempo" e que agora o tempo era dele a decidir. Fraca visão de Estado. Tal visão não pode nunca mudar de ministro para ministro!

Os contornos das exigentes funções de Estado em Portugal, deverão ficar em permanencia à responsabilidade de pessoas competentes e muito experientes. Diga-se mesmo com provas dadas e admiração pública. Quanto a Governos, e enquanto a soberania não for empossada pela CE, o melhor é irem-se esvaziando tais funções, por impossibilidade de se poder esperar qualquer volte face nos caminhos da competência e visão estratégica da matéria humana oferecida. A um morto é impossível voltar a dar-se-lhe vida. Mesmo artificial !! É fundamental " Reganhar a Confiança do povo e Reinventar um Novo Estado.

publicado por luzdequeijas às 14:50
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Sábado, 19 de Junho de 2010

PALAVRAS SÁBIAS !!!!

UM GUIA DE ERNÂNI LOPES PARA VENCER TODAS AS CRISES DO PRESENTE E DO FUTURO

 

(.... ) Ernâni Lopes esteve, na semana passada, no programa da SIC-Notícias "Plano Inclinado", de Mário Crespo, para uma lição de economia, política e cidadania que devia ser retransmitido no horário nobre de todas as televisões generalistas. É economista de formação, mas a sua receita para esta crise - e para todas as crises futuras - dispensa números, gráficos, percentagens, gritaria e insultos gratuitos. Toma por adquirido que os valores, as atitudes e os padrões de comportamento são a base essencial de toda a actividade económica. E apresenta uma cábula segura para o êxito, que aqui se reproduz: onde existe "facilitismo", deve haver "exigência"; onde está "vulgaridade", pôr "excelência"; onde está "moleza", pôr "dureza"; onde está "golpada"; pôr "seriedade"; onde está "videirismo", pôr "honra"; onde está "ignorância", pôr "conhecimento"; onde está "mandriice", pôr "trabalho"; onde está "aldrabice". pôr "honestidade".

Para vencer todas as crises, basta seguir este guia de substituição. Em casa, na escola, na empresa, no ministério, no Parlamento, até nos partidos políticos, se os valores em causa lhes perecerem compatíveis. Pena que, podendo os portugueses votar, os nomes dos Ernâni Lopes que ainda existem não apareçam nas listas de candidatos.

Fernando Madrinha

 

PS: Ao que foi dito pouco ou nada há a acrescentar. Convém, todavia, lembrar outras palavras sábias que toda a gente conhece e que poderiam dispensar o "guia de substituição" sugerido: "põe a mão que eu te ajudarei." Permitam-me, porém, a ousadia de uma pequena alteração : Põe a mão, limpa, que eu te ajudarei. 

 

publicado por luzdequeijas às 20:41
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O PAI DAS SCUTS ESTÁ BEM CALADO

SCUT: "É uma vergonha"
Inserido em 17-06-2010 20:24


 
As SCUT’s, as famosas vias rápidas sem custo para o utilizador, constituem o exemplo de como em Portugal se governa tão mal e em tudo esquecendo o interesse do povo.


Em primeiro lugar, porque as SCUT’s foram construídas num modelo de parcerias público privadas, em que se garantem rentabilidades milionárias aos investidores privados. Ou seja, se houver utilizadores, o lucro é enorme; e se não houver, a rentabilidade é da ordem dos 14%, assegurada pelo dinheiro dos contribuintes.

Em segundo lugar, porque num momento de dificuldade generalizada, o Estado vem cobrar portagens, utilizando um equipamento de serviço público para garantir receitas. Isto à custa do sacrifício das famílias que se vêem em maior aperto e das empresas que irão onerar os seus custos em muitos milhares de euros anuais. O que vai levar a que vejam posta em causa a sua sobrevivência, colocando-se assim em risco milhares de postos de trabalho.

Por último, porque só a norte, e em particular no Grande Porto, se irão doravante pagar portagens. E este facto contraria um princípio constitucional básico, o de igual tratamento dos cidadãos perante a lei.

Um Estado que canaliza os dinheiros públicos para uma clique de protegidos, sobrevive através da extorsão de recursos ao povo e trata os cidadãos de forma desigual, já não é um Estado. É uma vergonha!

