Quinta-feira, 8 de Abril de 2010

O QUE ELES QUEREM

Qualquer família que fosse confrontada com a notícia de que familiares seus estavam envolvidos em acções de extorsão para financiamentos ilícitos, entre outras ilegalidades, reagiria com vigor exigindo que se apurasse toda a verdade. Em defesa do seu bom nome e da sua imagem de integridade e honestidade e para que a parte sã da família não fosse confundida com os elementos corrompidos. A não ser que tais práticas de corrupção, mais ou menos conhecidas, mais ou menos toleradas, fizessem já parte do modo de vida da própria família. Nesse caso, assobiariam para o ar, como se nada fosse com eles e na esperança de que tão comprometedoras notícias morressem por si e o mais depressa possível. Ora, assobiar para o ar é o que as direcções do PS e do PSD têm feito nos últimos dias a propósito das notícias de corrupção – com nomes, quantias, datas de entrega, etc., está lá tudo – na Câmara da Amadora.

Depois de Felgueiras, de Águeda e de muitas outras câmaras sob investigação de sacos azuis e financiamentos ilegais, o caso da Amadora veio comprovar, preto no branco, que a corrupção a nível do poder autárquico é um dos maiores cancros da vida política e social do país, senão o maior.

O poder autárquico, cujos responsáveis afirmam gastar melhor cada euro do que o poder central, tornou-se o principal angariador de financiamentos partidários ilegais e de enriquecimentos pessoais à margem da lei. O poder autárquico, que muitos dizem demagogicamente ser a maior herança do 25 de Abril, sobrepondo-se à liberdade e à democracia conquistadas, transformou-se num dos mais impunes pólos de corrupção da política portuguesa.

As direcções do PS e do PSD podem continuar a assobiar para o ar, como vêm fazendo há longos anos, fingindo ignorar o submundo de ilegalidades e financiamentos ilícitos em que vivem os seus partidos. Mas, a cada dia que passa, novas Felgueiras e novas Amadoras irão inevitavelmente rebentar à superfície, aos olhos de todo o país.

A excepção a esta generalizada onda de irresponsabilidade é as vozes de Carlos Carvalhas e do Ministro Marques Mendes. O PCP, que não está imune em algumas autarquias a estas práticas de corrupção, é ainda assim um exemplo de gestão séria e respeitada a nível do país, contrastando com os demais partidos. Marquês Mendes foi, uma vez mais, um dos únicos responsáveis políticos a ter a coragem de pedir, de imediato, uma «investigação séria e exaustiva» ao caso da câmara da Amadora e a exigir «mão pesada» para os prevaricadores.

Considerando que o «combate à corrupção», mais do que a reforma do sistema eleitoral, deve ser a prioridade das prioridades da agenda política.

Vá lá que ainda há quem tenha a lucidez de não assobiar para o ar.

 

                                                    Expresso 17 Maio 2003            

publicado por luzdequeijas às 16:52
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PACOTE COM CARTA DE CONDUçÂO

Segundo apurou a PJ, essencialmente com base em escutas de telemóveis e em 51 testemunhas, Virgílio Sobral de Sousa e o seu filho Sérgio – que também gerem centros de exame em Mirandela, no Fundão e em Portimão – contavam com a colaboração dos examinadores e instrutores do centro e eram «encorajados» pelos proprietários de 15 escolas de condução da zona, que levando-os a Tábua podiam garantir aos seus alunos a aprovação, em troca de avultadas quantias.

As situações descritas no processo de acusação do DIAP, a que o Expresso teve acesso, são bastante elucidativas sobre os crimes cometidos. A maioria dos candidatos eram oriundos da Madeira e eram impelidos a comprar uma espécie de «pacote carta», com viagem, alojamento, alimentação e carta garantida, pagando quantias que chegavam aos 4000 euros. As dormidas eram feitas em residenciais dos donos das escolas.

O esquema combinado com os Sobral de Sousa incluía a viciação informática dos sorteios que vinham da Direcção Geral de Viação e o conhecimento prévio, quer dos percursos dos exames práticos quer das questões dos teóricos. Para estes últimos foi criada uma táctica infalível: as perguntas eram lidas e quando eram dadas as três respostas possíveis, o examinador «tossicava», baixava a cabeça ou fixava o olhar do candidato quando lia a correcta.

Para não chamar a atenção da DGV, havia reprovações propositadas para equilibrar as médias, sendo mesmo «contratadas» pessoas para esse fim. Foi em Tábua que um candidato atingiu o recorde de «chumbos» em exames: 22.

O advogado de Sobral de Sousa requereu a abertura de instrução do processo.

                                                        

Expresso 17 Maio 2003

 

publicado por luzdequeijas às 16:46
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A TRÍADE DA CORRUPÇÃO

Uma coisa é a suspeita geral, mas imprecisa e não comprovada, de que a corrupção existe e prospera em múltiplas áreas da vida nacional, incluindo o financiamento dos partidos políticos. Outra coisa é ver descrito e explicado, pelo próprio punho de quem demonstra conhecer esse mundo por dentro, um dos processos expeditos – outros haverá certamente – de angariação ilegítima de fundos para duas formações partidárias que são, por sinal, as que têm alternado no poder praticamente desde a instituição da democracia. Daí que a carta de um ex-vereador socialista da Câmara Municipal da Amadora, divulgada na última edição do Expresso, seja um documento esclarecedor e precioso, a todos os títulos, para se avaliar de que forma e até que ponto se apresenta contaminada a política, nomeadamente no tão celebrado poder local. Daí que seja importante aprofundar o caso para se perceber a teia de interesses oportunistas e parasitários que se movem nos bastidores.

O percurso do cidadão em causa, de que se dá conta nesta edição, vem comprovar uma vez mais o que há muito se diz à boca pequena e de vez em quando aflora – como no próprio caso de Felgueiras – em processos judiciais com o envolvimento de autarcas: uma das tríades da corrupção, possivelmente a mais estruturada a nível nacional, assenta no poder local mancomunado com a construção civil e o futebol, projectando-se daqui para níveis mais elevados, nos partidos e no Estado.

Claro que isto não faz de todas as câmaras antros de corruptos, de todos os construtores empresários desonestos, de todos os clubes grupos de máfias. Como nos demais sectores de actividade há o trigo e o joio. Mas, pelo que se vai percebendo cada vez melhor, essa tríade de interesses funciona e floresce um pouco por todo o país. É ela que explica o poder imenso dos construtores nos concelhos onde a pressão imobiliária é mais forte. É ela que explica a especial apetência de muitos desses empresários pela aplicação de fundos colossais no futebol milionário de um país «de tanga». É ela que explica a enorme generosidade, a extraordinária benevolência e a extrema compreensão com que o Estado trata os clubes, seja nas autarquias, que lhes destinam boa parte dos seus próprios recursos, seja nos ministérios e no Parlamento, que os distinguem com fatias generosas do bolo orçamental ou lhes facilitam o pagamento de contribuições e impostos.

A estreita relação existente – e em muitos casos patente – entre figuras gradas dos partidos e este mundo subterrâneo onde se cruzam e se ajustam interesses clandestinos mina a credibilidade do regime, como já se escreveu muitas vezes. Era bom que os líderes políticos se dessem conta desta realidade quando tendem a desvalorizar ou fogem mesmo a pronunciar-se sobre os casos concretos e delicados que vêm a público.

                                          Expresso 17 Maio 2003

 

 

                                         Relações perigosas

 

      Ex – vereador acusado de corrupção tem amigos influentes

 

Virgílio Sobral de Sousa, o autor da carta divulgada pelo Expresso na semana passada onde se explicava a corrupção na Câmara da Amadora, é alvo de uma acusação do Ministério Público por « crime de corrupção passiva na forma consumada e continuada », juntamente com o seu filho. Este processo resultou de um inquérito da PJ de Coimbra que levou à prisão oito examinadores e instrutores de condução de Tábua. Detido em Outubro de 2002, Sobral de Sousa e o filho pagaram 50 mil euros de caução. Agora – e apesar de proscrito no Largo do Rato – Sobral de Sousa mantém amizades na política, nos negócios imobiliários e no futebol.

Definido pelos amigos como «simpático, astuto, empreendedor, culto e mulherengo», este empresário de 57 anos abraçou o ramo da construção civil sem «sujar as mãos»  - já que negoceia terrenos, deixando para outros a construção. Há dois meses, aparecia na primeira página do « Record» como « o amigo do presidente» da SAD benfiquista, num trabalho ilustrado com uma foto sua ao lado de Luís Filipe Vieira. É apenas mais um nome numa panóplia de figuras que inclui, entre outros, António Saleiro, ex-autarca socialista de Almodôvar, e António Preto, líder da Distrital de Lisboa do PSD.              Ver págs 62 e 110

                                                  Expresso 17  Maio  2003

 

publicado por luzdequeijas às 16:41
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O FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS

 

 “O FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS “

 

Fátima ameaça PS

A ausente autarca de Felgueiras diz-se inocente, fala de “processo político” e diz que está tudo relacionado com financiamentos do seu partido.

                                                             Independente 13-06-2003

 

Há mais de 25 anos que os principais partidos portugueses vivem no que respeita ao financiamento dos seus aparelhos e das suas actividades, à margem da lei.”

                                                                              Expresso on line 30-01-03

 

A fiscalização que até hoje tem sido feita às contas dos partidos e das campanhas eleitorais reveste-se de um enorme amadorismo e ineficiência.”

                                                                                Idem

A economia paralela é muito poderosa. São os construtores que financiam os partidos, as câmaras e têm voz dentro de todos os partidos.”

                                                                                  Saldanha Sanches DE            

 

Estou seguro, por intuição própria , que o financiamento dos partidos é uma das alavancas ou bengalas, que permitem manter bem de pé todo um “sistema, requintadamente elaborado por gente desconhecida , mas fortemente dominadora.

 

Os valores passam ao lado desta máquina que mais não produz do que gelo para o povo e benesses para uma classe sem escrúpulos e despojada de sentimentos.

 

                           “Vereador explica corrupção “

 

Ex-autarca da Amadora descreve extorsão às empresas e financiamento do PS e PSD.

 

UM EX VEREADOR da Câmara da Amadora explica pormenorizadamente como se processava a corrupção naquela autarquia. Numa carta escrita a António Guterres, então líder do PS, o autarca descreve de forma detalhada os mecanismos de extorsão de dinheiro às empresas e o seu encaminhamento para os partidos.

 

Numa acção concertada entre o PS e o PSD, cada partido designava um vereador que ficava encarregado de contactar uma empresa candidata a um projecto no concelho, pedindo-lhe dinheiro pela sua aprovação. Depois o dinheiro era encaminhado para os cofres partidários, embora alguns autarcas não resistissem a desviar uma percentagem para o seu próprio bolso.

 

O autor da carta, Sobral de Sousa, foi agora alvo de um inquérito da Polícia Judiciária, que encontrou o documento numa busca. A missiva é datada de 1993 e

 

Constitui o primeiro documento testemunho directo e circunstanciado dos mecanismos de corrupção em câmaras municipais.  Nela se conta que «os três vereadores do PS (Virgílio Manuel Sobral de Sousa/ Carlos Alberto Andrade Neves/ António R. Mira) acordaram com os três vereadores do PSD (João Granja da Fonseca /José Batista Fernandes / (a) José Rodrigues Branco) organizarem-se em grupo de influência junto dos investidores do município da Amadora, na área de gestão urbanística, tendo em vista obter proveitos financeiros».

 +a) Ver pág 62 “ O PSD no seu melhor”

 

E continua: «A estratégia mandava retirar das sessões de câmara os processos mais “atraentes” para, em seguida, um vereador de cada partido contactar os proprietários, negociando com eles a contrapartida financeira para cada um dos partidos». Foi por acaso que o signatário da carta descobriu que outro vereador ficava com parte do dinheiro para si. «Por manifesto acaso descobri que já havia desonestidade e as contas não batiam certas», relata (.   )

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:32
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A escola da tragédia

As conclusões do inquérito do Ministério da Educação "à trágica morte do aluno Leandro Pires, da Escola Básica Luciano Cordeiro, Mirandela", são tão trágicas quanto a morte. Foram ouvidas 38 pessoas e, embora o assunto fosse vida, morte e problemas de pessoas – crianças como os alunos e adultos como os pais, os professores e os funcionários –, o resumo do relatório divulgado pelo Ministério só anuncia mais uma obra pública: "Reforçar as condições de segurança da escola, nomeadamente no que respeita à vedação do recinto e ao controlo de entradas e saídas."

