Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009

A NOÇÃO DO TEMPO

                   O Neto e o Avô
 
Ficamos a pensar na noção que todos nós temos sobre a passagem do tempo, que nos leva de novos a velhos e se tem arrastado por gerações intermináveis.
 
A história que segue é para ler até ao fim e depois reflectir, como uma geração, com a instrução primária ou um curso médio, absorveu a maior explosão técnica que houve no mundo, (em 50 anos do último século),sem precedentes, com Guerras, emigração em massa e sem "AS NOVAS OPORTUNIDADES" ou diplomas ridículos, ou qualquer MAGALHÃES, dominou estes avanços tecnológicos em pé de igualdade com os países mais evoluídos do mundo. Assistência técnica de alta qualidade prestada por portugueses. O nosso problema não é de falta de habilitações, é de acreditarmos, ou não, muito na valia de um povo que, para além de ter 100 anos de república, tem mais de oitocentos anos de história e monárquia. Somos um todo e não um país partido em parcelas, chegámos onde estamos, "novamente na bancarrota" e com a sua "geração de ouro" posta nos bancos do jardim aos 55 anos de idade, por falta de respeito no presente, pelo passado.
Comprometendo o FUTURO. É isto que nos deixa de rastos! 
 
>>O NETO E O AVÔ...
>>Uma tarde um neto conversava com o seu avô sobre os acontecimentos actuais.
>>Então, de repente, o neto perguntou:
>>- Quantos anos tem, avô?
>>E o avô respondeu:
>>- Bem, deixa-me pensar um momento...
>>Nasci antes da televisão, que já crescidinho apareceu, com um único canal e a preto e branco.
>>Nasci antes das vacinas contra a poliomielite, das comidas congeladas, da fotocopiadora, das lentes de contacto e da pílula anticoncepcional.
>>Não existiam os radares, os cartões de crédito, o raio laser nem os patins on - line.
>>Não se tinha inventado o ar condicionado, as máquinas de lavar e secar, (as roupas secavam ao vento) e frigoríficos quase ninguém tinha.
>>O homem nem tinha chegado à lua.
>>A tua avó e eu casámos e só depois vivemos juntos e em cada família havia um pai e uma mãe.
>> "Gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.
>>Das lésbicas, nunca tínhamos ouvido falar e os rapazes não usavam piercings.
>>Nasci antes das duplas carreiras universitárias e das terapias de grupo.
>>Não havia computador, Comunicávamos através de cartas, postais e telegramas.
>>Mails, chats e Messenger, não existiam. Computadores portáteis ou Internet nem em sonhos...
>>Estudávamos só por livros e consultávamos enciclopédias e dicionários.
>>As pessoas não eram medicadas, a menos que os médicos pedissem um exame de sangue.
>>Chamava-se a cada polícia e a cada homem "senhor" e a cada mulher "senhora".
>>Nos meus tempos a virgindade não produzia cancro.
>>As nossas vidas eram governadas pelos 10 mandamentos e bom juízo.
>>Ensinaram-nos a diferençar o bem do mal e a ser responsáveis pelos nossos actos.
>>Acreditávamos que "comida rápida" era o que comíamos quando estávamos com pressa.
>>Ter um bom relacionamento, queria dizer dar-se bem com os primos e amigos.
>>Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava as férias juntos.
>>Ninguém conhecia telefones sem fios e muito menos os telemóveis.
>>Nunca tínhamos ouvido falar de música estereofónica, rádios FM, Fitas, cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever eléctricas, calculadoras
>> (nem as mecânicas quanto mais as portáteis).
>>"Notebook" era um livro de anotações.
>>"Ficar" dizia-se quando pessoas ficavam juntas como bons amigos.
>>Aos relógios dava-se corda todos os dias, mesmo aos de pulso.
>>Não existia nada digital, nem os relógios nem os indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.
>>Falando de máquinas, não existiam as cafeteiras eléctricas, ferros de passar eléctricos, os fornos microondas nem os rádios-relógios despertadores. Para não falar dos vídeos ou VHF, ou das máquinas de filmar minúsculas de hoje...
>>As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Eram a branco e preto e a sua revelação demorava mais de três dias. As de cores não existiam e quando apareceram, a sua revelação era muito cara e demorada.
>>Se nos artigos lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China".
>>Não se falava de "Pizza Hut" ou "McDonald's", nem de café instantâneo.
>>Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos. Os sorvetes, os bilhetes de autocarros e os refrigerantes, que se chamavam pirolitos, tudo custava 10 centavos.
>>Cem escudos dizia-se: "cem mil reis".
>>No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.
>>"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.
>>Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.
>>Agora diz-me, quantos anos achas que tenho?
>>- Meu Deus, Avô! Mais de 200! - disse o neto.
>>- Não , querido. Tenho 55!
O avô, decididamente, não quis complicar mais as coisas ao neto que, já de si, estava completamente confuso.
 
Todavia, para além destas nuanças à linha do tempo e da história, uma das primeiras coisas de que tomamos consciência quando nos tornamos conscientes é da passagem do tempo", mas pela vida fora nunca temos uma noção exacta dela. Ela é realmente variável e influenciada por muitos factores. E, não é igual para todas as pessoas !
Na noite de passagem de ano, mesmo sem querer, o tempo que passou é uma coisa que nos ocorre! 
 
A partir daí, o tempo é na nossa vida um rio, que corre sem cessar, com tempos de normalidade e outros de cheia ou mesmo de seca. Não temos "mão" nele!

publicado por luzdequeijas às 19:47
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ADEUS 2009

FESTEJEMOS MAIS UMA PASSAGEM DE ANO

EM 2000 começou o terceiro milénio? O terceiro milénio teve início, oficialmente, no dia 1.º de Janeiro de 2001. Mas até lá muito houve que celebrar: o ano 2000 por ser o último de um período de mil anos estabelecido pelo sistema de contagem de Dionísio Exiguus no século VI. Dionísio formulou o seu método antes da adopção do conceito do número zero - definiu, portanto, que o nascimento de Jesus ocorrera no ano 1. A partir daí, estabeleceu-se que um século só termina ao fim do 100.º ano.

Apesar da evidência histórica de que Jesus provavelmente tenha nascido quatro ou cinco anos antes do ano 1 d.C., o Vaticano, em Roma, respeita o jubileu do ano 2000. Algumas seitas cristãs milenares estão antecipando o retorno triunfal de Jesus e a batalha final entre o Bem e o Mal, como os seus tementes predecessores o fizeram quando o calendário mudou de 999 para 1000. Tudo em virtude do tempo e do modo aleatório como às vezes o medimos.
Eis uma definição ampla de tempo, extraída do Oxford English Dictionary: " Uma extensão finita de uma existência contínua". O lapso de tempo correspondente à expectativa média de vida entre as mulheres (79 anos), por exemplo, ou do mosquito Anopheles (de 7 a 10 dias). "Uma das primeiras coisas de que tomamos consciência quando nos tornamos conscientes é da passagem do tempo", diz David Ewing Duncan, autor de um livro sobre a evolução dos calendários. "A razão é simples: nascemos e depois morremos, somos seres lineares." E cedo incorporamos a consciência do tempo na nossa vida e na nossa cultura. O nosso linguajar quotidiano está cheio disto: tempo de vida, bons tempos, maus tempos, há muito tempo que não o vejo, o tempo trabalha a nosso favor, parece que foi ontem."O tempo está presente em toda a infra-estrutura da sociedade", diz o astrónomo Dennis McCarthy, director de Tempo do Observatório Naval dos Estados Unidos, em Washington. Essa instituição, criada em 1830 para auxiliar a navegação marítima, determinou o tempo ao medir a lenta rotação do nosso planeta. Contudo, o movimento de rotação da Terra não é exacto; uma tempestade sobre o Pacífico, investindo contra as Montanhas Rochosas, por exemplo, pode literalmente reduzir a velocidade do planeta. Hoje, os 70 relógios instalados nesse observatório medem muito mais rigorosamente a passagem dos segundos por meio da ressonância de átomos do metal césio. O estabelecimento da média dos tempos de 30 dos mais precisos desses relógios atómicos serviu para criar um padrão com a precisão de um décimo de um bilionésimo de segundo por dia (mais ou menos). O produto resultante - tempo - é "distribuído" via satélite, telefone e Internet a outros cronometristas, cientistas, navegadores, empresas de comunicação e gente que simplesmente quer saber que horas são. A exemplo dos técnicos do Observatório Naval, o restante das pessoas mede o tempo invisível e confere a essas medidas um real significado.

O modo como dimensionamos o tempo depende de onde nos encontramos no universo. A maioria dos historiadores e astrónomos afirma que apenas na Terra os anos 2000 e 2001 têm um significado intrínseco. "A compreensão que temos de um dia ou de um ano é muito localizada", diz a astrónoma Susan Trammell, da Universidade da Carolina do Norte. "A duração de um dia é o tempo que a Terra leva para girar uma vez sobre seu próprio eixo. Mesmo no nosso sistema solar, essa é uma medida relativa."

publicado por luzdequeijas às 19:37
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RECARREGAR BATERIAS NA NEVE

 

Cavaco no Algarve, Sócrates na neve     Que bom SER RICO !!!!!!!
Com o país em alerta laranja por causa do mau tempo e inundado por uma crise sem fim à vista, a solução é... fazer as malas e fugir para o estrangeiro. Foi essa a receita de José Sócrates, seguida por vários políticos, embora menos do que em anos anteriores, nesta quadra festiva.

O primeiro-ministro voltou a escolher uma estância de esqui na Suíça, depois de um interregno forçado de alguns anos devido a uma queda, precisamente na neve, que o deixou lesionado num joelho e o obrigou a andar de canadianas, em 2005. Saiu do país no dia 26, com os dois filhos, e só voltará no sábado. A antever um ano de 2010 difícil e trabalhoso, o chefe do Governo optou por recarregar agora baterias para os futuros confrontos políticos. Um dos primeiros e mais exigente será o debate do Orçamento do Estado, que é apresentado já no final de Janeiro.

helena.pereira@sol.pt e sofia.rainho@sol.pt

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:43
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DELITO DE OPINIÃO

Noronha do Nascimento critica juiz de Aveiro por valorar escutas de Sócrates

30.12.2009 19:39 Mariana Oliveira

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça criticou o juiz de instrução de Aveiro por considerar haver indícios do crime de atentado ao Estado de Direito.

Público

publicado por luzdequeijas às 11:54
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TOTALMENTE DISPONÍVEL

Excerto do artigo

 

<input ... >Hoje   O juiz de instrução do processo ‘Face Oculta’, António Gomes, diz estar «disponível para fornecer ao Conselho Superior da Magistratura todas as informações necessárias ao esclarecimento completo e rigoroso da opinião pública», respondendo a uma pergunta do SOL desta quinta-feira sobre se as escutas que envolvem Sócrates já foram destruídas

 

publicado por luzdequeijas às 11:49
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ATÉ QUANDO ?

 

Por contraste, este segundo Executivo de Sócrates surge como uma versão recauchutada e minimalista do Governo anterior, sem ímpeto reformador, sem ânimo para tomar medidas difíceis, sem causas que o motivem e orientem, sem ideias novas. Impotente perante a crise, tolhido pela perda de poder da maioria absoluta, Sócrates limita-se a apontar o TGV, repete-se e esgota-se a falar do investimento público – ou, para disfarçar o vazio de ideias e a ausência de energia de mudança, a colocar na agenda do dia temas marginais como o casamento entre homossexuais ou outro ensaio da inefável regionalização.
Sócrates lidera agora um Governo sem causas nem projectos reformadores. Um Governo de gestão corrente, precocemente esgotado. Até quando? – é a pergunta que se coloca.
José António Lima - SOL 
publicado por luzdequeijas às 11:47
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MAIS DEPENDÊNCIA DO ESTADO

31 Dezembro 2009 - 00h30

Heresias

Em 2010

Em 2010 os políticos, todos, vão repisar promessas que nunca tencionaram cumprir. Em 2010 vai aumentar o desemprego embora Sócrates e seus cúmplices jurem que não.
Em 2010 duplicará a nossa dependência de um Estado cada vez mais inchado. Em 2010 subirão os impostos com o pretexto da crise que passou e da que está para vir. Em 2010 o País ficará mais endividado. Em 2010 vamos ser superados por outra mão-cheia de países do ex-Leste europeu. Em 2010 a podridão dos homens públicos já não abalará quase ninguém. Em 2010, falar-se de corrupção passará a ser uma grave falha de etiqueta. Em 2010 a liberdade de expressão ocorrerá só às vezes. Em 2010 nenhum dos crónicos problemas que este regime retém será resolvido. Em 2010 ficaremos ainda mais iguais ao que éramos em 1910.


Carlos de Abreu Amorim, Jurista

publicado por luzdequeijas às 11:36
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AFUNILAR SOLUÇÕES

31 Dezembro 2009 - 09h00

Da Vida Real

Sosseguem

"O problema é que a instabilidade é o próprio Governo: deixem de criar facto sobre facto político."
O Partido Socialista já não esconde de ninguém que quer eleições antecipadas e que esticará a corda para que tal suceda, para além do razoável. Neste contexto, não deixa aliás de ser curioso um artigo assinado pelo deputado europeu eleito pelo Partido Socialista, no Jornal ‘Público’, Vital Moreira, sustentando a inviabilidade de governos de iniciativa presidencial, sobretudo em função de experiências anteriores e da Revisão Constitucional de 1982. Ora, nada se assemelha à situação actual. A legitimidade política e constitucional do Presidente é plena.

É sabido que outros dirigentes socialistas se têm referido exaustivamente a uma situação de instabilidade governativa e nem se furtam a tentar envolver os demais Órgãos Constitucionais.

Compreende-se o esforço para afunilar soluções que não conduzam a eleições antecipadas.

O problema é que a instabilidade é o próprio Governo: deixem de criar facto sobre facto político, feito da espuma dos dias e que não resolve problema algum aos Portugueses, para além de os desesperar.

Aliás, a dita ‘instabilidade’ (que é afinal, entre outras questões, a incapacidade governamental para gerar consensos), não deve ser tanta que impeça o Primeiro-ministro de partir de férias em época de final de ano.

Claro que a toda esta pressa em provocar eleições antecipadas não é alheia a situação dramática de impasse que vive o maior Partido da Oposição.

É aproveitar enquanto o adversário está doente, tolhido na sua legitimidade plena. Ao Partido Socialista também convém que o CDS cresça um pouco mais, aproveitando o actual definhar do PSD.

Neste ano que passou, de escândalos a todos os níveis e de descrenças, recheado de eleições não muito concorridas, nenhum dos partidos do espectro político partidário apresentou um desígnio integrado para o País, que é afinal o que importa.

É pena, mas é a realidade que temos e os agentes políticos que vão restando, com honrosas excepções.

Mas ainda há muita massa crítica no País e quem verdadeiramente fale com verdade e aponte caminhos. São é caminhos duros e que vão empobrecer as novas gerações. Inevitável, infelizmente.

É por isto que custa tanto, todos os dias, ver o País viver episódio inútil sobre episódio inútil.

É por tudo isto que custa tanto assistir a este afã governamental na criação de factos políticos. Precisamos que o Governo, ele próprio, estabilize.

Sosseguem e governem.


Paula Teixeira da Cruz, Advogada

publicado por luzdequeijas às 11:32
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Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2009

ONDAS DO MAR !!!!

PODERIA TER SIDO UM BOM PROJECTO .....

 

30 Dezembro 2009 - 00h30

Heresias

Investimento público

Em 23 de Setembro de 2008, o inenarrável Manuel Pinho lançou um projecto que jurava ser ‘pioneiro a nível mundial!’: criar energia a partir das ondas do mar. Para tal, criou-se o Parque de Ondas da Aguçadoura e derramaram-se um milhão e 250 mil euros a fundo (muito) perdido – só para começar. Delirante, Pinho chegou a dizer que "daqui a 15 anos o Mundo vai-se lembrar que tudo começou aqui".
Mas a coisa só durou três meses – as máquinas foram abandonadas em Leixões, a empresa faliu e a inevitável EDP tornou-se dona do programa nado-morto.

O caso é um exemplo da dissipação de dinheiros públicos e do modo socrático de desgovernar o País: anúncios espampanantes, resultados pífios e muito dinheiro esbanjado que ficou algures em parte incerta. Imaginem o que vai ser com o TGV…


Carlos de Abreu Amorim, Jurista

publicado por luzdequeijas às 18:41
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Segunda-feira, 28 de Dezembro de 2009

NÃO HOUVE UM PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL

A entrada de Portugal na União Europeia foi a sua verdadeira revolução, mesmo assim passámos do bom aluno da Europa para o mau aluno da Europa nos últimos dez anos.

Entrada em circulação das notas e moedas em euros - 31/12/2001

Economistas, dizem que Portugal foi o mais prejudicado com a adesão à moeda única, mas culpam as autoridades pelas políticas erradas que foram seguidas desde 1999, ano em que nasceu o euro.

Portugal foi a economia dos doze que mais perdeu com a adesão ao euro porque não soube acompanhar o processo de integração monetária com políticas adequadas, designadamente económicas e orçamentais.

Nos anos que antecederam a entrada na zona euro, Portugal conseguiu afinar os indicadores para ser aceite no pelotão da frente. Os juros e a inflação caíram em flecha , mas a política orçamental não só não deu os sinais necessários ao travão da despesa privada como ainda agravou a situação. Com isto a procura cresceu mais rapidamente que a oferta e agravou seriamente a competitividade,

A Comissão Europeia (CE) apontou os erros cometidos por Portugal depois de ter entrado para a Zona Euro, num artigo publicado a fim de alertar os novos Estados-membros que irão aderir à moeda única.

O relatório, elaborado pela Comissão Europeia, adverte os novos países que vão entrar na Zona Euro sobre os erros de condução de política verificados em Portugal que fizeram com que à fase da bonança se seguisse a recessão de 2002 e um período de baixas taxas de crescimento, perda de competitividade, défices excessivos, elevadas taxas de endividamento das famílias e da economia em geral.

publicado por luzdequeijas às 16:02
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NEM TUDO SÃO ROSAS

Economia Portuguesa 

De 1986-1999
Em 1986 deu-se finalmente a entrada de Portugal na União Europeia.
A entrada de Portugal para a CEE, a 1 de Janeiro de 1986, marca uma viragem profunda na economia. Nada voltou a ser como dantes, senão veja-se:
.Privatizações. As empresas públicas que chegaram a representar mais de 50% do PIB, foram sendo progressivamente encerradas ou privatizadas. Vinte anos depois, restava apenas um núcleo muito pequeno de empresas controladas pelo Estado.
.Agricultura. Este sector foi completamente desmantelado. No início dos anos 80 cerca de 30% da população activa trabalhava nos campos. Vinte anos depois não representa mais do que 4%. Vastas áreas agrícolas foram abandonadas. Muitas aldeias desapareceram ou converteram-se em locais turísticos.
.Pescas. O importante sector das pescas portuguesas, começou a ser desmantelado. Em vinte anos este sector é uma sombra daquilo que em tempos representou para a economia do país.
.Transportes marítimos, Industria de construção e reparação naval. Durante séculos foi uma das áreas da economia mais importantes do país, mobilizando e gerando enormes recursos. Vinte anos depois é um sector completamente desmantelado. Muitas docas e estaleiros estão transformados em locais de lazer
.Transportes ferroviários.  As estradas eram más, mas a rede de caminhos de ferro era ampla e cobria todo o país. Vinte anos depois, a rede de caminhos de ferro diminuiu, sendo os transportes de passageiros e mercadorias cada vez mais por rodovias.
.Industrias de mão-de-obra intensiva. Numa primeira fase, Portugal foi ainda inundado de empresas de países da CEE que aqui se instalaram para explorarem as condições excepcionais que lhes eram oferecidas: ajudas económicas e baixos salários dos trabalhadores. O sector da industria têxtil, vestuário e do calçado registaram então  aumentos significativos. A prazo, sabia-se todavia que estas empresas acabariam por partir para outros locais onde a mão-de-obra fosse ainda mais barata. Vinte anos depois sucedem-se os encerramentos ou deslocalizações destas e de outras empresas .
Neste período a qualificação da mão-de-obra estava longe de ser um factor decisivo em termos de competitividade. Os principais sectores da economia assentavam nos seus baixos custos. Factor que terá levado uma parte da população a desvalorizar a própria importância da educação, e as empresas secundarizavam a formação. Apesar de tudo registaram-se enormes  progressos em termos de escolarização. Infelizmente os enormes investimentos feitos na formação profissional foram, na maioria dos casos, desperdiçados. A Educação nas escolas por força de vários factores foi no caminho da massificação mas a sua qualidade baixou na vertical, isto enquanto os custos subiriam da mesma forma, na vertical. Perdeu-se a autoridade e as matérias leccionadas perderam qualquer paralelo com a vida real do país e a oferta de emprego.
publicado por luzdequeijas às 15:50
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POLÍTICA AGRÍCOLA NACIONAL ?