Paulo Morais

publicado por luzdequeijas às 19:10
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O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA

publicado por luzdequeijas às 16:31
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ESTA ESTRANHA ESQUERDA EUROPEIA

Os mandamentos do anti-semita

Devido à retirada do antiamericanismo do catálogo das intolerâncias progressistas (a presença de um negro na Casa Branca assim determina), o anti-semitismo é o único ódio que resta à esquerda europeia. Como ando muito caridoso, resolvi ajudar os meus amigos desta esquerda mui 'tolerante'. Que forma tomou a minha caridade? Ora, em registo pro bono, escrevi o livrinho vermelho do anti-semitismo moderno, esse racismo soft que é composto pelos dez mandamentos da 'tolerância' europeia:

I. Nós, os 'tolerantes', achamos que todos os Estados devem agir como se estivessem rodeados pela Bélgica e Luxemburgo. Israel vive rodeado por inimigos que querem colocar os judeus na ponta do apocalipse, mas, mesmo assim, Telavive deve tratar o Hamas e o Hezbollah da mesma forma que a Suíça trata o Liechtenstein.

II. Nós, os donos da 'tolerância', decretámos que a guerra é um instrumento ilegal, logo, não podemos aceitar que um Estado tenha a distinta lata de vencer todas as guerras em que se vê envolvido. Um Estado que derrota os inimigos é o demónio em forma de soberania. Se Israel tivesse perdido as suas guerras, nós já teríamos peninha dos israelitas. Nós gostamos de coitadinhos.

III. Nós, os habitantes desse sofá preguiçoso protegido pelos americanos, também gostamos de malta com pouca pontaria. Com o intuito deliberado de matar civis inocentes, o Hamas dispara centenas de rockets contra território israelita. Mas isto não é grave, porque estes rockets nunca atingem os alvos. O que não podemos aceitar é o facto de Israel conseguir abater alvos militares nas contra-respostas. Nós não gostamos de gente com pontaria.

IV. Nós, os fazedores de OPA hostis à 'virtude', também censuramos o facto de o exército israelita não se esconder atrás de escudos humanos. A guerra tem de ser humanizada.

V. Nós, os agentes pedagógicos da Humanidade, não toleramos o orgulho patriota de Israel. Vivemos no primado da culpa ocidental, logo, não podemos dar uma nota moral positiva a um Estado ocidental (Israel) que não sente culpa pelo seu passado.

VI. Nós, os profetas da 'democracia' global e abstracta, não achamos piada à democracia concreta dos israelitas. Israel é a negação da utopia do mundo pós-Estado.

VII. Nós, os arautos da 'tolerância' multicultural, consideramos que Israel é a negação dos ventos da História. Na época em que os impérios ocidentais recuaram, os israelitas avançaram e ocuparam um espaço que pertence por direito aos muçulmanos bonzinhos.

VIII. Nós, os viúvos do marxismo e da social-democracia, não podemos tolerar que um Estado sem petróleo tenha sucesso económico numa região cheia de Estados que fracassaram apesar de possuírem reservas faraónicas do ouro negro. Israel prova que o sucesso económico é a consequência da cultura de um povo. E isso é inadmissível.

IX. (mandamento suspenso até à retirada de Obama): Israel é um compincha da América, logo, deve ser odiado. O tandem antiamericanismo/anti-semitismo é a base ideológica da nossa 'tolerância' europeia.

X. (mandamento secreto): o anti-semitismo faz parte do nosso livro de autoajuda: "quer sentir-se bem? Então, odeie Israel com toda a força. Vai ver que se sentirá virtuoso". O ódio anti-Israel é o fármaco que nos dá a sensação de superioridade moral.

Henrique.raposo79@gmail.com

Texto publicado na edição do Expresso de 5 de Junho de 2010

publicado por luzdequeijas às 16:04
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TODOS IGUALMENTE POBRES !!!!

 

Todos pobres, todos iguais

Perante o grave problema que enfrentamos, o Governo começou por o ignorar, negar, fingir que não existia e assim o problema foi crescendo sem limitações.

Posteriormente, começou a tomar medidas impostas pela emergência, desgarradas e que não correspondem a reformas de fundo.

Não se avaliam as suas consequências, pelo que a probabilidade de não acertar é muito elevada.

As chamadas medidas de austeridade que têm sido tomadas e algumas das anunciadas atingem claramente a classe média.

Ora, não há crescimento económico sem uma classe média viva, impulsionadora de milhares de pequenas e médias empresas.

Assim, todas as soluções que atinjam desordenadamente as expectativas da classe média e minem a sua confiança têm necessariamente um efeito recessivo.

Só mesmo por imprudência, por exemplo, se pode ter 'mexido' no IRS.