A averiguação das responsabilidades não podia ser mais irresponsável. A escola não escapa à mentira instalada na vida política e correlativas. Os irresponsáveis que mudaram o paradigma da escola do ‘saber’ para o ‘aluno’ mostram a face: nunca a escola foi tão medíocre, incompetente e violenta como hoje e nunca o aluno foi tão maltratado e abandonado.

A escola é o espelho da sociedade. A responsabilidade pelo que acontece é de todos, com professores e pais em primeiro lugar. A mãe do Leandro diz que vai "até às últimas consequências". Os professores não devem fechar os olhos à realidade. A escola é vítima da crise social, mas também é responsável nela por não cumprir o seu papel de ensinar, despertar o pensamento e motivar a cidadania.




João Vaz, Redactor Principal



 
 
 

 

publicado por luzdequeijas às 12:06
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IDEOLOGIA VS NEGÓCIOS

A ideologia foi substituída pelos negócios.

 

Ganhar dinheiro tornou-se religião oficial e aí vale tudo, como se vê. Os princípios do mercado livre são atropelados em função dos interesses económicos sectoriais e das conveniências eleitorais dos políticos, como acontece com o proteccionismo dos EUA no aço, na agricultura e nos têxteis. E a crise surge agora pela mão dos próprios heróis do mercado, os gestores das empresas, que falseiam as contas e ganham milhões em jogadas desonestas.

A revolução conservadora foi vítima do seu próprio êxito, em particular do colapso do comunismo: desapareceu o inimigo. Já não interessa denunciar os erros do colectivismo. Mas ficou o capitalismo e, esse, tem inúmeros problemas.

De certa maneira, começa uma nova era: ao contrário do que pensavam os adeptos do «fim da história», o capitalismo não é o paraíso. Acabaram os álibis do anticomunismo. O mundo, tal como está, não está bem e é preciso mudá-lo, agora sem dicotomias ideológicas,

 

DN 23 Julho 2002

 

No mundo de hoje, essencialmente pragmático, a esquerda continua a ver as coisas à luz de muita irrealidade! Mas a direita não pode como parece estar a acontecer deixar-se resvalar para áreas onde não abundam os valores nem tão pouco os princípios.

publicado por luzdequeijas às 11:50
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COMBATER A MENTIRA!

 

Neste trabalho que estou a elaborar, não me cansarei de falar muito de certas figuras que aparecem nos jornais. São figuras que eu bem conheço e por isso sei do que são capazes na baixa política! Nunca perdoarei a quem se serve de “sindicatos de voto” e ao mais despudorado “caciquismo”!

 

O leque partidário é muito lato, mas no fundo nada me diz. Existem pessoas de bem em todos os quadrantes. Competentes também. E nunca defender pessoas que mancham a democracia!

 

Só me impressionam as pessoas que são competentes e honestas, tudo o resto é paisagem!

 

Miranda do Corvo

 

PS quer demitir líder da câmara municipal

 

Autarca do PSD acusada de alicerçar eleição em «mentiras» e «difamações».

Supremo Administrativo contraria sentença anterior.

                                                                                    DN 23-07-2003

publicado por luzdequeijas às 11:38
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GENTE COM OPINIÃO FORMADA

“A ESQUERDA E A DIREITA “

 

Frases

 

“Qualquer homem com menos de trinta anos, e que não é um liberal, não tem coração, qualquer homem com mais de trinta, e que não é um conservador, não tem cabeça.”                              

 

A frase é de Sir Winston Churchill

 

 

“ Esquerda na encruzilhada “

 

“ A esquerda europeia enfrenta um dilema estrutural que põe em causa a sua ideologia tradicional. Neste momento, muitos países de esquerda estão em percurso acelerado para o centro.”

 

Semanário 25 Janeiro de 1997

 

“ A esquerda deveria assumir, sem complexos, uma verdade simples: ainda está por inventar uma democracia viável sem economia de mercado (já a inversa é falsa: há economias de mercado sem democracia).”

 

Semanário 23/08/02

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"TACHOS A DISTRIBUIR"

Como habitualmente, transcrevo uma notícia sobre o este assunto num dos maiores partidos nacionais.

 

“MILITANTES DO PS PEDEM LIMPEZA NO APARELHO”

 

“O PRESIDENTE da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Fonseca Ferreira, elaborou um documento para entregar ao novo secretário-geral do PS, onde pede uma “profunda ruptura “ interna, para que se crie uma vida partidária diferente e um “ outro tipo de governação “, capaz de reconquistar a confiança perdida dos portugueses. No documento subscrito por 30 militantes, minimiza-se a responsabilidade de António Guterres nos resultados das autárquicas e aponta-se o dedo “ aos rostos da incompetência do aparelho “ socialista.

“ O autismo persistente do aparelho do PS e dos seus responsáveis conduziu aos resultados que se adivinhava “. Lê-se, exortando-se Ferro Rodrigues a afastá-los “ da liderança partidária activa “ . (.... )                                               

 

Jornal de Notícias 19 Janeiro 2002

 

Sabe bem ouvir apelos de políticos bem-intencionados, que felizmente ainda existem nos partidos, no sentido de se fazerem as reformas necessárias às mudanças para o retorno aos valores e à transparência. Para o partido que está no poder a unidade torna-se muito mais fácil, face à quantidade de "tachos" que há para distribuir!

publicado por luzdequeijas às 11:07
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APARELHO PARTIDÁRIO

“ O APARELHO DOS PARTIDOS “

 

A percentagem dos políticos que prestam é cada vez menor, porque o sistema de selecção é viciada e aparelhistico: onde quase só existem o amiguismo, as compensações e os favores, instala-se a molestia e retira-se qualidade à politica.

 

Medina Carreira

Publico, 31 Julho 2002

 

Das altas figuras políticas ao cidadão anónimo, toda a gente faz alusão ao famigerado “aparelho” dos partidos.  

                                                                           

Não tem vida legal nem certidão de nascimento mas assume a importância de um rei no país em que vivemos.

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 11:04
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A VIA DESENFREADA DO SECRETISMO

“A CORRUPÇÂO E O ESBANJAMENTO “

 

Quando uma sociedade civil embarca na via dos grupos, desenfreada e fica prisioneira dela, arrasta com isso, tudo e todos para um mundo de total falta de transparência.

 

A primeira consequência é desde logo o aparecimento da corrupção generalizada, em consequência da prática do segredo.

O dito segredo terá certamente as suas virtudes, mas bem afastado da vida corrente do País!

 

FRASES

 

“ O estado da economia portuguesa pode ser explicado em parte pelo pântano da corrupção. O orçamento está em défice, e a fraude torna-se ainda mais irritante para quem paga o aumento dos impostos. Ou das portagens e propinas”.

 

     Expresso 21/09/2002

 

“ Não há condições políticas para um combate eficaz á corrupção da máquina fiscal. E isso é muito mais sério do que o «caso da Moderna.»”    

 

                 Expresso 21/09/2002

 

“ A história da corrupção em Portugal está por fazer. Porém, dois factores são relevantes na sua génese: por um lado a tacanhez espiritual de um povo;  por outro , o nepotismo partidário reinante .”     

 

O Independente 12 Julho 2002

 

Corrupção há sempre, nos últimos anos atingiu proporções insustentáveis. Isso aliás foi reconhecido pelo novo Director Geral de Impostos, aquando da sua tomada de posse. O que é sintomático.

 

Saldanha Sanches

Visão 29-08-2002

 

publicado por luzdequeijas às 10:33
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É UM ESCÂNDALO!

08 Abril 2010 - 00h30

Gestores: Manuel Alegre contra remunerações de presidente da EDP

Prémios de Mexia são “escândalo”

Num momento em que se pedem sacrifícios aos portugueses é um escândalo haver gestores de empresas com capitais públicos a receber milhões de euros em prémios". A opinião é de Manuel Alegre, que se manifestou contra o salário e prémios de 3,1 milhões de euros auferidos pelo presidente da EDP, António Mexia, em 2009.

Para o candidato presidencial, há que pôr termo a esta situação. "Assim como se impõem congelamentos de salários para os funcionários públicos, devem ser criados tectos para os prémios dos gestores", sugeriu em declarações ao CM.

Às vozes críticas que se têm levantado contra a remuneração do gestor da eléctrica, ontem juntou-se também a da eurodeputada do PS Ana Gomes, que através do blogue Causa Nossaacusouoprimeiro-ministro de "estarrecedora insensibilidade". "Todos elogios ao gestor, sem uma palavra de admoestação, a impor moderação, a pedir contenção, semelhante à que pede ao povo", escreveu Ana Gomes sobre os elogios que José Sócrates dirigiu a Mexia na terça-feira. "Para aqueles a quem se impõem sacrifícios, é juntar ofensa à ferida", acrescentou.

CM

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MINISTRA DA SAÚDE

ANA JORGE - DIZER A UMA POPULAÇÃO REVOLTADA com o fecho da Urgência que não percebe de saúde é, no mínimo, falta de sensibilidade! CM

 

PS: Já sabíamos que a ministra da saúde não era boa gestora (desconhecia, de todo, o nível da dívida do Ministério), ficámos a saber que também não sabe de saúde, então como conseguiu andar meses nas televisões a falar sobre a "gripe"? Claro foi para mostar o seu bonito sorriso, dá muitio jeito, os portugueses gostam muito disso. Contentam-se com pouco!

publicado por luzdequeijas às 09:48
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ACERTAR PREÇOS?

08 Abril 2010 - 00h30

Dia a dia

Cá não acontece...

Em Espanha, década e meia depois de o PSOE se ter afundado em corrupção, chegou a vez do PP. Um grupo de ‘comissionistas’ criou uma rede tentacular à sombra do PP e na relação com alguns dos seus mais influentes dirigentes políticos. Em nove anos, de Aznar a Rajoy, as empresas de Francisco Correa, principal rosto do caso, receberam 27 milhões de euros em dinheiro negro.

E para quê? Facilitar os contactos entre construtores e autarcas de concelhos e regiões (como as Baleares) dominados pelo PP e acertar preços. Só um exemplo citado no ‘El Mundo’ de ontem: um terreno vendido por um município próximo de Madrid a uma construtora por 77 milhões foi revendido, dois anos depois, em apenas um terço por 73 milhões. A adjudicação municipal da totalidade do terreno foi feita por um terço do valor com comissões bem distribuídas pelos funcionários e decisores políticos que participaram no processo. Mas este é mesmo um pequeno exemplo, porque o cancro alastra em todo o país. Só nas Ilhas Baleares a corrupção atingiu o topo do poder político e foi um regabofe, quase sempre relacionada com reclassificações de solos. Isto, claro, não acontece por cá, onde os políticos suspeitam não si próprios, obviamente, mas de magistrados e procuradores, a quem querem vasculhar os salários...




Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto



 
 
 

 

publicado por luzdequeijas às 09:46
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A POUPANÇA ERA ÓBVIA!

 
08 Abril 2010 - 00h30

Da Vida Real

Poupar

Não seria mais rentável pôr este Governo em Madrid, poupando Ministros, carros, gestores públicos?

O Estado injectou mil milhões nas empresas públicas em 2009 (empréstimos, subsídios à exploração, dotações de capital) e o risco de incumprimento da dívida portuguesa foi o que mais subiu no primeiro trimestre de 2010.

Entretanto instalam-se redes eléctricas inteligentes. Mas Valença vai passar a ir às consultas e urgências em Tuy. Elvas vê os seus filhos nascer em Badajoz. Há muitos estudantes portugueses a tirar o curso de Medicina, de Badajoz a Navarra e noutros países.

Ao que nos pretendem explicar, o encerramento de serviços (ou a falta deles), acontece porque tais serviços não são rentáveis; pura e simplesmente não é rentável ter médicos em Valença nem obstetras em Elvas. Vamos fazer de conta que todos "acreditamos" nisto e fazer um exercício pelo absurdo.

E pondo-nos a pensar na coisa assim – e com muita ironia – muitas outras haveria que pareceriam mais óbvias, pelo menos em termos de pura rentabilidade económica.

– Não seria mais rentável pôr este Governo em Madrid, poupando Ministros, Secretários de Estado, carros, chefes de gabinete, consultores, gestores públicos, amigos de todos os antecedentes, etc.?

