Sexta-feira, 31 de Julho de 2009

A IMAGEM DE SÓCRATES

Mas a imagem de Sócrates já não é o mesmo. Nem no próprio partido, quanto mais no eleitorado.

O desafio do primeiro-ministro e líder do PS é reconquistar a confiança interna e externa.
E não é com operações de cosmética mediática, como o convite a Miguel Vale de Almeida ou Inês de Medeiros para lugares de destaque nas listas do PS, ou com promessas ou compromissos irrealizáveis que o consegue.
Sócrates aposta nas Novas Fronteiras para convencer o eleitorado de que sem ele será o abismo.
Mas precisa de estar muito atento à velha fronteira da credibilidade.
Mais um passo mal dado... e cai.

 

 

 SOL - 31-07-2009    Mário Ramires

 

publicado por luzdequeijas às 23:54
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DEMAGÓGICO E INCOERENTE

Esse é o segundo problema do programa eleitoral do PS: é demagógico, incoerente com a realidade presente e do futuro próximo e, sobretudo, com o passado recente da governação.

É preciso topete para se arvorar em defensor da classe média quem nos últimos quatro anos e meio caiu sobre ela como gato sobre rato.
É preciso desfaçatez para se chamar e tratar como ‘rico’ quem de facto é da classe média e não pode escapar aos impostos como os verdadeiramente ‘ricos’ legalmente o podem fazer.
Não chega aparecer Isabel Alçada a defender o programa de Educação para convencer professores e pais da bondade das propostas do partido que foi Governo e que deixou docentes e alunos à beira de um ataque de nervos.
Não basta contar com a voz de um sindicalista como Mário Jorge para contentar os médicos, os enfermeiros e os utentes do Serviço Nacional de Saúde.
Não é suficiente dizer que a Justiça será mais célere para efectivamente se tornar o sistema mais justo e eficaz e motivar juízes, magistrados do Ministério Público, os demais servidores da Justiça e quem por ela é tão mal servido.
Fantástica, aliás, é também a fórmula que Sócrates encontrou para remediar o ‘erro’ assumido de desinvestimento na Cultura (sim, não se esqueceu...): o prolixo texto prevê o reforço orçamental do Ministério da Cultura «durante a legislatura».
 
Não é sério. Esse é o principal problema do programa eleitoral (infelizmente, são todos assim).
Só que tem a agravante de ser o programa eleitoral de Sócrates. Cujo principal problema, nesta campanha e nas legislativas de Setembro, reside precisamente na fronteira entre a seriedade e a falta dela.
Nestes últimos dias, o presidente da Associação Nacional de Farmácias apareceu em conferência de imprensa a chamar traidor e mentiroso ao primeiro-ministro – retractou-se, depois, mas já tinha chamado –; Francisco Louçã acusou Sócrates de tráfico de influências e de uso do poder e de cargos do Estado na negociação de apoios partidários – ainda que persistam muitas dúvidas de que Joana Amaral Dias tenha mesmo sido ‘obsequiada’ com a oferta de um lugar na Administração Pública –; e Pedro Santana Lopes recordou indirectamente o caso da licenciatura do líder do PS pela Universidade Independente: «Eu não acabei o curso a um domingo».
 
O processo Freeport corre os seus demorados trâmites, o curso de engenharia foi feito às três pancadas mas está definitivamente validado, as casas da Guarda com a assinatura do engenheiro são de gosto mais do que duvidoso mas por aí se ficam, o papel do Governo na tentativa gorada de compra da TVI pela PT para consequente alteração da direcção e da linha editorial da estação ainda está por esclarecer, e Sócrates resiste.
Publicadopor MRamires | SOL   31-07-2009 
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1-1

 

publicado por luzdequeijas às 23:48
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"GRANDES LINHAS"

Os programas eleitorais valem o que valem: para andar de terra em terra ou de televisão em televisão a tentar arrebanhar votos.

 

Mal passado o escrutínio eleitoral, as ‘grandes linhas’ do Governo passam a ser o que está lá de facto escrito mas nas entrelinhas (tipo os antigos contratos de seguro que cobriam tudo e mais alguma coisa, mas, depois, em cláusulas de letra minúscula, salvaguardavam devidamente a seguradora) ou mesmo o contrário do que lá se escreveu.

Em tempo de crise, com as contas públicas sem margem para aumentar despesa nem diminuir receita, como se propõe Sócrates – já sem a desculpa de desconhecer a situação do país, como há quatro anos e meio – honrar tantos ‘compromissos’?
Alguns, bem vistas as coisas, até nem serão de difícil execução. Só que não são aquilo que se faz crer que sejam.
Exemplo disso – de pura demagogia – é o subsídio de 200 euros para cada recém-nascido, em conta criada no momento do registo mas só movimentável quando o beneficiário completar 18 anos e a escolaridade obrigatória. 200 euros? Para daí a 18 anos? Não dará nem para tratar a cova de um dente, quanto mais, como propagandeia o partido proponente, para abrir perspectivas de futuro aos jovens e permitir-lhes montar um negócio ou investir nos estudos – só as propinas já custam muito mais do que isso e negócios a 200 euros nem a D. Branca era capaz de rentabilizar.

Mário Ramires -Expresso 31-07-2009

publicado por luzdequeijas às 23:40
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A MENTIRA

A voragem da mentira
 

 

 

Coitado do mentiroso!...
Mente uma vez? Mente sempre!
Por mais que fale verdade,
Todos lhe dizem que mente.

Ditado popular
A partir da verificação de um certo número de mentiras que as atrasadas ciências naturais e humanas ainda não determinaram, mas que se crê, numa análise empírica, variar de povo para povo, consoante o seu grau de credulidade e resignação, nenhuma pessoa acredita noutra que lhe tenha faltado repetidamente à verdade. A utilização repetida da mentira tem esse efeito devastador, a médio prazo, sobre a capacidade de persuasão dos indivíduos. Ora, a base do contrato que é o voto é a confiança.

Mais ainda: redimir a credibilidade do Estado, depois de um período longo de mentira e ilusão, é uma tarefa terrível e muito demorada. Além do indivíduo cuja confiança se perdeu definitivamente, para lá do partido que fica marcado por essa mentira, há a magna questão do Estado e da política que perdem credibilidade na voragem da mentira. Recuperar a unidade entre povo e Estado, recuperar a Nação, é a grande tarefa do próximo governo de Portugal.
 

 

 

 

 
publicado por luzdequeijas às 19:12
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OS RICOS DE ESQUERDA

 

 

 

 
31 Julho 2009 - 00h30

Economia Livre

Dotes de ilusionista

Há uns rapazes que, sendo de esquerda e vivendo muitíssimo bem, acham giro proclamar que andam preocupadíssimos com as desigualdades e, em concreto, com o facto de os ricos pagarem poucos impostos. Daí a convencerem os responsáveis políticos a prometerem aumentos de impostos para os ditos ricos é um pequeno passo. Como aumentar as taxas pode ter algum custo político, decidem então propor a eliminação das deduções.

Porém, não interessa bater mesmo nos ricos, pois aí podiam acabar por prejudicar os amigos arquitectos de esquerda, advogados de esquerda ou mesmo artistas de esquerda. O alvo deverão ser os malandros que trabalham por conta de outrem e ganham salários elevados, uns tipos sem criatividade nem coração à esquerda que, em regra, se licenciaram em cursos típicos de gente ‘pequenina’, como Economia, Gestão ou Engenharia.

O problema está em que estes "ricos", que pagam 85% do IRS colectado, são 15% da população. O rico médio é uma família com rendimento mensal bruto de 1800 euros. Com o escalão máximo a já atingir uma família que ganhe quatro mil euros por mês, é bom de ver que melhorar, de facto, a redistribuição de rendimento com redução ou mesmo eliminação das deduções em sede de IRS, só com dotes de ilusionista. Mas soa bem, é de esquerda e fica tudo (quase) na mesma… os ricos de esquerda podem descansar...

António Nogueira Leite, Economista
publicado por luzdequeijas às 16:22
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Famílias Numerosas

 

A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas acusou hoje o PS de «não perceber nada» de incentivos à natalidade ao apresentar «medidas divertidas» como a conta poupança futuro de 200 euros «que não serve para rigorosamente nada»
O programa eleitoral do PS, que vai ser apresentado hoje, propôe a criação de uma conta poupança futuro de 200 euros por cada bebé nascido no país, cujo depósito só poderá ser levantado quando a criança completar 18 anos

 

Conta Poupança Futuro é uma «medida divertida» que «não serve para nada»

 

Em declarações à Lusa, o porta-voz do PS, João Tiago Silveira, defendeu que esta medida tem quatro «vantagens»: «incentiva a conclusão do ensino obrigatório», porque só aí pode ser mobilizada, «incentiva a criação de hábitos de poupança», «permite que o jovem se possa autonomizar» e é também uma «medida de apoio à natalidade».

Já para o presidente da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), Fernando Ribeiro e Castro, esta proposta «mostra que o PS não percebe rigorosamente nada do que se está a passar».

Lembrando que a taxa de natalidade em Portugal é de 1,3, Fernando Ribeiro e Castro considera que a atribuição de «200 euros para uma conta não serve para rigorosamente nada», já que «os pais precisam de apoio quando têm os filhos a seu cargo».

«Esta é uma medida divertida», concluiu o presidente da ANFN, sugerindo que o executivo devia «perguntar a quem sabe» e «olhar à sua volta», seguindo os exemplos de sucesso que já foram aplicados na Europa.

A Associação de Famílias Numerosas enviou aos partidos políticos uma lista de 10 medidas que julgam essenciais para incentivar a natalidade: «Esperamos que as analisem e, se estiverem de acordo, que as coloquem no seu programa eleitoral».

Na lista consta a obrigatoriedade de todos os livros escolares «sem execpção» serem reutilizáveis e a atribuição de um abono de família de 100 euros mensais por filho, independentemente da idade da criança e rendimento e estado civil dos pais.

«Na Europa, as famílias recebem em média cerca de 150 euros por mês por cada filho», concluiu Ribeiro e Castro.

Lusa/SOL     31-07-2009

 

publicado por luzdequeijas às 16:02
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fazer e o falar

31 July 09 01:00 PM

 

Para justificar uma afirmação menos feliz de Manuela Ferreira Leite, o comentador Pacheco Pereira disse na Quadratura do Círculo que ela «não fala bem, enreda-se, tropeça».