 

AGRÍCULTURA NACIONAL 

 

NEM OLIVENÇA NEM OLIVAL

Boa parte do azeite nacional já é produzido por Espanhois

O Ministério da Agricultura não dispõe de dados que permitam saber, exactamente, que parte do olival português já foi vendido a espanhóis, segundo disse à Visão um seu porta-voz, alegando que se tem tratado de negócios privados entre agricultores portugueses e empresas do país vizinho.

A dificuldade de encontrar informação centralizada sobre estas transacções repete-se noutras entidades - desde a ADRAL, a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, a zona onde se situam as herdades em causa, à Câmara de Comércio Luso-Espanhol ou mesmo à Agência de Promoção da Andaluzia. Se, em Portugal, o total da área vendida parece ser uma incógnita, já em Espanha o diário «El País» noticiava, há algum tempo, que agricultores daquele país já aqui tinham comprado mais de 20 mil hectares de olival. O jornal divulgava, inclusivamente, o nome de algumas das grandes empresas proprietárias, como a Bogaris, de Sevilha, que aqui teria adquirido mais de 3 mil hectares. Outros casos seriam o de empresas da região de Córdoba, como a Agrogenil, que já possuiria 10 mil hectares, e o grupo Gómez Cabrera, dono de outros 2 mil hectares de terra.

Embora este processo de venda de herdades a agricultores espanhóis já viesse mais de trás, terá adquirido um novo vigor após a decisão de Bruxelas, tomada em 2004, de autorizar a plantação de 30 mil hectares de olival. Desde a adesão à União Europeia, grandes áreas de agricultura ficam obrigatoriamente sem produzir - a chamada política de «set aside» - devido à distribuição de quotas dentro da comunidade. Emília Caetano - Visão

 

 PS: Trata-se de uma situação deveras estranha. Os nossos vizinhos estão a enriquecer com as quotas que a UE nos atribui. Após o encaixe da venda da terra, se vier para Portugal, a riqueza criada vai para Espanha.

E vai todos os anos, enquanto Portugal está a pagar para que empresas estrangeiras se fixem no nosso país e, com isso, podermos ter entrada de dinheiro do exterior, para equilibrar a nossa balança de pagamentos, que acusa, como todo o mundo sabe, uma dívida soberba ao estrangeiro. 

 

publicado por luzdequeijas às 14:58
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MILITANTES FALSOS

´QUANDO FUI CANDIDATA À SECÇÃO DE ALGÉS VERIFIQUEI COISAS TÃO ESTRANHAS COMO ESTAREM 24 PESSOAS NUMA CASA EM QUEIJAS OU MILITANTES INSCRITOS NUMA MORADA DE UMA CASA EM RUÍNAS". !!!!!

Helena Lopes da Costa - Correio da Manhã 27-12-2009

publicado por luzdequeijas às 14:31
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ACOSSADO

SÓCRATES - Acossado pela crise, acossado pelas contas públicas, acossado pela oposição, agora resolveu sentir-se acossado por Cavaco.

Miguel Sousa Tavares

publicado por luzdequeijas às 14:23
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TEMOS DE ESCOLHER MELHOR !

DESDE QUE NOS DEIXEM E NOS GARANTAM CONDIÇÕES .....

 

28 Dezembro 2009 - 00h30

Dia a dia

Os tempos repetidos

Naquele tempo era assim: "De origens diversas e defendendo programas diferentes, no princípio do século os partidos da rotação já mal se distinguiam. Sobremaneira importavam as rivalidades internas, os confrontos pessoais, os frustrados desejos de chefia." No princípio do século XX, a Monarquia estrebuchava e a República fazia caminho. Um sistema de governo chegava ao fim num ciclo em que se conspirava em voz alta.
O rigor dos factos está num dos melhores livros de 2009, escrito por Joaquim Romero Magalhães e intitulado ‘Vem aí a República’. Nele, evidencia-se um tempo que encontra a sua repetição nos dias que vivemos, com poucas diferenças. No início do século acabava um ciclo político e começava a República, com toda a sua turbulência, que comportou ditadura e democracia, mas que dura há cem anos. Hoje, porém, estes tempos repetidos que vivemos têm duas faces: não se vislumbra nada que esteja a começar e ameace a democracia como forma de governo – e ainda bem ! – mas o futuro do País está tão difuso e imperceptível quanto o daquele início de século. O sistema partidário está afunilado em soluções de puro aparelhismo, não se vê a que porto nos vai levar, se da esperança ou das trevas. Estes serão, seguramente, os anos mais decisivos do nosso destino colectivo. Assim saibamos estar todos à altura do desafio!


Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 12:13
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POLÍTICAS SOCIAIS

PORTUGAL É DOS PAÍSES QUE MENOS INVESTE NA FAMÍLIA

Relatório europeu mostra que Portugal só gasta 1,2% do PIB em apoios à família. É o segundo pior registo na UE 15. Em Inglaterra, a estabilidade do casamento é a nova bandeira política do Labour.

 

Vozes alarmadas falam em crise da família, mas no Reino Unido o Partido Trabalhista assume o elogio ao casamento e à estabilidade das relações. Em Portugal as opiniões dividem-se: apoiar as famílias sim, mas respeitando a pluralidade.

Jornal (i) 28-12-2009 

publicado por luzdequeijas às 11:59
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Domingo, 27 de Dezembro de 2009

CASOS GRAVES DE INCLUSÃO SOCIAL

 
27 Dezembro 2009 - 00h30

Dia a dia

Alta protelada

Os políticos mais ligados à gestão pura e dura do poder de Estado sempre foram criativos na invenção de palavras que camuflem uma tragédia real. Na guerra dos Balcãs, quando a aviação aliada matou civis, rapidamente chegou a todos os órgãos de Comunicação Social do mundo a expressão "danos colaterais".

Amortecia-se assim as imagens de crianças, mulheres e idosos mortos. O "fogo amigo", já se sabe, é quase velho de séculos, e traduz o momento nefasto em que aliados ou soldados do mesmo Exército se matam por engano. A utilização das palavras como arma de suavização do horror da guerra é uma tradição antiga. E fez escola. Agora, alguém nos hospitais portugueses inventou a expressão "alta protelada" para significar, numa leitura mais imediata, alta adiada. Adiada a quem? Às centenas de idosos que famílias portuguesas abandonam nos hospitais. Uns por falta de recursos, outros por indiferença pura e simples. As altas proteladas são um miserável eufemismo de algo que a todos deixa mal: às ditas famílias, ao sistema de saúde, aos sucessivos governos, a todos nós, enquanto comunidade a quem não interessa este tipo de dramas silenciosos. Aqui, porém, não há palavras que valham: é o abandono puro e simples de pessoas incapacitadas e é muito, muito feio!

EDUARDO DÂMASO _ DIRECTOR ADJUNTO CM


publicado por luzdequeijas às 18:09
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SERES INVISÍVEIS

Já não sei em que dia estamos. Lá em casa não há calendários, e na minha memória as datas estão todas misturadas. Recordo-me daquelas folhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos Santos que colocávamos ao lado do toucador.
Já não há nada disso. Todas as coisas antigas foram desaparecendo. E sem que ninguém desse por isso, eu também me fui apagando…… Primeiro mudaram-me de quarto, pois a família cresceu. Depois passaram-me para outro menor, ainda, com a companhia das minhas bisnetas. Mas tudo bem …. Desde há muito tempo que tinha intenção de escrever, porém, passava semanas à procura de um lápis. E quando o encontrava, voltava a esquecer onde o tinha posto. Na minha idade todas as coisas se perdem facilmente. É claro que não é uma doença delas, das coisas, porque estou certa que as tenho, elas é que desaparecem.
Uma tarde destas, dei-me conta que a minha voz tinha também desaparecido. Quando falo com os meus netos ou com os filhos, eles não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse ali, ouvindo, atenta, o que dizem. Às vezes, intervenho na conversação, certa de o que vou dizer não lhes ocorrera e que poderá ser-lhes útil. Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem. Então cheia de tristeza retiro-me para o meu quarto e vou beber uma chávena de chá. Faço assim, de propósito, para que percebam que estou aborrecida, para que compreendam que me entristecem, venham buscar-me e me peçam perdão. Porém, ninguém vem …. Quando o meu genro ficou doente, pensei ter uma oportunidade de ser-lhe útil e levei-lhe um chá especial que eu mesma preparei. Coloquei-o na mesinha e sentei-me à espera que ele o tomasse. Só que ele estava a ver a televisão e nem um só movimento me indicou que ele dera conta da minha presença a seu lado. O chá, pouco a pouco, arrefeceu, e com ele também o meu coração.
Então, um dia destes disse-lhes que quando eu morresse, todos iriam arrepender-se. O meu neto mais pequeno, disse: “Ainda está viva avó?” Acharam todos muita graça, que nem paravam de rir. Chorei três dias no meu quarto, até que uma manhã, entrou um dos rapazes para ir buscar um «skate». Nem os bons dias me deu ! Foi então que me convenci que sou INVISÍVEL.
Uma vez parei no meio da sala para ver, se tornando-me um estorvo, reparavam em mim. Porém, a minha filha continuou a varrer à minha volta, sem me tocar enquanto os meninos corriam de um lado para o outro, sem tropeçar em mim. Um dia os meninos, agitados, vieram dizer-me que no dia seguinte iríamos todos passar um dia no campo. Fiquei muito contente. Há tanto tempo que não saía, e mais ainda, não ia ao campo! Nesse Sábado, fui a primeira a levantar-me. Quis arrumar as minhas coisas com calma. Nós, os velhos, demoramos muito a fazer qualquer coisa, e assim, adiantei o meu tempo para não nos atrasarmos. Muito apressados, todos entravam e saíam de casa a correr e levavam as bolsas e os brinquedos para o carro. Eu estava pronta, e muito alegre, permaneci no meu cubículo à espera deles. Quando dei conta, eles já tinham partido e o automóvel arrancou envolto em algazarra. Compreendi então, que não tinha sido convidada. Talvez não coubesse no carro…. Ou se calhar porque os meus passos lentos impediriam que todos caminhassem a seu gosto pelo bosque. Naquela hora, o meu coração encolheu e a minha cara tremeu como quando a gente tem de engolir a vontade de chorar. Eu percebo-os. Eles têm o mundo deles. Riem, gritam, sonham, choram, abraçam-se, beijam-se. E eu, já nem sei qual o gosto de um beijo. Dantes beijava os pequenitos e era um prazer enorme tê-los nos meus braços, como se fossem meus. Sentia a sua pele macia e a sua respiração doce, bem perto de mim. A sua vida nova, dava-me alento e até me dava vontade de cantar canções de que nunca pensara lembrar-me ainda. Mas um dia, a minha neta Joana que acabara de ser mãe disse-me que não era bom que os anciãos beijassem os bebés. Por uma questão de saúde. Desde então que não me aproximo deles. Não quero transmitir-lhes nada de mau, devido à minha imprudência. Tenho tanto medo de os contagiar! Eu perdoo-os a todos. PORQUE …. QUE CULPA TÊM ELES, QUE EU ME TENHA TORNADO INVISÍVEL?  

Anónimo

A PROPÓSITO DA INCLUSÃO SOCIAL

publicado por luzdequeijas às 17:34
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DEUS NÃO DORME

JOSÉ SÓCRATES FALANDO DE  (4) MESES DE GOVERNAÇÃO SANTANA LOPES,  OU  ESTARIA A FALAR DE ALGUÉM QUE PUDESSE VIR ? 

 

publicado por luzdequeijas às 12:45
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A DERRAPAGEM

Défice não pára de crescer

Quando apresentou o Orçamento do Estado para 2009, o Governo previa um défice de 2,6%. Em Janeiro, reviu um défice de 3,9% e quatro meses depois voltou a fazê-lo para 5,9%, valor em que foi insistindo até dar o braço a torcer recentemente, quando foi obrigado a apresentar um Orçamento Rectificativo na Assembleia da República. O número final deste ano ainda é desconhecido, mas uma certeza existe: vai ficar acima dos 8%. As agências de «rating» estão atentas a Portugal e a aguardar pelo Orçamento de 2010, que deverá chegar ao Parlamento na terceira semana de Janeiro e onde o Governo deverá apresentar o défice estimado para este ano. Em ano de recessão, a derrapagem nas contas levou o défice para o triplo do valor inicialmente previsto !

EXPRESSO - ECONOMIA 

publicado por luzdequeijas às 12:25
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NÚMEROS DESCONTROLADOS

DESEMPREGO HISTÓRICO

Com a economia portuguesa a viver a recessão mais grave desde a década de 70, é natural que se sucedam vários recordes negativos. Um dos mais preocupantes é o desemprego, que está, pela primeira vez , acima dos 10% e não deverá ficar por aqui. As previsões internacionais apontam para valores acima de 11% em 2010 e alguns economistas mais pessimistas falam mesmo em taxas na ordem dos 15%.

EXPRESSO - ECONOMIA

 

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Sábado, 26 de Dezembro de 2009

COM A GUERRA NINGUÉM GANHA

24.12.09


(JPP)

 
COISAS DA SÁBADO:
FAZER TUDO PARA FICAR CADA VEZ MAIS ENTERRADO NUMA MAIORIA RELATIVA


 
O que é que o PS conta ganhar com a guerra que está a fazer ao Presidente da República? O que é que o PS conta ganhar com a guerra ao Parlamento? Quem é que o PS conta enganar distraindo-nos com iniciativas “fracturantes” que nunca passariam em qualquer consulta popular? Será que o PS e José Sócrates ainda não perceberam que por muito mal que ande a instabilidade governativa, os portugueses nunca mais lhe darão uma maioria absoluta?

 

publicado por luzdequeijas às 21:45
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AS NUVENS NEGRAS

26 Dezembro 2009 - 00h30

Dia a dia

O que o Natal não apaga

Por estes dias corre a trégua natalícia que nos faz esperar por tempos mais venturosos e suspende os maus sentimentos. Esse é um bom atributo do Natal, que, no entanto, não desfaz maus presságios nestes dias de transição de ano. Passados estes dias de suspensão da ‘crise’, ela aí estará de novo a atormentar-nos.
Virá sob a forma de desemprego, de sacrifícios pedidos, sempre aos mesmos, de conflitos institucionais na política que continuarão a arredar o País de um rumo estratégico que traga prosperidade. Basta olhar para a incapacidade de grandes empresas como a REN e a EDP em prestarem serviços rápidos e eficazes aos milhares que ficaram sem luz nestes dias de Natal para percebermos como ainda somos tão frágeis. Para percebermos como há um país real ainda tão afastado das preocupações dos que nadam na abundância de serviços quase monopolistas ou, pelo menos, que na prática o são. Basta olharmos para a forma como uma tempestade abana o País e desfaz um ordenamento precário para percebermos como somos tão vulneráveis. Esses males que o Natal não esconde são uma boa parte dos que nos obrigam a ser ainda mais exigentes com os poderes públicos. Que nos obrigam a colocar a defesa do interesse público à frente de tudo, por muito que apregoem por aí outras prioridades, como a de controlar ainda mais a liberdade de imprensa.


Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 21:36
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NINGUÉM SE ENXERGA

 

26 Dezembro 2009 - 00h30
 

A voz da Razão

Derrubar Cavaco

Sócrates não deseja governar em minoria e, sobretudo, não deseja governar sob a presidência austera de Cavaco. O seu ‘programa de governo’ resume-se a estas duas prioridades, que implicam outras duas: recuperar a maioria e recuperar a Presidência.
Mas como conseguir o duplo salto? Sim, existe uma ‘janela’ em 2010 para regressar à maioria; mas Sócrates sabe que as ‘janelas’ são arriscadas e, no actual contexto, suicidas. Melhor optar pela grande porta presidencial de 2011, altura em que o PS, se vencer, terá o pretexto ideal para inaugurar um ‘novo ciclo político’ e pedir um voto de confiança aos portugueses. Enganam-se os sábios que vêem uma simples ‘birra’ entre Sócrates e Cavaco. Não existe qualquer ‘birra’. O que existe é um projecto de poder pensado por Sócrates e onde Cavaco é a última peça que importa derrubar.

João Pereira Coutinho, Colunista

publicado por luzdequeijas às 21:32
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O SOFRIMENTO DO DESEMPREGO

O líder da bancada parlamentar social-democrata, Aguiar-Branco, acusou hoje o primeiro-ministro de “fingir que vive num país que não é o nosso” e de não ter deixado “uma palavra forte de esperança” sobre o desemprego na mensagem de Natal.

AGUIAR BRANCO

publicado por luzdequeijas às 21:20
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SALAZAR I

EVITAR - Só participava em eventos públicos quando não tinha alternativa. Empenhou-se na criação do Hotel Ritz mas faltou à sua inauguração; apesar de todos os convites, nunca assistiu ao lançamento à água de um navio de Alfredo da Silva, patrão da CUF; e nem sequer esteve na recepção que marcou o início da Fundação do seu grande amigo Ricardo Espirito Santo - aliás o banqueiro comunicou-lhe os casamentos de duas filhas, mas disse logo que nem o convidava por saber que ele declinaria.

SÁBADO - 19-11-2009

 

HOJE: Não há "Festa nem Dança onde não vá a Maria Constança ....

publicado por luzdequeijas às 20:59
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SALAZAR II

FINGIR - Quando o duque de Palmela lhe pediu que intercedesse para um genro ser nomeado administrador numa companhia de petróleos de Angola, deu a curiosa resposta: "Nunca peço nada aos ministros, por não desejar dever-lhes favores. Limito-me apenas, e quando me pedem, a dar o meu parecer acerca das pessoas".

SÁBADO - 19-11-2009

publicado por luzdequeijas às 20:51
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SALAZAR III

PORMENORIZAR - Quando se mudou para a residência oficial em S. Bento, em 1938, Salazar encheu 41 páginas com a descrição do que precisava em cada divisão e quis aproveitar o que já tinha. Na casa de banho previa uma banheira com água quente, mas sobre o esquentador frisava: "Não é preciso comprar; instala-se o meu"; estava disposto a transportar o rádio pela casa - pediu apenas que os CTT ligassem a mesma antena a duas divisões; e deu instruções para que a mobília da divisão onde se reunia o Conselho de Ministros não fosse luxuosa: "A decoração da sala, cortinados, etc. devem ter em conta que a sala se destina principalmente a trabalho intelectual.

SÁBADO - 19-11-2009

publicado por luzdequeijas às 20:38
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SALAZAR IV

EM 1937 - A Presidência do Conselho quis comprar 10 mapas de Portugal e Angola. Depois de ver o orçamento de 5115 escudos de uma firma do Porto, Salazar instruiu a secretária: "Dizer que se acha muito caro o preço para uma encomenda tão grande e paga a pronto. Que diga o abatimento que pode fazer para se decidir se deve ou não fazer a encomenda.Esperar a resposta e encomendar depois. "A empresa começou por dizer que era "completamente impossível" reduzir os preços, mas acabou por fazer a vontade ao chefe do Governo: "No máximo desejo de agradar a Vossa Excelência, em face de se tratar de um fornecimento cujo montante é de valor razoável, resolvemos conceder, excepcionalmente, um abatimento de 10%." Salazar assinalou este desconto com um traço vermelho - e poupou 511 escudos.