– Será que não seria menos oneroso ter as Repartições de Finanças que servem esses portugueses também em Espanha?

– E as Câmaras Municipais e demais autarquias?

– E todos os outros serviços públicos?

E... E... E... por aí fora.

– Porque não aplicar o mesmo princípio? Pagaria o erário espanhol e a poupança era óbvia. E está por provar que tudo funcionasse pior.

Se a lógica for poupar, deixemos aos nossos estimados responsáveis esta ideia de poupança de alto a baixo.

O problema é que a questão exposta é mesmo muito séria. Reentrando na realidade, a verdade é que se esquece a questão política da Grande Região a Norte; esquece-se que os serviços de prestação devem ser de proximidade ao contrário dos burocráticos e esquecem-se os milhares de serviços da administração directa, indirecta e local, com sobreposição de competências, cuja supressão – a desses sim – podia reduzir em muito o peso do Estado, fortalecendo-o e libertando os particulares da via-sacra de tanta burocracia. O Serviço Nacional de Saúde, a Educação, a Justiça – são funções inalienáveis do Estado, sem prejuízo da complementaridade do sector privado e da liberdade de escolha. O que é preciso é planificar com racionalidade. Ou então, um dia, alguém perguntará quem éramos, não éramos? E isso não.




Paula Teixeira da Cruz, Advogada
publicado por luzdequeijas às 09:41
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PEC FAZ MAL À ECONOMIA

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08 Abril 2010 - 00h30

Diário da Manhã

A confissão da derrota

O ministro da Economia admitiu finalmente em público o que já tinha afirmado em privado na reunião do Governo do senhor engenheiro relativo que aprovou o famigerado PEC. Vieira da Silva confessa que o PEC faz mal à economia. Pois faz.

Basta ler o documento para se perceber que o País e os seus súbditos vão ficar mais pobres, irreversivelmente mais pobres. Não há saída. Desolado, de braços caídos, com um discurso típico dos derrotados, reconhece que não há alternativas para pôr na ordem as contas públicas. Pois não. É um problema da esquerda e das suas desastrosas receitas. Mais investimento público e mais impostos para alimentar um Estado social sem solução, em agonia, um monstro insaciável que vai atirar o País para níveis impensáveis de pobreza.



CM
António Ribeiro Ferreira, Jornalista


 
 
 
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Quarta-feira, 7 de Abril de 2010

PRETENSAS ÉLITES

«O problema do nosso país não é o povo, mas as elites ou algumas pretensas elites».

 

 

Durão Barroso Expresso 02-08-2003

 

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A SOCIEDADE CÍVIL

Antes que se façam apelos à população, leiam-se e saibam-se entender os sinais que vêem da “Sociedade Civil.

 

Nenhum homem, mesmo que empossado em Presidente da Republica, tem conhecimentos que possam ser mais lúcidos do que aqueles que emanam de toda uma “Sociedade Civil”. Mesmo com muitos e bons assessores. Não podemos esquecer que tais assessores estarão sempre homens directa ou indirectamente, ligados ao “Sistema “, pelo menos a uma parte dele. Eu nutro grande respeito pelas instituições, pelos homens eleitos, nomeadamente pela figura do nosso Presidente. Contudo, para mim, a figura maior da nação é tão-somente a “Sociedade Civil”, tudo o resto são emanações dela. Os empossados passam e ela, sociedade civil, permanece. É ela a nação Portuguesa.

António Reis Luz

 

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O NOSSO DESTINO

UM DESTINO PARA PORTUGAL

Portugal atravessa uma das épocas mais confusas de que há memória.

Coincidiu com tudo.

O descontrolo orçamental, a crise económica, e um rol de escândalos: a Casa Pia, a Moderna, a Câmara da Amadora, Fátima Felgueiras, Cruz e Silva.

Isto não acontece inteiramente por acaso. (.. )

A ideia que tínhamos de deixar de fora o passado e apostar todas as cartas no tabuleiro europeu foi um erro trágico.   

                José António Saraiva - Expresso 21 Junho 2003

 

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O ESTADO QUE TEMOS

“ Em Portugal, o Estado é, de uma forma geral, uma máquina pesada, desprestigiada, burocrática, ineficiente, um mau exemplo, de atitudes e culturas erradas e asfixiantes da sociedade civil.”

                                                   António Carrapatoso DN 19 Maio 2003

 

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O CIDADÃO COMUM

“O senso comum é uma coisa terrível, não percebe nada de leis ou de direito. Só percebe de justiça e injustiça. É um olhar lúcido, sem escaninhos jurídicos tortuosos. E por vezes vê longe o cidadão comum! “       

                                                      Independente 26-07-2002

 

 

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TRICAS INTERNAS

“ A POLÍTICA in situ “

 

“A forma como os partidos têm funcionado tem-se vindo a degradar ao longo dos anos e é perfeitamente castradora da qualidade. A maioria dos portugueses, principalmente os de maior capacidade política e de mais nobres intenções, não têm paciência para uma vida partidária que , ao funcionar nos moldes tradicionais ,exige, acima de tudo , vocação para tarefas menores e não para a defesa de convicções.

Milhares de cidadãos que passaram pelos partidos saíram frustrados com o que assistiram. Atropelos à democracia, ausência de regras claras, votos amestrados, decisões políticas de órgãos jurisdicionais, quotas pagas por terceiros, cadernos eleitorais à medida, representatividade política meramente virtual, prioridade à discussão das tricas internas, organização deficiente e longe dos padrões médios actuais.

Esses cidadãos fugiram da vida partidária. São uma maioria e, ao tomarem essa decisão, estão a prescindir da principal riqueza do regime que é, precisamente, a participação. Nos moldes em que tudo tem funcionado, a responsabilidade desse afastamento é de todos aqueles que, tendo consciência de esta situação, nada fazem para a resolverem.

A qualidade da nossa classe política está intimamente ligada a esta problemática. Sem uma alteração do quadro actual, jamais será possível a sociedade poder aspirar a mais qualidade. (.. ) O mais penoso de esta questão prende-se, no entanto, com o facto de o ritmo de desenvolvimento de qualquer sociedade depender muito directamente do nível da capacidade dos seus dirigentes”.

 

                                                Rui Rio - PORTO EDITORA

publicado por luzdequeijas às 17:55
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ALGUMAS VERDADES

“ OS PARTIDOS “

 

 

Por uma cultura de desapego à cor partidária. O PR ouviu duras criticas ao funcionamento dos partidos. Que não só subscreveu como apoiou.

 

João Morgado Fernandes

DN 3-11-2002

 

 

No sistema português as máquinas partidárias têm um peso atrofiante e excessivo.

 

Pedro Norton de Matos

Visão 30-01-2003

 

“ Inventário, precisa-se”

 

“Aos partidos pede-se que tenham a capacidade de transformar o País “

 

 

                    Entrevista de Manuel Maria Carrilho ao Expresso 14 Setembro 2002

 

Este ex-ministro da Cultura, talvez por se ter inscrito muito recentemente no partido socialista, não compreende que os partidos são a face visível de tudo o que está mal no nosso País! Se são eles que estão mal, sem se regenerarem, como poderão transformar o país?

 

publicado por luzdequeijas às 17:50
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...

“ Os Interesses em Portugal são mais fortes que o poder político “.

 

«JORGE SAMPAIO, em entrevista, alerta para a necessidade de reformas de fundo. Presidente da República há cinco anos, Jorge Sampaio diz, que «os interesses em Portugal são mais fortes» do que o «fraco» poder político. Por isso pede aos partidos que vão para além do «eleitoralismo permanente», de modo a avançar com reformas estruturais e evitar a criação de «problemas sérios a médio prazo».                

 

  Diário Económico 26 Dezembro 2000 

   

PS: Seria bom que pudessemos vislumbrar o proveito para Portugal que nos truxe o Governo de Josó Sócrates. Por mais que queira não consigo identificálo! Será que tenho a liberdade de pensar assim ou, isso, é mesmo inconveniente?

publicado por luzdequeijas às 17:07
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DO SAUDOSO JORGE FERREIRA

“O Poder “

 

O poder político degrada-se e corrompe-se como nunca. A confiança dos cidadãos e das economias desvanece-se. A política insiste nas mesmas fórmulas...

                                                                                   Jorge Ferreira DN 02-04-2003

 

PS: 

É claro que existem vários tipos de “Poder” , cada qual no seu próprio domínio . Não é, contudo, desses “poderes” que falo, mas sim daquele que deve estar mais acima e conter um importante factor chamado autoridade, capacidade de decisão e execução. Sei que dissertar sobre o “Poder” é hoje extremamente difícil pois ele cada vez mais se parece com o ar. Existe, está por todo o lado, mas ninguém sabe exactamente onde.

De facto qualquer Governo está de tal forma condicionado, de um modo envolvente, que mais não consegue controlar do que uma parte reduzida desse mesmo “Poder”.

 

A parte não controlada desse poder, ninguém saberá ao certo quem sobre ela terá domínio! Não será de estranhar que, em boa medida, seja o mundo da economia.     

 António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 16:48
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TUDO A FAVOR DO POVO!

Naturalmente que o exemplo do Eng. João Cravinho é só um entre milhares que poderiam ser citados. Em nome da moralização da nossa classe política e da sociedade civil, não deixaria de ser muito curioso fazer-se um levantamento da carreira de todos os homens de Estado, e não só, depois de libertos dessas responsabilidades. Num país em que muitos milhares de óptimos técnicos e quadros foram compelidos para reformas antecipadas, em processos para eles dolorosos, acreditamos que estes servidores, por saberem de mais, tenham que continuar em actividade, às vezes até aos setenta e muitos anos. São conhecidos bastantes casos!

Coitados, acabam por não se aproveitar, de tanto trabalho, a favor do povo... povo esse, que é sempre ingrato!

 

O mesmo se passa com os nossos políticos de serviço. Neste trabalho que vos apresento são transcritas várias notícias de conhecidos políticos que estão a braços com investigações judiciais! Ou tão-somente com o seu nome altamente depreciado, em vários jornais de grande circulação!

Estou mesmo convencido de que ser político não é um emprego. É muito mais perigoso e penoso.

 

A culpa será certamente das autoridades com responsabilidade na investigação criminal!

Eles desconhecem certamente o que é a política, e principalmente que um emprego não é política.

 

Também é certo que vários dos que são mencionados neste trabalho são hoje: 

Ministros, secretários de Estado, deputados, gestores, presidentes de secção/ Distrital etc..... E não eram.

Também é certo que vivemos num país, no qual a incompetência, a corrupção e o esbanjamento, raramente são punidos.

Mesmo assim eu estava muito enganado! Pensava que ser político era a arte, a sabedoria ou competência de saber resolver os graves problemas do país e da sua população. Acreditava na missão de servir. Afinal a culpa é minha!

 

Afinal ser político hoje, é somente saber estar dentro do “sistema”.

 

Serão os causadores do país estar de” tanga”, aqueles, e são muitos, que integram o famoso «Sistema»? Se forem, bem necessitam do «segredo» e muito mais. Mesmo assim, nunca deixarão de ser personalidades totalmente vulneráveis, por saberem demasiado, e que é preciso calar, para que o “ Sistema “  caia de podre .

 

 António Reis Luz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:44
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REFORMAS MILIONÁRIAS!

Reforma dos Milionários

Mais de dois mil trabalhadores deixaram a Função Pública. Muitos com direito a reformas milionárias.

O antigo chanceler português em Dili é o reformado mais caro da Função Pública, de acordo com a listagem dos mais de dois mil trabalhadores que, este mês, terminaram a sua carreira na Administração Pública.

O diplomata vai ter direito a uma pensão de mais de nove mil euros mensais, mas, apesar de recordista, não é o único pensionista milionário. Mais de metade dos funcionários agora reformados têm direito a reformas acima dos dois mil euros mensais. Destes, 16% sobem mesmo a fasquia dos 2500 euros e, em 24 casos, as reformas ultrapassam os cinco mil euros por mês. 

                                                                                        Expresso 14-06-2003   

publicado por luzdequeijas às 16:43
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QUASE RECESSÃO!

O Eurostat apresentou hoje a segunda estimativa para o PIB da zona euro no quarto trimestre do ano passado, revendo em baixa a sua anterior estimativa de crescimento de 0,1 por cento da economia da zona euro no último trimestre de 2009.