 Isto deu azo a uma chuva de comentários.Logo nesse programa, António Costa considerou «mortal» (para Ferreira Leite) o que Pacheco disse.

E a maioria dos comentadores foi no mesmo sentido, usando sinónimos como «fatal», «assassino», etc.
Ora é evidente para qualquer pessoa que Manuela Ferreira Leite não tem aquilo a que se chama ‘facilidade de expressão’.
Mas terá isso muita importância?
Ou tem sobretudo importância para os jornalistas, sempre prontos a apontar as gaffes e as contradições?
Falar bem, de facto, não é hoje decisivo na política.
Já foi mais.
O Nobel da Economia Paul Krugman diz que «existe um abismo entre a retórica e a política».
E quantos políticos já vimos a falar maravilhosamente mas a falhar redondamente na acção?
Um dos casos mais nítidos foi Mário Soares – que se impôs como brilhante tribuno, na linha dos políticos republicanos, mas que verdadeiramente nunca brilhou como primeiro-ministro.
E que dizer de António Guterres, a quem todos elogiavam a eloquência e o ‘dom da palavra’?
Um dia chamei-lhe «o homem que fala bem demais» – dizendo que ele falava tão bem, tão bem, tão bem, que transmitia uma impressão de falta de autenticidade.
Mesmo quando intervinha totalmente de improviso, parecia estar a debitar um discurso ensaiado.
E a verdade é que o falar muito bem não lhe serviu de nada: demitiu-se do Governo sem honra nem glória a meio do mandato.
Inversamente, temos pessoas que não falavam bem e foram óptimos governantes.
Cavaco Silva, por exemplo, que é quase unanimemente considerado o melhor primeiro-ministro do pós-25 de Abril, não falava (nem fala) bem.
Tem notórias dificuldades de expressão – optando por falar pouco, quase sempre através de frases curtas, e mesmo assim comete alguns deslizes.
Este exemplo leva-nos a pensar se não haverá uma incompatibilidade entre o fazer e o falar.
Aqueles que falam muito bem têm frequentemente dificuldade em passar do falar ao fazer – e aqueles que prezam sobretudo o fazer não têm muitas vezes grande jeito para falar.
O facto de Pacheco Pereira ter dito que Ferreira Leite por vezes se «enreda» no discurso não é, pois, nada do outro mundo (e muito menos «mortal», como comentou António Costa).
Pode até vir a revelar-se uma vantagem.
Porque transmite uma imagem de maior seriedade, maior autenticidade, uma imagem que se distancia mais do ‘vendedor de banha da cobra’.
Curiosamente, no sábado passado, olhando distraidamente a televisão, vi aparecer Barack Obama a retractar-se em público, dizendo não ter escolhido bem as palavras de um comentário sobre o comportamento da Polícia.
E, assim sendo, pedia desculpa pelo sucedido.
O homem que os americanos elegeram por falar bem, por usar brilhantemente a retórica, por fazer renascer o sonho através das palavras, também confessa que por vezes erra na sua escolha.
E dá uma ideia contrária daquilo que queria dizer.
Como estranhar, então, que isso aconteça a Manuela Ferreira Leite – cujo forte não é, de facto, o dom da palavra?

 

SOL  31-07-2009   JAS

publicado por luzdequeijas às 15:52
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PORMENOR NÃO DISPICIENDO

             SOL

Em Directo
DITO&FEITO 31/07/09
31 July 09 01:00 PM
Seis dos sete suspeitos inicialmente apontados pela Polícia inglesa já foram constituídos arguidos no ‘caso Freeport’. Só falta José Sócrates para a lista britânica ficar completa. E esta é uma das nuvens negras que – entre o desastre político que têm sido estes últimos meses do mandato do Governo e a desaustinada táctica de todos os dias lançar minipromessas e micropropostas do infindável programa eleitoral do PS – continuarão a pairar sobre a cabeça do primeiro-ministro até às legislativas de 27 de Setembro.
O facto é que, apesar de múltiplas pressões e ameaças, o poder político não conseguiu abafar o ‘caso Freeport’, desacreditar as notícias e investigações do processo ou arquivá-lo sumariamente (e, a este propósito, as recentes entrevistas de Lopes da Mota e do seu advogado são de verdadeira antologia e assaz esclarecedoras). E não o conseguiu por três razões. Graças a uma comunicação social livre e que apresenta vários exemplos de que não se deixa condicionar por pressões. A um poder judicial ainda com o grau suficiente de independência do poder político, que lhe permite resistir a interferências e a ameaças. E, pormenor não despiciendo, ao facto de a Polícia inglesa estar directamente interessada em deslindar o caso.
 
publicado por luzdequeijas às 15:40
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DESPEJAR DINHEIRO

 

 

 

 

 

 
31 Julho 2009 - 00h30

A Voz da Razão

Natal em Setembro

O programa eleitoral do PS deve ser lido como documento humorístico. Para além de propostas nocivas (a regionalização) ou francamente marginais (o casamento gay), o engº Sócrates promete despejar dinheiro sobre tudo o que mexe.

Sobre grandes obras públicas. Pequenas e médias empresas. E até minúsculos seres humanos: 200 euros por criança é, na cabeça peculiar do engº Sócrates, uma ‘política de apoio à natalidade’. Não comento. A fantasia não se comenta.

Apesar de tudo, conviria formular uma questão básica: com um país dramaticamente endividado e com mais dois anos de crise séria pela frente (no mínimo), como levar a sério as promessas do PS sem lançar o país na bancarrota?

O engº Sócrates não se perde em pormenores: para ganhar Setembro, o homem está disposto a antecipar Dezembro. Votar PS é, literalmente, acreditar no Pai Natal.

João Pereira Coutinho, Colunista

 

publicado por luzdequeijas às 12:46
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Quinta-feira, 30 de Julho de 2009

PORTUGAL INVENTADO

ARRASTE O RASTO

O ilusionismo socrático ou um país de ficção !
 
O Portugal inventado, de Sócrates

Uma comitiva do Parlamento Europeu a convite de Sócrates e da sua Ministra Lurdinhas, visitam uma escola modelo no nosso país maravilha.
Numa sala da primária cheia de jornalistas a ensaiada professora com ambição a uma futura boa colocação, pergunta aos alunos:
 
- Onde existe a melhor escola?
- Em Portugal. - Respondem todos.
- Onde existe o Magalhães, o melhor portátil do mundo?
- Em Portugal. - Respondem.
- E onde há os melhores recreios da Europa?
- Em Portugal. - Respondem mais uma vez.
- E onde existem as melhores cantinas, que servem os melhores almoços, com boas sobremesas?
- Nas escolas de Portugal!
 
A professora ainda insaciada, continua:
- Onde é que vivem as crianças mais felizes do mundo?
- Em Portugal! - Respondem os alunos com a lição bem estudada.
 
Os tradutores lá iam informando a comitiva estrangeira que abanava a cabeça, cépticos.
Nisto uma garota no fundo da sala começa a chorar baixinho.
Com as televisões em directo, Sócrates, para impressionar convidados e jornalistas, pondo-se a jeito para as câmaras, resolve acudir à menina perguntando-lhe:
 
- Que tens minha Menina?
 
Resposta imediata da menina, soluçando:
 
- QUERO IR PARA PORTUGAL!!!

publicado por luzdequeijas às 19:13
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A CANDURA DE SÓCRATES

fevereiro 02, 2005

A Candura de Sócrates

Sócrates, na sua entrevista de ontem à RTP, disse que a sua primeira medida seria a de colocar 1000 ‘jovens licenciados’ (sem esclarecer qual o critério da escolha – a quem interessará esse pormenor?) nas pequenas e médias empresas. Claro que Sócrates também não explicou como vai convencer as empresas a aceitar os seus ‘jovens licenciados’. Quem se importa com tal obstáculo? Na cabeça do Eng. socialista, as pequenas e médias empresas são geridas por pobres de espírito que anseiam as luzes do PS. Não se lembra, o líder do PS, que, caso as empresas precisassem de ‘jovens licenciados’ já os tinham contratado. Não passa pela cabeça de Sócrates que os empresários sabem mais da sua empresa que mil governos juntos na máxima e melhor das suas vontades. José Sócrates, com o anunciar desta medida, não demonstrou apenas o quanto socialista ele é, mas também, como está a leste, não vou dizer do paraíso, mas da realidade.

P.S.: O pior de tudo é que Sócrates, na sua enorme candura socialista, acaba por anunciar uma medida que de legítima não tem nada. Como pensa ele levar as empresas a contratar estes licenciados? Não consigo perceber, por muito que me esforce, porque alguém que defenda a imposição de trabalhadores a empresas seja considerado um moderado e quem se insurja contra estas políticas, por as considerar ilegítimas, seja visto como um radical. Não consigo compreender como um candidato a primeiro ministro, consegue dizer, numa entrevista televisiva, uma enormidade destas sem ser questionado e como a grande maioria das pessoas aceita isto com a maior das naturalidades. No fundo, deve ser por isso mesmo. Sócrates sabe que somos todos uns ingénuos.

Publicado por André Abrantes Amaral em fevereiro 2, 2005 10:10 AM

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O Sócrates de 2005

 

por Pedro Correia | 07.02.09

   

 

Em Fevereiro de 2005, faz agora quatro anos, José Sócrates insurgia-se com indignação contra o desemprego então vigente em Portugal. A taxa de desemprego era de 7,1%. "Este número é bem a marca de uma governação falhada, de uma economia mal conduzida", proclamou o secretário-geral socialista, na altura candidato a primeiro-ministro, rogando que tocassem "campainhas de alarme" contra aquela "crise social significativa". E concluía: "Nunca vi um Governo perder tantos empregos em tão pouco tempo."

Este era o Sócrates de 2005: nada a ver com o Sócrates de 2009. O actual Governo admite para este ano uma taxa de desemprego de 8,5%, segundo as previsões do orçamento suplementar apresentado a 21 de Janeiro. Governação falhada? Economia mal conduzida? Crise social significativa? O Sócrates de 2005 diria que sim. Vale a pena avivar a memória das pessoas. Para que os factos não fiquem ocultos pela propaganda.

publicado por luzdequeijas às 17:58
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Progressividade fiscal

 

 

 No seguimento disto, vale a pena chamar a atenção para um facto: Para fazer parte deste grupo demográfico de 15%, com a dúbia honra de pagar 85% de todo o IRS, basta que o agregado familiar tenha vencimentos superiores a 27500 euros anuais (imagine um casal em que cada membro aufere um salário mensal de 900 euros). Se excluirmos os 1% mais ricos, os rendimentos médios destes riquíssimos agregados (14% da população) são de cerca de 45000 euros anuais (imagine um casal em que cada membro aufere um salário mensal de 1500 euros).