Só por demagogia se avançam propostas dissuasoras da poupança que acautelem a velhice.

Baixar o rendimento disponível diminui também as hipóteses de investimento.

Este atordoamento não conduz ao progresso do país. Mais parece uma subjugação calculista ao politicamente correcto.

Não se está a tentar que a classe média puxe a economia para melhorar a situação dos pobres, mas a tomar medidas recessivas que levarão a que todos fiquem igualmente pobres.

Manuela Ferreira Leite (www.expresso.pt)

Texto publicado na edição do Expresso de 12 de Junho de 2010

publicado por luzdequeijas às 15:53
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NADA DISTO ABONA O GES

Quem manda em Portugal?

Em Maio a Revista Única, que integra este jornal onde escrevo, elegeu os mais poderosos de Portugal. Um painel constituído por 17 personalidades da sociedade portuguesa não teve dúvidas. Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo, é o homem com mais poder neste país, destronando Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae, que ficou em segundo lugar.

Na lista dos dez primeiros, o primeiro-ministro aparece em terceiro lugar e o Presidente da República em sexto. O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ficou num modesto último lugar deste pelotão. Nos dez da frente estão ainda três empresários (Pinto Balsemão, Soares dos Santos e Américo Amorim), um comentador (Marcelo Rebelo de Sousa), o presidente do FC Porto e Rui Vilar, presidente da Gulbenkian.

Este exercício vale o que vale, ou seja, dá-nos apenas uma indicação sobre a forma como o poder em Portugal é percepcionado por 17 influentes personalidades. Mas, mesmo assim, não deixa de ser um exercício sobre o qual vale a pena reflectir. Principalmente porque há muita gente a comungar da ideia de que o sector financeiro manda neste país.

Na realidade essa ideia resulta de uma evidência. O sector produtivo tem vindo a perder para o sector financeiro, a indústria definha e a banca cresce, os banqueiros tomam o palco enquanto os empresários perdem protagonismo. A economia portuguesa vive a crédito e o crédito é o negócio dos bancos. Acresce que a banca em Portugal, e em especial o BES, é muito mais do que a actividade financeira. Cruza interesses em empresas, sobretudo as grandes empresas colocadas na órbita pública, envolve-se com o Estado nos chamados 'grandes projectos' e afirma uma indisfarçada capacidade de influência nas decisões políticas.

Na hierarquia do poder económico (chamemos-lhe assim para facilitar) é hoje claro que o poder financeiro prevalece sobre os restantes sectores. Mas, mais extraordinário, é a percepção de que ele pode ter mais poder do que o próprio poder político.

Estamos a falar, como é óbvio, de um poder baseado não no poder formal que resulta do controlo dos instrumentos tradicionais de poder (poder de coerção), mas de outros instrumentos, entre os quais estão o dinheiro e a influência.

Seja verdadeira ou apenas percepcionada, esta realidade mostra um desequilíbrio preocupante na hierarquia do poder em Portugal. É suposto que o poder político prevaleça sobre os outros poderes. Desde logo porque é eleito, depois porque deve defender o interesses de todos e não apenas de um sector, económico ou social.

Mas indicia outra coisa ainda mais preocupante, a saber, que o poder político permitiu de forma activa ou passiva, ou seja, por culpa própria, que aos olhos de muitos portugueses os interesses de alguns sectores ou grupos se sobreponham ao bem comum que é suposto a política defender.

Mais perigosa, mas igualmente verdadeira, é a sensação de que o poder político, pelo menos uma parte, vive à sombra do poder financeiro, deslumbrado pela luz que dele emana.

l.s.marques@sapo.pt

Texto publicado na edição do Expresso de 12 de Junho de 2010

 

publicado por luzdequeijas às 15:41
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CHANTAGEM PAPAL

Chamem o Papa

Vamos ter menos feriados? Parece que sim. O PS, em nome da ‘produtividade’, quer cortar quatro, conceder um (a 26 de Dezembro) e deslocar os restantes para as segundas-feiras sempre que as datas festivas calharem às quintas ou às terças. Isto evita as ‘pontes’ (essa gloriosa tradição nativa) e, como em Inglaterra, permite ‘compor’ o fim-de-semana.

 

Por:João Pereira Coutinho, Colunista

 

Nada contra. E imagino que os ‘parceiros sociais’ concordam comigo, agora que serão sondados pelos socialistas. Há um mês, quando o Papa Bento XVI aterrou entre nós, os sindicatos foram exemplares na condenação das ‘tolerâncias de ponto’. A economia portuguesa não podia suportar semelhante relaxamento laboral, disseram.