A variação do PIB nacional já tinha sido revista em baixa pelo INE em 11 de Março, tendo-se registado uma contracção 0,2 por cento em relação ao terceiro trimestre, quando antes a estimativa era de estagnação, com uma variação de 0,0 por cento.

Portugal, que no segundo trimestre do ano passado foi dos primeiros países a sair da recessão mundial desencadeada no final de 2008, ficou agora também mais rapidamente numa situação de quase recessão – que é definida tecnicamente por dois trimestres consecutivos de queda do PIB.

Em termos homólogos, a variação homóloga daquele trimestre também foi revista em baixa ligeira para a zona euro, de -2,1 por cento para -2,2. Aqui, os valores nacionais são no entanto mais favoráveis, apesar de também ter havido uma revisão em baixa, mas de -0,8 para -1,0.

Os dados hoje divulgados pelo serviço de estatística europeu mantêm no entanto o valor apurado para os 27 Estados-membros da UE relativo ao último trimestre de 2009: variação em cadeia de 0,1 por cento e homóloga de -2,3 por cento. A variação homóloga do PIB foi -1,0 por cento, também pior do que a antes divulgada pelo Eurostat (-0,8 por cento).

Entre as grandes economias da zona euro, apenas a italiana foi também objecto de uma revisão em baixa da estimativa do PIB do quarto trimestre, que apresenta agora um recuo de 0,3 por cento face ao terceiro trimestre e uma queda homóloga de três por cento.

No Reino Unido, a estimativa de crescimento do produto no quarto trimestre face ao terceiro passou de 0,3 para 0,4 por cento.

PÚBLICO

publicado por luzdequeijas às 16:29
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"CORTES E DECOTES"

direitos reservados  Jovem estudante tem foto em blogue, onde se gaba de fumar na sala de aulaJovem estudante tem foto em blogue, onde se gaba de fumar na sala de aula
07 Abril 2010 - 00h30

Rapariga conhecida pelos seus vídeos no YouTube

Aluna insulta docentes na net (COM VÍDEO)

"Tonos", "professores da caca", "ainda só fui a uma aula e já dei mau aspecto". São várias as descrições pejorativas dos professores utilizadas, através de um fotoblogue, por uma das duas jovens protagonistas de um vídeo (alojado no YouTube), no qual gozam com uma docente de uma escola alegadamente do Grande Porto. Tudo enquanto a responsável expulsa as estudantes da sala.

Mas não se fica por aqui. Pelo meio das muitas fotografias que publica na internet, Cátia – que se dá a conhecer por ‘Katyzinha6’ – exibe-se com um cigarro na boca no interior da sala de aula. A legenda é elucidativa. "E quem é que fuma nas aulas? Euu!", lê-se. A foto teria acompanhamento vídeo, mas este foi entretanto retirado.

Aliás, os registos gravados – nomeadamente um intitulado de "Cortes e Decotes" – causaram várias reacções em blogues e redes sociais da internet. "Para quem adora os vídeos da Katyzinha6" é o nome sarcástico de um grupo no Facebook, que, segundo alguns membros esclareceram ao CM, surgiu por paródia, antes de ser conhecido o episódio da sala de aula, comportamento que criticam de forma veemente.

CM

publicado por luzdequeijas às 16:18
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SENTIDO DA REALIDADE TARDIO

07 Abril 2010 - 00h30

Opinião

Blog

Até agora, a política oficial do Ministério da Educação (ME) era a de considerar os professores meros instrumentos e peças da engrenagem comandada dos seus gabinetes, sem autoridade e em que todos mandariam – pais, autarquias, teóricos da pedagogia e criancinhas. A anterior ministra não só os desautorizou como, aos olhos da opinião pública, os queria trucidar e reduzir a funcionários administrativos, uma massa inerte.

Agora o ME aceita o princípio de reconhecer ao professor o estatuto de autoridade pública dentro da escola. É um passo. Mas tardio. Há que corrigir anos de demagogia e de massacre, durante os quais paizinhos e alunos podiam esbofetear docentes e passar por heróis inimputáveis. Aos poucos, o ME ganha algum sentido da realidade. 

CM




Francisco José Viegas, Escritor
publicado por luzdequeijas às 16:15
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UMA PROVOCAÇÃO

 
07 Abril 2010 - 00h30

Diário

Mexia e os mexilhões

Não há político que se preze que não considere um escândalo o dinheiro que o presidente da EDP levou para casa em 2009.

É verdade que ganhar 8500 euros por dia é obra. Mas o senhor Mexia, que anda há anos a saltitar em empresas detidas pelo Estado ou com uma participação de dinheiros públicos, não é uma excepção. É a regra. E esta regra é estabelecida pelos mesmos políticos que agora andam por aí a lacrimejar indignações.

O senhor Mexia e companhia limitada são apenas os instrumentos de outros negócios bem mais graves. Recebem fortunas para ser os executores de políticas desastrosas que acabam por ser pagas, e muito bem pagas, pelos mexilhões do costume, que alimentam a pão-de-ló os senhoresMexias e os senhores engenheiros relativos da Pátria.

CM




António Ribeiro Ferreira, Jornalista


 
Credibilidade - Crédito Flexibom, especialistas desde 1995
publicado por luzdequeijas às 16:11
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Terça-feira, 6 de Abril de 2010

CONTINUA A CONFUSÃO!

  • Câmara da Guarda afastou José Sócrates da direcção de obras nos anos 90 e repreendeu-o por desleixo profissional

  • Projectos assinados quando estava em exclusividade em São Bento são pelo menos 21

  • Artigos Relacionados

  • publicado por luzdequeijas às 16:05
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    PERGUNTAS SEM RESPOSTA

    O PÚBLICO dirigiu ao gabinete do primeiro-ministro, por correio electrónico, no dia 4 de Fevereiro deste ano, um conjunto de 11 perguntas sobre a actividade profissional do então engenheiro técnico José Socrates entre o final dos anos 80 e o início de 1991.

     

    Dez dessas perguntas foram antecedidas de uma extensa descrição dos factos a que elas se reportavam, para que o primeiro-ministro tivesse a oportunidade de esclarecer cada uma dessas situações, com o detalhe que entendesse. A resposta obtida foi o silêncio. Semanas depois, após várias insistências telefónicas, Luis Bernardo, assessor de imprensa de Sócrates, disse ao PÚBLICO que “não vai haver resposta”.
    As perguntas que ficaram sem resposta, algumas delas idênticas porque referentes a situações semelhantes, são as que se seguem.

    PÚBLICO

    Parecer da Procuradoria-Geral da República sobre regime de dedicação exclusiva dos deputados nada diz sobre remunerações.
    Projectos foram feitos “a pedido de amigos”
    Projectos foram feitos “a pedido
    publicado por luzdequeijas às 15:59
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    OS TEUS DESÍGNIOS

     

    São estranhos, Senhor, os Teus desígnios!

    São estranhos, Senhor, os Teus desígnios!.. Digo-o, com espanto e ternura, nesta manhã de Quinta-feira Santa.
    Mostras o Teu poder, servindo; afirmas a vida, morrendo; fazes-Te prenda de amor infinito, na simplicidade do pão e do vinho; pões a Tua Igreja santa nas mãos de homens pecadores.
    Aparentemente convencidos das regras empresariais da eficácia, apaixonados pelos nossos critérios de selecção e avaliação, nós olhamos sem perceber... Mas nem sequer percebemos que outra medida, que não a Tua, nos mostraria sempre deficitários; nos deixaria nos arredores de tudo!..
    Hoje quero agradecer-Te, Senhor, a suavidade com que respondes às minhas dúvidas; a calma com que esperas os meus atrasos; o humor com que comentas as minhas palavras impensadas; o modo discreto como me dás o que devo dar...
    Hoje quero agradecer-Te, Senhor, os Teus desígnios!..

    Pe. João Aguiar

    publicado por luzdequeijas às 15:56
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    SÓCRATES NA PELE DE CORDEIRO

    “Foi dado aos comerciantes de medicamentos, aos donos da loja, a possibilidade de escolher qual o medicamento que fornecem aos doentes. Deixou de haver controlo sobre a prescrição, controlo de qualidade, deixou de haver fármaco-vigilância, portanto, os médicos seguramente irão tentar evitar esse risco para os seus doentes”, adverte Pedro Nunes.

    O bastonário lamenta a opção do Ministério da Saúde,  quando havia uma alternativa em cima da mesa, a do “Governo lançar um concurso público e comprar um único produto para distribuir nos centros de saúde e nos hospitais”.

    Recorde-se que a venda em unidose faz parte de um acordo entre o Executivo e a Associação Nacional de Farmácias (ANF), assinado em 2006.

    O presidente da ANF, João Cordeiro, já disse à Renascença que esta é uma vitória do Primeiro-ministro José Sócrates contra alguns membros do seu Governo.

    ANF espera que unidose se alargue a todo o país

    “O Primeiro-ministro teve que se envolver nesta legislação, porque havia muita relutância da parte de membros do Governo nesta matéria. O diploma tem algumas limitações, é a título experimental, mas que a partir desta experiencia vai ser possível depois avançar com uma legislação que abranja todo o país”, afirma João Cordeiro. 

    Para já a medida avança apenas nas farmácias da região de Lisboa, à experiencia por um ano e apenas para medicamentos usados no tratamento de situações agudas.

    Expresso

    publicado por luzdequeijas às 15:44
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    AS FALINHAS MANSAS DE CORDEIRO

    "Redimensionamento"

    por Carlos Santos Neves, RTP actualizado às 15:22 - 06 Abril '10

    Indústria farmacêutica aplaude possível recuo na unidose

    publicado 15:02 06 Abril '10

    A ministra da Saúde sublinha que ainda está "a estudar as formas de poder ultrapassar as dificuldades técnicas" Miguel A. Lopes, Lusa

    A intenção, por parte do Ministério da Saúde, de reequacionar a venda de medicamentos em unidose captou esta terça-feira a aprovação da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) e das ordens dos Médicos e Farmacêuticos. O posicionamento de Ana Jorge leva, por outro lado, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) a manifestar-se “triste”. No campo político, a ministra colhe críticas à esquerda e à direita.

    Expresso

    publicado por luzdequeijas às 15:35
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    ESCONDER A REALIDADE!

     

    Seguro de vida

    Luís Marques (www.expresso.pt)

    O seguro de vida do actual Governo é a sua própria fragilidade. A sua força está em ser fraco. Fala grosso para esconder que não tem nada para dizer. Grita: "Agarrem-me senão vou-me embora",

    porque sabe que ninguém quer que ele o faça.

    "O homem é o homem e a sua circunstância", dizia Ortega Y Gasset. Pois é. José Sócrates já vive exclusivamente da circunstância. O homem continua igual a si próprio. Arrogante, longe da realidade, vive num mundo estranho, acossado por fantasmas que o seu carácter foi gerando nos últimos cinco anos de maioria absoluta. Mas as circunstâncias são o que são. E são elas que permitem ao primeiro-ministro e ao governo continuarem iguais a si próprios, quando deviam ser diferentes. São elas que justificam ser arrogante, quando devia ser humilde, ameaçar quando devia pedir, ignorar quando devia dialogar, mentir em vez de governar.

    É devida uma palavra aos portugueses, mas ela não é dada. Há um PEC que afecta a vida de todos, mas a propaganda substitui a comunicação séria e objectiva. Alguém devia dizer que vamos viver três anos de imensas dificuldades, que o país vai estagnar e divergir da Europa, mas o que temos é uma feira montada, para esconder a realidade.

    É nestes momentos que se vêem os grandes líderes. Aqueles que são capazes de enfrentar o seu povo olhos nos olhos e dizer-lhe a verdade, assumir os erros e clarificar o quadro em que todos nós vamos ter de fazer um esforço para salvar o país. Não é preciso ser um Roosevelt ou um Churchill para o fazer. Não ambicionamos tanto. Bastaria ter alguma humildade.

    O problema é que falta humildade, mas sobram manobras tácticas. Ninguém parece estar verdadeiramente preocupado em saber como vamos sair do buraco, mas em quem vai provocar eleições e quando. José Sócrates, tudo o indica, reza para que elas se realizem este ano. O Presidente da República perde o sono quando pensa que isso pode mesmo acontecer. O PSD, pelo menos uma parte dele, nem quer ouvir falar no assunto.