SÁBADO - 19-11-2009 

publicado por luzdequeijas às 20:24
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RELAÇÕES CAVACO - SÓCRATES

Que não eram boas, nós já sabíamos. Assim que Cavaco Silva foi eleito, era um pouco óbvio que o confronto entre os dois ia ser no mínimo explosivo. Agora sabemos que caminham para um ponto de não retorno. Antes ainda havia tendência para tentar acalmar a situação através de algum resguardo nas palavras. Falava-se em cooperação institucional tentando passar a mensagem de que apesar do desgosto de terem de trabalhar um com o outro havia algo mais importante. Hoje, tornou-se claro que já não há. Nos últimos dias Cavaco Silva afirmou que havia coisas mais importantes e urgentes a discutir do que o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Num estilo "pau para toda a obra" Sérgio Sousa Pinto, deputado do PS, mandou o Presidente da República meter-se na sua vida. Além do recado, ainda "ameaçou" o presidente afirmando que se alinhasse com a oposição nas críticas ao Governo estava a colocar a estabilidade politica em causa. Pouco depois foi a vez de S. Bento reagir a notícias que davam conta do desconforto pelo facto de o primeiro-ministro não ter ido à tomada de posse dos conselheiros de Estado. O gabinete de Sócrates afirmou, "já não estranhar a intriga mesquinha que, a propósito e a despropósito, é colcada nos jornais contra o primeiro-ministro. A resposta de Belém foi imediata: "o relacionamento do Presidente da República com o primeiro-ministro é do domínio privado". A Presidência da República não alimenta intrigas montadas para desviar as atenções". O próximo ano não pode ser pior, ou pode?

João Vieira Pereira -

publicado por luzdequeijas às 17:41
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OBRAS, OBRAS, OBRAS, ETC...

NUNCA SE OUVIU SÓCRATES FALAR NA FAMÍLIA. MUITO ESTRANHO, QUANDO MUITO FALOU NA SUA, PORQUE FOI OBRIGADO...

 

DEBATE PARLAMENTAR - José Sócrates foi ao Parlamento defender o ivestimento público. Nada mudou no discurso, mais escolas requalificadas, hospitais, estradas e TGV (curiosamente não se falou do novo aeroporto). Medidas pontuais, algumas de elevado impacto, sem que o Governo tenha explicado como as vai pagar. Certeza só uma, os impostos não baixam. Mais uma vez vimos um Governo estilo "remendeiro" sem capacxidade para apresentar uma estratégia para o país. E uma oposição incapaz de sair da estratégia do desgaste. POBRE.

João Vieira Pereira - Expresso 

publicado por luzdequeijas às 17:25
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ORIGEM DE TODOS OS ATAQUES

O PRESIDENTE ESTÁ, DE MOMENTO, FORA DE COMBATE E, SABENDO-O, SÓCRATES INVESTE CONTRA ELE. O QUE SIGNIFICA QUE ANDA À PROCURA DE INIMIGOS - O QUE SIGNIFICA QUE ESTÁ DESNORTEADO

Miguel Sousa Tavares 

publicado por luzdequeijas às 17:17
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ATAQUES INSÓLITOS

SOUSA PINTO quis sair, mas elogio de Sócrates  segurou-o 

 

Vice-presidente da bancada socialista não gostou de ser criticado no PS por ter atacado Cavaco Silva.

 

José Sócrates terá combinado com Sérgio Sousa Pinto, e sem coordenação com Francisco Assis, a intervenção que aquele fez no Sábado contra o Presidente da República. Na reunião da direcção da bancada, Sousa Pinto foi muito criticado, ao ponto de ter admitido abandonar a vice-presidência. Foi por isso que Sócrates o elogiou no jantar de Natal do PS.

Expresso - 24 12-2009

publicado por luzdequeijas às 17:05
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Sexta-feira, 25 de Dezembro de 2009

PASSA DOS LIMITES

 

Uma intervenção oportuna e pertinente de Paulo Rangel: Rangel acusa Sócrates de criar “guerra artificial” com Cavaco Silva

“O interesse nacional não passa por esta guerra artificial criada pelo primeiro-ministro e por duas ou três pessoas que estão próximas do primeiro-ministro”, comentou.

Nesse sentido, o social-democrata entende que José Sócrates está a passar dos limites, tendo em conta que com o seu comportamento está a prejudicar o interessa nacional. Ainda assim, Rangel fez questão de ressalvar que nem toda a bancada socialista segue o secretário-geral do partido, que está a ter uma postura “totalmente contrária ao princípio da cooperação e da separação e interdependência dos poderes que gere todos os regimes constitucionais no contexto europeu”.

Rangel, Sócrates e o interesse nacional

Arquivado em: Política, Portugal — André Azevedo Alves @ 16:09
 
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O CRISTIANISMO

 

 

 

 

 

 

Tradição

Portugueses estão a regressar à simbologia tradicional do Natal

A pressão do comércio tem alterado a vivência do Natal, mas os católicos estão a regressar aos valores tradicionais e à simbologia da época como forma de compensar o lado materialista, valorizando o menino Jesus em detrimento do Pai Natal

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:58
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O SÍMBOLO DO CRISTIANISMO

 

 

Natal

Católicos penduram Menino Jesus nas varandas e janelas

por RITA CARVALHO<input ... >29 Novembro 2009<input ... >

Católicos penduram Menino Jesus nas varandas e janelas

Em três semanas, foram colocados mais de seis mil dos novos estandartes em várias cidades. Iniciativa partiu de um grupo de famílias cristãs

A ideia surgiu em Espanha há três anos e agora está a ganhar adeptos em Portugal. Este Natal, milhares de estandartes com a imagem do Menino Jesus estão pendurados nas varandas e janelas dos portugueses para "reavivar" o espírito natalício. A iniciativa é de um grupo de famílias cristãs, que está a dinamizar a venda dos símbolos nalgumas cidades do País.

"Pensamos que o Natal está a perder o seu espírito tradicional. É uma festa cristã mas os sinais públicos dessa festa estão praticamente a desaparecer", afirmou ao DN Nuno Saraiva da Ponte, o responsável pela plataforma Estandartes de Natal 2009, que importou a ideia das cidades espanholas.

"Basta percorrer a baixa da cidade de Lisboa para ver que nas decorações não há nada que lembre o Natal. Vêem-se luzes, estrelas, mas não se vê um presépio, um pastor, nada", lamenta o mentor da ideia.

Pelo contrário, proliferam os Pais Natais, fixados nos edifícios, como se estivessem a trepar pelas janelas e varandas. Ou seja, o objectivo é recuperar a ligação da imagem do Menino Jesus ao Natal, que foi substituída pelo pai natal, inventado pela Coca-Cola nos anos 30. Mas para muitos, "quem traz os presentes" é o Menino Jesus, imagem que estava a desaparecer.

Foi um "sentimento de vazio que tentámos preencher", explica Nuno Saraiva da Ponte, negando, contudo, que esta iniciativa seja uma "resposta directa" à existência de tantos Pais natais nas cidades.

"Há uns anos, surgiu o Pai Natal que é um adereço. O nosso estandarte também é um símbolo. Mas que pretende partilhar com os vizinhos, os amigos e as pessoas que passam na rua o que é para nós a alegria e o verdadeiro espírito do Natal."

A prova de que há muitas pessoas dispostas a demonstrar que "para si, o Natal é uma festa cristã", acrescenta, está na adesão à iniciativa. Em pouco mais de três semanas, foram colocados seis mil estandartes nas ruas, embora o tempo litúrgico só comece hoje (domingo), com o início do Advento. A organização espera vender, pelo menos, mais quatro mil nos próximos dias. Em Lisboa, estandartes encarnados podem ser encontrados nalgumas das avenidas mais importantes, como a Infante Santo ou a Buenos Aires. Mas a adesão é notória em outras cidades, como Porto, Braga, Faro, Évora, Montijo e Setúbal.

A ideia foi tirada de Sevilha, onde Nuno Saraiva da Ponte viu no Natal passado vários estandartes pendurados nas janelas. "Achei que era uma boa ideia. Amadureci-a e falei com outras pessoas que também tinham visto isso em cidades", contou.

Há cerca de um mês, formou-se a plataforma de famílias, um grupo espontâneo e sem qualquer ligação à hierarquia da Igreja Católica. Foi criado um site e a mensagem divulgada na Internet, através de redes sociais como o Facebook. Numa carta aí disponibilizada, o capelão da Universidade Católica convida os cristãos a "levantarem os olhos" para Cristo e lembra a "esperança" associada à mensagem do Natal.

Para a iniciativa chegar às comunidades católicas, foram contactadas algumas paróquias mais dinâmicas da capital, como a da Estrela ou dos Jerónimos. Rapidamente, a venda dos estandartes se alargou. Os estandartes, resistentes à chuva, custam 15 euros são vendidos localmente, sendo que o dinheiro serve para custear a importação do produto de Espanha e para apoiar as paróquias que colaboram na iniciativa.

A ideia original nasceu em Osuna, localidade espanhola, onde há três anos o sacerdote local lançou um desafio aos paroquianos.: recuperar a imagem do Menino Jesus.

 

publicado por luzdequeijas às 13:44
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FIGURA BEM SIMPÁTICA E POPULAR

 

A verdadeira História do Pai Natal

 

 

Natal todos os dias

 

O Pai Natal tem vários nomes dependo do país e cultura, mas independentemente do nome que ele recebe, trata-se sempre de S. Nicolau, um senhor muito simpático e generoso, que nasceu no ano de 350 d.C., em Patara. Depois de viajar por muitos sítios, S. Nicolau decidiu ir viver em Mira, onde anos mais tarde tornou-se bispo da Igreja Católica. Muitos milagres lhe são atribuídos e grande parte destes relacionam-se com a doação de presentes. Ele, hoje, ainda é vivo já que a sua Fonte de Vida é a crença das pessoas na sua existência, quando ninguém mais acreditar no Pai Natal é quando ele morre!
 

Actualmente ninguém sabe ao certo onde é que o Pai Natal vive, uns dizem que é na Noruega, outros dizem que é na Finlândia e ainda outros dizem que ele vive no Pólo Norte. A verdade é que o Pai Natal não quer que ninguém saiba onde é que ele mora, para conseguir trabalhar sem ser incomodado, pois o seu trabalho não se resume a distribuir os presentes na noite de Natal, é também necessário fazer os presentes, saber o que cada criança pediu e o que cada uma realmente merece.
 

O Pai Natal tem uma lista, que actualmente já é computorizada, de todas as crianças do mundo. O Pai Natal e os seus ajudantes, os duendes, através dessa lista sabem onde é que cada criança mora e assim podem observar o seu comportamento ao longo do ano.

Feliz Natal!

Para conseguir entregar todos os presentes numa só noite, o Pai Natal tem de usar a sua magia, tanto o seu trenó como as suas renas são mágicas. As renas do Pai Natal são nove: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder, Blitze e Rodolfo. A rena que lidera o trenó é o Rodolfo, já que este tem um nariz brilhante que ilumina todo o caminho.
 

Para mandar a tua carta ao Pai Natal podes utilizar 3 métodos diferentes:
• Enviar pelo correio:
• Enviar um e-mail pela Internet;
• Simplesmente deixar a tua carta no presépio de tua casa (o Pai Natal ou um dos seus ajudantes vai lá busca-la).
Independentemente do método que escolheres deves sempre dizer aos teus pais quais são os presentes que queres, porque às vezes os ajudantes do Pai Natal são desorganizados e perdem as cartas. Quando isso acontece, o Pai Natal manda um dos seus ajudantes ir perguntar aos teus pais o que é que tu pediste.

Por vezes os meninos recebem presentes que não corresponde ao que pediram, isso acontece por vários motivos:
• Não te portastes bem e o Pai Natal acha que tu não mereces o que pediste;
• A tua lista é muito grande e o Pai Natal não te pode dar tudo o que pediste, pois ele também tem de dar presentes aos outros meninos;
• O Pai Natal não dá presentes que os teus pais não te dariam (exemplo: brinquedos perigosos).
Quando o Natal acaba, o Pai Natal vai de férias com a Mãe Natal, afinal ele trabalhou muito e tem de recuperar as suas forças para no próximo ano voltar a preparar tudo para que o Natal seja um sucesso.

publicado por luzdequeijas às 13:28
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PR PENSA NO POVO SOFREDOR

"Esperança de que no futuro Portugal será um país menos injusto"

  •  

24.12.2009 16:19

O Presidente da República realçou hoje os valores da solidariedade e da ajuda aos mais carenciados e manifestou a esperança de que no futuro o país "será menos injusto".

publicado por luzdequeijas às 12:12
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A MAGIA DA CRIAÇÃO DE EMPREGO

 

«Há momentos na vida em que temos o privilégio de escolher», diz António Quina, mentor d ´A vida é Bela, agência que, em vez de viagens, vende experiências de sonho. Para o empresário, esse momento aconteceu aos 35 anos. Estava desempregado, e sem dinheiro, quando começou a pôr tudo em causa. «Às vezes, é preciso fazer um grande balanço e decidir o que se quer», considera. «Eu fiz uma lista. Não queria usar gravata, nem ter reuniões chatas ou depender só de um cliente».

Facilmente encontrou o meio em que se queria movimentar: o turismo. Inspirou-se numa empresa inglesa, estudou bem o mercado português e, em vez de compilar viagens, compilou experiências. « Consegui apenas 30 mil euros de crédito, e não foi nada fácil». Nascia assim A Vida é Bela, hoje líder de mercado em Portugal e já presente em Espanha e no Brasil. Factura 17 milhões de euros por ano.

Para António Quina, «é preciso sair da zona de conforto. Por isso, dos momentos de desespero saem grandes projectos». E agora com 42 anos começou já a pensar em fazer uma nova lista.

SOL

 

PS: Este é o caminho que um governo, ou um PM, têm de percorrer e, com muito respeito por estes e todos os outros empresários, alargar este mundo maravilhoso: A SOCIEDADE CIVIL. Aos poucos ir, também, reduzindo o velho ESTADO PATRÃO, refugio dos maus políticos.

publicado por luzdequeijas às 11:39
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CASTIGOS DO CÉU

UM DOS GRANDES CASTIGOS DO CÉU, É, NESTA QUADRA NATALÍCIA, HAVER MILHARES DE PESSOAS SEM TRABALHO. FAMÍLIAS A SOFRER

DEUS, quando castiga,julgo eu, apanha muitas vezes aqueles que fazem o "mal", mas também os inocentes! Ele lá saberá porquê. Se não podemos estar à espera que ELE, nos arranje empregos para todos,provavelmente, já podemos NÃO ACREDITAR QUE ALGUM GOVERNO OU PRIMEIRO-MINISTRO, O POSSA FAZER. MESMO QUANDO PROMETE, LOGO, AOS 150 MIL !QUANDO MUITO PODE CRIAR CONDIÇÕES PARA QUE ALGUÉM O FAÇA, NO PANORAMA ACTUAL, NEM ISSO !

 

UMA HISTÓRIA EXEMPLAR: " EDUARDO RANGEL, foi nos anos 90 que, este empresário de 56 anos, teve de enfrentar o seu maior desafio. Até então, tudo corria de feição na empresa que criara em 1980, dedicada à importação e exportação de mercadorias. «Começámos sem nada, mas num ano e meio tivemos lucro». Uma realidade abalada pelo Mercado Único Europeu e consequente abolição das fronteiras entre estados-membros. «Perdemos 80% do core da empresa», lembra Rangel. «Só sobreviveu a área de negócios dedicada ao transporte». Sem capacidade de reacção face à nova realidade, o perigo de fecho tornou-se uma probabilidade. «Foi muito duro».

Mas Eduardo Rangel, «optimista por Natureza», recusou baixar braços. Estudou o mercado, investiu em tecnologia e percorreu a Europa à procura de parceiros. Por outro lado, requalificou os 60 TRABALHADORES QUE TRABALHAVAM CONSIGO, ESPECIALIZANDO-OS EM SERVIÇOS LOGÍSTICOS, e integrou mais funcionários em novas empresas que complementavam os seus serviços. Nascia o GRUPO RANGEL. «Acho que a dinâmica mental leva longe», acredita. E Rangel, que gere um grupo com um volume anual de negócios de cem milhões de euros, deve saber.

O SOL

publicado por luzdequeijas às 10:50
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Quinta-feira, 24 de Dezembro de 2009

MANTER AS HOSTES UNIDAS

A MENOS que o objectivo de Sócrates fosse mesmo esse: provocar aquilo que, em teoria, deveria querer evitar.

Isto é, descentrar a atenção do Orçamento, forçar rupturas parlamentares, agudizar a luta política, agravar a tensão com Belém. E, bem vistas as coisas, todos estes objectivos interessam ao primeiro-ministro. Numa altura em que o partido começa a dar sinais de algum nervosismo (em virtude dos sucessivos casos em que se tem visto envolvido), a luta parlamentar e a guerrilha com Belém poderia ajudar a manter as hostes unidas.

E, mais do que isso, contribuiria para promover a unidade entre as princípais figuras da área socialista.

SOL - José António Saraiva

publicado por luzdequeijas às 17:37
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É PRECISO UM MÍNIMO DE PONDERAÇÃO

AINDA por cima, Cavaco Silva estava cheio de razão.

Pense-se o que se pensar do casamento «gay», é obviamente inoportuno aprová-lo neste momento.

Primeiro, por estarmos em vésperas de discussão do Orçamento e devermos centrar aí a atenção, até porque o país atravessa uma situação económica e social muito difícil; segundo, porque o Governo minoritário está a dar os primeiros passos e deve procurar consensos parlamentares e não forçar rupturas; terceiro, por estarmos a atravessar um período de luta política muito acesa e este assunto dividir Belém e S. Bento; quarto, por ser Natal.

Não era este, portanto, o «timing» certo para avançar com o casamento «gay».

Além do mais, não há condições para discutir o assunto com um mínimo de ponderação.

A ideia que passa é que o tema foi metido à socapa e aprovado à pressa.

SOL - José António Saraiva 

publicado por luzdequeijas às 17:21
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DECLARAÇÃO DE CIRCUNSTÂNCIA

É VERDADE que Sousa Pinto é um jovem.

Mas não tão jovem que não se lembre dos congressos organizados pelo então Presidente Mário Soares no tempo em que Cavaco era primeiro-ministro.

Congressos com o objectivo explícito de discutir o futuro do país e apresentar uma agenda política para Portugal. É impossível Sousa Pinto não se lembrar disto.

Ora isso não o impediu de ser um dos grandes admiradores e apoiantes do ex-Presidente da República.

O que lhe terá dado, então, para atacar agora Cavaco por fazer uma inócua declaração de circunstância?

SOL - José António Saraiva

publicado por luzdequeijas às 17:11
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FALTA DE RESPEITO

Sérgio Sousa Pinto é um jovem socialista de 37 anos, que foi presidente da JS, fez um livro a meias com Mário Soares, esteve no parlamento Europeu (andando dez anos desaparecido) e agora regressou à Assembleia da República.

Numa insólita declaração no passado fim de semana, Sousa Pinto acusou o Presidente da República de «se intrometer na agenda do Partido Socialista» por ter dito que não se pronunciava sobre o casamento «gay», estando antes preocupado com o desemprego, a falta de oportunidades dos jovens ou a baixa competitividade da economia portuguesa.

Para Sérgio Sousa Pinto, esta declaração de Cavaco representava - repita-se - uma inaceitável intromissão na agenda do PS.