Quase morri de espanto. Claro que, em contradição gritante, os nossos sindicalistas podem agora mudar de ideias e, sem Papa à vista, exigirem o retorno do velho relaxamento. Uma tentação que deve ser combatida com uma ameaça: ou aceitam a redução nos feriados; ou o Estado estará disponível para endereçar novo convite ao Vaticano. Nada melhor do que um Papa para pôr a nossa tropa sindical em sentido.

publicado por luzdequeijas às 11:23
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Sexta-feira, 18 de Junho de 2010

MANTER AS APARÊNCIAS

Crise
 
Portugueses cortam na farmácia e supermercado
Alimentação e medicamentos são os principais alvos de corte nos gastos das famílias portuguesas em crise, que continuam contudo a aguentar bens mais supérfluos, como telemóveis ou televisão por cabo, tentando manter a aparência do mesmo estilo de vida
 
SOL
publicado por luzdequeijas às 22:22
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GENTE COMPETENTE PRECISA-SE

Conferências SOL
Ambiente pode ser motor para a economia do país
Estudo elaborado pela SaeR defende que ‘aliança’ entre Ambiente, Economia e Empresas pode ‘reanimar’ o crescimento de Portugal
 
«Para a EDP o ambiente não é um negócio: é o modelo energético do futuro»
 
«Há espaço e oportunidades de cooperação entre Portugal e Angola»
publicado por luzdequeijas às 22:17
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QUEIXA-CRIME CONTRA O PS

Pequeno-almoço com Figo
Processo-crime ao PS por financiamento ilícito
A Entidade das Contas considerou que o pagamento do Tagus park a Luís Figo para apoiar José Sócrates foi uma forma ilícita de financiar a campanha eleitoral do PS. E apresentou queixa-crime na Procuradoria, avança a edição do SOL desta sexta-feira
publicado por luzdequeijas às 22:12
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O VALOR DA FAMÍLIA

A crise que há que enfrentar não se ultrapassa com vaquinhas de sacrifícios ou cortes avulsos.

Ultrapassa-se, sim, com confiança e trabalho, com criatividade e trabalho, com  solidariedade e trabalho.

E com medidas de ruptura, que obrigam a contar com a família como núcleo-base fundamental para enfrentar os inevitáveis sacrifícios sociais.

A solução para a crise passa, pois e obrigatoriamente, pela revalorização da família, pelo investimento na família.

E, claro, por mais, mais criativo e mais produtivo trabalho.

Se assim acabar por vir a ser – e só por isso –, bem haja a crise!

Publicadopor MRamires |
publicado por luzdequeijas às 22:10
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RARO SENTIDO DE JUSTIÇA

 

António Barreto

Foi preciso passarem 36 anos para que o Estado tratasse sem complexos políticos ou preconceitos ideológicos os milhares de portugueses ex-combatentes da guerra colonial. Levando-os a desfilar no 10 de Junho e tratando-os como soldados de Portugal, iguais aos que hoje se sacrificam pelo país em palcos de guerra de conflitos internacionais. Como disse o presidente da comissão do 10 de Junho, no seu belo discurso, os ex-combatentes são homens que abdicaram do melhor de si – a sua juventude, o seu futuro e, por vezes, a sua vida – ao serviço de Portugal. Que lhes retribuiu, até agora, com indiferença e esquecimento. Intervenção lúcida e com raro sentido de justiça.

 

Pacheco Pereira

Ultrapassando as limitações dos trabalhos e comissões parlamentares, politicamente correctos e convenientemente anódinos, decidiu apresentar uma declaração de voto, certeira e frontal, ao relatório do inquérito ao caso PT/TVI. Onde se baseia nos documentos e escutas judiciais – que os outros deputados insolitamente recusaram consultar, mesmo sendo um elemento decisivo para apurarem a verdade dos factos – para concluir, sem rodeios nem temores corporativos, que o primeiro-ministro sempre esteve a par de toda a operação. O deputado apenas cumpriu a função para a qual foi eleito – mas há muitos que não têm a coragem política de o fazer...