    Adaptando uma frase célebre, as condições objectivas para uma mudança estão reunidas, mas as subjectivas, não. São estas as circunstâncias. Há um jogo de sombras que esconde as reais intenções dos jogadores em presença. Todos sabem o mesmo. Quem estiver no governo em 2011 terá vida difícil, muito difícil. É por isso que o Partido Socialista quer lá chegar reforçado com uma eventual nova vitória eleitoral. É por isso que a oposição, na realidade, quer que o PS lá chegue em decomposição.

    E o que resta disto? Como disse Belmiro de Azevedo esta semana, resta um país sem governo e, acrescento eu, um PEC para acalmar Bruxelas e os mercados internacionais. Vamos navegar à vista, cortando direitos concedidos nos últimos anos de forma irresponsável, sem atacar as causas profundas do nosso atraso ou, dito de outra forma, da nossa dificuldade estrutural para crescer. Ou seja, sem rever as funções do Estado, a sua dimensão, o seu peso na economia, o seu insaciável apetite para consumir a riqueza produzida. Mas quem se preocupa com isso se há tanta manobra por fazer?

    Luis Marques

    Texto publicado na edição do Expresso de 27 de Março de 2010

    publicado por luzdequeijas às 15:29
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    JEJUM E ABSTINÊNCIA CONTINUAM

    06 Abril 2010 - 00h30

    Diário da Manhã

    A Quaresma continua

    A Páscoa já lá vai mas o jejum e a abstinência vieram para ficar. Não há projectos do senhor engenheiro relativo, submarinos, inquéritos e Governos de salvação nacional que consigam animar os súbditos deste País.

    Ao fim de 36 anos de democracia, o País está mais pobre, mais corrupto, mais desgraçado, com uma classe política sem qualidade e sem qualquer ideia para resolver um enorme sarilho chamado Portugal. Bem podem andar por aí umas cabecinhas a falar dos oitocentos anos de história e a comemorar uma República decrépita.

    Os muitos milhares que emigraram e emigram para fugir do desemprego e da miséria, os muitos milhares que nem isso podem fazer e os muitos milhares que caminham rapidamente para o abismo são a prova provada de que o regime está morto. Só falta enterrá-lo. Sem pompa nem circunstância.


    António Ribeiro Ferreira, Jornalista

     

    publicado por luzdequeijas às 15:03
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    Segunda-feira, 5 de Abril de 2010

    A FUGA AO DESEMPREGO E DÍVIDAS

    Em 2006 o Desemprego e as Dívidas levam os portugueses a continuar a procurar melhor sorte noutros países.

     

    O Instituto Nacional de Estatística ( INE ) diz que, em 2006, 30 mil portugueses fixaram residência por mais de um ano noutros países, mas a Igreja católica e os sindicatos dizem que, neste ano, foram mais de cem mil os cidadãos lusos a procurar emprego e melhor sorte além – fronteiras, o que corresponde a um aumento de 20 por cento em relação a 2005.

    Será ainda preciso não esquecer os milhares de portugueses que têm contratos sazonais, os muitos milhares que estão ilegais e os milhares que trabalham em Espanha, indo ao domingo e vindo à sexta-feira! São explorados e trabalham e vivem em “péssimas condições”, comparáveis aos às que se viviam nos anos 60 e 70 do último século.

    O destino preferido está a ser o Reino Unido, que o ano passado acolheu cerca de 40 mil portugueses e onde, os últimos dados, indicam que a comunidade lusa nas ilhas britânicas já deve passar as 400 mil pessoas.

    Com encerramento de consulados e embaixadas, as comunidades lusas nunca no pós 25 de Abril estiveram tão esquecidas pelo governo português como agora, e tal problema irá ser abordado na reunião do próximo Dia Mundial do Migrante e Refugiado.  

    publicado por luzdequeijas às 18:08
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    ACTO ÚNICO

    17 de Fevereiro de 1986: assinatura do Acto Único Europeu

    O objectivo do Tratado de Roma de criar um mercado comum havia sido parcialmente realizado nos anos sessenta, graças à supressão dos direitos aduaneiros internos e das restrições quantitativas às trocas comerciais. Mas os autores do Tratado haviam subestimado todo um conjunto de outros obstáculos aos meios para adoptarem as 300 directivas que eram necessárias.

    Ao objectivo do grande mercado interno, o Acto Único associa estreitamente outro de importância tão fundamental como o primeiro: o da coesão económica e social. A Europa cria assim políticas estruturais em benefício das regiões com atrasos de desenvolvimento ou que tenham sido atingidas por mutações tecnológicas e industriais. Promove igualmente a cooperação em matéria de investigação e de desenvolvimento. Por último, toma em consideração a dimensão social do mercado interno: no espírito dos governantes da União, o bom funcionamento do mercado interno e uma concorrência sã entre as empresas são indissociáveis do objectivo constante que consiste na melhoria das condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus.

    publicado por luzdequeijas às 17:57
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    A CLONAGEM

    clone, celulas-tronco


    Dolly : primeira experiência de clonagem 

     

    O que é clonagem

    Podemos definir a clonagem como um método científico artificial de reprodução que utiliza células somáticas (aquelas que formam  órgãos, pele e ossos ) no lugar do óvulo e do espermatozóide. Vale lembrar que é um método artificial, pois, como sabemos, na natureza, os seres vivos se reproduzem através de células sexuais e não por células somáticas. As excepções deste tipo de reprodução são os vírus, as bactérias e diversos seres unicelulares. 

    A primeira experiência com clonagem de animais ocorreu no ano de 1996, na Escócia, no Instituto de Embriologia Roslin. O embriologista responsável foi o doutor Ian Wilmut. Ele conseguiu clonar uma ovelha, baptizada de Dolly. Após esta experiência, vários animais foram clonados, como por exemplo, bois, cavalos, ratos e porcos

    publicado por luzdequeijas às 17:55
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    VACINAS

    As vacinas representam um importante instrumento no controle de doenças infecciosas. Muitas doenças podem ser evitadas pela imunidade induzida como a poliomielite, a varíola e o sarampo.

    As vacinas podem ser de origem viral, bacteriana, protozoária e mesozoária.

    A Biotecnologia, através da técnica do DNA recombinante, tem envidado esforços no desenvolvimento de novos agentes imunizantes para influenza tipos A e B, herpes, pólio e hepatite A e B,

    Vacinas de origem bacteriana, para diversos tipos de meningite, tem sido produzidas por meio de fermentação, bem como o componente pertussis da vacina tríplice.         

    publicado por luzdequeijas às 17:44
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    A MÁQUINA A VAPOR

    As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias. As fábricas  espalharam - se rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores actuais chamam àquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas transformaram - se, com uma velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

    As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.

    As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilómetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz.

    publicado por luzdequeijas às 17:35
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    A QUEDA DE ÍCARO

    Desde sempre o Homem sonhou voar, estando essa firme vontade bem expressa na histórica lenda de ICARO que vale a pena recordar:

    Dédalo era o melhor e mais conhecido dos artesãos e inventores da antiguidade. Quem desejasse algo engenhoso vinha primeiro à sua oficina em Atenas. Dédalo tinha um sobrinho, Talos, filho de sua irmã, Policasta . Ele aceitou Talos como aprendiz , e o garoto, apesar de ter só doze anos, logo mostrou sinais de ser mais esperto do que seu mestre! Foi Talos que inventou o primeiro serrote, a roda do oleiro e imaginou o primeiro par de compassos. A reputação de Talos espalhou - se e as pessoas começaram a trazer os seus problemas mais complicados para o garoto, e não para o mestre. Consumido de ciúmes, Dédalo atraiu o garoto até o topo do templo de Atenas e  empurrou - o para a morte. A mãe de Talos, Policasta, suicidou-se de tristeza, e Dédalo, juntamente com seu filho, Ícaro – um garoto vaidoso sem nada da esperteza de Talos – foram banidos da cidade de Atenas. Dédalo e Ícaro  refugiaram - se na ilha de Creta, onde Dédalo colocou a sua habilidade e esperteza a serviço do rei Minos. Mas ele perdeu os favores do rei, quando Teseu matou o minotauro e conseguiu escapar do Labirinto, que supostamente era à prova de fuga, e que Dédalo havia construído para abrigar o monstro. Furioso, o rei Minos jogou Dédalo e seu filho na prisão. Enquanto Ícaro passava os dias  cuidando de si, vaidoso, Dédalo estudava profundamente, planeando como escapar de Creta. Era longe demais para nadar até à próxima ilha, e impossível conseguir um bote devido à vigilância da armada do rei Minos. Finalmente, Dédalo concebeu um plano audacioso. Ele construiu dois pares de asas, tecendo as penas e juntando-as com cera. Quando as asas estavam prontas, levou Ícaro para um canto. "Coloque isso e siga - me", disse, "mas cuidado para não voar perto demais do sol, ou perto demais do mar. Mantenha um curso médio. Com essas asas escaparemos daqui." Os dois levantaram voo a partir de um rochedo alto e seguiram para o horizonte. Por muitos quilómetros o jovem Ícaro seguiu o seu pai mas, sentindo-se jovem e despreocupado, e desfrutando de vento, começou a subir para o céu, livre como um pássaro.
    Quando Dédalo olhou ao redor procurando-o,  não conseguiu vê - lo . "Ícaro! Ícaro!", chamou o pai ansioso. Mas não veio resposta. No mar, lá em baixo, um punhado de penas flutuava nas ondas, e algumas pequenas ondulações marcavam o ponto onde Ícaro caíra, pois o rapaz tinha voado perto demais do sol, e a cera que unia as asas derreteu-se como manteiga.

    Em boa verdade o Homem voou mais longe do que naquele tempo Ícaro poderia imaginar !

    publicado por luzdequeijas às 17:23
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    RUPTURA QUÂNTICA

    Revolucionar o Estado

    Henrique Raposo (www. expresso.pt)
     
    Para um leigo na matéria, o PSD é tão complicado como física quântica. Para um leigo nestes assuntos do 'laranjismo' social-democrata, é difícil adivinhar o que vai naquelas imprevisíveis e conflituosas cabeças. Ou seja, é quase impossível prever o futuro deste pequeno país balcânico sedeado ali na São Caetano. Mas, mesmo assim, atrevo-me a dizer uma coisa que parece evidente para quem vê o 'país partidário' a partir do 'país real': seja qual for o novo líder, o PSD tem o dever de criar uma unidade ideológica. As tropas de Paulo Rangel, Aguiar Branco e Passos Coelho têm todas as condições para estabelecerem um programa comum. Quinze anos de governação do PS deixaram Portugal nas mãos dos credores e nas chuteiras dos boys. Em resposta, as três tribos do PSD podem, e devem, proclamar o mesmo grito dos justos: é preciso libertar o Estado dos partidos, e é urgente libertar a sociedade do Estado. Se estas três tribos não criarem este discurso uno e unificador, então, poderemos dizer que as entranhas do PSD são mesmo mais complicadas do que as fórmulas da física quântica.

    Ao longo de três décadas, a coberto da lengalenga do 'Estado social', o PS e o PSD vampirizaram o Estado. Ora, chegou a altura de o PSD atirar alguma água benta sobre este arranjinho vampiresco. Quando voltar ao poder, o PSD não pode colocar boys laranja nos galhos onde agora estão os boys rosa. O PSD deve, isso sim, extinguir essa ramagem aparelhista: as empresas municipais e, acima de tudo, as golden share. Depois, como tem defendido António Barreto, o PSD deve destruir o tronco-mor que sustenta todos os galhos e galhinhos: a lei que permite a um governo colocar boys no alto funcionalismo público. O Estado não pode continuar a ser o campo de férias vitalício para os meninos que passaram pela JS ou pela JSD. As 'jotinhas' não podem continuar a ser centrais de emprego fácil.

    Se os partidos vampirizaram o Estado, o Estado vampirizou a sociedade. É assim a cadeia alimentar da III República. Os números, aliás, não enganam: as despesas correntes do Estado consomem 35 cêntimos de cada euro produzido pelos portugueses. Esta é uma aritmética ilegítima. Os 'direitos adquiridos' da função pública estão a tiranizar a sociedade. O PSD deve ter a coragem de apontar o dedo para o óbvio ululante: o Estado tem funcionários a mais; o Estado tem repartições, observatórios e institutos a mais. Em consequência, estes órgãos supérfluos devem ser extintos. E os funcionários que ali trabalham não devem ir para o quadro de mobilidade. Não. Isso seria um paliativo cobarde. Estas pessoas, lamento, têm de ser despedidas. O dinheiro das privatizações devia servir - precisamente - para pagarmos indemnizações a estas pessoas que o Estado tem de despedir. É por isso que este PEC é um erro histórico. As privatizações deviam obedecer a um novo desenho de Estado e não a um aperto de tesouraria. As privatizações deviam servir para mudarmos este insustentável statu quo e não para prolongarmos o dito por mais uns aninhos. As privatizações deviam servir para Portugal se libertar do excesso faraónico de funcionários públicos e da pantanosa floresta de galhos onde os boys se penduram, quais macaquinhos amestrados. Tem o PSD coragem para pensar desta forma? Isto é que seria 'mudar' alguma coisa. Isto é que seria uma 'ruptura' quântica.