SOL - José António Saraiva 

publicado por luzdequeijas às 17:00
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Quarta-feira, 23 de Dezembro de 2009

00000 - ORDEM PARA SOFRER

O NÚMERO (O)-  00000 -( que tanto persegue os potugueses ), no sorteio da lotaria clássica do dia 3 de Dezembro 2007 será sempre recordado pelo seu carácter insólito. Nesse dia, o 3.º prémio, no valor de 50 mil euros, saiu ao número - 00000- . O bilhete não tinha sido vendido, pelo que o prémio ficou na Santa Casa da Misericódia de Lisboa.Foi a primeira e única vez desde 1783 que saiu o zero.

POIS É, SAI SEMPRE À CASA ....

publicado por luzdequeijas às 21:21
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ERROS QUE SAEM CAROS

Economia Portuguesa

De 1974-1985

O fim do Império colonial, em 1974,constituiu uma das mais radicais transformações económicas que Portugal conheceu desde a sua independência em 1143. Toda a economia num curto espaço de tempo, fica sem os enormes mercados coloniais à sombra dos quais tinha vivido desde o século XV. Os principais grupos económicos são primeiro desmantelados e depois nacionalizados. O desemprego não pára de crescer, agravado por cerca de um milhão de "retornados" das ex-colónias e depois por vagas de imigrantes clandestinos e refugiados das guerras.

Apesar desta complexa situação, todos os indicadores sociais melhoraram. Registou-se inclusive uma melhoria muito significativa no rendimento e nas condições de vida da população. Todavia não era sustentado e iríamos pagá-lo muito caro. Vivemos acima das nossas posses!

Baixa Produtividade e Competitividade

O país vinha de vários anos de desmantelamento das estruturas produtivas que tinha, e considerando toda a falta de autoridade, a nível geral, e a desregrada actuação dos sindicatos e organizações políticas, com constantes reivindicações e greves, mais as contínuas manifestações políticas, a produtividade teria que ser necessariamente muito baixa, com estas e outras causas.

O mérito era um conceito fascista e, assim, o melhor era alinhar pela produtividade mais baixa.

Na análise crítica da produtividade em Portugal, que deveria ter sido equacionada logo a seguir ao acto revolucionário,é de salientar que a mesma não depende essencialmente só do comportamento dos trabalhadores, embora também seja condicionada pela sua capacidade técnica e profissional e o seu nível de instrução e educação, mas, as causas mais relevantes baseiam-se na natureza das estruturas económicas (tecnologia, produtos e serviços, organização, estratégia, gestão geral e dos recursos humanos, etc.). Se em vez de militares a revolução ( mudança) tivesse sido conduzida por civis abalizados identificados e enquadrados na política e na estratégia nacionais, definidas em tal contexto. Dessa forma tudo teria sido diferente, bem diferente, e baseado em concertação estratégica contratualizada, na qual a formação técnica e profissional, desde os empresários aos operários, fossem inspiradas por uma correcta e esclarecida  visão cultural das nossas capacidades competitivas e das medidas necessárias ao seu aproveitamento.

Muito teria que ser mudado, pois, em muitos aspectos retrocedemos, e muito, sendo o mais importante naquele momento a saúde das nossas finanças públicas.


 

 

 

publicado por luzdequeijas às 19:46
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CÁ ESTAMOS DE NOVO !

Recurso ao Fundo Monetário Internacional

O “Apertar do cinto” obrigado pelo FMI, numa situação de quase ruptura das finanças públicas (1983-5) foi o toque a rebate.

Ajustamentos muito dolorosos foram impostos ao povo em 1983, com o FMI a impor medidas duríssimas e Ernâni Lopes a concretizá-las (envolvendo impostos retroactivos, por exemplo). Em 1983-85, com Mário Soares no poder, a inflação chegou a uns impensáveis 24% e o défice desses governos alcançou a vergonhosa marca de 12%! O País estava quase sufocado pela dívida externa e viveu, até essa data (1985), praticamente com as estruturas do Estado Novo depauperadas e com empréstimos do FMI.


publicado por luzdequeijas às 19:43
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FOI ATÉ AO OSSO !

Economia Portuguesa 
De 1986-1999
Em 1986 deu-se finalmente a entrada de Portugal na União Europeia.
A entrada de Portugal para a CEE, a 1 de Janeiro de 1986, marca uma viragem profunda na economia. Nada voltou a ser como dantes, senão veja-se:
.Privatizações. As empresas públicas que chegaram a representar mais de 50% do PIB, foram sendo progressivamente encerradas ou privatizadas. Vinte anos depois restava apenas um núcleo muito pequeno de empresas controladas pelo Estado.
.Agricultura. Este sector foi completamente desmantelado. No início dos anos 80 cerca de 30% da população activa trabalhava nos campos. Vinte anos depois não representa mais do que 4%. Vasta áreas agrícolas foram abandonadas. Muitas aldeias desapareceram ou converteram-se em locais turísticos.
.Pescas. O importante sector das pescas portuguesas, começou a ser desmantelado. Em vinte anos este sector é uma sombra daquilo que em tempos representou para a economia do país.
.Transportes marítimos, Industria de construção e reparação naval. Durante séculos foi uma das áreas da economia mais importantes do país, mobilizando e gerando enormes recursos. Vinte anos depois é um sector completamente desmantelado. Muitas docas e estaleiros estão transformados em locais de lazer
.Transportes ferroviários.  As estradas eram más, mas a rede de caminhos de ferro era ampla e cobria todo o país. Vinte anos depois, a rede de caminhos de ferro diminuiu, sendo os transportes de passageiros e mercadorias cada vez mais por rodovias.
.Industrias de mão-de-obra intensiva. Numa primeira fase, Portugal foi ainda inundado de empresas de países da CEE que aqui se instalaram para explorarem as condições excepcionais que lhes eram oferecidas: ajudas económicas e baixos salários dos trabalhadores. O sector da industria têxtil, vestuário e do calçado registaram então  aumentos significativos. A prazo, sabia-se todavia que estas empresas acabariam por partir para outros locais onde a mão-de-obra fosse ainda mais barata. Vinte anos depois sucedem-se os encerramentos ou deslocalizações destas e de outras empresas .
Neste período a qualificação da mão-de-obra estava longe de ser um factor decisivo em termos de competitividade. Os principais sectores da economia assentavam nos seus baixos custos. Factor que terá levado uma parte da população a desvalorizar a própria importância da educação, e as empresas secundarizavam a formação. Apesar de tudo registaram-se enormes  progressos em termos de escolarização. Infelizmente os enormes investimentos feitos na formação profissional foram, na maioria dos casos, desperdiçados. A Educação nas escolas por força de vários factores foi no caminho da massificação mas a sua qualidade baixou na vertical, isto enquanto os custos subiriam da mesma forma, na vertical. Perdeu-se a autoridade e as matérias leccionadas perderam qualquer paralelo com a vida real do país e a oferta de emprego.

publicado por luzdequeijas às 19:39
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LAMÚRIAS PECAMINOSAS

 

Constança Cunha e Sá

 

 

 
22 Dezembro 2009 - 09h00

Causas e Consequências

Queixumes

Em vez de governar, Sócrates queixa-se, o que lhe exige um comprovado vazio de ideias e uma boa dose de arrogância.
 

Como se tem visto, nos últimos dois meses, o Governo minoritário do eng. Sócrates deixou pura e simplesmente de governar – uma tarefa, convenhamos, demasiado árdua que exige uma linha de rumo, uma definição de prioridades e umas tantas iniciativas de fundo que dêem corpo a estes nobres propósitos. Em vez disso, e com a notável excepção dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, o Governo tem compensado a sua notória inutilidade com um rol infindável de queixas sobre tudo o que o rodeia. Quando seria de esperar que o Governo se debruçasse sobre o desemprego ou sobre a catástrofe da economia doméstica, eis que este surge, qual vítima imaculada, envolto num permanente queixume sobre as mais diversas instituições do regime. Ou seja, em vez de governar, o que lhe exigiria coragem, o eng. Sócrates queixa-se, o que lhe exige um comprovado vazio de ideias e uma boa dose de arrogância.

Assim, às segundas-feiras, o primeiro--ministro e os seus principais acólitos queixam-se da oposição, uma oposição "irresponsável", perita em "coligações negativas" e noutro tipo de malfeitorias. Às quartas, a queixa sobe até à Assembleia da República propriamente dita, um órgão que se quer substituir ao Governo através de ‘orçamentos sombras’ elaborados nas costas do povo da qual ela, curiosamente, emana. Por último, em qualquer outro dia da semana, o PS queixa-se, com uma veemência crescente, do Presidente da República, ora porque ele não intervém a mando do dr. António Vitorino, ora porque ele se pronuncia, a despropósito, sobre alguns problemas do país, como o desemprego, exorbitando manifestamente as suas limitadas competências, ora ainda porque a sua própria existência é um entrave às justas aspirações do chefe e do seu pequeno grupo de indefectíveis.

De tudo isto, poder-se-ia concluir, como parece concluir o PS, que as instituições democráticas, em Portugal, existem na exacta medida em que servem interesses obscuros que prejudicam o desenvolvimento do país, obstruindo de forma sistemática a acção gloriosa de um Governo que, curiosamente, se tem distinguido por não conseguir actuar.

Uma conclusão perigosa? Com certeza. Uma tese contraditória? Bastante. Uma estratégia com vista à antecipação das legislativas? Provável. Mas o que sobressai, acima de tudo, é o desnorte e a desorientação de quem só sabe governar sem qualquer tipo de escrutínio.

 

publicado por luzdequeijas às 19:16
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É SÓ FAZER AS CONTAS

Passados alguns séculos, da invenção da escrita, foram inventados os algarismos numéricos, que tinham um desenvolvimento mais lento que a escrita, enquanto a escrita se desenvolvia através de vários símbolos para diferentes sílabas , as contagens continuavam a ser feitas com base no conceito 1. Um evento igual a um risquinho numa pedra, numa árvore ou num osso.

Uma das categorias que contribuíram para o avanço da ciência do cálculo foram os primitivos pastores. Durante séculos eles soltavam seus rebanhos pela manhã, para pastar em campo aberto, e recolhiam à tarde. Tudo de maneira simples, até que um dia alguém perguntou para um pastor como é que ele sabia que a quantidade de ovelhas que saiu foi a mesma que voltou? Esse "seríssimo" problema foi resolvido por um pastor, que pela manhã, fazia um montinho de pedras, colocando nele uma pedra para cada ovelha que saia, e à noite retirava uma pedra para cada ovelha que voltava. Mesmo sem saber foi o primeiro ser humano a calcular. Porque pedra, em latim, é calculus.

A primeira maneira que os homens encontraram para mostrar a quantidade a que se estavam a referir foi com o uso dos dedos das mãos. Cinco mil anos atrás para se contar até 20 eram necessários 2 homens, porque tinham que ser usadas quatro mãos, até que alguém percebeu que bastava apenas acumular o resultado de duas mãos, e voltar à primeira mão.

Até essa época a maioria das pessoas só sabiam contar até três.

Há cerca de 4 mil anos os mercadores da Mesopotâmia desenvolveram o primeiro sistema cientifico para contar e acumular grandes quantias. Primeiro eles faziam um sulco na areia e iam colocando nele sementes secas (ou contas) até chegar a dez. Depois faziam um segundo sulco, uma só conta – que equivalia a 10 –, esvaziavam o primeiro sulco e iam repetindo a operação: cada dez contas no primeiro sulco valia uma conta no segundo sulco. Quando o segundo sulco completava dez contas, um terceiro sulco era feito e nele era colocada uma conta que equivalia a 100. Assim uma quantia enorme como 732 só precisava de 12 continhas para ser expressa.

Apesar de o homem ter começado a fazer contas, com elas também vieram os erros, e para diminuir esses erros os homens preocuparam - se em inventar um aparelho para auxiliar na contagem, o ábaco.

publicado por luzdequeijas às 17:38
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UNIVERSIDADES INDEPENDENTES

Mapa das UNIVERSIDADES MEDIEVAIS

É um período que se caracteriza pela emergência de um novo grupo social: os burgueses, dedicados essencialmente ao comércio (que se vai impondo como uma das actividades económicas mais determinantes da sociedade). É interessante verificar que até o nome burguês provém de "burgo", que remete para outra característica desta época histórica: a modificação das cidades que vão abandonando a sua dependência agrária, em torno dos castelos e dos mosteiros.

As mudanças culturais são também reflexos do contacto com o mundo oriental e árabe através das cruzadas e do movimento de reconquista da Península Ibérica. De fato, na altura, o mundo islâmico encontrava-se bastante avançado em termos intelectuais e científicos. Os autores árabes tinham mantido durante muito tempo um contacto regular com as obras clássicas gregas (Aristóteles, por exemplo), tendo feito um trabalho de tradução que se tornaria valioso para os povos ocidentais, já que por este meio voltaram a entrar em contacto com as suas raízes eruditas anteriormente “esquecidas”. Seja em Espanha (Toledo), seja no sul de Itália, os tradutores europeus vão produzir um espólio considerável de traduções que permitiram avanços importantes em conhecimentos como a astronomia, a matemática, a biologia e a medicina, e que se tornariam o gérmen da evolução intelectual europeia dos séculos seguintes.

O mesmo ciclo de prosperidade que impulsionou a produção cultural traz também grande impacto na área da técnica. Ocorrem muitas inovações na forma de utilizar os meios tradicionais de produção. No sector agrícula, por exemplo, foi essencial o desenvolvimentos de ferramentas como a charrua, o peitoral, o uso de ferraduras, e a utilização de moinhos de água. Na arquitectura, surge o estilo Estilo Gótico, que foi possibilitado por diversos avanços nas técnicas que foram aplicadas à construção das catedrais.

O período que segue ao renascimento do século XII já foi chamado de a A Revolução Industrial da Idade Média pelo aumento radical no número de invenções e importação de tecnologias. Presenciaram-sedescobertas como as dos óculos no século XIII, da prensa móvel no século XV, o aperfeiçoamento da tecnologia da polvora (descoberta na China) e a invenção dos relógios mecânicos, que se espalharam nos ambientes urbanos e transformaram a noção de tempo daquelas sociedades. Muito importantes foram também avanços em instrumentos como a bússola e o astrolábio, que, somados às mudanças na confecção de mapas e à invenção das caravelas, tornaram possível a expansão marítimo-comercial Europeia do início da Idade Moderna.

publicado por luzdequeijas às 16:43
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DÍVIDAS DAS EMPRESAS PÚBLICAS !!!

 

 

 

Empresas públicas têm dívidas acima de 17 mil milhões

13.01.2009 - 09h06
Por Luísa Pinto 

 

João Rodrigues (arquivo)
É nos transportes ferroviários que estão as empresas mais endividadas

A dívida total de 20 empresas do sector público empresarial atingiu em 31 de Dezembro de 2007 cerca de 17.500 milhões de euros.

Um valor que não é contabilizado em termos de contas públicas e que, em 2007, representava cerca de 17 por cento da dívida pública assumida pelo Estado no Orçamento.

Os dados foram divulgados ontem pelo Tribunal de Contas (TC) com base numa auditoria feita por esta instituição a uma amostra de 20 empresas. Na auditoria "aos débitos e ao prazo médio de pagamento das empresas públicas", a instituição liderada por Guilherme d'Oliveira Martins demonstra não só que as empresas nacionais são grandes devedoras, como pagam tarde aos seus fornecedores.

A auditoria foi realizada através da selecção de 20 empresas não financeiras - 17 sociedades anónimas de capitais exclusivamente públicos e três entidades públicas empresariais - para uma amostra cujos critérios de composição foram a "dimensão económica e a diversidade dos sectores de actividade" em que actuam. Inevitavelmente, estamos a falar das empresas da área dos transportes (CP, TAP, Metros do Porto, de Lisboa e do Mondego, STCP, Carris, Transtejo); de empresas de gestão de infra-estruturas (Refer, ANA, Nav), mas também de empresas na área da administração portuária e dos serviços (como os CTT e a Imprensa Nacional Casa da Moeda.

De acordo com os dados, 84 por cento do montante da dívida apurada através dos passivos revelados nos balanços das empresas a 31 de Dezembro de 2007 estão concentrados em apenas seis empresas: Refer, Metro de Lisboa, CP, Metro do Porto, TAP e RTP. Deve sublinhar-se que estes passivos se compõem maioritariamente de débitos de médio/longo prazo (81 por cento), contraídos através de empréstimos junto de instituições de crédito, sobretudo pelas "empresas que têm a seu cargo o desenvolvimento de investimentos em infra-estruturas que, geralmente, envolvem elevado esforço financeiro", como refere o relatório do TC. Mais preocupante, e revelador da "existência de eventuais dificuldades de solvência dos compromissos correntes", é o facto de nos débitos de curto prazo (e que a 31 de Dezembro, totalizavam, nas 20 empresas, os 1922 milhões de euros), "quase todas as empresas exibiam montantes em dívida a instituições de crédito". O TC contabilizou que a verba destinada ao pagamento de juros pela contratação destes empréstimos ascendeu aos 604,3 milhões de euros - só a Refer é responsável por 30 por cento deste montante e as sete empresas do sector dos transportes, que inclui a TAP, pagaram 53 por cento daquela verba.

Empresas pagam tarde

O pagamento de juros de mora também pode ser devido no caso de incumprimento dos prazos de pagamento impostos pela lei e contratos com os fornecedores.

O TC sublinha que algumas empresas que integraram a amostra (ANA, Administração do Porto de Aveiro, Metro de Lisboa, Metro do Mondego, Transtejo e CTT) indicaram prazos médios de pagamento inferiores aos prazos que haviam contratualmente estipulado com os seus fornecedores. Porém, se considerarmos as 20 empresas contidas na amostra, os prazos médios de pagamento "situam-se, em regra, acima dos prazos contratados com os seus fornecedores, de forma variável entre os cinco e os 40 dias de dilação".

Esta prática recorrente das empresas coloca Portugal numa clara desvantagem competitiva face às empresas europeias. No mesmo relatório do TC lê-se que enquanto o prazo médio de pagamento efectivo (cálculo que se faz conjugando o prazo acordado e o atraso no pagamento) na Europa é de 67 dias, em Portugal, é de 132 dias; se estivermos a falar só de empresas públicas, a média desce para os 113 dias. Curiosamente, é também o Estado que surge à cabeça como responsável por este atraso nos pagamentos, por manifestar "atrasos consideráveis na disponibilização das verbas" devidas, o que obriga muitas empresas a recorrer a financiamento externo, nomeadamente bancário. O TC exemplifica: só em Outubro de 2008 é que o Conselho de Ministros aprovou a distribuição de indemnizações compensatórias para esse ano.

Outras justificações apresentadas pelas empresas são as "dificuldades na tramitação processual dos documentos e no circuito administrativo que visa a preparação para pagamento", uma assumida "necessidade de dilatar o prazo para gerir o fundo de maneio operacional", ou, no caso das empresas de transportes, atrasos na liquidação de serviços prestados por empresas terceiras.

Pagar a tempo

No mesmo ano em que decorreu a auditoria ontem divulgada pelo Tribunal de Contas (TC), o Governo desenvolveu o programa Pagar a Tempo e Horas, com o claro objectivo de encurtar o prazo médio de pagamentos a fornecedores. O objectivo é o de conseguir reduzir, gradualmente, estes prazos, tendo o Governo criado linhas de crédito especiais, cujo acesso é feito por candidatura. A adesão a este programa está longe da desejável, pelo que o TC recomenda ao Estado "que incentive e promova todos os meios necessários ao cumprimento exaustivo e tempestivo dos objectivos". O TC recomenda também que o Estado "concretize tempestiva e eficazmente o pagamento às empresas que a ele tenham direito".


 

Tribunal de Contas detectou dificuldades de pagar compromissos correntes.
publicado por luzdequeijas às 16:18
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A SOCIEDADE CÍVIL

ALGUNS QUISERAM, AGORA, APROVEITAR A "CRISE INTERNACIONAL" PARA RETOMAR O CAMINHO DO ESTADO PATRÃO ! O FUTURO SERÁ SEMPRE O CAMINHO DE UMA SOCIEDADE CÍVIL FORTE E EMPREENDEDORA.