 

SOL  18-06-2010

publicado por luzdequeijas às 22:02
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RODRIGUES & SOARES LDA

DITO&FEITO 18/06/2010

18 June 10 10:01 AM

O famigerado Rui Pedro Soares, quadro do PS colocado na PT, onde subiu, meteórica e inexplicavelmente, à administração, veio agora queixar-se da proposta de relatório da comissão parlamentar de inquérito ao caso PT/TVI. «A semelhança entre este relatório e os julgamentos da Inquisição não é pura coincidência», afirmou o azougado boy socialista, revelando a consideração em que tem o Parlamento e a ignorância do que desconhece da Inquisição.

Rui Pedro Soares, relembre-se, é um operacional partidário ao serviço da estratégia de controlo e manipulação delineada em S. Bento, como fica amplamente comprovado na investigação judicial que corre em Aveiro. E desempenhou um papel central, por vezes até com um comprometedor excesso de zelo, na tentativa de aquisição da TVI, por forma a neutralizar a sua linha editorial, incómoda para o Governo, e a silenciar as vozes mais críticas e inconvenientes para o poder socratista, como a de Manuela Moura Guedes – tudo isto está, também, sobejamente documentado na investigação do processo Face Oculta.

O jovem Soares, recorde-se ainda, mudou radicalmente a sua atitude face às audições parlamentares. Primeiro, apareceu muito ligeiro e falador, com a auto-suficiência que o seu alto posto na PT ilusoriamente lhe dava, na Comissão de Ética, a prestar abundantes declarações. Com as quais se comprometeu ainda mais. Depois, já sentindo o chão a fugir-lhe debaixo dos pés, foi à Comissão de Inquérito anunciar que se remetia ao silêncio. Ficou tudo mais claro...

Mas o que, pelos vistos, começa a fazer escola neste PS de Sócrates é a táctica de tentar passar por vítima inocente depois de ter causado o mal. O deputado Ricardo Rodrigues lamuriou-se da «insuportável violência psicológica» das perguntas dos jornalistas para justificar o furto, à sorrelfa, de dois gravadores. Rui Pedro Soares diz-se torturado por um «julgamento da Inquisição» ao ser confrontado com o seu passado recente. Rodrigues e Soares são o espelho da desqualificação a que chegou este PS. Estão bem um para o outro. Sócrates que o diga. Deposita em ambos uma absoluta confiança.

Publicadopor JAL |
publicado por luzdequeijas às 21:59
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UMA GRANDE MISTIFICAÇÃO

A arte de não ter vergonha na cara

Se José Sócrates tivesse tanta habilidade para driblar defesas centrais como tem para fintar escândalos políticos seria titular indiscutível da selecção nacional, mesmo aos 52 anos de idade. Neste mundo, há muitos tipos de inteligência, e dentro do género "olhem como eu passo por trombas de água sem me molhar", o nosso engenheiro é um autêntico prodígio planetário, merecedor de dupla página no Guinness Book of Records. É um talento manhoso, é certo. Mas é um talento.

 

Por:Por João Miguel Tavares (jmtavares@cmjornal.pt)

 

Eu sei isto. O caro leitor sabe isto. Portugal inteiro sabe isto, tirando, vá lá, dois ou três comentadores de cabelos brancos, que continuam a acreditar que o senhor engenheiro é uma nova aparição da Virgem, agora em cima de um arbusto de São Bento. Eu respeito todas as manifestações de fé. O que eu já tenho dificuldades em respeitar são as manifestações de hipocrisia como aquela que Mário Lino assinou há três dias no jornal ‘Público’. Num texto intitulado "Uma grande mistificação", Mário Lino – grande amigo de Rui Pedro Soares, com quem costumava discutir futebol no Ministério das Obras Públicas – acusa o deputado João Semedo de "baixa política" (conter o riso, por favor) por o relatório parlamentar ao negócio PT-TVI não ilibar por completo o primeiro-ministro.

Lendo isto, só tive pena que Mário Lino não tivesse dado um passo em frente: por que não criticar João Semedo por ter perdido a oportunidade de propor a canonização em vida de José Sócrates? Em Portugal há duas realidades paralelas. Uma, a das pessoas que lêem jornais, conhecem parte das escutas e sabem o que foi o negócio PT-TVI. Outra, a dos senhores que nos governam e representam, e que negam as evidências através de formalismos, silêncios e mentiras. Que depois ainda escrevam artigos indignados nos jornais, eis o que já me parece o cúmulo da cara de pau.

publicado por luzdequeijas às 12:28
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BOY AOS SETENTA !!!!

 

Junho 18, 2010

O novo “boy” socialista

Arquivado em: Diversos — Miguel @ 12:01
publicado por luzdequeijas às 12:25
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