PS _  Agora percebo o motivo que levou Sócrates a corrigir a sua Declaração de IRS - vários anos para trás !

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Arquivar em: Economia, Justiça, Política, Portugal — Miguel Botelho Moniz @ 14:23 
 

 

publicado por luzdequeijas às 17:36
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FRASES

  

 

Mas o Guterres já não tinha resolvido isso?

Arquivar em: Política, Portugal — Miguel @ 09:18
 
publicado por luzdequeijas às 17:29
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FRASES

À consideração de Manuel Alegre,

Esquerda e Direita, qual quê ? A verdade é outra ...

"António Guterres é Maquiavel, mas o problema não é esse.... O problema é que Guterres é Maquiavel de um outro partido. (... ) O Partido da Igreja Católica. É o partido do Papa e, circunstancialmente, o partido de António Guterres." 

Sottomayor Cardia - DNA, 06-09-1997 

 

OUTRA -

« O PS toma hoje posições que se aproximam das minhas de sempre».

Freitas do Amaral , 12 de Maio.

"De mal com Freitas do Amaral por amor do PS e de mal com PS por amor de Freitas do Amaral".... 

publicado por luzdequeijas às 17:01
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É URGENTE ACORDAR

Manuel Alegre escreveu um artigo de opinião no Expresso (11-07-2009) com o título " É URGENTE ACORDAR". Pretende com ele, claro, primeiro acordar os socialistas, e logo de seguida os portugueses. Está no seu direito quando pretende expressar a sua opinião. Assim deve acontecer, em todo o sempre.

O direito de análise às sua palavras, também, não pode ser retirado seja a quem for. Irei fazê-lo às "fatias", para que melhor seja entendido, porque aquilo que Manuel Alegre pretende pode se muito perigoso para Portugal e para os portugueses.Não só para ele. 

Ele vai (certamente) desfazer o Partido Socialista, em nome da sua "utopia" ou do seu projecto. Vejamos , pois, a primeira "fatia" da sua prosa:

Em nenhum outro país europeu a esquerda é eleitoralmente tão forte como em Portugal. Mas essa força não serve para governar, seja em coligação seja através de acordos pontuais ".

 

Esta "fatia" é de si, bastante suculenta, e impele-nos a deixar uma pergunta: porque será que isto acontece em Portugal e não nos outros países ? Como diz Alegre. Será que os outros países europeus estão todos errados e somos nós portugueses é que estamos certos ?

Se assim for, porque razão os outros países progridem e nós, intimamente de esquerda, ficamos acantonados e sós ? Querem dividir-nos entre "esquerda e direita"? O que é a esquerda? e a direita?

Haverá, por acaso, universidades para gente de esquerda? E outras para gente de direita? Ou se cria riqueza com a iniciativa privada ou pelo Estado. É esta a verdade, o melhor meio de criar riqueza é com a iniciativa privada. Um Estado forte e mandão, é, desde logo, o princípio de uma ditadura. É disso que estamos a caminho, com o governo de Sócrates. Apesar dele não ser de esquerda nem de direita. É simplesmente oportunista. 

Por agora será melhor deixar estas questões em aberto, não sem afirmar primeiro a minha discordância com a forma de fazer política de Sócrates. Para mim na política há um princípio: o máximo de transparência, de trabalho sério e começar por criar riqueza, para depois a distribuir com justiça. Se quisermos trocar a ordem, criamos miséria ! Miséria que não atingirá os políticos socialistas. Embora queiram parecer pobrezinhos. Viram António Costa, que anda em bons carros, chegar de "Smart" à estação de televisão para o debate com SL ? Quem quer ele enganar? São estes os "Capitalistas de Estado", envergonhados! 

publicado por luzdequeijas às 12:33
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RICOS SÓ OS SOCIALISTAS

 

30 Julho 2009 - 00h30 
 PSD: Líder quer manter impostos, mas simplificar o sistema

“Deixe o rico ir comprar o iate”

"Um iate se calhar devia ser altamente tributado. Agora, deixe lá o rico ir comprar o iate, não lhe tire o dinheiro antes de ele ir ao iate, porque aí tira postos de trabalho àqueles que construíram o iate." O exemplo dado ontem pela líder do PSD ilustra a sua oposição à "quase perseguição social dos ricos", na redução de determinados benefícios e de deduções fiscais, do lado do PS.

Numa conferência do ‘Diário Económico’, Manuela Ferreira Leite referiu que não quer aumentar impostos, mas, "não sendo possível a curto prazo reduzir a carga fiscal, deve iniciar-se desde já a tarefa de simplificação do sistema fiscal". E avisou que quer ver explicados os fundamentos das decisões do Banco de Portugal e do Governo sobre o BPP. (.... )

Cristina Rita com Lusa- CM

 

publicado por luzdequeijas às 12:11
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FRASE

 

" A próxima legislatura vai ser muito trabalhosa porque é preciso recuperar do desastre nacional que foi o Governo socialista"

CM - 30-07-2009

publicado por luzdequeijas às 12:05
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ARREAR A CARGA

Progressividade fiscal (2)

Arquivar em: Economia, Justiça, Política, Portugal — Miguel Botelho Moniz @ 11:21
 
publicado por luzdequeijas às 12:01
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PERSSEGUIÇÃO E EXAGERO

 
30 Julho 2009 - 09h00 - CM

Da Vida Real

Exageros

A retracção económica é generalizada e não há sector que resista. Ora, com a economia em recessão e a consequente perda de receitas, de que se lembrou o Governo? Tão-só e apenas de duplicar prémios aos dirigentes do Fisco. Ora, sabe-se que em matéria de impostos paga-se primeiro e discute-se depois, ainda que em tribunal. O meio é, no mínimo, questionável.

Quando daqui a anos vierem as anulações judiciais dos impostos cobrados que foram incentivados pelos ditos prémios, numa caça anunciada, de quem será a responsabilidade?O meio é deplorável, o fim não é legítimo.

O Governo não pode desconhecer a quebra nos rendimentos das empresas e das pessoas. É, aliás, esta quebra brutal de receitas que justifica a medida, sem que seja assumida publicamente.

Mas o Partido Socialista vai mais longe e, se por um lado apresenta a proposta eleitoral para descer o IRS de uns, vai encapotadamente proceder ao aumento generalizado das taxas dos impostos. Só que o Partido Socialista esquece que as taxas dos impostos já são insuportáveis e que muitos daqueles que vierem a ser atingidos deixarão de ter incentivo para produzir acima de um determinado limite. Temos, pois, desincentivo à produtividade, porque a carga fiscal absorve quase tudo e isso vai traduzir-se no emprego (que razão encontrarão muitos, para trabalhar mais e em horários alargados e portanto dar mais emprego?). É também uma medida que pretende atingir famílias em que cada um dos cônjuges ganhe € 2500,00.

Já ninguém aguenta tanto imposto, tanta taxa: ele é o IRS, ele é o IVA, ele é o IMI, ele é o Imposto sobre a gasolina e o gasóleo, ele é taxas para tudo, da conservação de esgotos, das estradas à saúde e à Justiça e ainda compensações. Não chega? Com que retorno para o País?

O Programa Eleitoral do Partido Socialista é eleitoralista e pernicioso.

Há um princípio de legitimidade tributária e portanto um limite a partir do qual o imposto é confisco imoral.

Transparência e rigor no pagamento de impostos, naturalmente que sim; perseguição e exagero, não.Paula Teixeira da Cruz, Advogada

publicado por luzdequeijas às 11:57
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OS RICOS QUE PAGUEM

 

 

30 Julho 2009 - 00h30
 

Dia a Dia

 

Cartilha de 'Floribella'

A proposta do PS de baixar à colecta para os agregados familiares com mais de 5 mil euros por mês é mais uma medida populista típica de épocas de crise. Há 30 anos, a UDP, um dos partidos que geraram o Bloco de Esquerda, bradava: "Os ricos que paguem a crise." Mas os ricos, verdadeiramente ricos, praticamente nem pagam impostos. Têm consultores especialistas em planeamento fiscal e acabam por pagar menos IRS do que um funcionário público.
Quem pagará mais se a medida for concretizada serão os quadros médios e superiores das empresas e trabalhadores por conta de outrem altamente qualificados. A inveja social contra os ricos está há muito enraizada no País. A Inquisição teve aceitação popular porque perseguia os judeus ricos. Após a revolução do 25 de Abril, muitas fortunas emigraram por causa da caça ao rico, que por ter bens adquiria automaticamente o estatuto de "fascista".

 

 

A medida proposta agora por Sócrates faz lembrar uma cantiga da ‘Floribella’, "Pobres dos ricos, que tanto têm. Para que serve tanto dinheiro?" Manuela Ferreira Leite respondeu ontem a esta cartilha. O dinheiro dos ricos pode servir para comprar coisas que criam empregos. É melhor aumentar os impostos sobre os bens de luxo, como iates, carros de alta cilindrada, etc. Mas, como disse Ferreira Leite, "deixem os ricos comprar o iate".

Armando Esteves Pereira, Director-adjunto

 

 

 

 

 
publicado por luzdequeijas às 11:45
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O PREÇO DO VOTO

 
30 Julho 2009 - 00h30

Heresias

Se os socialistas quisessem realmente incentivar a natalidade teriam proposto medidas adequadas nos 4 anos e meio que já têm de Governo. Mas não o fizeram. Agora, à boca das urnas, surgem ufanos a oferecer 200 euros por cada bebé que nasça.

Esta promessa eleitoral é um novo marco no nível de subsolo que a política portuguesa atingiu. A distinção entre isto e a compra de votos é ténue e acanhada – presenteando dinheiro aos futuros bebés, os socialistas apenas querem adquirir os votos dos seus papás já daqui a dois meses.

O PS disse que esta medida é ‘emblemática’. A expressão não é suficientemente explicativa: será, melhor, sintomática da imensa falta de pudor a que os políticos chegaram no seu esforço desmiolado de tentarem arrebanhar mais alguns votitos.