 

"

As nacionalizações

a seguir ao 11 de Março foram da responsabilidade da ala militar ligada ao PCP, no MFA. Das chamadas “conquistas da Revolução” – nacionalizações, a “reforma agrária” e o “controle operário” – a terceira nunca existiu de facto, a segunda deixou uma marca profunda no Alentejo, e a primeira moldou o destino da economia e da sociedade portuguesa até aos dias de hoje, no mau sentido.

As Privatizações

Cavaco, que Soares dizia “desconhecer”, representou o primeiro dirigente da democracia portuguesa que chegava ao poder, fora da resistência contra Salazar e ao PREC e com uma formação dominantemente económica em vez de jurídica.

A maioria absoluta de Cavaco Silva, uma verdadeira subversão de um sistema eleitoral construído para obrigar a governos de coligação, abrindo caminho a um ciclo de governabilidade sem passado até então e sem futuro até 2005 (19 de Julho de 1987).

Procedeu-se à desregulamentação da economia e fez-se a privatização do espaço televisivo e da comunicação social escrita do estado. Criação da SIC e da TVI.

Fez-se a Revisão Económica da Constituição permitindo finalmente a existência de uma plena economia de mercado e as privatizações. O PS, que tinha bloqueado mudanças na parte económica da Constituição, finalmente cedeu ao PSD (1989).

Tivemos a primeira Presidência portuguesa da UE. Nunca até então a alta administração pública portuguesa tinha conhecido uma prova tão dura.

A Expo 98, a realização urbana de grande dimensão mudando a face oriental de Lisboa, levou ao clímax o ciclo de grandes obras dos anos do “cavaquismo” (1998).

A Adesão ao Euro, principal manifestação da decisão estratégica de manter Portugal no chamado “pelotão da frente”, ou seja, no grupo mais avançado da UE, abriu caminho à questão do défice, suscitada pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (1 de Janeiro de 1999).

Percebe-se que Portugal foi recuperando o seu prestígio junto das outras nações e que a integração europeia vai na senda daquilo que os demais parceiros da EU fizeram anteriormente. Liberalização da economia e entrega à iniciativa privada do seu desenvolvimento.

Ao contrário de todo o esforço dos partidos e forças de esquerda, para seguirem os passos das economias socialistas/comunistas (que não tardariam a desaparecer repentinamente do mundo) a nossa evolução foi sendo feita no caminho das democracias europeias."

 

publicado por luzdequeijas às 16:08
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O CARDEAL PATRIARCA E O CASAMENTO GAY

NÃO SERÁ ATRAVÉS DE UM CASAMENTO, QUE O NÃO É, que o PM fará a integração social do movimento GAY. De resto, este movimento existe com total liberdade, desde que, como os outros movimentos cívicos, saiba ser discreto e não queira impor os seus pontos de vista à restante população, naturalmente muito maioritária.

D. JOSÉ POLICARPO

"Numa inédita "carta aos párocos e às comunidades cristãs de Lisboa", D. José Policarpo quebra o silêncio sobre a questão do casamento homossexual para desmentir a existência de qualquer "pacto ou acordo" entre o Governo e a Igreja sobre esta matéria, no qual a hierarquia católica seria "condescendente" com a iniciativa legislativa. A carta foi divulgada esta tarde pelo Gabinete de Comunicação do patriarca e enviada às redacções.

Na base da intervenção do cardeal está uma notícia, publicada na semana passada pelo jornal "I" onde se dava conta de um alegado pacto de silêncio, estabelecido num encontro entre José Sócrates e o cardeal patriarca, sobre o projecto do Governo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O cardeal começa por lamentar que o teor das conversas mantidas em "encontros discretos" e de carácter reservado tenham sido tornados públicos. "O patriarca de Lisboa foi fiel a esse compromisso de discrição", afirma, acrescentando que "acerca de nenhum dos pontos abordados nesse encontro houve pactos ou compromissos. Ambos os interlocutores estavam conscientes da especificidade das instituições que representavam".

Quebrado o acordo de discrição e por considerar "a gravidade da insinuação que deixou perplexos muitos católicos", D. José Policarpo passa, então, a explicar o que se passou no encontro em São Bento. "O senhor primeiro-ministro afirmou a sua determinação em avançar com o projecto, o Patriarca de Lisboa reafirmou a posição da Igreja e a disposição de a afirmar publicamente quando achasse oportuno e pelos meios próprios da sua intervenção pastoral, direito da Igreja que o senhor primeiro-ministro claramente reconheceu".

Não poupando nas palavras e sublinhando que a Igreja "reconhece a legitimidade legislativa do Estado", o patriarca reclama igualmente o direito e a vontade de a Igreja "interpelar a consciência dos decisores e de elucidar a consciência dos cristãos sobre a maneira de se comportarem acerca de leis que ferem gravemente a compreensão cristã do homem e da sociedade".

A doutrina da Igreja não mudou, diz o cardeal, e mantém o princípio de que o casamento homossexual é "uma alteração grave da compreensão antropológica do casamento, da sua dimensão institucional baseada num acordo celebrado entre um homem e uma mulher".

A Igreja vai actuar? A pergunta tem uma resposta directa: sim. "A hierarquia da Igreja usará os meios e os modos constâneos com a sua missão", diz o patriarca. O que, acrescenta, não inclui "formas públicas de pressão política". No entanto, aos cristãos essas formas de pressão fazem parte "do exercício dos seus direitos de cidadania".

EXPRESSO

publicado por luzdequeijas às 15:35
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ERA UMA PIADA

"Estou solidário com o Dr. Noronha de Nascimento. O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça quis fazer uma piada, mas a malta não percebeu. A malta, coitada, fez uma leitura literal da piada, e não captou o refinado sentido de humor do Dr. Noronha.

Qual era a piada? Que Portugal devia ter um tribunal especial para jornalistas. Isto já era humor brilhante. Mas depois ainda veio o toque de génio nonsense: esse tribunal devia ter representantes da estrutura política do Estado com poderes disciplinares sobre os jornalistas.

Eu fico um pouco chateado com a malta por não ter percebido que isto é uma piada. Porque só pode ser uma piada. Se isto fosse mesmo aplicado, Portugal seria, no mínimo, expulso da União Europeia, não por infracções económicas, mas por infracções bem piores: a infracção das regras de uma sociedade livre."

Meus caros, era piada. Nenhuma democracia tem um tribunal especial para jornalistas. Nas democracias os magistrados defendem a liberdade de expressão, não a atacam . O Dr. Noronha só tentou fazer uma piada.
 

HENRIQUE RAPOSO

publicado por luzdequeijas às 15:25
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TARDE DE MAIS

António Guterres pediu a demissão por causa do "pântano democrático" em que o país se estava a atolar. O primeiro-ministro prefere a agitação. Mas uma das regras básicas de sobrevivência para quem cai num pântano é que não se deve mexer muito. Para José Sócrates, já é tarde de mais para parar.

publicado por luzdequeijas às 15:23
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GARANTIAS PRESTADAS PELO GOVERNO

INSURGENTE

 

Um aviso importante

Arquivado em: Economia, Política, Portugal — Miguel @ 14:17
 

O parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado de 2008 sublinha que as garantias dadas ao BPN e ao BPP se deverão traduzir em custos elevados para o Estado nos próximos anos.

“O significativo aumento das responsabilidades efectivas do Estado por garantias prestadas em quase 1.800 milhões de euros, particularmente quando se considera que algumas entidades que delas beneficiaram, como o BPN e o BPP, se encontram em situação financeira muito difícil, coloca a possibilidade de o Estado ter de efectuar, num futuro próximo, pagamentos vultuosos em execução dessas garantias”, lê-se no documento, hoje entregue na Assembleia da República.

publicado por luzdequeijas às 14:57
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O PIOR MINISTRO DAS FINANÇAS DA UE

 

Ainda o parecer do Tribunal de Contas

Arquivado em: Economia, Política, Portugal — Miguel @ 14:36
 

Dezembro 23, 2009

publicado por luzdequeijas às 14:54
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A MINISTRA LOCUTORA DE TV

PÚBLICO

As dívidas não financeiras das entidades do sector da Saúde ascendiam no final de Dezembro de 2008 a 1.

“As dívidas não financeiras do Estado (Administração Central e algumas entidades do SPE, designadamente Hospitais/Centros Hospitalares), por fornecimentos de bens e serviços, reportadas a 31 de Dezembro de 2008, ascendiam a 1.568 milhões de euros, dos quais 1.124,6 milhões (71,7%) respeitam a entidades do sector da saúde”, refere o Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2008, hoje divulgado pelo Tribunal de Contas.

A entidade de fiscalização das contas públicas refere, no entanto, que “as contas consolidadas do Serviço Nacional de Saúde não reflectem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira e os resultados das operações de todo o universo das entidades que o integram”.

Nesse sentido, o tribunal de Contas afirma ser necessária uma “posição de reserva” relativa às “necessidades de financiamento”.

A dívida dos hospitais à indústria farmacêutica estava, em Setembro, nos 585 milhões de euros e o prazo médio de pagamento das dividas era, segundo o Ministério da Saúde, de 111 dias no final do terceiro trimestre.

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) refere, no entanto, que o prazo médio de pagamento aos fornecedores de medicamentos era de 243 dias, mais do dobro do valor apresentado pelo Governo.

A dívida dos hospitais tem vindo a aumentar progressivamente desde Dezembro do ano passado, mês em que o Governo, ao abrigo de um programa especificamente desenhado para reduzir as dívidas do Estado, injectou 940 milhões de euros nos hospitais para reduzir o montante das dívidas aos fornecedores, entre eles a indústria farmacêutica.

Em Novembro do ano passado, os hospitais deviam aos fornecedores 831,8 milhões de euros, mas no mês seguinte, utilizando as verbas transferidas para o efeito, reduziram a factura para 406,5 milhões de euros.

Em Janeiro, o montante subiu para 435,3 milhões e em Fevereiro desceu, ligeiramente, para 432,2 milhões. Desde então, a dívida tem vindo sempre a aumentar, estando em Setembro (os últimos dados disponíveis) nos 585,5 milhões de euros.

Entre as principais conclusões do parecer, contam-se a crítica ao facto de o Plano Oficial de Contabilidade Pública, onze anos após a aprovação, continuar “a não ser aplicado pelos serviços integrados do Estado e por uma parte dos serviços e fundos autónomos”.

No documento, os juízes alertam que “subsite a assunção de encargos sem dotação orçamental suficiente” e acrescentam que continuaram a verificar-se situações em que “transitam para o ano seguinte elevados montantes de encargos vencidos”.

No que diz respeito à comparabilidade da despesa, a verificação “tem sido afectada” por três razões: alteração dos universos abrangidos pela Conta, a alteração de critérios contabilísticos e a inexistência de informação final sobre a execução orçamental de algumas entidades.

publicado por luzdequeijas às 14:46
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MAIS INSERÇÃO QUE ESMOLA

 

 

 

 
23 Dezembro 2009 - 00h30

Dia a dia

Rendimento Mínimo

António Guterres criou-o e chamou-lhe Rendimento Mínimo Garantido. Paulo Portas, no Governo PSD/CDS, mudou-lhe o nome para Rendimento Social de Inserção. 
Quase vinte anos depois, voltou a ser mais ‘Garantido’ do que de ‘Inserção’, vista esta na perspectiva do regresso dos beneficiários à vida activa. Sejamos claros: o Rendimento Mínimo é uma boa medida, mas se não for criteriosamente aplicado e fiscalizado depressa se torna tragicamente estigmatizável.

Este é um universo em que a política tem de fazer sentido, não pode balançar entre a demagogia e o populismo, sejam de esquerda ou de direita. É, aliás, errado transformar o Rendimento Mínimo em território de confronto político. A carência e a fome não conhecem cor política. O Rendimento Mínimo é uma prestação essencial para quem não tem nada de nada. E há muita gente neste país que não tem nada de nada, a começar por reformados e pensionistas.

Não podemos porém perder de vista uma vocação essencial que é a do regresso à vida activa. No dia em que desistirmos de projectar o valor do trabalho estaremos a desistir do construir uma sociedade mais justa e mais desenvolvida. Estaremos resignados a consentir vastas zonas de imobilismo, nada dignificantes para as pessoas sérias que precisam da prestação e para a comunidade no seu todo.

Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
publicado por luzdequeijas às 14:40
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FIGURA CENTRAL

 

SOL&SOMBRA 18/12/2009
18 December 09 12:00 AM

SOL
Cavaco Silva
 

O PRESIDENTE da República colocou-se acima da guerrilha partidária parlamentar, passou ao lado das insistências de responsáveis do PS para se envolver no tema da ingovernabilidade e apontou o seu exemplo quando governou em minoria. Com um primeiro-ministro desgastado, um Governo de gestão corrente e o principal partido da oposição, o PSD, sem liderança à vista, o Presidente é cada vez mais a figura central de referência e o fiel da balança da vida política portuguesa.

publicado por luzdequeijas às 14:33
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Terça-feira, 22 de Dezembro de 2009

VACINAR É SALVAR VIDAS

Esta semana houve três confirmações fundamentais, na área da saúde. Primeiro: a gripe A não mata tanto como se previa no início - isso é óptimo. Segundo: apesar de não matar muito, é completamente imprevisível: um quinto das pessoas que morreram não tinha qualquer factor de risco - isso é preocupante. Terceiro: o Ministário da Saúde acha definitivamente que salvar a vida dos portugueses não é uma prioridade - e isso é assustador.

Depois da decisão da Organização Mundial de Saúde de recomendar uma única dose por pessoa, Portugal tem duas hipóteses: duplicar a quantidade de vacinas disponíveis, alargar a imunização a quem não tem factores de risco e diminiuir significativamente o números de mortes por gripe A, ou manter tudo como está e doar as novas doses disponíveis a países pobres.

É claro que o nosso Governo, com o vício típico de quem vive em Chelas mas acha que mora em Bruxelas, se inclina para a atitude altruísta: pode haver portugueses que queiram ser vacinados e não têm hipótese, pode haver pessoas saudáveis que acabam por morrer porque em Portugal não tiveram direito a vacina, mas o Governo prefere a atitude politicamente correcta à politicamente eficaz. No parlamento, Ana Jorge admitiu a doação. E uma fonte do ministério já explicou aos jornais que, na melhor das hipóteses, alarga-se a vacinação a todas as crianças, jovens e mais alguns doentes crónicos - e doa-se o resto.

Se ainda restasse alguma dúvida sobre a ligeireza deste Governo no combate à gripe A, Mário Carreira da Direcção-Geral de Saúde, esclareceu ao Público na segunda-feira o que já se temia: esta gripe: esta gripe "é uma roleta russa". E, caso mesmo assim a ministra Ana Jorge não tivesse percebido que deixar uma pessoa saudável sem vacina é colocá-la nessa roleta russa, o especialista explicou nesta edição da SÁBADO que a "ùnica forma de evitar mortes é vacinar". Mais de 70% das pessolas atingidas pela gripe A têm menos de 30 anos. E 20 a 30% das vítimas mortais em todo o mundo não tinham qualquer factor de risco associado. Ou seja, estavam no grupo de pessoas que Ana Jorge considera não precisarem de vacina.

SÁBADO - 17-12-2009

publicado por luzdequeijas às 19:08
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O GRANDE PROBLEMA DO MAGALHÃES

Não é a propaganda do Governo, não é a utilização de dinheiro da acção social escolar, não é o ajuste directo com uma empresa privada - o grande problema do Magalhães é o confronto com a realidade. Tudo o mais poderia ser desvalorizado como uma consequência inevitável da eficácia. A única coisa que a operação Magalhães não suporta é o seu próprio fracasso.

Nesta edição, a SÁBADO publica os resultados de uma ronda por cerca de 10% das ecolas do País.  Os jornalistas da revista falaram com 55 agrupamentos, que equivalem a 482 escolas e a 25 940 alunos, para tentar saber se o Magalhães está a ser efectivamente usado para ensinar. Os resultados são desesperantes. Só 132 escolas usam o computador para aquilo que ele foi feito - 286 usam-no de forma irregular e 64 não o utilizam de todo.

As razões do fiasco ainda são mais deprimentes do que os números. Em algumas escolas, os quadros eléctricos não têm potência suficiente para alimentar os computadores. Noutras, os professores não aprenderam a trabalhar com eles e não sabem, por exemplo, pô-los a funcionar em rede. Noutras ainda, os professores não têm sequer o Magalhães. Há casos em que não foi feita a instalação da rede «wireless», que é responsabilidade das autarquias. Alguns alunos recebem o computador e vendem-no na primeira oportunidade. Muitos professores usam o Magalhães apenas como processador de texto, para fazer ditados. E outros utilizam-no como recompensa: os alunos mais rápidos a acabar os exercícios recebem autorização para jogar no computador durante as aulas.

A culpa é dos professores? É dos alunos? É dos pais? Talvez, mas é seguramente, antes de todos eles, do Governo, que lançou um megaprojecto em todo o País, que mexe com o funcionamento de milhares de escolas, sem ter tido precauções básicas. Mais uma vez, o primeiro-ministro usou a receita dos políticos desesperados: confrontado com um problema, o da liderança, o da iliteracia tecnológica dos portugueses, achou que o resolveria atirando dinheiro para cima dele. O dinheiro desapareceu e o problema mantem-se.

SÁBADO - 17-12-2009

publicado por luzdequeijas às 18:21
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COMO SAIR DESTA PALHAÇADA???

O Mário Crespo

 

 

 

O palhaço   

00h30m
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais.
 
 O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde.
 
 É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.
 
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre.
 
 E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.  
 

publicado por luzdequeijas às 11:44
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Segunda-feira, 21 de Dezembro de 2009

PARA UM CANTO ESCURO

COISAS DA SÁBADO: UM IMPASSSE MUITO ESPECIAL - JOSÉ SÓCRATES


 


Há vários impasses ao mesmo tempo. Um chama-se José Sócrates, o Primeiro-ministro de que metade dos portugueses (menos um) desconfia e desconfia por coisas que nunca desconfiou de nenhum outro Primeiro-ministro antes dele. Sócrates é um dos grandes óbices a que se possam começar a dissolver os impasses que nos deixam bloqueados.

Não me venham dizer que a oposição quer que Sócrates caia nos tribunais porque não o consegue derrotar nas urnas. Não sei se existe essa oposição, mas se existe eu não faço parte dela. Mas a frase de cima sobre a “a oposição que quer que Sócrates caia nos tribunais” é uma maneira de ocultar um problema real, que esse sim existente, haja ou não haja “a oposição que quer que Sócrates caia nos tribunais”: é que ele próprio colocou-se na situação de andar sempre a mílimetros dos tribunais. Não foi a oposição que andou a manipular currículos académicos, não foi a oposição que andou a assinar projectos de casas pagos não se sabe muito bem como e com que estatuto fiscal, não foi a oposição que inventou o senhor Charles Smith, e o tio e os primos, não foi a oposição que inventou Armando Vara e o “Face Oculta”, não foi a oposição que mentiu ao parlamento sobre o ainda obscuro processo da TVI, etc, etc. Demasiados eteceteras. Verdade seja, e isso pode ser a única coisa de que Sócrates é vítima a não ser de si próprio, que também não foi a oposição que coleccionou declarações inconsistentes e actos jurídicos atabalhoados por parte dos maiores responsáveis da justiça portuguesa que, no afã de protegerem José Sócrates, só aumentaram as suspeitas de que ele estava a ser protegido.

 


 


Por tudo isto, mesmo que não houvesse oposição, Sócrates iria continuar a ser um problema, porque o é para um número significativo de portugueses. Podem não ser a maioria, estar divididos entre si, mas são mais vocais, mais tenazes, mais motivados, do que a metade mais um que o apoia. E não estão dispostos a ser varridos para um canto escuro.
 