    Texto publicado na edição do Expresso de 27 de Março de 2010

     

    publicado por luzdequeijas às 17:01
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    UMA QUESTÃO DE FÉ !

    O Ministério da Educação parece pretender que a nossa confiança na escola pública seja uma questão de fé.

    Que rumo para a Educação?

    Alexandre Homem Cristo

    16:06 Segunda-feira, 5 de Abril de 2010
    Última actualização há 39 minutos

    O Ministério da Educação está a ponderar uma reorganização dos currículos para os 1º e 2º ciclos escolares. O que se sabe até ao momento não deixa augurar nada de bom: pretendendo reduzir a carga horária dos alunos, que têm 14 disciplinas (!), o ME equaciona tornar semestrais as disciplinas de História, Física-Química e Ciências Naturais. Estamos perante um exemplo típico da falta de visão nas políticas educativas. Comunicam-se as políticas, mas não são explicadas as suas razões nem os seus objectivos. E as consequências são obviamente tremendas: com o desconhecimento das motivações de uma ideia tão duvidosa como diminuir a carga horária de disciplinas centrais para a formação dos alunos, é inevitável suspeitar que existam intenções facilitistas, naquela mesma linha de educar para as estatísticas. Mesmo que não seja esse o caso (infelizmente é provável que o seja), a simples suspeita inviabiliza o sucesso das políticas. Sem compreendê-las, como podem pais, professores e escolas trabalhar em conjunto em vista de um mesmo fim?


    Neste caso em concreto, há três questões fundamentais para as quais não se tem resposta:

    (a) o que significa ter muita carga horária? Há algum estudo que diga que a actual carga horária prejudica os alunos? Ou seja, de onde vem a decisão de reduzir a carga horária?
    (b) porque que é que só se fala em reduzir a carga horária, e nunca em aumentá-la, nomeadamente a Matemática e a Português, sabendo-se, ainda por cima, que Portugal é o país na UE que tem menos carga horária para a língua materna?
    (c) quais são os critérios de selecção das disciplinas a tornar semestrais? Porquê História e não outra qualquer? Porquê reduzir os currículos científicos (Ciências naturais e física-química) em vez de reduzir os das artes, por exemplo? Quem determina os rumos da nossa Educação não nos diz quais são, porque os definiu, e que resultados espera atingir. O Ministério da Educação parece pretender que a nossa confiança na escola pública seja uma questão de fé. Lamento, mas não se pode deixar a educação dos nossos filhos dependente de uma fé numa escola que ninguém conhece. Se quer reformar com sucesso, o ME tem de fazer o básico, i.e. explicar às pessoas os porquês da mudança. As opções educativas em Portugal têm de deixar de ser um mistério para os professores, alunos, pais e para todo um país que sabe que de uma boa educação depende o seu futuro. Perante um descrédito crescente, a escola pública só teria a ganhar se os seus arquitectos optassem pela transparência

    publicado por luzdequeijas às 16:48
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    GOLPE DE MISERICÓRDIA

    Nos braços do FMI

    Daniel Bessa (www.expresso.pt)

    Depois de muitas hesitações, parece que a União Europeia resolveu remeter o caso da Grécia para o FMI. O FMI é uma agência especializada no tratamento de casos de dificuldades agravadas de financiamento externo. Empresta algum dinheiro, condicionado a programas de política económica ditados, no essencial, pela necessidade de proteger os credores; confortados por estes programas, os credores retomam uma função de financiamento. O problema é que, na panóplia de medidas que recomenda, o FMI sempre utiliza a desvalorização cambial da moeda do país assistido - única forma que encontra de meter no programa um factor preço, capaz de estimular as exportações e impedindo que todo o esforço de ajustamento se concentre na redução do emprego, do produto e do rendimento nominal internos, com consequente redução das importações. Sem desvalorização cambial, o exercício pode tornar-se insuportável, por demasiado violento. Ou me engano muito ou mandar a Grécia para os braços do FMI é um verdadeiro 'golpe de misericórdia'. Como os gregos não parecem ter o discernimento de concluírem eles próprios que não podem continuar no euro, e os alemães querem evitar o que não deixaria de ser considerada uma falta de cortesia, mandando-os embora, ou me engano muito, ou o FMI acabará por resolver o problema.

    Texto publicado na edição do Expresso de 27 de Março de 2010

    publicado por luzdequeijas às 16:34
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    DEDICAÇÃO EXCLUSIVA?

    José Sócrates subscreveu pelo menos 21 projectos entre Outubro de 1988, data em que se tornou deputado em regime de dedicação exclusiva, auferindo o subsídio correspondente, e o final de 1990, responsabilizando-se também pela correcta execução das respectivas obras.

    PÚBLICO

    publicado por luzdequeijas às 16:29
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    REPREENSÂO POR DELEIXO

    Câmara da Guarda afastou Sócrates da direcção de obras nos anos 90 e repreendeu-o por desleixo

    07:31 José António Cerejo

     

    Duas repreensões por unanimidade, ameaças de sanções legais e severas críticas foram o resultado dos últimos anos da actividade de Sócrates como projectista de edifícios na Guarda, entre 1987 e 1991.

    publicado por luzdequeijas às 16:26
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    Domingo, 4 de Abril de 2010

    COMO FAZER NASCER BONS EMPRESÁRIOS.

    COMO FAZER APARECER BONS EMPRESÁRIOS?

     

    Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali

    montaram negócios florescentes! Por todo o mundo não é caso raro.

     

    Não haverá uma receita mágica para fazer aparecer muitos e bons empresários. Quando muito, poder-se-á delimitar uma zona estratégica, temporal e condicionante para que tal objectivo se possa ir desenvolvendo através de uma selecção natural e evolutiva. Apertando a malha da rede, à medida que se for subindo na pirâmide.

     

    Aquilo que todos sabemos é que sem bons empresários não haverá nunca uma economia sã e próspera. E também sabemos que sem empresários e uma economia produtiva e competitiva não haverá futuro para Portugal. Nem para um mínimo de “Estado Social”. O futuro visiona-se negro, mesmo sem quaisquer tipos de pessimismo. O tempo torna-se curto, e a Grécia está aí!

     

    O país precisa de bons empresários, daqueles que querem arriscar, que têm espírito de iniciativa e não se resignem com a situação. Neste período de crise o motor da economia portuguesa terá de ser os empresários. Para tal não basta os altos dignitários do país exibirem casos de sucesso, será fundamental uma vaga de fundo. No contexto de todo o território e numa envolvente criteriosamente estudada. Um empresário não pode viver isolado e tem a cada momento de sentir-se estimulado e apoiado. Este apoio caberá ao Governo, sem moeda de troca. Para esse fim deverá saber-se estender órgãos de apoio que cheguem das cidades às mais remotas aldeias do isolado interior. Investigar o presente e o passado sem esquecer que uma “erva daninha” pode vir a constituir um bom negócio. Portugal não tem matéria-prima nem dinheiro para a comprar. Caberá aqui um papel fundamental à investigação e às universidades. Tal levantamento dos recursos naturais, deverá ser efectuado pelas câmaras municipais no âmbito distrital.

     

    Esquecer de vez quais as habilitações literárias dos possíveis empresários. Se elas fossem condição básica, Portugal teria o problema resolvido através de milhares de licenciados desempregados. A condição necessária só pode ser o velho “toque de Midas”, ou seja, terem aptidão para fazer ouro daquilo em que tocam. Não poderemos enjeitar uma necessária revolução nas “Novas Oportunidades”. Em lugar de fazer delas um instrumento de falsa correcção de estatísticas, virá-las para a formação de mão-de-obra especializada e de apoio aos novos e antigos empresários. 

    Esquecer, ainda, de forma definitiva, as actuais pretensões das “Direcções Comerciais de Luxo” na tentativa de infiltrarem a política na sociedade e na economia! Esquecer sobretudo as famigeradas “empresas do regime” e a protecção aos “grupos”. A situação é demasiado grave para que alguém possa actuar, a qualquer nível, sem uma completa transparência.

    António Reis Luz

    publicado por luzdequeijas às 19:38
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    Sábado, 3 de Abril de 2010

    SER EMPRESÁRIO EM PORTUGAL

    Ser empresário, ser empreendedor, criar o seu próprio emprego e outras coisas conexas está na moda em Portugal e faz parte do discurso politicamente correcto. É normal a apresentação na comunicação social dos casos de sucesso e da procura por parte dos governantes e dos políticos em geral de empresas/ instituições que possam ser apelidadas de sucesso para inclusão nos seus roteiros e nas fotografias da praxe, em especial se existirem jornalistas e televisões por perto. Estes condimentos são ainda mais apetecíveis se os protagonistas forem jovens empresários.

     

    Em contraponto desta “bondade” no discurso, o Estado actua com total arrogância e desconfiança de todos os empresários, mantendo um discurso irresponsável de lançar suspeitas generalizadas sobre todos, quando este não é muitas vezes um exemplo para a sociedade. Ao Estado compete fiscalizar e ter “mão pesada” quando se verificarem infracções, mas também criar condições para o desenvolvimento desta actividade em condições de competição a nível internacional. Não basta a “empresa na hora”, a “marca na hora”, nem os outros expedientes de pequeno impacto na actividade real das empresas. A reforma da justiça, uma aposta na formação das pessoas, acelerar a reforma das finanças e da segurança social, posicionar o país no contexto internacional (em termos da logística, da especialização/ diferenciação da nossa oferta de serviços e produtos, da nossa competitividade fiscal de modo a atrair capital externo, …) e de criar infra-estruturas que permitam melhorar as condições de funcionamento do país, em suma assumir uma visão de longo prazo para Portugal.

     

    Não considero que o Estado deva intervir na actividade empresarial, nem quero um Estado galinha mantendo uma infindável clientela, interna e externa, com todos os inconvenientes que são por demais conhecidos. Este país para ser competitivo tem que assumir as suas dificuldades e com muito esforço e sacrifício iniciar uma nova etapa de afirmação empresarial. Sem empresas geradoras de riqueza não haverá emprego, poder de compra e uma aproximação aos padrões de vida europeus. Ser Empresário não é um emprego, mas uma forma de vida de alto risco. Risco pela degradação da vida pessoal, risco de nunca ganhar nada, risco de perder tudo o que ganhou ao longo de anos de sacrifício, risco de ser considerado “arguido” em n situações e mais n riscos. Se tiver o azar de cair em desgraça, ou seja, arriscar e perder, terá que enfrentar a exclusão social. Os amigos deixam de aparecer, os bancários que lhe ligavam todos os dias, mudam de passeio para não passar por si, o fisco não o larga e trata-o como ladrão e incumpridor das suas obrigações (com sorte ainda é capa de jornal ou notícia de abertura nos telejornais), os funcionários acusam-no de incompetência e podem fazer algumas barricadas à porta da empresa, se não fugir para o Brasil, terá ainda de enfrentar outras muitas consequências.

     

    Ouvi o Sr. Presidente da República, julgo que durante a visita à Índia, a desafiar os empresários a arriscar e a lamentar a falta de cultura de risco empresarial. Alguém me sabe apontar quais as razões para Ser Empresário em Portugal e para arriscar em Portugal? Quando vir os casos de insucesso serem tratados como processos normais de aprendizagem empresarial (o que não impede “mão pesada” por parte do Estado nos casos de prevaricação dos empresários), quando deixarem de idolatrar supostos casos de sucesso e a sociedade e o Estado entenderem que só irá crescer com um tecido empresarial competitivo (com tudo o que isso significa), teremos condições para arriscar.

     

    Apesar destas palavras ainda considero que vale a pena Ser Empresário.

     

    Publicado por Alípio Oliveira © às 22:25

    publicado por luzdequeijas às 22:26
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    ESTAMOS NUM GRANDE BURACO!