Carlos Abreu Amorim, Jurista

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A CARNE É FRACA

 

 

 

Quinta-feira, 16 de Abril de 2009
O que os Xutos pensam de Sócrates

 

Sol - Sócrates tem sido um “homem do leme”?
Zé Pedro - Continuo a ter esperança em Sócrates, porque não vejo mais ninguém com convicções como as que ele tinha no início da sua campanha. Claro que tem marcado pontos negativos no plano social, mas isso não quer dizer que não consiga dar a volta por cima. Acima de tudo é um trabalhador, o que não acontecia com o seus dois antecessores.

 

JN - O país anda em rebuliço devido ao caso Freeport, que poderá vir a implicar José Sócrates. Gostava que ele aproveitasse a boleia para deixar de ser primeiro-ministro?
Zé Pedro - Não. Infelizmente não há ninguém - ninguém mesmo - com capacidade para ocupar o lugar dele melhor do que ele.

 

JN - Ficará desapontado se isto servir para condicionar as legislativas?
Zé Pedro - Não percebo nem metade das jogadas políticas. Às vezes, nem percebo se por trás de um escândalo não estão os próprios intervenientes. Neste caso, espero que Sócrates não perca as eleições. Tem que dar a volta por cima.

 

publicado por luzdequeijas às 10:05
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Quarta-feira, 29 de Julho de 2009

MANUEL ALEGRE

Na altura, o corte com Alegre teria sido doloroso – mas hoje o problema estaria resolvido e o PS não teria aquela ferida aberta que ameaça gangrenar.

Porque agora não há nada a fazer: a dois meses e meio das eleições, Sócrates já não tem qualquer meio de travar Alegre e o impedir de desgastar o partido.

 Dir-se-á que Manuel Alegre tem todo o direito de dizer e escrever o que entender.

 E de o fazer quando quiser e como quiser.

Claro que sim.
Mas também ninguém o obriga a estar no PS.
Só que ele sabe – e aí é que bate o ponto – que as suas intervenções têm a projecção que têm pelo facto de ser militante do partido.

 

Se saísse, as suas críticas teriam muito menos impacto – até porque seriam inevitavelmente vistas como actos de revanche.

Mas, precisamente pela mesma razão, o PS não deveria ter tolerado a situação.

É natural que Alegre queira, oportunistamente ou não, aproveitar o facto de estar dentro do partido para daí retirar vantagens mediáticas.

Mas isso são os seus interesses – e não os do PS.

SOL  17-07-2009

publicado por luzdequeijas às 23:33
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ARREAR A CARGA

Progressividade fiscal (2)

Arquivar em: Economia, Justiça, Política, Portugal — Miguel Botelho Moniz @ 11:21
 

publicado por luzdequeijas às 23:21
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SÓCRATES AOS BONÉS

 

PSP , Cerca de mil polícias entregam bonés a José Sócrates
09 June 09 12:20 PM | Talina | 18 Comentário(s) <input ... >  
Foi uma maneira inteligente de chamar palerma ao alegado engenheiro...
Que fará o engenheiro a tanto boné?
Agora é que se pode dizer que o Sr. Sócrates anda a apanhar bonés... Já era altura do governo português resolver os vários problemas que afectam a PSP. O tempo vai passando e os problemas a avolumarem-se, até quando?
 
        
Entre as reivindicações está a criação de uma tabela remuneratória "justa e adequada"
 (Foto do Jornal Expresso)

publicado por luzdequeijas às 23:12
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O PAÍS A DEFINHAR

Sustentabilidade e eficiência são as duas variáveis centrais no universo político e económico português nos próximos tempos.

O país terá de reflectir seriamente sobre a sustentabilidade do nível actual de endividamento externo e do défice permanente das contas públicas, da manutenção dos altamente ineficientes sistemas públicos, fechados, auto-regulados e profundamente politizados - justiça, educação e saúde, dos investimentos públicos com rácios custos/benefícios negativos e com défices operacionais permanentes, do nosso ineficiente sistema energético, global, não só no âmbito das fontes de produção, como na sua utilização irracional e ausência de parâmetros de conservação, do nosso sistema de segurança social e do nosso sistema ambiental.

Após estas reflexões terá de definir processos que aumentem a eficiência do nosso sistema produtivo em geral e em especial das unidades produtoras de bens transacionáveis, do processo de captação de investimento estrangeiro sobretudo de unidades de conhecimento intensivo, dos sistemas energéticos e ambiental, e do nosso sistema social, garantindo uma distribuição equilibrada dos sacrifícios e uma solidariedade nacional que nos ajude a ultrapassar as dificuldades actuais.

Este processo de análise, reflexão, avaliação de alternativas e decisão sobre os caminhos a seguir tem de ser liderados pelo próximo governo, mas suportado em estudos técnicos detalhados, aprofundados e realizados pelos melhores quadros nacionais.

O país não tem capacidade para continuar a acumular "estudos de encomenda" elaborados a partir das conclusões, criticados pelos melhores especialistas nacionais.

Porque o nosso país não é sustentável com os actuais níveis de eficiência de vários sistemas fundamentais para o seu desenvolvimento.

E se não levarmos a sério estas nossas responsabilidades podemos estar certos que as novas gerações de quadros, que serão obrigados a emigrar porque o país continua a definhar, nunca nos perdoarão.

Expresso   04-07-2009

 

publicado por luzdequeijas às 19:44
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PAROLE; PAROLE; PAROLE

 

O programa eleitorial que hoje o Partido Socialista apresenta propõe a criação de um subsídio de 200 euros para cada criança nascida em Portugal, que seriam depositados numa conta a prazo e que só poderiam ser mexidos quando a criança completasse os 18 anos.

Segundo a edição de hoje do Jornal de Notícias, a conta, que teria um juro idêntico ao das contas jovens, a prazo, actualmente existentes no mercado, seria um incentivo à natalidade e à poupança e uma ajuda para que os jovens, chegados à idade adulta, tivessem um incentivo, explicou à TSF o porta-voz do partido João Tiago Silveira. Os pais poderiam fazer depósitos ao longo dos anos, gozando das mesmas deduções fiscais das contas poupança reforma.

Segundo o JN, esta foi uma das últimas medidas acordadas para integrar o programa eleitoral do Governo, depois de ouvidos membros da sociedade civil. O programa “Avançar Portugal 2009-2013”, será hoje apresentado em mais uma sessão das Novas Fronteiras, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, pelas 19h00.

O JN adianta ainda que este tipo de iniciativa tem sido adoptada por muitos países europeus para combater a baixa dos índices de natalidade. Mas com valores diferentes. O Governo de Zapatero, em Espanha, também socialista, anunciou em 2007 um subsídio de 2500 euros por cada nascimento.

A Deco analisou esta medida e concluiu, segundo este jornal diário, que daqui a 18 anos, o depósito a prazo de 200 euros renderá o dobro, ou seja, o jovem contará com pouco mais de 500 euros ao chegar aos 18 anos.

PS propõe 200 euros em conta poupança por cada nascimento para incentivar natalidade 

29.07.2009 - 09h49 PÚBLICO

 

Dinheiro só poderá ser levantado quando a criança tiver 18 anos

 

PS - Sócrates esqueceu-se de dar o mesmo subsídio, às mães, por cada ABORTO e até ao próximo que fizerem. Deste modo fechava o circuito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 19:18
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CONVERSA; CONVERSA; CONVERSA !!!

 

BALANÇO DO GOVERNO SOCIALISTA

http://sefosseprimeiroministro.wordpress.com/2008/05/21/que-promessas-socratas-cumpriu/

 (Clique acima )

publicado por luzdequeijas às 18:58
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ANTES E DEPOIS

 

AS PROMESSAS DE SÓCRATES: ANTES E DEPOIS
Publicação: 28 January 08 01:57 PM | Talina <input ... >
Antes de ter o poder:                   

-Nosso partido cumpre o que promete.
-Só os tolos podem crer que
-não lutaremos contra a corrupção.
-Porque, se há algo certo para nós, é que
-A honestidade e a transparência são fundamentais
-Para alcançar nossos ideais.
-Mostraremos que é grande estupidez crer que
-As máfias continuarão no governo, como sempre.
-Asseguramos sem dúvida que
-A justiça social será o alvo de nossa acção.
-Apesar disso, há idiotas que imaginam que
-Se possa governar com as manchas da velha política.
-Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
-Se termine com os marajás e as negociatas.
-Não permitiremos de nenhum modo que
-Nossas crianças morram de fome
-Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
-Os recursos económicos do país se esgotem.
-Exerceremos o poder até que
-Compreendam que
-Somos a nova política

Depois de ter o poder:


Ler o texto anterior do fim para o princípio

É um brincadeira? pois é, mas contém mais verdades do que o discurso de Sócrates

Não sei de quem é o texto, recebi por eMail
<input ... >
Comentários
# Talina said on January 28, 2008 2:29 PM:
«Alguns estão a tentar dar lições de esquerda ao PS, mas não me recordo de um período onde um Governo tivesse deixado tantas marcas de esquerda», afirmou José Sócrates, no encerramento de um encontro do PS/Setúbal, que terminou hoje em Alcochete.»
in "Diário Digital"
publicado por luzdequeijas às 18:44
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ESTÁ TUDO LOUCO

Já sabíamos, por experiências anteriores, que o aproximar das eleições perturba a mente e o comportamento dos políticos.  Pessoas até aí normais, e muitas delas estimáveis, saltam a cerca, desatam a dizer disparates e a comportarem-se de forma bizarra.

As duas últimas semanas mostraram que essa febre se estendeu a outras pessoas, fora da política profissional, para espanto do país. O que é que se está a passar? Aparentemente o que temos pela frente é um acto normal de democracia, no qual os portugueses decidirão quem os vai governar nos próximos quatro anos. Na realidade, ao que tudo indica, é muito mais do que isso e há muita gente a ficar excessivamente nervosa.

O que se passou em torno da Portugal Telecom é, a todos os títulos, lamentável e a demonstração do desnorte que por aí vai. Que uma empresa como a PT esteja no centro da querela política revela que algo está podre no reino dos lusitanos. Quando, de dentro da própria PT, vêm sinais que, em vez de resguardar a empresa, deitam achas para a luta partidária, então é caso para dizer que temos o mundo de pernas para o ar. A instrumentalização de empresas como a PT ou a EDP, onde o Estado continua a ter participações qualificadas não é nova. Elas são privadas apenas na forma. No essencial, continuam dependentes das decisões políticas, do governo da ocasião. O que é novo é essa realidade estar a ser exposta de forma tão evidente e tão incompetente.