Abrupto

publicado por luzdequeijas às 22:39
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A FATALIDADE DO SOCIALISMO

QUANTO MAIS BAIXO O NÍVEL CULTURAL DO POVO, MAIS ELE VOTA SOCIALISMO. É UM DADO HISTÓRICO !

 

Yiorgos Karahalis/REUTERS

Papandreou prometeu um investimento de três mil milhões de euros num sistema para taxar os mais ricos e apoiar os desfavorecidos

Quando já estavam contados os votos em 58 por cento dos centros eleitorais, Papandreou proclamou vitória. “Estamos unidos perante a grande responsabilidade que eu assumo, apelamos aos gregos para que unam forças, sabemos que vamos conseguir”, disse aos apoiantes frente à sede do seu partido, em Atenas.
Os resultados davam-lhe 43,7 por centos dos votos, o que representa uma maioria absoluta e 159 dos 300 deputados do Parlamento. O Partido Nova Democracia, do primeiro-ministro Kostas Karamanlis, chegava aos 37,2 por cento, o que significa 96 deputados, muito menos do que os 151 que tinha até agora.
“Estou seguro de que juntos mudaremos a Grécia”, tinha dito durante a campanha Papandreou, 57 anos, filho e neto de primeiros-ministros da Grécia, Yorgos e Andreas Papandreou, e presidente da Internacional Socialista. O Pasok teve razões para festejar logo às 19h00 (17h00 em Lisboa), quando as urnas fecharam. As primeiras sondagens à boca das urnas davam-lhe 40 por cento dos votos.
De acordo com sete institutos de sondagens gregos, soube-se naquela altura que o Pasok teria entre 39,5 e 44 por cento dos votos, como noticiaram as estações de televisão Méga e Skai, citadas pela agência AFP.
A Nova Democracia do primeiro-ministro Kostas Karamanlis, fragilizada pela corrupção, pelo desemprego, pela contestação laboral e estudantil e até pela resposta aos fortes incêndios que deflagraram na Grécia nos dois últimos verões, tinha a sondagem mais favorável a dar-lhe 37,3 por cento, o que não ultrapassaria uma centena de deputados.
O resultado representa o regresso dos socialistas ao poder, que tinham perdido para os conservadores em 2004. Karamanlis tinha convocado eleições a metade do seu segundo mandato para se legitimar no poder, após vários escândalos e muita contestação. Mas logo as primeiras sondagens indicaram um regresso dos socialistas.
 

publicado por luzdequeijas às 18:51
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PORTUGAL VÊ-SE GREGO !

A um passo do abismo a assobiar para o lado

Arquivado em: Economia, Política, Portugal — Miguel @ 10:53
 

“A bancarrota na Grécia e em Portugal” de Ricardo Reis (i)

Portugal vai entrar em bancarrota? Provavelmente não. Mas a possibilidade de isso ocorrer era praticamente zero há uma década e hoje é bem alta. Uma simples chance em cem de renegarmos as nossas dívidas pela primeira vez desde 1892 é assustadora.

Como qualquer pessoa afundada em dívidas, Portugal tem duas opções. Uma é ganhar mais dinheiro com um aumento no crescimento económico. Há uma década que Portugal não cresce. A outra é corrigir o défice público, o que nesta altura de recessão só tornaria a vida dos portugueses ainda mais difícil. Se Portugal tem estas escolhas dolorosas só tem de se culpar a si mesmo pela irresponsabilidade do crescimento do Estado e pela acumulação de dívida pública nos últimos 20 anos.

No mínimo, exige-se aos nossos governantes que tranquilizem os nossos credores com intenções claras, apoiadas por medidas concretas, de controlo das finanças públicas e promoção do crescimento económico. Continuar a esconder o problema dos portugueses, entretendo-os com telenovelas de insultos na Assembleia da República e temas fracturantes no topo da agenda só levará mais depressa ao precipício.

Nota: Ricardo Reis atribui a origens dos problemas orçamentais gregos “em parte (…) à aventura dos Jogos Olímpicos e do novo aeroporto de Atenas” tudo mascarado com uma hábil contabilidade criativa. Recorda-vos outro país

publicado por luzdequeijas às 18:27
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SOCIALISMO DISTRIBUTIVO ?

Dezembro 21, 2009

Os outros que paguem por mim

Arquivado em: Diversos — Miguel @ 16:42
 

“Buzinão” amanhã no Porto contra introdução de portagens nas Scut

Dez anos depois, continuamos embrenhados nas asneiras guterristas.

publicado por luzdequeijas às 18:22
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CASAMENTO GAY

De recordar que dos 27 países membros, o casamento homossexual (ou a união entre indivíduos do mesmo sexo) é autorizado na Holanda, Bélgica, Espanha, Suécia e Reino Unido.

União Europeia decide sobre validade de casamento gay

images2Na reunião Europeia Parlamentar marcada para ser realizada hoje,dia 14, representantes dos países da União Europeia devem decidir se todo o bloco passará a reconhecer a validade dos casamentos gays realizados em alguns dos seus 27 estados membros.

publicado por luzdequeijas às 16:12
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FONTES ANÓNIMAS ?

 

 
21 Dezembro 2009 - 00h30

Dia a dia

Intrigas palacianas

Depois do ‘fim da cooperação estratégica’ e do ‘fracasso da coabitação’, fases iniciais do clima de guerra aberta que se vive entre Cavaco Silva e José Sócrates, chegámos ao momento da intriga palaciana.
 

Chegámos ao ponto quente que costuma anteceder o estilhaçar formal, com repercussões institucionais, da confiança política entre os titulares dos respectivos palácios de S. Bento e Belém. Começa a não haver grande espaço para alguma marcha-atrás. O mal-estar é mais que evidente e todos já percebemos que, metaforicamente ou não, Sócrates e Cavaco já nem se olham de frente.

As prioridades do Presidente não coincidem com as do Governo, o PS faz barreira de fogo, as fontes anónimas movimentam-se, o País fica para plano secundário. Nos próximos tempos vai ser assim, com a radicalização a crescer dentro do sistema político e, porventura, no País. Com a fractura social e económica a cavar um abismo cada vez maior entre portugueses. Entre os que ainda podem aproveitar a crise para encher mais os bolsos – e são alguns! – e a imensa maioria que sobrevive cada vez com maior dificuldade.

Entre as intrigas palacianas e a vida real há uma abissal distância que, esperemos, não venha a transportar-nos todos para o inferno de um País adiado e, mais do que isso, verdadeiramente na penúria.

Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 15:38
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MAL-COMPORTADOS

 

 

21 Dezembro 2009 - 09h00
 

Estado do Sítio

Desesperados

Pior do que isto parece impossível, mas é bom que os indígenas estejam preparados para situações ainda mais desgraçadas nos próximos tempos.

O partido do senhor presidente relativo do Conselho anda de cabeça perdida, desesperado e sem qualquer tino nos neurónios.

 

A ressaca das eleições de 27 de Setembro está agora bem visível e tem tendên’cia para se agravar desgraçadamente até ao dia em que os indígenas o ponham na rua. Vai ser difícil, mas nestes tempos natalícios é legítimo ter alguma esperança num desfecho feliz para tamanha desgraça. O alvo da fúria socialista é, como o foi no Verão, o Presidente da República.

O partido do senhor presidente relativo do Conselho não suporta que Cavaco Silva diga aos indígenas o que toda a gente pensa. Isto é, que as suas grandes preocupações são o desemprego galopante, o endividamento externo, a dívida pública e a falta de competitividade e produtividade, factores que impedem um crescimento económico saudável, única forma de criar emprego e aumentar o nível de vida dos indígenas que desgraçadamente vivem neste sítio cada vez mais pobre, deprimido, manhoso e obviamente cada vez mais mal frequentado. É óbvio que perante as desgraças sociais que abalam o sítio, a última preocupação de qualquer pessoa com um mínimo de sanidade seja a história dos casamentos entre homossexuais.

É evidente que numa situação em que aumenta a pobreza e há cada vez mais pessoas à beira do desespero, a última das preocupações deva ser a conversa fiada da regionalização. Pois bem. Indiferentes a tudo e a todos, na tentativa vã de esconderem o estado em que deixaram o sítio, os socialistas liderados pelo senhor presidente relativo do Conselho atiram-se ao Presidente da República de forma desvairada para ver se o calam e desviam as atenções dos indígenas. Mas estão muito bem enganados.

A realidade, fria e dura, está aí à vista de toda a gente. Nem mesmo os mais ferozes optimistas já o conseguem ser. Restam os vendidos por uns pratos de lentilhas. Mas destes não rezará qualquer história. Foram miseráveis ontem, são-no hoje e assim continuarão. É por isso que este poder socialista, desesperado por ter perdido a maioria absoluta e pela desgraça que provoca todos os dias em milhões de indígenas, se atiça contra Cavaco Silva, o único referencial de seriedade. É por isso que neste Natal triste, desgraçado e quase sem esperança é legítimo pedir ao Menino Jesus que nos livre deste Mal.

 

António Ribeiro Ferreira, Jornalista

publicado por luzdequeijas às 15:35
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Domingo, 20 de Dezembro de 2009

VALENTE ASSOBIADELA

POR cá, José Sócrates apanhou com uma valente assobiadela por ter chegado com mais de uma hora de atraso à cerimónia de juramento dos novos guardas da GNR, em Portalegre, obrigando os militares a aguardarem em parada à chuva e ao frio.
O mesmo que, no mesmo dia, trocou a cerimónia de posse dos novos conselheiros de Estado para discursar em jornadas parlamentares do PS, aproveitando para responsabilizar a oposição pelo clima de crispação e de ingovernabilidade que considera existir.
José Sócrates devia focar-se nos seus deveres enquanto primeiro-ministro. O PS ganhou as eleições – com maioria relativa é certo, mas ganhou-as – e formou Governo. Agora, tem é de governar, com respeito pela oposição – que, aliás, deve ser mútuo – e, obviamente, pelo povo.
O estado a que o país chegou não se compadece com atrasos, mais delongas ou perdas de tempo em querelas estéreis e questões menores.
Os portugueses não podem continuar a viver e a atolar-se na crise, económica, social, cívica.
A essa, sim, valia a pena atirar-lhe às fuças uma réplica da Torre dos Clérigos. Se possível, à escala real.
E o exemplo deve vir de cima.
 

publicado por luzdequeijas às 16:05
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O PAÍS NÃO É O PS !

Excerto do artigo
 
<input ... >Hoje   A Presidência da República afirmou que o relacionamento entre o chefe de Estado, Cavaco Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates, é do domínio do reservado e «não alimenta intrigas montadas para desviar as atenções»

SOL - 18-12-2009

publicado por luzdequeijas às 15:55
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AUTÊNTICA MIRAGEM

SÓCRATES E O PS poderão alimentar o desejo oculto de provocar eleições antecipadas já no final da Primavera de 2010. Mas essa é uma miragem que dificilmente terá condições políticas para se materializar - além de que o PS ficaria, porventura, com o desgaste actual da imagem do primeiro-ministro e do seu Governo recauchutado, ainda mais distante da maioria absoluta.

Não sendo, pois, previsível a oportunidade de eleições antecipadas, pelo menos, antes do final de 2011, a verdade é que ninguém será capaz de aturar mais dois anos de lamechice de Sócrates e do PS, desta encenação trágico-política. Que tal começar a governar?

JAL - SOL

publicado por luzdequeijas às 15:43
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PORTUGAL CAÍU NUM POÇO PROFUNDO

Opinião

Temos o Governo que merecemos?

O director deste semanário perguntou, na passada semana, Onde estão as elites?  Eu creio que estão em casa, exiladas e em silêncio, trabalhando no anonimato e querendo manter toda a distância possível da chaga que alastra pelo país

publicado por luzdequeijas às 15:37
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A FALTA DE RESPEITO QUE ENOJA!

 

 

 

               Impressão Digital

Natal cinzento

Entramos na semana do Natal e o frio gela caminhos, vilas, cidades e serranias, mas um frio ainda mais cortante está a entrar pelas frinchas das portas e janelas de muitas mais casas.

O frio que resulta de sonhos arruinados, de empregos perdidos, de falta de sentido para a vida que se vê barrada pela crise, que atira para a miséria envergonhada ou despida de preconceitos centenas de milhares de famílias.

Há muito que não se sentia com tanta força a necessidade de ser solidário e de forçar o futuro desconhecido a romper por uma fresta que nos entregue um raio de luz de esperança. Começa a ser uma multidão excessiva de famintos e deserdados da sorte para que a indiferença produzida pela ideologia que sobredetermina o egocentrismo e o consumismo continue a imperar sem um pingo de humanidade. Daí que Cavaco Silva esteja carregado de razão.

Num momento tão duro, prenunciando dramas ainda maiores, não pode deixar de haver uma escala de prioridade de preocupações e, no topo, não há lugar para outro debate que não seja como vencer o desemprego, atacar o problema da dívida, investir todos os esforços para aumentar a produtividade e a competitividade. Cada vez estou mais convencido de que elegemos um poder sem consciência, tão irresponsável quanto libertino, que não quer ver, ou é incapaz de reconhecer, o país em que vive, e desconhece aquilo que se passa por todo o lado. Habituados a ler a realidade por relatórios que lhes chegam ou do Banco de Portugal ou do Instituto de Estatística ou de qualquer outro instituinte, são alheios à dor e ao sofrimento, indiferentes à amargura com que dia a dia somos confrontados. Sei do que falo, enquanto autarca.

Não existe dia, não existe manhã, nem tarde, não existe uma chegada de correio que não esteja impregnada de pedidos, de súplicas, de aflições, de currículos, de qualquer coisa, de uma bóia de salvação, que evite o mergulho, que parece irreversível no precipício. E não vale a pena recorrer ao cinismo, que enoja, de atirar com este terrível rol de pragas para cima do Governo. Hipocrisia igual teve-a Pilatos, e dela resultou a morte de Cristo.

Fosse o poder que elegemos preocupado com os mais desgraçados e há muito que não teríamos este Governo mas outro, envolvendo todos aqueles que estivessem interessados em fazer sair Portugal deste inferno de fome e de desgraça, omitindo as diferenças, comungando do mesmo interesse comum. Não vai ser assim. Somos aquilo que somos.

Talvez este Natal tão gélido possa fazer ressurgir outro tempo de esperança. Apesar de tudo, é a noite de todas as promessas de esperança e continuo a acreditar nessa fé redentora. Um Feliz Natal!

Francisco Moita Flores, Professor Universitário

publicado por luzdequeijas às 13:48
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Sábado, 19 de Dezembro de 2009

NUNCA HOUVE TANTA TRAPALHADA !

 

 

 

 

HAVERÁ MAIS DIVIDA PARA ALÉM DO DÉFICE, DEPOIS DE CINCO ANOS DE TRAPALHADAS IMENSAS ?

Antigo Presidente critica o actual clima de "refrega" política

Sampaio pede compromissos para combater o défice

19.12.2009 - 09:03 Por :, Leonete Botelho (PÚBLICO) e Raquel Abecasis (RR)

 

 

Jorge Sampaio, o antigo Presidente da República que um dia afirmou que "há mais vida para além do défice", está hoje muito preocupado com a dívida externa, as finanças públicas e a falta de capacidade portuguesa em fazer compromissos para resolver os problemas do país.

Nuno Ferreira Santos

JORGE Sampaio

 

publicado por luzdequeijas às 16:51
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MENTIR NA GOVERNAÇÃO É CRIMINOSO !

O MINISTRO E A DESILUSÃO DOS ALMOÇOS GRÁTIS

 

O ministro Teixeira dos Santos fez do ano,de quase todas as eleições,o seu «annus horribilis,ao insistir em cenários e números cuja inverdade conhecia e ao proclamar o fim da crise

 

O ministro das Finanças "enganou-se". Mas, longe de ser erro ou incompetência, o seu "engano" foi condição necessária da ilusão criada pela máquina socialista.

Em Dezembro de 2008, o ministro afasta o cenário de orçamento rectificativo. Em Abril de 2009, reitera essa convicção. No dia 4 de Maio, esclarece que tal orçamento rectificativo não seria "oportuno".A 15 de Maio, assegura que seria também desnecessário. Em Junho, o seu SE dos Assuntos Fiscais garante que o Governo iria "cumprir as metas estipuladas em matéria de cobrança de impostos". No dia 1 de Julho, o ministro insiste na rejeição do orçamento rectificativo e lembra que o " OE 2009 foi feito com grande sentido de responsabilidade".

A 21 de Julho, afasta de novo a perspectiva de orçamento rectificativo e diz ter indicadores que "consolidam a percepção que o Governo inicialmente tinha e dão sinais claros de controlo da despesa". No dia 20 de Agosto, através do SE do Orçamento, recusa o orçamento rectificativo, adiantando que "os resultados da execução orçamental dos primeiros sete meses do ano" estavam "dentro do grau de segurança". Em 10 de Novembro, o ministro considera ser "ainda cedo"para aferir a necessidade de orçamento rectificativo: admite ter de esperar pelos números da execução de Outubro, mas afiança ter sinais de que a despesa está sob controlo". No dia 19 de novembro, O Governo aprova a proposta de orçamento rectificativo. Em Dezembro, na Comissão de Orçamento e Finanças, o ministro confessa:EM MAIO/JUNHO JÁ SABIA DO MAU ESTADO DAS CONTAS PÚBLICAS .... No âmago desta história, a grande mistificação do défice. Assume-se agora que dispara para 13,8 mil milhões de euros, ou seja, 8,4% do PIB ! Mas, em Setembro, o ministro das Finanças ainda garantia à Comissão Europeia que não ultrapassaria os 5,9%. E antes estimara 3,9%.

Teixeira dos Santos fez do ano de quase todas as eleições o seu «annus horribilis». Insistiu em cenários e números cuja inverdade conhecia. Proclamou, à medida da conveniência política, o fim da crise. Permitiu ao chefe do Governo a patética vanglória de alardear que "está para nascer o primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu" !

No fim, deixa-nos um futuro sem respostas. Como vai o Governo reagir à recomendação de Bruxelas e iniciar a redução do défice excessivo já em 2010? Vai insistir, perante uma economia exangue, no implausível aumento da receita?  Vai aprofundar o caminho da desorçamentação da dívida? Vai prosseguir com a adjudicação de contratos que geram encargos plurianuais astronómicos? Vai dizer aos portugueses que hoje têm cerca de 40 anos, que as suas velhices serão amparadas por reformas que decerto ficarão aquém de metade dos seus salários?!

Sofia Galvão - Expresso

publicado por luzdequeijas às 15:46
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AS CRIANÇAS E A VIDA

 

Presidência
Cavaco Silva adverte que país «sem crianças é país sem futuro»

 

 

 

 

 

Excerto do artigo

 

 

Há 1 hora   O Presidente da República manifestou hoje «grande preocupação pelo inverno demográfico» que Portugal atravessa, sublinhando que «um país sem crianças é um país sem futuro» e alertando para a «importância decisiva» dos apoios à natalidade e à protecção dos mais jovens 

publicado por luzdequeijas às 15:39
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FALTA DE CIVISMO

Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2009

Funcionários da Carris passaram a fotografar e a denunciar à PSP carros mal estacionados

Habituou-se a ver filas de eléctricos imobilizados, uns atrás dos outros, em pleno centro de Lisboa. Já nem estranha, é por isso, que por vezes os próprios turistas, «mais voluntariosos que os portugueses», tentam desviar os carros à força de braços para escoar o trânsito.

Há cinco anos que Carlos Pires, controlador de tráfego da Carris, testemunha cenas caricatas como esta: carros esquecidos minutos a fio em cima das linhas de elécrtico e também das faixas de BUS, passageiros impacientes e prejuízos para a empresa.

Para ele, é sobretudo a « falta de civismo» que explica o estacionamento indevido que se multiplica um pouco por toda a capital: «Nas ruas estreitas da Graça, à noite no Bairro Alto (vão-se divertir e esquecem o resto) e no Martn Moniz, entre as muitas lojas dos chineses».

Há de tudo, acrescenta: Desde as pessoas que não conhecem bem a cidade a condutores muito distraídos e também cargas e descargas mal calculadas.