    (.... )O grande problema português é o problema estrutural. É pôr a economia a crescer, a criar riqueza.

    E, para isso, é preciso descobrir respostas urgentes – e encontrar alguém capaz de as pôr em prática.

    Portugal está a definhar.Todos os dias há novas falências, fábricas a fechar, novos desempregados.

    A nossa indústria tradicional afundou-se – e o que cresceu no seu lugar?

    Os têxteis faliram, o calçado faliu, a construção naval faliu, as conservas faliram, a pesca faliu, as minas fecharam, até certas indústrias mais pequenas – como as louças sanitárias – foram compradas por estrangeiros e a produção transferida para outros países.

    E o que surgiu em seu lugar?

    Empresas pequenas, muitas delas unifamiliares, empresas de serviços que não produzem nada, criadas frequentemente para fugir aos impostos. Foi a isto que chegámos – e é deste buraco que temos de sair.

    Urge eleger sectores em que tenhamos verdadeiras vantagens competitivas a nível global – em consequência do clima, da situação geográfica, do know-how acumulado – e apostar neles em força e sem fantasias.

    Temos, também, de ter leis e criar condições que atraiam o investimento estrangeiro.

    E temos de ter um homem capaz de liderar este processo.

    Será Passos Coelho este homem?

    Duvido.

    Uma coisa é liderar um Governo em velocidade de cruzeiro – outra, bem diferente, é tirar um país de um grande buraco e pô-lo a funcionar. Ora Portugal está metido num grande buraco.

    SOL - JAS

    publicado por luzdequeijas às 17:21
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    O FALHANÇO DE SÓCRATES

    ( ... ) É difícl dizer porquê. É difícil distinguir entre aquilo que falhou por culpa própria e aquilo que falhou em consequência da crise.

    O certo é que tudo ruiu: a reforma do Estado ficou no tinteiro, a avaliação dos professores terminou numa rendição do Governo, o défice disparou 300% num ano, o TGV foi reduzido a metade, o aeroporto parece ter sido adiado sine die.

    O Governo de Sócrates foi como um carro que embalasse a grande velocidade, depois começasse a revelar falhas no motor – e finalmente esbarrasse num muro.

    E – repito – é difícil dizer o que aconteceu por culpa do condutor e o que sucedeu por via da crise.

    Uma coisa é certa: o socratismo está de certo modo esgotado.

    Posta assim a questão, nem seria mau encontrar um ‘novo Sócrates’ de outra área.

    Seria uma espécie de segundo fôlego do socratismo, com novos protagonistas. ( ... )

    SOL - JAS

    publicado por luzdequeijas às 16:56
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    O CALCANHAR DE AQUILES

    ( ... )O calcanhar de Aquiles da maioria dos políticos portugueses está na dificuldade de decisão. Em geral, os portugueses não gostam de decidir. São um povo de meias-tintas.

    Evitam fazer opções claras, cortar a direito, resolver as coisas de uma vez.

    Não gostam de dizer ‘sim’ ou ‘não’ – refugiam-se muitas vezes no ‘nim’.

    A grande superioridade de Cavaco Silva relativamente aos seus antecessores no cargo residiu exactamente numa boa capacidade de decisão.

    Que lhe permitiu verdadeiramente fazer obra – coisa que nenhum 1.º-ministro tinha conseguido no pós-25 de Abril.

    José Sócrates foi o chefe do Governo que se aproximou mais de Cavaco no que respeita a esta característica.

    Isso, aliás, já se tinha notado aquando da sua passagem pelo Governo de Guterres, em que revelou gosto por resolver problemas e força interior para não ceder a pressões.

    Numa palavra, revelou garra.

    O grande problema de Sócrates como primeiro-ministro é que todas as suas grandes apostas acabaram num mar de desilusões: a reforma do Estado, a reforma da escola (e a respectiva avaliação dos professores), o combate ao défice, o TGV, o novo aeroporto de Lisboa.

    Tudo isto acabou em nada.

     

    É difícl dizer porquê. É difícil distinguir entre aquilo que falhou por culpa própria e aquilo que falhou em consequência da crise.

     

    SOL - JAS

    publicado por luzdequeijas às 16:51
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    Sexta-feira, 2 de Abril de 2010

    PENSAR PEQUENO

    O INE reviu em alta os défices de 2008 e 2009, dias antes de o Banco de Portugal "baixar" as previsões de crescimento da economia em 2010. Não vem mal ao mundo quando se falham, previsões, porque a economia é (cada vez mais) dinâmica e as contas são feitas, a cada momento, com os dados disponíveis.

    O problema, neste caso, é de dimensão, não de erro - porque ele não existe -, mas do estado a que chegámos. Portugal vive, há anos, a discutir "migalhas" de economia.

    Crescemos 0,4 ou 0,7%? O défice é de 9,3 ou 9,4? Os salários sobem 0,5 ou 1%? Entendamo-nos: nunca sairemos deste torpor económico enquanto a dúvida é se crescemos mais ou menos um ou dois pontos do PIB.

    Ou crescemos a sério, ou estamos condenados. Até ver, a realida é negra. ( ... )

    SOL

    publicado por luzdequeijas às 20:12
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    UM FANTASMA A JEITO

    PORTUGUESES "PERDEM" DESDE 1974 - Poder de compra dos portugueses face à Europa está, em termos reais, a divergir desde 1974. É esta a constação feita por Vasconcellos e Sá, que passa a colaborar com o SOL. 

     

     

    PS: Existem pessoas a falar do passado sem dele terem tido conhecimento próprio e servem-se disso para defenderem os seus interesses pessoais!

    publicado por luzdequeijas às 19:57
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    OS CERTIFICADOS DE AFORRO

    AINDA E SEMPRE UM "CRIME" DE LESA PÁTRIA. QUEM SEGURA ESTE SENHOR QUE TANTA GENTE PREJUDICOU?

     

    Carlos Pina, secretário de Estado do Tesouro, defende, em artigo de opinião publicado na semana passada no Expresso, a sua opção de reduzir a remuneração dos Certificados de Aforo (CA), Série B. Além de alguns comentários infelizes, como ligar os certificados a Salazar e o investimento nos ditos aos ricos, Pina insiste na legalidade daquela alteração. Contudo, nem tudo o que é legal é ético ou justo. E se o estado celebra um contrato a dez anos com os aforradores não deve, como é óbvio, alterar as condições a meio desse prezo e a seu favor. Foi isso que o Governo fez - e mal. Pina tenta em seguida provar que os CA são uma forma de financiamento do Estado mais onerosa do que os Bilhetes do Tesouro a três meses. Faz mal, de novo. Não se pode comparar um instrumento de médio prazo com um de curto prazo. A boa comparação é com as Obrigações do Tesouro a médio prazo. E aí a vantagem volta a ser dos CA. Em resumo, a razão que Pina tem é pouca e não vale nada perante o êxodo em massa dos aforradores dos CA.

    Expresso  

    publicado por luzdequeijas às 19:36
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    CONSTRUTORAS DEVERIAM AJUDAR O PAÍS

    LUCROS AUMENTAM 40%

     

    A Soares da Costa registou lucros de 11,5 milhões de euros em 2009, contra 8,2 milhões em 2008, um aumento de 40%. O volume de negócios da terceira maior construtora nacional subiu no ano passado 12,2% para 936,3 milhões de euros, face aos 834,8 milhões de euros registados em 2008. As receitas provenientes do exterior representam agora mais de metade do total do grupo (52,2%, correspondentes a 494,4 milhões, contra a facturação de 441,9 milhões em Portugal.

    O mercado com maior crescimento foi o Romeno, a aumentar o seu peso de 0,9% para 5,9% do total das receitas, o que equivale a 55,4 milhões de euros. Depois de portugal, os mercados mais importantes são Angola (34,9%) e EUA (6,6%).

     

    PS: Era desta forma que as grandes construtoras deveriam estar a ajudar o País a combater a sua dívida externa,trabalhando no estrangeiro, ao invés de estarem penduradas no Orçamento de Estado prejudicando as pequenas e médias empresas.

    publicado por luzdequeijas às 16:52
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    AUDITORIA A CAMINHO

    As obras da Parque Escolar têm sido alvo de um intenso debate político, depois de um grupo de arquitectos ter lançado uma petição com o objectivo de debater este tema no Parlamento, tal como o SOL noticiou na sua edição de 5 de Março. No seguimento deste episódio, o Bloco de Esquerda pediu uma audição parlamentar sobre a Parque Escolar. ( ... )

    A Provedoria de Justiça abriu entretanto um processo à Parque Escolar, para garantir que os »princípios de equidade e de não-descriminaçãop e as regras de boa governação» estão asseguradas.

    SOL

     

    publicado por luzdequeijas às 16:43
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    QUEM FICA DE FORA?

    PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DE FORA!

     

    Estes resultados vêm contrariar as palavras do primeiro-ministro, para quem a modernização das escolas seria uma "alavanca" para as pequenas e médias empresas. «É com a requalificação da escola portuguesa que combatemos a crise, porque ao mesmo tempo que damos oportunidades às pequenas e médias empresas lutamos pelo emprego e construímpos também o futuro», disse Sócrates numa vista a Alenquer, em Fevereiro de 2009 (... )

    SOL

    publicado por luzdequeijas às 16:37
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    O QUE UNE O PS?

    ( ... ) A Mota Engil é a empresa que mais obras ganhou. A construtora liderada pelo ex-ministro socialista Jorge Coelho ganhou 109,8 milhões de euros em adjudicações, ou seja, 10% do total. A Mota ganhou a empreitada e a manutenção e conservação do lote de escolas (oito) mais valioso da primeira fase, no valor de 68,1 milhões de euros. Para além disso, ganhou ainda a empreitada de três escolas na segunda fase, no valor de 41,5 milhões de euros, mais 254,9 mil euros recebidos por ajuste directo, relativos a "trabalhos" preliminares e complementares" de duas escolas.

    Em segundo lugar vem o consórcio constituído pela Abrantina, Manuel Rodrigues Gouveia e Lena Construções e Engenharia, empresa que tem ganho várias obras "à boleia" das visitas ao estrangeiro do primeiro-ministro José Sócrates, nomeadamente na Líbia e na Venezuela.

    Este grupo de construtoras ganhou o lote mais valioso a concurso, num total de 89,3 milhões de euros - 8% do total - para as empreitadas em oito escolas. ( .... )

    SOL

    publicado por luzdequeijas às 16:16
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    O FAMOSO MAGALHÃES

    O MAGALHÃES RENDEU 200 MILHÕES DE EUROS À JP SÁ COUTO

     

    O Presidentedo Conselho de administração da JP Sá Couto, revelou, na comissão de inquérito parlamentar, que a sua empresa facturou mais de 200 milhões de euros com os programas e-escolas e e-escolinhas, no âmbito dos quais foram distribuídos os computadores Magalhães.

    Sol

     

    PS: Muito poucos negócios resultam num lucro tão elevado e num mercado tão garantido!

    publicado por luzdequeijas às 16:06
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    CONTRA O FINANCIAMENTO DAS RENOVÁVEIS

    Manifesto contra as renováveis

    Um conjunto de 33 personalidades vai avançar com um manifesto contra a política energética do Governo e a aposta nas renováveis. Mira Amaral, Miguel Cadilhe e Campos e Cunha são alguns subscritores do manifesto. Em causa estão o sobrecusto do regime especial de produção e a elevada factura energética das renováveis.

    SOL

     

    PS:O desenvolvimento e financiamento das energias renováveis não parece ser criticável, salvo, no modo como está a ser feito, ou seja, incluído na factura a pagar pelo consumo da actual energia. De facto o aumento brutal do preço da energia que estamos a consumir, em grande parte destina-se a desenvolver outras formas de energia! As chamadas renováveis, que depois de rentáveis serão, de algum modo já estão a ser, entregues a uma qualquer "Lena" que por aí aparece e que irá embolsar os proveitos do seu desenvolvimento. 

    publicado por luzdequeijas às 15:52
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    NASCER COM O TOQUE DE MIDAS!

    Patrões têm qualificações inferiores às dos trabalhadores
    Os empresários portugueses apresentam uma média de habilitações literárias inferior à dos trabalhadores, noticia esta sexta-feira o jornal Público com base em números do Instituto Nacional de Estatística (INE).

    Apenas 9% dos patrões possuem uma licenciatura, valor que compara com os 18% dos trabalhadores que têm este grau académico.