Neste ambiente conturbado esperava-se do ministro das Finanças algum recato. Ele tem a responsabilidade de ser a pessoa de quem os portugueses esperam que tenha algum controlo na máquina. Mesmo que não seja verdade. Pois bem, Teixeira dos Santos decidiu uma vez mais chamar a si os holofotes. Vislumbrou o fim da crise, nos mais recentes dados macroeconómicos.

Podia ter deixado esse exercício para o seu colega Manuel Pinho, que já tinha adivinhado o fim da crise quando ela estava a começar. Evitava a demagogia fácil se tivesse optado pela prudência em vez do soundbyte. A crise acabará um dia, mas aqui, como em todo o mundo, ninguém consegue dizer quando será esse dia. Nem sequer o ano.

Para compor esse ramalhete só faltava que em vez de um manifesto de economistas tivéssemos três manifestos. O primeiro contra as grandes obras, que tem a minha simpatia, o terceiro a favor e o segundo mais ou menos. Um fartote. Karl Marx deve estar a dar voltas no túmulo.

Expresso   04-07-2009

 

publicado por luzdequeijas às 16:07
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PROPAGANDA GOVERNAMENTAL

É DINHEIRO DEITADO AO LIXO

Gasto desnecessário

 

 

Quando se questiona qualquer redução de gastos a primeira questão que se coloca é a de saber se eles são necessários, ou não. Resolvida essa questão afirmativamente, vale dizer, depois que se chega à conclusão de que um gasto é necessário é que se coloca a questão das prioridades. Quais são os gastos mais necessários. Qual a prioridade. E quando se chega à conclusão de que o gasto é desnecessário a questão está resolvida. Deve ser evitado.

No caso dos gastos com propaganda governamental, com certeza nem será ultrapassada a primeira questão, pois tais gastos são na verdade inteiramente desnecessários. Na empresa privada a propaganda é necessária para atrair clientela. Daí a divulgação insistente das qualidades de muitos produtos e serviços. É a disputa do mercado. A disputa do cliente porque este gera a receita sem a qual a empresa não pode sobreviver. Os órgãos do Estado não precisam fazer propaganda. Seus serviços, embora geralmente sejam de má qualidade, não são suficientes para atender aqueles que os procuram. Nenhuma entidade prestadora de serviços públicos precisa atrair clientes. Eles já existem, e muitos, em filas intermináveis porque a capacidade de atendimento é geralmente insuficiente.

 

A propaganda governamental na verdade é feita para a promoção pessoal dos governantes, tanto que no passado exibia os seus nomes e fotografias. Já não pode fazê-lo mas contiuna a manter, ainda que indevidamente, mensagens que de algum modo, ainda que apenas em razão de circunstâncias, identificam os favorecidos com a divulgação. No caso De Sócrates é insuportável. Digo mesmo de muito mau gosto. Uma "parolice" perfeita.

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:34
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CANSA SENHOR PM !

 

2.11.08

Confesso que já não tenho paciência para a propaganda governamental em torno do Magalhães. Aliás, a forma como Sócrates tenta vender o pequeno computador azul em todo o lado onde aparece - na Cimeira Ibero-Americana? Senhor primeiro ministro, por amor de Deus, tenha um pouco de bom gosto - quase faz lembrar aqueles feirantes que, em cima de uma carrinha carregada de lençóis, colchas, pijamas, cuecas, cobertores e soutiens, nos tentam convencer a tudo comprar porque, ali, vende-se tudo do bom e do melhor. Sempre a baixos preços. A José Sócrates, por vezes, só parece faltar aquele microfone tamanho XXL encostado à boca e que faz com que quase não se perceba o que diz o feirante enquanto berra para quem passa, numa ladainha ensurdecedora.


A necessidade que José Sócrates tem de promover a nova coqueluche da propaganda socialistas quase faz lembrar aquele menino rico a quem deram um brinquedo novo e que, na escola, a todos tem de mostrar para conseguir criar inveja entre os amigos. Pena é que Portugal não seja um menino rico nem o brinquedo seja propriamente nosso.


Mas o primeiro ministro não se acanha e, na XVIII Cimeira Ibero-Americana, lá estava Sócrates, de Magalhães em riste, mostrando todas as virtudes do dito cujo. Desse grande produto, resultado do desenvolvimento tecnológico e industrial do nosso país. Elogiando as qualidades do computador, com nome de navegador, tecnologia de ponta e que, tal como o Tintim, é para pessoas "dos 7 aos 77 anos".


E eu, no meio disto tudo, fico a pensar: Como será que nos vêem os outros chefes de Estado e governantes que estavam presentes na Cimeira perante tanta necessidade de promover um computador?

link do textoPor Helder Robalo, às 12:00 
publicado por luzdequeijas às 15:16
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A MAIOR DAS PROMESSAS FALHADAS

Dir-se-ia que há uma palavra perfeita para apreciar o problema do défice e da consolidação das contas públicas neste Governo: "desconseguiram". Foi o grande objectivo proclamado no programa de Sócrates - cumprir o Pacto de Estabilidade e reduzir o défice abaixo dos 3% do PIB, partindo dos 6% herdados de Santana Lopes.

Conseguiu-o efectivamente: foi de 2,6% em 2008, depois de muitos sacrifícios (do povo) e já instalada a crise. Ironia: se é a "folga" nas contas que permite a primeira reacção à crise, as medidas para a combater já fizeram o défice disparar para 6%, no mínimo. É o regresso à estaca zero, com a agravante de antes de 2011 não ser possível corrigi-lo. Se as previsões de Vítor Constâncio estiverem certas. 

Expresso - 18-07-2009

 

PS- É quase impossível conter alguma revolta, com a forma como os jornalistas portugueses, a maioria, abordam os problemas do país. Muito, mesmo neste jornal de grande expansão !

Há um complexo de esquerda instalado, até em grandes empresários ou banqueiros, que se torna ridículo. Neste momento querem colocar as mesmas questões a MFL que colocam a Sócrates. Como se Sócrates não tivesse que responder pela desgraçada situação do país. Sócrates tem muitíssimo mais a explicar, só que o dito socialismo, "falso ou verdadeiro", tem uma protecção escandalosa na comunicação social. Porquê ?

No vertente caso do défice, Portugal nunca foi penalizado por excesso de défice. Os socialistas, Constâncio em particular, quis corrigir um défice um aceite por Bruxelas. Convinha isto aos socialistas, para apregoarem o esforço (fictício) da sua descida. Afinal, estavam simplesmente a baixar um empolamento criado. Mesmo assim, o tal défice de +/- 6% não era de Santana Lopes mas, sim, de Guterres e do próprio Sócrtes. Esta é a única verdade.

Todavia, se não fosse mais esta manobra suja do PS, Sócrates poderia, de facto, ter descido o défice para (zero %), sem ter rebentado com a economia de Portugal. Esta é a verdade. Os aumentos de impostos para baixarem "supostamente" o défice, mataram a economia portuguesa, já de si muito débil, com o esbanjamento a nível do Estado, no Governo de Guterres e depois deste Governo. DAR, SEM CRIAR RIQUEZA, é isto o socialismo. 

O PS mandou aquele rapazinho (porta-voz) às televisões dizer disparates, tentando iludir os portugueses, sempre com mentiras, mas os portugueses vão mostrar nas urnas que não são parvos, como Sócrates julga.Cada vez mais os socialistas são tudo menos isso, são ferrenhos capitalistas de Estado. Querem ser ricos à nossa custa e pôr o povo de mão estendida ao ESTADO. Com eles, a darem o que é nosso !!!! O dinheiro do povo.

publicado por luzdequeijas às 14:16
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Terça-feira, 28 de Julho de 2009

HÁ GENTE ASSIM

Tive um colega assim. Era mau professor. No início do ano, perdia quase todos os alunos, de tão mau professor que era. No final do ano, na hora de lhes fazer o exame, classificava-os com 19 e 20 valores; e comentava, nos corredores da Faculdade, que tinha excelentes alunos, querendo com isso significar, presume-se, que era um excelente professor.

As classificações que um sistema de ensino atribui aos seus alunos, nos exames que organiza, não avaliam a qualidade do sistema de ensino. Se a decência se mantiver, avaliam os alunos, sempre em mérito relativo (estabelecem uma ordem de mérito); e deixam perceber onde se encontra o grau de exigência que separa a aprovação da reprovação. Avaliar um sistema de ensino é outra coisa. Exige a comparação com outros sistemas de ensino (por exemplo, submeter amostras dos alunos, em todos os países do mundo, a um exame standard, e compara os resultados, como se faz na matemática). Exige que se salte para fora do sistema de ensino, que nos expúnhamos a algum tipo de comparação e validação exterior, conduzida por terceiros, sob forma de confronto de resultados objectivos - quaisquer que estes sejam. "Este ano, a média subiu" : não significa nada senão que, presumivelmente, o grau de exigência baixou.

Expresso - Daniel Bessa  04-07-2009  

publicado por luzdequeijas às 22:22
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CHEFE É TUDO

 

 

PS, o Partido de Sócrates

Para quem julgava que o PS ainda existia e tivesse ficado preocupado com o congresso de Sócrates, aqui fica a página do que sobra do Partido: Sócrates, Sócrates, Sócrates. Nem o endereço de Internet engana. O chefe é tudo. As campanhas negras contra ele, as escolhas dele, as suas ideias (ou falta delas), as suas vitórias. Mesmo a história do partido (onde a liderança de Almeida Santos, com o seu péssimo resultado eleitoral, foi esquecida) .
publicado por luzdequeijas às 18:55
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ANTÓNIO ARROIO

 

 

 

 

No Gravatar

Centenas de estudantes juntaram-se numa manifestação espontânea e «apertaram» José Sócrates. O governante visitava a escola com o ministro das Finanças e a ministra da Educação para a assinatura dos contratos de adjudicação de lotes da Fase 2 do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário. Quando Sócrates começou a falar, ouviram-se muitos gritos de centenas de estudantes que se tinham juntado perto da sala.

«Com um Governo fascista não se pode ser artista» era o mote dos alunos.