Para travar esta situação, e porque muitas vezes a Polícia não consegue comparecer no local da infracção, a Carris decidiu tomar medidas e, em Março de 2007, estabeleceu um acordo com a PSP: sempre que aconteça uma interrupção de trânsito por causa de uma viatura mal estacionada e caso o agente da autoridade não compareça no local, é enviado um controlador de tráfego da Carris - que assina, ele próprio, o auto de denúncia, testemunhado pelo motorista do eléctrico ou autocarro afectados. A multa pode chegar a 150.00 euros.

SOL - Sónia Graça - sonia.graça@sol.pt 


 

 

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ENSINO DOMÉSTICO

ENSINO DOMÉSTICO GANHA ADEPTOS EM PORTUGAL

Uma centena de crianças aprende em casa ou em instituições que recorrem a pedagogias alternativas ao ensino oficial

 

Por não gostarem da escola massificada e acreditarem que conseguem fazer melhor ou por não se reverem no currículo tradicional do ensino oficial, cada vez mais famílias procuram soluções alternativas para educar as crianças.

Segundo dados do Ministério da Educação, há 100 crianças a frequentar actualmente o chamado "ensino doméstico", uma modalidade que abrange as que aprendem em casa, mas também as que estudam em espaços não reconhecidos pelo Estado e que apostam em pedagogias diferentes. É nesta estatística que se integram os 25 alunos da Casa Verdes Anos ou os nove que frequentam a associação Harpa, em Alhandra. "Os pais que nos procuram querem fugir do ensino oficial onde todos são tratados de forma igual, da violência imensa que há em algumas escolas. Temos cada vez mais pessoas a visitar-nos", afirma Leonor Malik, responsável da Harpa, associação que, a partir do próximo ano, deverá gerir a segunda escola primária de pedagogia Waldorf em Portugal (a Escolo Livre do Algarve é actualmente a única reconhecida). "Estas pedagogias potenciam múltiplas linguagens, valorizando muito as expressões artísticas e a educação ambiental. São experiências interessantes e válidas. Mas o controlo administrativo e burocrático do Ministério sobre as escolas acaba por normalizar tudo, fazendo com que ocorram sobretudo no ensino privado e fiquem reservadas às classes médias-altas", lamenta Manuel Sarmento, do Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho. Em busca de alternativas, há quem faça escolhas mais radicais e opte por assumir a educação integral dos filhos. Foi essa a decisão de Lara Dias, que ensina em casa a filha Catarina, de oito anos. "A escola sobrecarrega muito, com horários que deixam pouco tempo para as crianças brincarem ou fazerem outro tipo de actividades. O ensino doméstico é mais adequado às suas necessidades. Assim trabalho mais uma matéria ou outra em função das dificuldades que ela vai manifestando", explica. Apesar da resistência da familia, Lara, tradutora, garante que o marido está hoje "totalmente rendido".

Mas a opção está hoje longe de ser pacífica. O sociólogo infantil Manuel Sarmento defende que o ensino em casa "prejudica a criança, que perde a socialização com os pares e não convive com outras formas de pensar e estar". "O ensino doméstico não é solução. A saída é a possibilidade de haver instituições educativas com vários perfis pedagógicos para que os pais tenham liberdade de escolha", corrobora Leonor Malik.

Joana Pereira Bastos com I.L. - Expresso  

 

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Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2009

O VERDADEIRO ENSINO

MUITO MAIS QUE O MAGALHÃES E AS SOMAS BRUTAIS DO SEU CUSTO, temos a seguir o Verdadeiro ensino:

 

CRIANÇAS APRENDEM NA NATUREZA

NA CASA Verdes Anos, na serra de Monsanto, em Lisboa, os dias começam com tricô. «Às vezes, gosto de tricotar livremente», conta Rosa, de oito anos. Das matérias da escola, a menina prefere o estudo do corpo humano.

Parece uma casa de sonho. Os materiais de construção não contêm quaisquer elementos químicos e foram privilegiados pela sua componente pedagógica. Nos diferentes espaços, que acolhem 62 crianças dos dois aos nove anos, sapatos não entram e vozes altas também não.

Aberta há cinco anos por um grupo de oito pais que procuravam o ensino ideal para os seus filhos, a Casa foi buscar inspiração à pedagogia Waldorf, que parte da capacidade de sentir das crianças através da experimentação.

Mas criaram o seu próprio projecto. No fundo, acreditam que a criança deve ser educada em equilíbrio com a Natureza, e aprender a tornar-se autónoma e segura de si mesma. Neste conceito, a localização da Casa não é aleatória. À volta das duas salas do primeiro ciclo, há árvores enormes e cheiro a terra. No pátio, há plantas, carrinhos de brincar, uma hortinha biológica e até uma casa da árvore.

Maria, de nove anos, orgulha-se de ter ajudado a construir a cabana e o baloiço.

Não há sinais da cidade. «Privilegiamos especialmente este contacto com a Natureza», explica Elsa Childs, do grupo de pais fundadores.

«Tentamos dar-lhes as ferramentas essenciais para serem seres autónomos: aqui, as crianças aprendem a trabalhar, além das matérias do 1.º ciclo, carpintaria, tecelagem, e agrícultura...», conta Sofia Leite, também fundadora. «Até as agulhas de tricô foram feitas pelas crianças com madeiras naturais».

A celebração dos ciclos da Natureza, ano após ano, é um dos pontos MAIS IMPORTANTES DO PROJECTO. «ISSO CRIA NELES UMA SENSAÇÃO DE PREVISIBILIDADE, DE SEGURANÇA EM RELAÇÃO AO QUE LHES VAI ACONTECER», ASSEGURA Sofia Leite. 

SOL 18-12-2009

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COMPUTADORES MAGALHÃES

 
17 Dezembro 2009 - 09h00

Da Vida Real

A Agenda

A quem interessa a intriga palaciana constante acompanhada por um discurso pouco polido?

Estes dias políticos confrontam-me com um trecho de Séneca, em ‘Cartas a Lucílio’: "Convence-te de que as coisas são tal como as descrevo: uma parte do tempo é-nos tomada, outra parte vai-se sem darmos por isso, outra deixamo-la escapar. Mas o pior de tudo é o tempo desperdiçado por negligência. Se bem reparares, durante grande parte da vida agimos mal, durante a maior parte não agimos nada, durante toda a vida agimos inutilmente."

O Tribunal de Contas ‘chumba’ os contratos de cinco concessões da Estradas de Portugal. O Tribunal de Contas ‘chumba’ a criação da Central de Compras para o Serviço Nacional de Saúde, entendendo que carece de fundamento legal e que não foi apresentado um estudo sobre as vantagens da centralização das compras.

A Comissão Europeia, por seu turno, entende que a adjudicação directa dos computadores ‘Magalhães’ constitui uma violação do direito comunitário.

Estas decisões, postas em causa pelo Tribunal de Contas e pela Comissão, são decisões tomadas ao mais alto nível político e administrativo, e dizem-nos respeito a todos, quer na mobilidade, quer na saúde, quer na educação. É por isso que há situações que não servem a ninguém, e estas são paradigmáticas, porque sempre implicam gastos para as entidades públicas e para as empresas e prejuízo para os utentes. E além disso nós precisamos que as instituições funcionem e bons projectos se materializem. Para isso há que prepará-los bem, fundamentadamente e integralmente e também para isso existem estruturas administrativas.

Mas neste contexto de horrível desemprego (para não falar no subemprego e nos salários e pensões mais baixos), de endividamento e do pelo menos aparente desnorte do Governo na condução das coisas públicas, discutem-se agora eleições antecipadas e regionalização; condições de governabilidade e reptos institucionais.

Mas a quem interessa esta agenda política tão alienada da realidade? A quem interessa a intriga palaciana constante, também constantemente acompanhada por um discurso pouco polido, para não dizer desastradamente vulgar, na pior acepção do termo? Com cerca de 40% da população a atingir níveis de pobreza, não fora a ajuda pública. As últimas sondagens dizem tudo.

Chega de ruído, de desculpas, que o País precisa de trabalho, a começar pelo Governo.

Mas, se nos rodearmos de pequenos calígulas, a situação só propiciará mesmo a corrupção económica e moral desta nossa sociedade.

Paula Teixeira da Cruz, Advogada

publicado por luzdequeijas às 16:19
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RMG ou RIS ?

Opinião
Do Rendimento Mínimo Garantido ao Contrato de Inserção Social
As palavras exprimem conceitos. E os conceitos orientam  as práticas. Em 1992, a UE recomenda aos Estados-membros o reconhecimento de um «direito fundamental dos indivíduos a recursos e prestações suficientes para viver em conformidade com a dignidade humana»

publicado por luzdequeijas às 16:08
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AMEAÇOU INVESTIGADORES DO FREEPOORT

Processo Confirma
Lopes da Mota fez pressões em nome de Sócrates
As conclusões do processo a Lopes da Mota confirmam que o magistrado usou o nome de Sócrates para ameaçar os investigadores do Freeport, dizendo-lhes que sofreriam represálias se o caso fosse por diante. Confirma-se, assim, o que o SOL noticiou há sete meses, avança a edição desta sexta-feira
 SOL

publicado por luzdequeijas às 16:02
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Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2009

ACABOU-SE O REGABOFE

É a vida

Arquivado em: Diversos — Rodrigo Adão da Fonseca @ 14:58
 

Por mais que custe a José Sócrates, é no actual quadro parlamentar – e não noutro – que vai ter de governar. O nosso regime dá competências legislativas ao governo, mas as questões fundamentais têm de merecer o crivo da Assembleia da República, e ratificação presidencial.

E pode José Sócrates bociferar, protestar, que não vai a lado nenhum, pois à maioria dos Portugueses agrada que o Parlamento exerça os seus poderes; e tem razões para isso: veja-se o caso dos professores; na anterior legislatura, o PS, com maioria absoluta, empurrou a relação com os professores para o pântano. Recentemente, os impasses foram ultrapassados, em negociação com o PSD. Como bem se vê, é perfeitamente possível governar com este Parlamento, desde que o PS perca o instinto do “posso, quero e mando”.

Nos diplomas fundamentais que aí vêm, é bom que o PS seja capaz de ter uma postura construtiva, na substância e na atitude, porque o país e os cidadãos não vão perdoar “birras” ao senhor Primeiro-Ministro

publicado por luzdequeijas às 18:45
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JANELA DE OPORTUNIDADES ?

              17 Dezembro 2009 - 00h30

Heresias

Assembleia municipal

O Governo está a encenar uma pungente vitimização tentando aproveitar a janela de oportunidade entre Abril e Junho de 2010 para precipitar Legislativas antecipadas.
Cavaco Silva deu a entender que não alinhará nessa jogada – mas Sócrates pode querer ir ainda mais longe.

Caso o PS de Sócrates não queira voltar a formar Governo, dificilmente a Oposição se entenderá para o fazer. Nesse caso, o País arrastar-se-á penosamente até às Presidenciais com um Executivo de iniciativa do Presidente – o que custará a reeleição a Cavaco.

Logo a seguir, Sócrates garantirá que a maioria absoluta é imprescindível e que o Parlamento deve comportar-se como se fosse uma dócil assembleia municipal – daquelas em que quando quem manda fala os outros baixam as orelhas…

Carlos de Abreu Amorim, Jurista

publicado por luzdequeijas às 18:30
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ESTÁ RESOLVIDO O PROBLEMA DO DESEMPREGO

Jupiter Images 
                  17 Dezembro 2009 - 13h39

Esta quinta-feira

Casamento entre homossexuais aprovado

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a proposta de lei que permite a realização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Conforme o previsto a adopção por casais homossexuais ficou de fora.

'O propósito do Governo foi apenas o de eliminar as barreiras jurídicas ao casamento entre pessoas do mesmo sxeo, separando as águas entre casamento civil e adopção', sustentou o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira.

A proposta de lei vai ser submetida ao Parlamento até ao final de Janeiro de 2010.

Janete Frazão

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Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2009

TANTA SABEDORIA ESCONDIDA !!!

 

 

Jornadas parlamentares

Sócrates: regionalização é "indispensável e urgente"

16.12.2009 - 17:54 Por Lusa

 

 

O primeiro-ministro, José Sócrates, reconheceu hoje que a ideia das cinco regiões "não é completamente unânime" no PS, mas considerou que o Estado está preparado para a reforma "indispensável e urgente" da regionalização.

"Não espero, porque isso nunca é de esperar num grande partido como o PS, que esta ideia das cinco regiões seja completamente unânime no nosso partido. Eu sei que não é", afirmou José Sócrates, no encerramento das jornadas parlamentares do PS, que decorreram em Beja.

Contudo, acrescentou, será possível para o PS "viver com esta salutar e sã discordância", agora que o Estado está preparado para proceder à "reforma indispensável e urgente no sentido do desenvolvimento e da maturidade democrática que é a criação das regiões administrativas", depois de obtidos "os consensos políticos indispensáveis".

Referindo-se implicitamente àqueles que discordam da criação de uma única região no Alentejo, o primeiro-ministro e secretário-geral socialista disse estar ainda convencido de que os que querem a regionalização no país "percebem que a regionalização ou existirá com cinco regiões ou não sairá do papel".

José Sócrates fez também referência ao chumbo da regionalização no referendo de 1998, considerando que "grande parte do 'não'" ficou a dever-se àquilo que foi a proposta do PS de divisão administrativa.

"Julgo que hoje essas cinco regiões recolhem um consenso social e político que permitirá avançar", sublinhou.

 

publicado por luzdequeijas às 22:08
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SUSPENSÃO POR TRINTA DIAS

Freeport

BE: suspensão por 30 dias “causa estranheza” e deve ser explicada
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, considerou hoje que a sanção aplicada ao procurador Lopes da Mota “causa estranheza” e deve ser explicada pela Procuradoria-Geral da República.

 

“Causa-nos alguma estranheza. De duas uma, ou houve razão para haver uma sanção, ou seja, houve uma efectiva pressão sobre os magistrados e então esta sanção parece muito envergonhada, ou então não houve qualquer pressão sobre os magistrados e então não se justifica qualquer sanção”, declarou.

Para José Manuel Pureza, a Procuradoria Geral da República “tem que explicar ao país com a maior brevidade” os fundamentos da sanção aplicada a Lopes da Mota.

O deputado sublinhou que, se de facto houve pressões sobre magistrados no caso Freeport, “a suspensão por 30 dias parece uma sanção de carácter quase simbólico”.

José Manuel Pureza considerou ainda “compreensível” que Lopes da Mota tenha abandonado as funções de presidente do Eurojust, frisando que, após a suspensão, “não reunia quaisquer condições” para continuar a representar Portugal.

O Conselho Superior do Ministério Público decidiu hoje suspender por 30 dias o procurador-geral adjunto Lopes da Mota na sequência de um processo disciplinar por alegadas pressões sobre outros magistrados do MP responsáveis pelo caso Freeport.

Em comunicado, a Procuradoria-geral da República indica que a decisão foi tomada por maioria dos membros presentes e que houve um voto vencido, numa reunião que foi presidida pelo vice-procurador.

Lopes da Mota, que é presidente da Eurojust, organismo europeu de cooperação judiciária, pode recorrer da decisão para o plenário do Conselho Superior do Ministério Público, o que suspenderá a eficácia da mesma.

O procurador-geral adjunto Lopes da Mota foi alvo de uma investigação sobre alegadas pressões sobre os magistrados do Ministério Público que dirigem a investigação ao caso Freeport.

Entretanto, o procurador-geral adjunto Lopes da Mota pediu para cessar funções como membro nacional na Eurojust, tendo o Governo português aceitado o pedido, anunciou hoje o Ministério da Justiça.

O Ministério adianta que o Governo vai proceder “proximamente, à nomeação do representante de Portugal na Eurojust, mediante proposta do Procurador-Geral da República, ouvido o Conselho Superior do Ministério Público, nos termos da lei”.
 

publicado por luzdequeijas às 22:03
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PRESSÕES A MAGISTRADOS

Caso Freeport

Lopes da Mota renuncia ao cargo da Eurojust

16.12.2009 - 18:02 Por Paula Torres de Carvalho

 

O procurador Lopes da Mota, acusado de pressionar os investigadores do caso Freeport para arquivarem o caso, renunciou ao cargo de Membro Nacional da Eurojust, depois da secção disciplinar do Conselho Superior do Ministério Público ter decidido, hoje, aplicar-lhe uma pena de suspensão de 30 dias, das suas funções como magistrado.

Enric Vivies-Rubio

Lopes da Mota é acusado de pressionar os investigadores do caso Freeport

 

A decisão foi tomada por maioria dos membros presentes e mereceu um voto vencido da procuradora-geral distrital de Lisboa, Francisca Van Dunen. A reunião foi presidida pelo vice-procurador-geral, Mário Gomes Dias.

Pronunciando-se acerca do pedido de Lopes da Mota para cessar funções à frente do Eurojust, o Ministério da Justiça, em comunicado, frisou o "reconhecimento" do Governo Português pelos "relevantes serviços prestados ao país no desempenho do cargo que agora cessa". Terá agora de ser nomeado outro representante de Portugal na Eurojust, mediante proposta do Procurador-Geral da República e ouvido o Conselho Superior do Ministério Público.

Lopes da Mota, que presidiu até agora à Eurojust, organismo de cooperação europeia de combate à criminalidade, é acusado de tentar pressionar os procuradores Vitor Magalhães e Paes Faria, titulares do processo Freeport, para arquivar o caso. A denúncia foi feita pelo presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), João Palma.

A instrução do processo disciplinar foi realizada pelo inspector Vítor Santos Silva (que terá proposto a suspensão de Lopes da Mota). Tendo em consideração as suas conclusões, um dos membros do Conselho Superior do Ministério Público, o relator Barradas Leitão, elaborou um projecto de acórdão que a secção disciplinar discutiu hoje.

Lopes da Mota pode agora reclamar para o plenário do conselho e, se não tiver sucesso, interpor uma acção especial de anulação para o Supremo Tribunal Administrativo, como esclareceu o seu advogado, Magalhães e Silva. Se a proposta de acórdão for chumbada, o processo é entregue a outro relator, que produzirá novo projecto de acórdão.

Em declarações ao PÚBLICO, Magalhães e Silva insurge-se contra a "fuga de informação" que transportou para as páginas dos jornais a notícia de que a sanção aplicada a Lopes da Mota seria a suspensão. O advogado critica ainda o procurador-geral da República por não ter permitido a publicidade do processo, como fora requerido e pela "mais completa incapacidade para manter a confidencialidade" do caso.

Notícia actualizada às 18h50

 

 

publicado por luzdequeijas às 21:58
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ERA ISTO QUE FALTAVA

O Governo aprova amanhã, em Conselho de Ministros, a proposta de lei para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O diploma exclui, porém, a possibilidade de estes novos casais poderem adoptar crianças.

Nelson Garrido - PÚBLICO

A adopção por casais gay continua a ser proibida


Em declarações à TSF, no programa Fórum TSF desta manhã, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, João Tiago Silveira, confirmou que o Conselho de Ministros aprovará, amanhã, a proposta de legalização do casamento gay.

Esta será a última reunião deste ano do Executivo e, tal como já tinha sido anunciado pelo Governo, a promessa eleitoral do PS (avançar com a regulamentação do casamento entre pessoas do mesmo sexo) dará entrada na Assembleia da República e será debatida antes do Orçamento do Estado para 2010.