    As habilitações dos empregados portugueses distribuíam-se da seguinte forma: 65% possuía baixas qualificações (ensino primário ou secundário inferior), 16% tinham o secundário superior e 18% possuíam licenciatura.

    Entre os empresários, 81% apresentavam baixas qualificações, 10% possuíam o secundário superior e apenas 9% concluíram o ensino superior.

    Por comparação, em Espanha os trabalhadores com licenciatura ascendiam a 37%, acima da média da União Europeia (29%). Os empregados espanhóis com baixas qualificações eram 40%, acima dos 21% de média europeia.

    No que toca aos empresários espanhóis, 28% possuíam formação superior, um ponto percentual acima da média da UE.

     

    PS: Conhecidos pelo seu faro para os negócios e pelo seu toque de Midas - mito do rei grego que transformava em ouro tudo em que tocava .

    Determinadas coisas na vida não têm muito que ver com as habilitações. Ser empresário é uma delas. No último século muitos dos grandes empresários potugueses não tinham habilitações de relevo, mas tinham o "dedinho" de saber criar e desenvolver grandes empresas! Há até pessoas, que não resistem hoje a "obterem" diplomas da forma menos correcta, só por complexo de o não terem! Certos dons nascem colados a certas pessoas, nessa matéria privilegiadas. Há que respeitar e saber aproveitar tais pessoas. E quanto a diplomas, os mais actuais, das "Novas Oportunidades", só servirão para trabalho de súbditos "telecomandados".

      

    publicado por luzdequeijas às 13:58
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    MOEDA DE TROCA PROCURA-SE?

    O Governo deve investigar toda e qualquer dúvida que haja, sem exercer quaisquer pressões sobre o "PODER JUDICIAL", neste caso ou em qualçquer outro. O partido socialista não se tem mostrado muito interessado em promover investigações nos muitos casos que andam por aí !

     

    Submarinos: PS pondera avançar com comissão de inquérito
    O Partido Socialista (PS) está a planear propor uma comissão de inquérito ao concurso dos submarinos, que está a ser alvo de investigações judiciais na Alemanha e em Portugal e que já levou à prisão de dois indivíduos, suspeitos de corrupção. «É uma hipótese que está em aberto», afirmou Ricardo Rodrigues.

     

     Submarinos: Denúncia contrato pode provocar fim da Autoeuropa

    O almirante Vieira Matias considerou hoje que Portugal deve «comportar-se como um país adulto» no processo dos submarinos, alertando que uma denúncia do contrato pode eventualmente provocar o encerramento «de grandes empresas de capital alemão», como a Autoeuropa.

    O antigo chefe de Estado Maior da Armada (CEMA), cujo mandato (entre 1997 e 2002) coincidiu com o lançamento do processo de renovação da capacidade submarina, antevê consequências económicas para o País, caso se verifique uma «não concretização de um contrato assumido pelo Estado português», devido à participação de 30% da Volkswagen na Man Ferrostaal, uma das empresas do consórcio alemão vencedor do concurso, o German Submarine Consortium (GSC).

    Para Vieira Matias, Portugal pagaria «amargamente uma negação do contrato, com certeza até com o fechamento de grandes empresas de capital alemão», apontando a fábrica da Autoeuropa, em Palmela, como exemplo. O ex-CEMA defendeu que a renovação da capacidade submarina faz parte do «interesse nacional» e que «qualquer intenção, velada ou não, de prejudicar a capacidade submarina da Marinha, ou seja, de Portugal, é um crime de lesa pátria».

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    publicado por luzdequeijas às 12:31
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    Quinta-feira, 1 de Abril de 2010

    CONDIÇÃO CELIBATÁRIA

    A Igreja Católica, a pedofilia e os media (2)

    Arquivado em: Cultura, Media, Política, Portugal — André Azevedo Alves @ 18:33

    Uma intervenção sensata e oportuna de D. Manuel Clemente: Pedofilia: bispo do Porto critica «generalizações»

    «Creio bem que, daqui a algum tempo, virá ao de cima a verdade dos factos, decerto mais verdadeira do que as generalizações absolutamente indevidas, que entretanto se propalam, com gritante injustiça. Ou seja, que a grande maioria do clero vive de modo sereno e feliz o seu celibato», disse D. Manuel Clemente, na Missa Crismal de quinta-feira Santa.

    O bispo do Porto considerou que «a mentalidade geral» parece «contrariar» a condição celibatária entendida como uma «graça recebida», já que encontra, «em graves contrafacções de alguns clérigos, o reforço da sua crítica, como se o celibato sacerdotal fosse inadequado ao ministério e até um óbice à maturidade pessoal».

    D. Manuel Clemente diz, por isso, que «não deixa de ser estranho que, depois de ter dessacralizado o mundo, a modernidade pretenda agora mundanizar a Igreja».

    INSURGENTE

    publicado por luzdequeijas às 22:27
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    O QUE PENSAM OS PORTUGUESES?

    Interrogado pelos jornalistas sobre a carta que Inês de Medeiros lhe enviou na terça feira a solicitar uma decisão rápida sobre se tem direito a receber ajudas de custo para Paris, onde reside, Jaime Gama admitiu ter tido conhecimento da missiva pela comunicação social.

    «Li primeiro na imprensa, depois recebi-a», afirmou.

    Jaime Gama acrescentou ainda que «quando houver uma decisão será pública».

    O processo relativo às viagens de Inês de Medeiros, que reside na capital francesa, mas foi eleita deputada pelo círculo de Lisboa (onde também está recenseada), voltou ao Conselho de Administração da Assembleia da República, depois de este órgão ter remetido o caso para decisão de Jaime Gama.

    No entanto, o presidente da Assembleia da República devolveu a questão ao Conselho de Administração, que na semana passada optou por solicitar novo parecer, desta vez ao auditor jurídico.

    Na carta, Inês Medeiros salienta que «há muito tempo» que espera «pacientemente pela resolução desta muito desagradável situação».

    «Como V. Exa. certamente não desconhece, desde há alguns meses que tenho sido publicamente atacada por razões que se prendem com o pagamento das viagens que efetuo quase semanalmente a Paris, cidade onde resido e onde se encontra a minha família. Estes ataques atingem a minha imagem e dignidade, assim como põem em causa a própria Assembleia da República», escreve Inês de Medeiros na missiva que dirigiu a Jaime Gama.

    Na missiva, Inês de Medeiros diz ainda estranhar que tenham sido necessários mais de cinco meses para que se tenha chegado à conclusão que era necessário um apoio jurídico para resolver o caso «omisso» que, «pelos vistos», representa.

    «Não posso transigir com mais esta demora. Sinto-me obrigada a reagir», justificou a vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS.

    Em relação à controvérsia sobre o pagamento ou não das suas viagens a Paris, a atriz diz que nunca se preocupou «nem antes, nem depois, em conhecer o estatuto remuneratório do cargo de deputada».

    «Quando assumi funções, os serviços da Assembleia da República pediram-me informações sobre o meu local de residência e informaram-me que me seria dado um tratamento em conformidade com o Estatuto dos deputados. Nada pedi. Não solicitei qualquer tratamento de excepção, tendo mesmo assumido os custos das minhas deslocações até ao momento em que os serviços me contactaram dando instruções para deixar de o fazer. A partir desse momento segui estritamente essas mesmas orientações», alega a deputada socialista.

    Lusa / SOL

    publicado por luzdequeijas às 22:19
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    NOMEAÇÕES POLÍTICAS NÃO !

    Cravinho vai-se demitir do BERD

    Publicado por Gabriel Silva em 31 Março, 2010

    «[João Cravinho] Defendeu o fim de nomeações políticas em “toda a administração directa e indirecta, gestores de sociedades de capital público e em empresas onde há participação do Estado”».

     

    publicado por luzdequeijas às 18:39
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    ESTÁ PARA ACABAR !

    «Agora só coisas concretas, deixem-se de tretas que não temos muito tempo para ganhar dinheiro»

     

    diz Paiva Nunes (então administrador da EDP Imobiliária) a Godinho, três dias após as eleições. Isto depois de ter também falado com o empresário José Nascimento, em que este, analisando o escrutínio eleitoral, afirma que «nestes dois anos tem de se olhar para a frente» – estabelecendo um plano para fazerem negócios.

    SOL

    publicado por luzdequeijas às 18:35
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    ÚLTIMA HOMENAGEM À lÍDER

    O último serviço de Manuela

    Manuela Ferreira Leite foi muito atacada pelo PS e pelo Governo e, é claro, pelo seu próprio partido. Mas há dois dias, o penúltimo da sua liderança do PSD, salvou o país de uma tragédia... grega.

    Henrique Monteiro (www. expresso.pt)
     

    A demagogia é o caminho mais simples da democracia, mas é também a arma mais traiçoeira e letal. Ao mesmo tempo que o Governo e o PS abusam dela (basta ver a leviandade com que usam a palavra 'ricos' para caracterizar trabalhadores por conta de outrem), o PSD não lhe fica atrás. Dos três candidatos a líder (escrevo antes de saber os resultados das eleições internas) só um declarou que deixaria passar o Programa de Estabilidade e Crescimento na votação do Parlamento. Foi Aguiar Branco, e não custa adivinhar - precisamente por ele tomar posições como esta - que, dos três, foi o que perdeu por mais votos.

    Um dos ganhadores, que provavelmente terá sido Passos Coelho (se foi Rangel errei as previsões), teria votado contra o PEC. Por ser a melhor solução? Não! Por ser a posição mais popular junto do eleitorado PSD.

    É caso para dizer que o novo líder do PSD não começa bem.

    E não começa bem, porque não começa com um sinal de responsabilidade, ao contrário do que foi o modelo de Manuela Ferreira Leite.

    Ao invés, o novo líder do PSD - caso a bancada seguisse o seu conselho - teria levado o país para uma crise inimaginável.

    É certo que o PEC é, em si mesmo, uma tragédia. Já escrevi que seria bem melhor cortar ainda mais pelo lado das despesas (e ainda que os candidatos do PSD digam o mesmo nenhum deles especificou em que despesas concretas). Porém, mesmo esta tragédia de PEC é necessário para acalmar os mercados. E ainda que o documento não mostre qualquer vontade de mudar de vida, chumbá-lo provocaria uma enorme instabilidade política o que poderia acarretar mais uma descida no rating e mais um ataque à bolsa dos portugueses, por via do crescimento das taxas de juro. Um aumento que deixaria a própria banca portuguesa numa situação difícil e o Estado a pagar mais pelo serviço da dívida.

    Nem Passos Coelho nem Paulo Rangel podem desconhecer esta realidade. De um líder não se espera que seja uma 'maria vai com as outras', alguém que diz o que é fácil ouvir, mas sim que tome medidas necessárias, ainda que seja contra a corrente.

    Claro que há outro cenário: Paulo Rangel ou Passos Coelho, no caso de já serem líderes do PSD, também se teriam abstido, como Manuela. Mas isso equivale a chamar-lhes hipócritas...

    O país bem pode, pois, agradecer a Ferreira Leite.

    Por muito que o PEC seja mau, ainda que o Governo, como se tornou costume, não tenha sabido dialogar, evitou-se o pior. O PEC é mau, mas neste momento chumbá-lo era muito pior.

    Texto publicado na edição do Expresso de 27 de Março de 2010

    publicado por luzdequeijas às 17:01
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    A TUDO NOS HABITUAMOS!!!

    01 Abril 2010 - 00h30

    Diário da Manhã

    Agarra que é mentiroso

    O senhor engenheiro relativo tem uma enorme dificuldade em conviver com a realidade e com a verdade.

    Nada disto é novo, já tem cinco anos. Mas tem uma vantagem. Os súbditos já sabem o que a casa gasta e, como se vê pelas sondagens, até gostam.

    Agora, confrontado com os miseráveis dados económicos para este ano e para 2011 considera-os muito confortáveis e jura a pés juntos que não vai haver nenhum Orçamento Rectificativo. Nada de novo, portanto. Mas esta dificuldade de encarar a realidade e falar verdade já se pegou aos seus ajudantes.

    A senhora do Trabalho, por exemplo, diz que o desemprego atingiu o seu pico e nega a intenção de diminuir o subsídio pago pelo Estado, medida inscrita no famoso PEC. Assim vai o País. De mentira em mentira, de mentiroso em mentiroso.


    CM

    António Ribeiro Ferreira, Jornalista
    publicado por luzdequeijas às 16:53
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