José Sócrates e os ministros que o acompanhavam tiveram de «fugir» por uma porta lateral, para evitar o confronto com os manifestantes.

publicado por luzdequeijas às 18:47
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BLÁ; BLÁ; BLÁ; ......

 

Junho de 2005Os trabalhadores da função pública fizeram uma manifestação, mas as revelações sobre o número de funcionários públicos destacados nos sindicatos – só professores eram 1100 – são suficientes para que “a rua” não inquiete o primeiro-ministro. As preocupações nascem sim com acidentes de percurso: o Diário Económico descobre erros nas contas do orçamento rectificativo apresentado pelo ministro Campos e Cunha. E entre os socialistas há quem ache que os portugueses precisam de boas notícias, após tanta pressão sobre a necessidade do controlo da despesa. O DN até explica que dada a fraca presença de Manuel Pinho nos media foi elaborado um calendário político com o anúncio sistemático de medidas positivas do Estado, que nesta fase se confunde com o Governo. E todos os dias havia boas notícias: “José Sócrates atribui prioridade à Ota, TGV, CRIL e auto-estrada até Bragança”; “Ao todo serão lançados cerca de 200 projectos em Portugal no espaço de quatro anos“; “Governo: programa hoje apresentado prevê 120 mil novos postos de trabalho”; 25 mil milhões para relançar a economia” – são alguns dos títulos que por então garantem que Sócrates certamente sabe o que faz.
Julho de 2005 – Luís Campos e Cunha deixa o Governo. Cansaço e razões pessoais serão a explicação oficial para esta saída. Na verdade, o que estava em causa era bem diferente:  opções para o investimento público e a escolha de Armando Vara para a liderança da CGD  Noutro contexto, esta saída teria abalado a confiança no primeiro-ministro. Mas no Verão de 2005 os portugueses precisam de acreditar que têm no Governo o homem que lhes garante que podem ir sossegados para férias e o PS acredita que encontrou o líder que Guterres não conseguiu ser. (continua)

PÚBLICO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:45
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BLÁ, BLÁ, BLÁ .......

 Cronologia de um líder improvável

 

 Março a Maio de 2005A maior parte das notícias sobre o Governo pareciam transcrições das conversas entusiásticas dos assessores governamentais. Sócrates passa um dia em Helsínquia e a todos parece naturalíssimo que, apesar da brevidade da visita, declare ser a Finlândia o país inspirador “para a agenda de reformas internas que está apostado em levar a cabo”. Entre essas reformas conta-se o Inglês no ensino básico e o “choque tecnológico” que levaria o Governo a anunciar ir colocar mil novos licenciados em Gestão e Economia em pequenas e médias empresas.
Fica-se também a saber que
“uma das primeiras prioridades” do executivo era a criação de uma base de dados com perfil genético de todos os cidadãos; que os presidentes das comissões de coordenação das comissões regionais (CCDR) voltam a ser nomeados apenas pelo Governo e que o IVA vai aumentar de 19 para 21 por cento para assegurar o financiamento da Segurança Social.
Umas declarações do então ministro da Saúde, Correia de Campos, a defender a subida das taxas moderadoras nos casos de falsas urgências são apenas um fait-divers neste verdadeiro estado de graça do primeiro-ministro e até a nomeação de Fernando Gomes para a Galp ainda é entendida como uma cedência inevitável a um boy: mal por mal antes na Galp do que no Governo a atrapalhar um primeiro-ministro tão empenhado em fazer as reformas tão difíceis que o país precisa, terão pensado muitos portugueses e não exclusivamente os eleitores do PS.

 

Publicado por helenafmatos em 24 Julho, 2009

publicado por luzdequeijas às 15:40
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CÁ SE FAZEM; CÁ SE PAGAM

Cronologia de um líder improvável

Publicado por helenafmatos em 24 Julho, 2009

Setembro 2004 a Julho 2005: José Sócrates, o homem certo no momento certo

Setembro a Dezembro de 2004José Sócrates torna-se secretário-geral do PS. Para trás ficam Manuel Alegre e João Soares. Sócrates foi líder da oposição dois meses e alguns dias, pois, a 1 de Dezembro, Jorge Sampaio dissolve a Assembleia da República. Teria José Sócrates aguentado anos como líder da oposição, caso Sampaio não tivesse considerado que a demissão do ministro do Desporto punha em causa o regular funcionamento das instituições? Das especulações não reza a História, mas António José Seguro e António Vitorino, que tinham desistido de se candidatar à liderança do PS, certamente concluíram que em política a sorte é muito importante.
Março de 2005 – Toma posse o Governo de Sócrates. Na apresentação do programa do Governo, o chefe do executivo declara que serão investidos mais de 20 mil milhões de euros em áreas que considera vitais para o país. Anunciou a redução das férias judiciais, o documento único automóvel, o cartão de cidadão e uma “via rápida” para o licenciamento de projectos fundamentais. Assumiu ir referendar o aborto e declarou que pretendia que o governador do Banco de Portugal apurasse não só o défice de 2004 – “que sabemos ser bem superior a cinco por cento em termos reais” -, mas também a “verdadeira situação das contas públicas que este Governo encontra”. Ninguém se interroga sobre o condicionamento que estas declarações implicam para Vítor Constâncio, pois dificilmente este poderia, a partir desse momento, produzir um relatório que contrariasse este saber antecipado do primeiro-ministro.

publicado por luzdequeijas às 15:34
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ELE É QUE SABE

VALOR DA BOLSA NA EDUCAÇÃO

 

 

Ainda está para nascer quem faça contas melhor do que eu ... é só fazer a conta.

 

Socrates mete os pés pelas mãos ao falar nas bolsas do Secundário ... - [ Translate this page ]

15 Jul 2009 by ldiogo  
Socrates mete os pés pelas mãos ao falar nas bolsas do Secundário. Graças ao Miguel, editor do blogue OutròÒlhar, disponibilizo aqui o vídeo da última trapalhada socratina. Reparem nas caras de pau de José Sócrates, Maria de Lurdes Rodrigues e Valter Lemos. Reparem em como o primeiro-ministro se pôs a dissertar sobre um assunto que desconhece com o único objectivo de fazer propaganda política com as bolsas de estudo para estudantes do ... blogs SAPO .subscrever feeds ...

publicado por luzdequeijas às 15:16
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INAUGURAÇÕES A FINGIR

Mais uma inauguração fraudulenta

Publicado por JoaoMiranda em 28 Julho, 2009

Já aqui escrevi sobre a fábrica do grupo Agni que foi inaugurada mas que nunca chegará a abrir. Também já escrevi sobre a inauguração de uma pedra que é um verdadeiro cluster aeronáutico. Fica aqui mais um caso:

Aquilo que se passou em Braga, na passada sexta-feira, em torno da “inauguração” do Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia (vulgo INL), devia servir para reflexão de quem quer que ainda tenha algum bom senso nas esferas de decisão.
Um Rei, um Presidente da República, dois Primeiros-Ministros, dois Ministros da Ciência e um Presidente da Câmara, inauguraram, na presença de alguns académicos, de membros do corpo diplomático e de titulares locais de cargos civis e religiosos, um equipamento que apenas estará em condições de funcionar daqui a vários meses e de que apenas o Auditório e uma sala anexa se encontram concluídos.

Para tal, diz-se por entre o ruidoso silêncio que ninguém desmentiu, que foi necessário um investimento adicional de 1 milhão de Euros, com arranjos de envolventes e afins, que o normal retomar das obras após o descerrar da lápide rapidamente destruíram.

(Via Insurgente)

publicado por luzdequeijas às 12:49
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MAIS MAGALHÂES

 

 Sócrates promove Magalhães na Cimeira Ibero-Americana 

 

Encontro reúne 22 líderes em El Salvador

 

 O primeiro-ministro, José Sócrates, aproveitou hoje a sua primeira intervenção na Cimeira Ibero-Americana, que decorre em El Salvador, para promover o computador Magalhães que ofereceu aos 22 chefes de Estado e de Governo presentes.

Durante mais de cinco minutos Sócrates apresentou o Magalhães como sendo "o primeiro grande computador ibero-americano" dizendo mesmo que é uma "espécie de Tintim: para ser usado desde os sete aos 77 anos".

"Não há um computador mais ibero-americano do que este, desde logo porque se chama Magalhães - e não há nome mais ibero-americano do que Magalhães", disse o primeiro-ministro, acrescentando que todos os seus assessores usam diariamente o Magalhães para o seu trabalho.

"Não precisam de mais nada", reforçou, acrescentando que o Magalhães é um "computador de última geração", dotado de um processador da Intel, construído em Portugal e que está a ser distribuído nas escolas do ensino básico em Portugal. "Foi pensado para as crianças e por isso é resistente ao choque. O Presidente [Hugo] Chávez já o atirou ao chão e não o conseguiu partir", disse Sócrates, arrancando sorrisos dos Chefes de Estado e do Governo.

 

30.10.2008 - 19h58 Lusa
publicado por luzdequeijas às 11:58
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A QUALIDADE DO NOSSO ENSINO

 

 

D.R. 
27 Julho 2009 - 14h44
Programa E-escolas
Primeiro-ministro entregou computador um milhão
Catorze formandos do programa ‘Novas Oportunidades’ receberam hoje em Lisboa um computador portátil, no âmbito do Plano Tecnológico da Educação, numa cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro das Obras Públicas, Comunicações e Transportes, Mário Lino.