O texto da proposta de lei do Governo inclui a proibição de os casais homossexuais poderem adoptar crianças. À TSF, João Tiago Silveira explicou: “Tratar neste momento da questão da adopção teria vários problemas: o primeiro é que esta é uma questão diferente, porque há um terceiro elemento que intervém, uma criança, e é preciso ter em contra os interesses da criança; em segundo lugar não existe um mandato democrático para isso. O debate que houve na sociedade portuguesa e na campanha eleitoral foi um debate em torno do casamento entre pessoas do mesmo sexo e não um debate em torno da adopção.”
 

publicado por luzdequeijas às 21:55
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OS CASOS DO PS PARA BOI VER

A denúncia
25 September 09 12:00 AM
Na sexta-feira da semana passada, o Diário de Notícias publicou uma primeira página toda preta, dedicada a um único tema, como se tivesse havido uma revolução ou um terramoto. Estampado no negro, lia-se o seguinte título: ‘Assessor do Presidente encomendou caso das escutas’. A ilustrar a notícia, o jornal publicava uma fotografia de Fernando Lima, assessor de imprensa do Presidente da República, ocupando um quarto da página.
O destaque pareceu-me exagerado. Primeiro, os factos narrados na notícia reportavam-se a um ano e tal atrás; depois, não são propriamente decisivos para o país. Penso, ainda, que o rosto de Fernando Lima não era tão conhecido que justificasse um destaque tão grande.
Mas não nos antecipemos.
Comecemos por contar a história.
cerca de um ano e meio Cavaco Silva foi à Madeira em visita oficial (uma viagem ‘de risco’, porque Alberto João Jardim é sempre imprevisível) e a Presidência da República estranhou o comportamento de um membro da comitiva, por sinal assessor do primeiro-ministro.
Falando abertamente e sem rodeios, os colaboradores de Cavaco achavam que o assessor de Sócrates era um ‘espião’ infiltrado na comitiva presidencial.
Além disso, suspeitavam que o Palácio de Belém estivesse a ser alvo de escutas – o que não era propriamente extravagante, tendo em conta que o próprio procurador-_-geral da República admitira ao SOL a possibilidade de «ter o telemóvel sob escuta».
Pouco depois daquela visita, um editor do Público terá sido abordado por Fernando Lima, principal assessor de Cavaco, que lhe falou disto tudo: das suspeitas de escutas, do ‘espião’ na viagem à Madeira, etc.
O dito editor contactou então o correspondente do Público na Madeira através de e-mail, dando-lhe nota pormenorizada da conversa com Lima. Depois de uma rápida investigação, esse correspondente concluiu não haver matéria para publicação. E o jornal não publicou qualquer notícia.
Até aqui, não há nada de extraordinário a apontar. Perante uma suspeita avançada por uma fonte considerada credível, o jornal pediu ao seu correspondente no terreno para investigar alguns factos. E, não encontrando este matéria susceptível de fundamentar uma notícia, informou o jornal – que deixou cair o assunto.
Sucede que, passado mais de um ano, noutro contexto diferente – uma eventual cumplicidade entre assessores de Belém e o PSD –, o Público trouxe à baila essas suspeitas de escutas.
O assunto provocou uma certa agitação, o provedor dos leitores do Público analisou-o, moveram-se influências – e, finalmente, aparece publicado no Diário de Notícias o tal e-mail do editor do Público dirigido ao correspondente na Madeira. Neste e-mail, referia-se detalhadamente o encontro com Fernando Lima e descrevia-se o teor da conversa.
E aqui começam os problemas.
Logo à cabeça, é preciso perguntar o seguinte: o Diário de Notícias tinha o direito de publicar um e-mail interno de outro jornal? E, mesmo que o tivesse, seria isso correcto? A resposta é negativa.
A agravar o caso está o facto de se tratar de um e-mail onde se revelava a identidade de uma fonte de informação. Ora, ao revelar essa fonte, o DN admitiu que as fontes dos jornais podem ser denunciadas. E, nessa medida, admitiu que outros lhe façam o mesmo. Eu não acredito, entretanto, que a direcção do DN defenda este princípio.
Por exemplo: aceitaria o DN que outros publicassem o nome da pessoa que lhe facultou o e-mail interno do Público?
Tenho a certeza que não. Assim sendo, a direcção do DN precipitou-se ao denunciar a fonte de outro jornal. E deveria pedir desculpas públicas, para evitar que se instale na imprensa uma guerra suja e sem regras.
Este problema da protecção das fontes é decisivo.
É uma questão central do jornalismo.
Sem ela, o jornalismo de investigação acaba. Porquê? Porque se instalará o medo. A partir do momento em que começarem a ser reveladas as fontes dos jornais, instalar-se-á o medo. Ninguém quererá prestar informações aos jornalistas. Toda a gente os evitará: o empregado com medo do patrão, o funcionário público com medo do Governo, o juiz com medo da hierarquia, etc.
As injustiças passarão a não ser noticiadas e denunciadas – porque as pessoas começarão a ter medo de as denunciar, receando que os seus nomes venham a público e sofram represálias.
Ao contrário do que por vezes se diz – que a protecção das fontes estimula o anonimato –, não é de facto assim. As pessoas que prestam informações aos jornalistas não são anónimas: são pessoas que os jornalistas sabem quem são, que dão o rosto. Simplesmente pedem para não ser identificadas para não serem objecto de perseguição.
Por isso, insisto: o fim da protecção das fontes levará a um clima de medo generalizado, onde as prepotências na actividade pública e privada, as injustiças, muitas fraudes não serão denunciadas porque os possíveis denunciantes terão medo de se expor.
Cabe dizer, neste ponto do relato, que todos os assessores de políticos – do Governo, da oposição, de Câmaras Municipais, etc. – procuram influenciar os jornalistas. Tentam ‘vender o seu peixe’. Intrigam, fazem contra-informação. Na gíria, chama-se a isto ‘intoxicar’.
Todos os assessores procuram ‘intoxicar’ os jornalistas, com maior ou menor habilidade.
Cabe depois à imprensa seleccionar as informações, peneirá-las, só publicando aquelas que têm efectivamente consistência.
A responsabilidade da publicação de um determinado facto é, pois, sempre do jornal – não é dos assessores. O jornal tem responsabilidades perante a sociedade. Os assessores não têm: o seu papel é ‘venderem o peixe’ de quem lhes paga.
Não há, portanto, nada de extraordinário no facto de um assessor tentar influenciar um jornalista.
Este assunto só se tornou um ‘escândalo’ pelo facto de nele estar envolvido Cavaco Silva, através de um seu homem de confiança: Fernando Lima.
Havendo a ideia generalizada de que todos os assessores de políticos tentam intoxicar os jornalistas, pensa-se, no entanto, que Cavaco está noutro plano, que se situa acima da intriga. Que não actua nos bastidores. Ora, quando aparece um seu colaborador directo implicado numa história de contra-informação, é natural que as pessoas se surpreendam e se sintam chocadas.
É um pouco o desfazer da imagem que tinham do Presidente da República. Foi, aliás, sentindo isto que Cavaco substituiu o seu colaborador de há tantos anos.
Claro que há ainda um aspecto a considerar: haverá ou não escutas a Belém? Terão ou não os assessores do Presidente os telemóveis sob escuta? No tempo em que vivemos já nada nos espanta.
É certo que o Público ‘embrulhou’ muito mal a história, pelo que ela soou a ridículo. Parecia uma fantasia, com escutas e espiões a brincar. Mas não é totalmente impossível que neste clima de intriga e suspeição que se instalou no país haja a tentação de escutar tudo e todos – inclusive os inquilinos do Palácio de Belém.
Pelo menos, é possível que os assessores do Presidente acreditem nisso.

publicado por luzdequeijas às 13:56
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SERVIÇO AO CIDADÃO

 

 

É com este tipo de atitude e de argumentação que construímos um Estado insuportável, cada vez mais fechado, menos escrutinável, mais defensivo na ocultação das suas mazelas, menos representativo e absolutamente a leste de qualquer lógica de serviço ao cidadão. O cidadão e a cidadania não estão presentes no espírito nem na missão de quem tem este tipo de argumentação e atitudes lamentáveis. Nesses espíritos apenas sobrevive a pura lógica do poder e do habitual suporte de secretismo necessário à sua preservação, o que, tratando-se de um Tribunal Constitucional, é de manifesta infelicidade.

Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

 

 

            16 Dezembro 2009 - 00h30
 

Dia a dia

Contas secretas

O presidente do Tribunal Constitucional proibiu a divulgação pública dos pareceres sobre as contas anuais dos partidos e das campanhas eleitorais. O argumento não poderia ser mais extravagante: o parecer da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos é um "documento interno" de suporte à decisão do Tribunal Constitucional.
Metida a chancela de "documento interno", portanto indisponível ao escrutínio público, o zeloso tribunal acrescenta: "A Entidade das Contas e Financiamento Políticos tem, nos termos da lei, como atribuição coadjuvar tecnicamente o Tribunal na apreciação e fiscalização das contas dos partidos políticos e das campanhas eleitorais."

publicado por luzdequeijas às 11:27
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Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009

MUDOU O REGIME E NADA ! PIOROU UM POUCO!!!

 

  

 
              15 Dezembro 2009 - 00h30

Dia a dia

A hora H do regime

O que se pode esperar de uma economia deprimida, de um País asfixiado pelo desemprego e pela dívida externa, de um sistema político desacreditado, de uma justiça atada de pés e mãos? Não apenas uma crise política como a que se adivinha em matéria de governabilidade, mas um terramoto nos fundamentos do regime. Desta vez, o que está em causa não é só a estabilidade governativa.

Não é apenas a questão de saber se só a maioria absoluta nos salva do caos. A questão de fundo está em saber se estes protagonistas (Governo e Oposição) nos levam a algum lado. Se têm um projecto sério e credível para o País que evite uma explosão social a curto prazo. Se têm soluções que afastem o espectro da bancarrota grega e tragam algum futuro aos mais jovens que não morra na fasquia salarial dos 500 euros. Se ainda há uma verdadeira separação de poderes e o princípio da igualdade dos cidadãos perante a lei é respeitado.

Se os empresários sérios podem pensar em investir sem temer vetos de gaveta e sem serem obrigados a beijar a mão de alguém. Se esta irrespirável atmosfera que vivemos não for removida pouco adiantarão as soluções de circunstância ditadas pela necessidade do protagonista A ou B. Esta é a hora H do regime, e resta saber se serão os actuais líderes os homens da mudança. É que, olhando para a paisagem, não parece...

Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 15:59
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Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2009

RIGOR, RIGOR, MUITO RIGOR

Unidade Técnica de Apoio Orçamental tem actividade suspensa e futuro incerto
21.10.2009 - 07h24
Por Sérgio Aníbal 

Pedro Cunha/PÙBLICO (arquivo)
Unidade tinha por missão dar apoio técnico aos deputados

A execução orçamental no terceiro trimestre já não será analisada e a proposta de Orçamento do Estado para 2010 também se arrisca a não ser. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República (UTAO), criada em 2006 para ajudar os deputados na análise técnica das questões de finanças públicas, está neste momento sem qualquer elemento no activo, sendo que a sua própria existência no futuro não está assegurada.

Para que a UTAO volte a funcionar é necessário que a nova comissão parlamentar dedicada aos assuntos orçamentais decida que o projecto é para continuar e que, depois, se proceda à contratação de novos elementos. A demora em procedimentos deste tipo coloca desde já em causa a realização pela UTAO da análise da proposta de OE para 2010.
Para já, a execução orçamental do Estado até Setembro, ontem publicada pela Direcção-Geral do Orçamento (ver texto principal) já não será alvo de qualquer relatório. A decisão de cessar a requisição dos dois técnicos que prestavam serviço na UTAO foi tomada no passado dia 10 de Outubro, através de despacho da secretária-geral da AR.
Adelina Sá Carvalho, ao PÚBLICO, explicou a sua decisão, dizendo que “a lei orgânica assim o exigia”. Esta responsável diz que a requisição dos dois membros da UTAO terminava com o fim da anterior legislatura, pelo que se limitou a cumprir a lei.
Geralmente, nos casos das requisições das pessoas que estão nos serviços de apoio do Parlamento é aplicada outra disposição legal que prevê a possibilidade de se prolongar a respectiva requisição. O objectivo, nesses casos, é o de impedir que se crie um vazio durante as mudanças de legislatura. No entanto, Adelina Sá Carvalho garante que esta possibilidade não se poderia aplicar à UTAO, pelo facto de ser uma entidade que “não faz parte dos serviços da Assembleia”. Esta responsável diz ainda que a UTAO foi criada na anterior legislatura e que não tem características de “portabilidade” para a nova legislatura.
A mesma opinião tem José Lello, presidente do Conselho de Administração da AR, que não tem dúvidas em dizer que “a legislatura acabou, por isso acabou a UTAO”. O deputado socialista diz que a UTAO “foi criada porque os deputados da anterior legislatura consideraram que precisavam deste tipo de apoio, agora a nova comissão de Orçamento de Finanças (COF) terá de ver o que quer, está tudo em aberto”.
Esta hipótese mostra que a decisão de colocar a UTAO a funcionar está longe de ser um dado adquirido. Isto apesar de, em Julho, a avaliação feita pelos deputados da COF ao trabalho da UTAO ter sido elogiosa e ter recomendado a sua continuidade. Como assinala Jorge Neto, ex-deputado do PSD que presidia à comissão, “foi mesmo dado o alerta nesse documento, aprovado por unanimidade, para a necessidade de evitar a existência de um hiato no funcionamento da unidade durante a mudança de legislatura”. “Enviei uma carta ao presidente a dizer isso”, revela. Não foi possível obter ontem um comentário da presidência da AR

publicado por luzdequeijas às 18:41
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APOIO ORÇAMENTAL

 

Nos Estados Unidos existe uma organização denominada Congressional Budget Office, que é independente dos partidos e que tem a função de contabilizar os custos das propostas que vão a votos no Congresso. Entre outras responsabilidades. 

Hoje leio que o PSD pretende que a Unidade Técnica de Apoio Orçamental analise as contas do Sistema Nacional de Saúde. Não seria melhor criar uma verdadeira unidade independente que analise também todos os custos das propostas que vão a votos na Assembleia da República? Uma organização que funcionasse como fiscalização financeira das iniciativas dos partidos e do governo? Desconheço se esta UTAO tem as mesmas competências do CBO, mas pelas vezes que surge como notícia, suspeito que a sua função é meramente decorativa. Admito que possa estar errado, até porque não conheço as verdadeiras competências desta Unidade. Mas quantas vezes não vemos propostas que passam na AR sem estarem quantificadas ou com valores sem correspondência com a realidade? 

publicado por Nuno Gouveia

 

publicado por luzdequeijas às 18:20
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UM GENUÍNO MOVIMENTO INDEPENDENTE

Na passagem do 8.º aniversário da campanha do MCI - muito relembrada na Freguesia de Queijas - deixamos o seu último contacto com a população, em comunicado feito aos eleitores:

Cara(o) Concidadã(o)

 
Fizemos da lisura e elevação o essencial na estratégia da nossa campanha eleitoral.
 
A dois dias apenas das eleições, temos cumprido.
 
Não podemos contudo deixar de lamentar, ler-mos e ouvirmos outras candidaturas, prometerem aos eleitores aquilo que, em processos penosos, já garantimos para a Freguesia.
 
No decorrer do mandato concretizámos ou assegurámos, entre outros, os seguintes anseios da população:
 
Atendimento – Personalizado e permanente;
 
ALAMEDA DE QUEIJAS – Estudo prévio aprovado;
 
Arborização – Plantação de muitas dezenas de árvores;
 
CENTRO DE SAÚDE – Protocolo assinado entre a C.M.O. e o Ministério da Saúde para construção em 2003;
 
Cultura – Criação da Associação Cultural de Queijas;
 
Equipamentos – Jardins Infantis;
 
Espaços Verdes – Aumento substancial;
 
Honrarias – Elevação de Queijas a Vila;
 
Iluminação – Quase totalmente renovada;
 
Mercado – Moderno e funcional;
 
Património – Estátuas (São Miguel e Madre Maria Clara);
 
PAVILHÃO COBERTO – Em fase de adjudicação;
 
Posto da G.N.R. – Modelar;
 
Rede Viária – Aumento considerável;
 
Recuperações – Ruas Gil Vicente, Afonso Lopes Vieira, António Feliciano Castilho, Soares de Passos;
 
Realojamento – de centenas de famílias;
 
Urbanizações – Bairro da Calçada dos Moinhos e Encosta de Linda-a-Pastora.
 
 MOVIMENTO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES -
O Candidato - António Reis Luz
 
Já divulgámos o nosso programa de acção , quanto a PROMESSAS só de muito trabalho, carinho e respeito por todos os habitantes da nossa Freguesia.
 
Boas Festas - Dezembro de 2001 
 

BOAS FESTASTAMBÉM EM 2009

E VAMOS ESQUECER QUE FORAM 3 OU 4 CANDIDATOS A TRAIREM ESTE SONHO. O SONHO DE MAIS DE 30 E DA MAIORIA DA POPULAÇÃO

Foi pena porque seria INÉDITO EM PORTUGAL . E, talvez, A SOLUÇÃO PARA O NOSSO PAÍS ! se os interesses mesquinhos , asssim, o permitissem. 

publicado por luzdequeijas às 17:17
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DITAR E VOCIFERAR

 

 É a vida

Arquivado em: Diversos — Rodrigo Adão da Fonseca @ 14:58 
Por mais que custe a José Sócrates, é no actual quadro parlamentar – e não noutro – que vai ter de governar. O nosso regime dá competências legislativas ao governo, mas as questões fundamentais têm de merecer o crivo da Assembleia da República, e ratificação presidencial.

E pode José Sócrates bociferar, protestar, que não vai a lado nenhum, pois à maioria dos Portugueses agrada que o Parlamento exerça os seus poderes; e tem razões para isso: veja-se o caso dos professores; na anterior legislatura, o PS, com maioria absoluta, empurrou a relação com os professores para o pântano. Recentemente, os impasses foram ultrapassados, em negociação com o PSD. Como bem se vê, é perfeitamente possível governar com este Parlamento, desde que o PS perca o instinto do “posso, quero e mando”.

Nos diplomas fundamentais que aí vêm, é bom que o PS seja capaz de ter uma postura construtiva, na substância e na atitude, porque o país e os cidadãos não vão perdoar “birras” ao senhor Primeiro-Ministro.

publicado por luzdequeijas às 16:58
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É SÓ FAZER AS CONTAS

 

Paulo Pimenta

Segundo o Governo, foram entregues cerca de 400 mil computadores Magalhães

O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Paulo Campos, revelou hoje que o programa e-escolinha (Magalhães) custou entre 40 a 50 milhões de euros à Acção Social Escolar (ASE) e 20 milhões aos operadores de telecomunicações.

O secretário de Estado, que falava à margem da entrega do Prémio Zon Criatividade em Multimédia, revelou que, até à data, “o envolvimento dos operadores com o e-escolinha é de 20 milhões de euros”

Quanto ao contributo do Estado para o financiamento dos computadores portáteis, “não vai além dos 50 milhões”, assegurou Paulo Campos.

Segundo o Governo, foram entregues cerca de 400 mil computadores Magalhães, que tiveram um custo no fabricante de 208 euros. Tendo por base estes valores, a JP Sá Couto (a empresa que monta os portáteis) tem a receber aproximadamente 83 milhões de euros.

O secretário de Estado voltou a rejeitar a ideia de que houve adjudicação directa à JP Sá Couto, frisando que os operadores de telecomunicações consultaram previamente uma dezena de marcas antes de escolherem "a melhor oferta".

E notou que a Comissão Europeia "está a analisar o programa e-escolas no seu todo" e não a questão da entrega do fornecimento à JP Sá Couto em particular.

Paulo Campos garantiu ainda que o programa e-escolinha resultou em “alguns milhares” de adesões à Internet de banda larga de alunos do primeiro ciclo.

Na sexta-feira, já depois de ter sido conhecido que o Governo utilizou 180 milhões de euros das verbas da ASE para financiar os programas de computadores, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, admitiu no Parlamento que um dos objectivos do orçamento rectificativo foi reforçar as verbas destes apoios sociais.




 

Empresas pagaram 20 milhões
Acção Social Escolar gastou entre 40 a 50 milhões de euros com o Magalhães
14.12.2009 - 14h29
Por Ana Brito 
publicado por luzdequeijas às 15:37
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