Um milhão de portugueses já beneficiou da entrega destes computadores desde Junho de 2007.
Rogério Diogo foi o aluno que recebeu o milionésimo computador. O formando de 42 anos diz que encontrou no Novas Oportunidades a oportunidade de “ir mais em frente em termos profissionais e pessoais”.Considera este computador uma “ferramenta indispensável” para concluir o curso. “Hoje em dia temos de recorrer muito à informação pela via online e este computador vem facilitar muito do nosso trabalho”.
Mónica Carvalho foi outra das formandas a receber o computador. “Se não fosse este programa, não conseguiria ter acesso a um computador neste momento” , disse a formanda de 36 anos, actualmente desempregada. Concluiu o ensino básico pelo programa ‘Novas Oportunidades’ e está agora inscrita no ensino secundário para mais tarde ingressar no ensino superior. O programa ‘Novas Oportunidades’ deu-lhe a possibilidade de “realizar um sonho: voltar a estudar”.
Para o primeiro-ministro a entrega de um milhão de computadores em dois anos significa “um passo significativo na modernização do país e na igualdade de oportunidades”.
Para José Sócrates, este foi um programa de sucesso no país que implicou uma “operação logística muito complexa”. “Sem intervenção do Estado e sem uma concertação estratégica com os operadores de telecomunicações não teria sido possível distribuir um milhão de computadores em dois anos”, afirmou, sublinhando que “Portugal é o primeiro país em que todos podem ter acesso a um computador independentemente do seu nível económico”.
Urânia Cardoso - CM

 

PS - O primeiro-ministro pode fazer a propaganda que quiser, há muito que anda nisso, gastando o nosso dinheiro. Porém, não conseguirá é convencer os portugueses de que estes quatro anos da sua governação, tiveram algum mérito para o país. Foram quatro anos de guerras contínuas no Ministério da Educação, totalmente improdutivas. Foram quatro anos a trabalhar para as estatísticas, com total perda de qualidade no ensino. Mundialmente sabe-se do desastre que é o nosso Ensino, que trouxe o descrédito a um dos polos mais importantes para uma saída de Portugal a caminho do progresso.

Os computadores, pouco adiantam, quando se não sabe escrever, nem raciocinar em termos de lógica matemática, mesmo falando de noções básicas. O Ministério da Educação é uma verdadeira "manta de retalhos". Acreditamos que alguém ganhou com os milhares (um milhão) de computadores distribuídos. 

publicado por luzdequeijas às 11:32
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LIBERDADE DA SOCIEDADE CIVIL

 
28 Julho 2009 - 00h30

Heresias

Chave da liberdade

Os grupos de interesses não gostam de sociedades descentralizadas e livres, de comunidades de indivíduos cientes de si e dos seus direitos.

Nos países em que os Estados conseguem impor condutas aos cidadãos sem especiais intermediações jurídicas e sociais, está desimpedido o caminho para que as corporações conquistem posições de influência no aparelho administrativo e político. Ao contrário, a fragmentação do poder fortalece o indivíduo e as comunidades porque mitigam naturalmente o poder do Estado e afrouxam o sentido colectivizante. Quanto mais repartido estiver o poder público mais complicada será a intenção dos lóbis em controlar a Sociedade através do Estado. Sem a âncora do centralismo, os inimigos da Liberdade terão a vida mais difícil.

Carlos Abreu Amorim, Jurista

 

publicado por luzdequeijas às 11:12
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A CRISE NO TURISMO

 
28 Julho 2009 - 09h00

Opinião

A crise e o turismo

O Governo perdeu demasiado tempo a aceitar a crise e a tomar as medidas que se impunham para a ultrapassar.

Agrave crise financeira e económica, associada ao elevado endividamento externo do País, só pode ser esbatida com o aumento competitivo das actividades exportadoras, como é o caso do turismo, designadamente do turismo do Algarve. E isto porque o Algarve é não só a maior região turística portuguesa como aquela que gera mais bens transaccionáveis, os que verdadeiramente contribuem para gerar riqueza e, por essa via, combater a maior fraqueza da nossa economia: o elevado endividamento externo.

Assim sendo, e como o sistema financeiro não consegue responder às necessidades empresariais, importa saber acudir à chamada economia real. Só com uma política de financiamento directo às empresas e a redução da carga fiscal será possível libertar mais activos e, assim, fazer rodar a economia e tornar o turismo mais competitivo.

Os actuais estrangulamentos do sector hoteleiro e turístico, confrontados com uma redução substancial na procura e, por essa via, nas receitas e resultados económicos, não se resolvem com mais impostos e, muito menos, através de soluções num sistema financeiro cuja análise de risco rapidamente passou de 8 para 80. Quando se impõe o oposto, ou seja, diminuir impostos, para aumentar a competitividade das empresas, nomeadamente das actividades exportadoras, como o turismo, surpreende que o governo persista, teimosamente, em medidas a contraciclo.

No turismo, importa recuperar a figura do financiamento directo, criando uma ‘Linha de Crédito de Médio Prazo’ (10 anos), com dois anos de carência, para o sector, e a aprovação de um plano que permita às empresas regularizar, a médio/longo prazo (15 anos), as dívidas à Segurança Social e ao Fisco, de forma a poderem aceder aos mais que inevitáveis financiamentos directos e outros incentivos do Estado. Outra área de intervenção, em matéria de redução de impostos, passa por baixar a Taxa Social Única em três pontos percentuais. As medidas aprovadas nesta matéria encontram-se desajustadas da realidade do turismo do Algarve, agravadas com a aprovação do Código Contributivo.

O Governo perdeu demasiado tempo a aceitar a crise e, sobretudo, a tomar as medidas que se impunham para a ultrapassar. Chegou tarde aos problemas e, por conseguinte, às soluções. O tão propagado Plano Anticrise tem, a nível do País, uma taxa de execução de apenas 13%. No Algarve é quase zero.

Elidérico Viegas,

 

 

publicado por luzdequeijas às 11:08
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Segunda-feira, 27 de Julho de 2009

BALANÇO DA GOVERNAÇÃO SÓCRATES

Com as férias parlamentares encerra-se, na prática, a mais longa legislatura do regime democrático. Fazem-se balanços da actividade governativa e do comportamento das oposições. Avalia-se a deplorável situação da economia e das finanças, bem como o desempenho das instituições e o estado geral da nação. Esgrimem-se as cifras terríveis do desemprego e do défice, invocam-se argumentos a favor e contra as políticas seguidas nestes quatro anos e meio.

A maior parte desses balanços ilustram-se com números, índeces e percentagens. Mas há um balanço imaterial a fazer do período correspondente a esta legislatura que não é só da responsabilidade do Governo e tem pouco que ver com progressos ou retrocessos na economia e no bem-estar da população. É um balanço de factos com consequências que não se podem quantificar nem avaliar com rigor, sabendo-se apenas que são devastadoras para a imagem da democracia portuguesa.

Esta foi a legislatura em que vários autarcas a contas com a Justiça voltaram a concorrer e ganharam, depois de repudiados pelos respectivos partidos. Esta foi a legislatura em que os partidos políticos, sem excepção, se arrogaram o direito de se financiarem, em plena crise, muito para lá dos limites do razoável e em condições de transparência mais que duvidosa. Esta foi a legislatura em que correram processos fundados em suspeitas de financiamento ilegal dos partidos políticos. Esta foi a legislatura em que pela primeira vez, o nome de um primeiro-ministro foi citado num processo por corrupção. Esta foi a legislatura em que um Governo de maioria absoluta esteve à beira de perder uma votação importante porque 11 dos 230 parlamentares decidiram ir de fim-de-semana mais cedo, prática regular nos fins de semana prolongados. Esta foi a legislatura em que um ministro saiu de cena por ter feito cornos no Parlamento, mas em que deputados ficaram impunes, apesar de terem tido comportamentos não menos indignos. Esta foi a legislatura em que o procurador-geral da República, descontente com a qualidade de redacção das leis, de que também se queixou o Presidente da República, passou aos senhores deputados um atestado de analfabetismo, pedindo-lhes o favor de tirarem as vírgulas entre o sujeito e o predicado. Esta foi a legislatura em que um banco apareceu aos olhos do país como um antro de vigarices disfarçadas de negócios, alegadamente protagonizadas por ex-dirigentes de um mesmo partido, dois ex-ministros e um secretário de Estado, que vêm desfilando, para nossa vergonha colectiva, perante um juiz de instrução.

Tudo isto e um clima de suspeição generalizada em torno de projectos  e negócios do Estado com grandes empresas privadas - nas quais pontificam quase sempre figuras gradas da política, contratadas para que mais facilmente se exerça o velho tráfico de influências - causaram mais dano do que a crise económica e financeira. São a expressão de uma doença nacional que vem de longe e a que ninguém dá mostras de querer pôr fim. Esta crise que mata a confiança dos eleitores nos seus eleitos é a mais grave ameaça que o país enfrenta. Devia estar no centro das preocupações dos partidos que, daqui a poucas semanas, vão pedir de novo o voto dos portugueses.

Expresso   25-07-2009     

publicado por luzdequeijas às 19:29
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CHEQUE SEM COBERTURA

ENTRE O CHEQUE EM BRANCO E O FALSIFICADO…:

Não percebo a razão pela qual o Partido Socialista se apoquenta tanto por Ferreira Leite supostamente pretender dos portugueses um cheque em branco. Estou convencido de que os portugueses preferem agora passar um cheque em branco do que arriscarem-se a que o cheque deles seja mais tarde falsificado, como aconteceu da outra vez.

 
posted by VLX on 11:22 PM
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publicado por luzdequeijas às 17:26
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A VOZ DO POVO

O CONCEITO DE BAIXA POLÍTICA PARA SÓCRATES APLICA-SE A TODOS OS PORTUGUESES:

Pedro Santana Lopes disse que a ele ninguém o acusaria de se ter licenciado num domingo, afirmação que José Sócrates considerou de baixa política.
Esqueceu-se o Primeiro-Ministro de que a frase não tem originalidade nenhuma: todos os portugueses, com excepção de José Sócrates, podiam dizer o mesmo que Santana Lopes disse.

 

posted by VLX on 11:07 PM

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:21
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PUBLICIDADE DE SÓCRATES

 A divulgação do Magalhães feita pelo primeiro-ministro nas viagens oficiais pode ter dupla leitura. Privilégio de uma marca ou diplomacia económica ? Esta promoção apoiada pelo chefe do Governo é sustentada na ideia de que o Magalhães é o primeiro computador português. No entanto, o equipamento da JP Sá Couto é a adaptação para Portugal do Classmate PC concebido pela Intel, um modelo vendido em pelo menos trinta países. Aliás, o que este equipamento tem de "made in Portugal" é ainda muito pouco.

A tudo isto se soma a falta de informação oficial sobre o financiamento e a forma como os dois programas foram postos em prática. O baixo custo dos computadores é garantido, numa primeira instância, pela subsidiação da Optimus, Vodafone e TMN. Como ? Por via da aplicação de contrapartidas, no valor de 931 milhões de euros, negociadas com o Estado durante a venda das licenças de comunicação móvel de terceira geração em 1999-2000. As famílias de menores rendimentos podem receber computadores a preços mais acessíveis ou mesmo gratuitos. Nestes casos o Estado colmata o diferencial entre o preço dos computadores (pago aos fornecedores pelas operadoras de telecomunicações móveis) e o valor que chega aos alunos. Optimus, Vodafone e TMN não subsidiam os computadores que não sejam comprados com acesso à Internet por banda larga. Como só no e-Escolas é obrigatório adquirir acesso à Internet, o Estado é que suporta o baixo custo do único computador vendido no projecto e-Escolinhas, o Magalhães, sempre que os pais não adquirirem acesso à World Wide Web.

Tal como o navegador que lhe deu o nome, o Magalhães viaja muito. É o pequeno computador, azul e branco, que o primeiro-ministro leva na maior parte das visitas oficiais no estrangeiro e em Portugal. Basta lembrar as idas a Cabo Verde e à Venezuela, país que prometeu comprar 1 milhão daqueles portáteis. Recorde-se a recente viagem à Madeira, em que o chefe do Governo entregou 200 dos 1400 portáteis dirigidos aos alunos do arquipélago.

A primeira acção de promoção protagonizada por José Sócrates decorreu na XVIII Cimeira Ibero-Americana, em El Salvador, na qual ofereceu 22 computadores aos chefes de estado e de Governo ali presentes. A notícia da agência Lusa de 29 de Outubro de 2008 é esclarecedora: "O gesto de cortesia português (.... ), tem uma forte componente de "marketing"e será acompanhada amanhã por duas iniciativas paralelas à cimeira, com professores e alunos salvadorenhos, destinadas a mostrar as potencialidades do computador fabricado em Portugal." 

Exame  - Julho de 2009 

PS - Ao se tomar conhecimento deste e de outros casos, fica-se com a sensação de que muita coisa não bate certo. Se o PM é impelido por "diplomacia comercial", pode perguntar-se, porque não leva na bagagem também, Sapatos, vinho do Porto, Vista Alegre, etc. e prefere um computador que de português tem muito pouco! Ou então, porque não leva o representante da JP Sá Couto e outros represntantes informáticos, representados em Portugal,deixando-os fazer as suas propostas. Nunca vi caso igual, numa cimeira um PM a vender computadores ! Estranho é, muito estranho.

publicado por luzdequeijas às 16:14
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PLANO PERFEITO digo, TECNOLÓGICO

MAGALHÃES - Navegador de Incertezas

 

Somam-se dúvidas em volta do computador da JP Sá Couto : o monopólio do e-Escolinhas, o intenso apoio governamental e a origem do equipamento

 Como se cresce 3311,4% num ano ? São cruciais as parcerias com a Intel e a Microsoft, duas das maiores empresas mundiais da informática. Mas o monopólio do Magalhães no programa estatal e-Escolinhas foi a peça chave para a JP Sá Couto ver as vendas de portáteis aumentarem àquela taxa no primeiro trimestre de 2009, face ao mesmo período de 2008

O crescimento da empresa de Matosinhos foi "dinamizado essencialmente pela adesão ao portátil Magalhães", diz a IDC, consultora de tecnologias de informação. No primeiro trimestre de 2009, a JP Sá Couto, que também detém a marca Tsunami, garantiu assim a liderança do mercado nacional de computadores, indicador que soma a comercialização de portáteis e desktops.

Foi a reboque do pequeno equipamento informático,único vendido no projecto governamental e-Escolinhas, que a lusitana JP Sá COUTO destronou marcas internacionais como a HEWlett Packard (HP), Toshiba e Fujitsu Siemens.

Os dados da IDC são claros. A JP Sá Couto detém uma quota de 40,8% do mercado e passou, também a ocupar o primeiro lugar na venda de portáteis. Segue-se a Toshiba em segundo e a HP em terceiro. Um feito único, mas rodeado de cada vez mais incertezas. O e-Escolas e e-Escolinhas são duas bandeiras do plano tecnológico do Governo de Josó Sócrates. Estes programas de distribuição de portáteis a baixo custo foram criados com o intuito de aumentar a taxa de penetração de computadores por lar e melhorar a taxa de utilização de internet de banda larga.  

Professores, formandos das novas oportunidades e alunos do secundário, segundo e terceiro ciclos do ensino básico são o público-alvo do e-Escolas. O projecto lançado em 2007 põe no mercado várias marcas ao preço máximo de 150 euros - sem subsidiação os computadores custariam cerca de 900 euros. As crianças do primeiro ciclo do ensino básico têm acesso ao e-Escolinhas. O projecto nasceu em 2008 e apenas comercializa uma marca, o Magalhães. O pequeno portátil, custa pouco mais de 210 euros sem IVA, ao fornecedor, enquanto para os alunos não pode ultrapassar 50 euros.

Exâme - julho de 2009

 

PS - Quanto aos intuitos, não valerá a pena desbravar mais "mato". No plano das concretizações, e como os computadores foram pagos por uma "Fundação", ao que se afirma, valerá a pena, somente, deixar uma dúvida: o IVA foi cobrado pelo preço real ou pelo preço de venda, ou seja sobre 900 e 210 euros ou sobre 150 e 50 euros ?

Não creio que tenha havido isenção do IVA e como sempre foi afirmado, supõe-se, que os computadores não foram suportados pelos "cofres do Estado" ?

publicado por luzdequeijas às 15:00
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É FARTAR ......

 

CM

                
Jorge Paula  O secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina (à dir.), e o ministro das Finanças, Teixeira dos SantosO secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina (à dir.), e o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos
27 Julho 2009 - 00h30

Parpública

Três gestores públicos recebem 176 mil euros

Os três administradores executivos da Parpública, empresa pública responsável pela gestão do universo empresarial do Estado, foram contemplados, em 2009, com prémios de gestão de 176,5 mil euros, referentes ao exercício de 2007. Por sete meses de funções, João Plácido Pires, presidente da Parpública, recebeu um prémio extra de 67 896 euros e António Albuquerque e José Castel-Branco, ambos vogais executivos, contaram cada um com uma remuneração extra de 54 317 euros. No ano a que diz respeito a atribuição destes prémios de gestão, a Parpública apresentou um lucro de 162 milhões de euros, quatro vezes menos do que os 638 milhões de euros registados em 2006.
 
publicado por luzdequeijas às 12:58
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O INIMIGO DO AMBIENTE

27 Julho 2009 - 00h30

Dia a dia

Agricultores desesperados

Os agricultores já são uma minoria em Portugal; perderam peso político, porque os seus votos não elegem muitos deputados, e não contam com a solidariedade dos compatriotas urbanos e suburbanos, que acreditam no mito de a agricultura ser um sorvedouro de subsídios. A lavoura é mais importante do que o peso que possa ter no PIB.
Se acabar esta actividade, Portugal ficará cada vez mais pequeno, acantonado em áreas metropolitanas caóticas, e totalmente dependente do estrangeiro na alimentação. A agricultura ainda é a força motriz do Interior, mas os agricultores também têm um contributo ambiental. Sem eles, dificilmente haverá florestas cuidadas ou se manterá a biodiversidade biológica e cultural.

A agricultura portuguesa aumentou a produtividade e produz mais com menos pessoas a trabalhar. Mas este esforço foi em vão. Os preços pagos ao produtor são uma pequena percentagem da factura final paga pelo consumidor. Mesmo em termos nominais, o litro de leite ou o quilo de batata pago ao produtor é inferior ao de há vinte anos, enquanto a inflação dos custos de produção disparou. Milhares de pessoas vivem dias de desespero e desistem de colher os produtos. Desesperados, vão continuar a cortar estradas e a invadir cidades com os tractores. Mas será que alguém no Terreiro do Paço, em Lisboa, os ouve?

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 12:55
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ÓPERA BUFA

 
27 Julho 2009 - 00h30

Heresias

Alguém mentiu

Louçã acusou Sócrates de "tráfico de influências" por, alegadamente, o PS ter convidado Joana Amaral Dias (JAD) para deputada e para um cargo no aparelho de Estado. Sócrates negou com veemência.

Apenas os intervenientes saberão quem está a faltar à verdade. Mas é conhecida a relação incómoda de Sócrates com a verdade. E Louçã não se destacou na vida política a aldrabar o currículo. Por outro lado, é conhecida a aflição socialista perante a hemorragia à sua esquerda – e JAD já tinha dado um ar da sua (muita) graça ao apoiar o veterano Soares contra a vontade do Bloco.

Nenhum dos figurantes sai bem nesta ópera bufa: Sócrates jurou e toda a gente duvidou, Louçã fez escarcéu a mais e JAD deveria saber que há convites que não devem ser vozeados para a praça pública.

Carlos Abreu Amorim, Jurista

 

publicado por luzdequeijas às 12:52
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UM ESPELHO PARA SÓCRATES

27 Julho 2009 - 09h00
Estado do sítio

É preciso cuidado

O melhor mesmo é oferecer um espelho ao presidente do Conselho e desejar-lhe um merecido descanso depois de 27 de Setembro.
Está visto que quatro anos e meio de Governo com maioria absoluta provocam danos irreparáveis no sítio, na vidinha das pessoas e, claro, na cuca dos senhores e senhoras que, por mero espírito de missão e sem qualquer outro interesse mesquinho, presente ou futuro, aceitaram o ciclópico desafio de governarem os desgraçados destinos dos indígenas.

Os sinais já tinham aparecido em alguns ministros do Governo do senhor presidente do Conselho. Declarações contraditórias, recuos inesperados em reformas importantes e irritações incompreensíveis perante situações absolutamente normais em democracia, em que, felizmente, há oposição e diferentes pontos de vista sobre as mais diversas matérias. Mas o copo acabou por transbordar com a enorme banhada do partido do senhor presidente do Conselho nas Europeias de 7 de Junho.

Manifestamente ninguém na máquina socialista acreditava que o seu grande líder pudesse ser derrotado por uma senhora que odeia espectáculos, marketing, não usa teleponto, não contrata criancinhas para figurantes em acções de propaganda e detesta mentiras. A partir daí foi a desbunda, com o ministro Jaime Silva a ser desmentido em pleno Parlamento pelo senhor presidente do Conselho e o ministro da Economia a ser despedido em directo no meio de um debate sobre o estado do sítio. Apesar disto, imaginava-se que a cuca do senhor presidente do Conselho ainda estivesse a funcionar com alguma regularidade, dentro dos parâmetros normais. Puro engano. A coisa está mais negra do que se imagina e agora é preciso ter muito cuidado com tudo o que se escreve e o que se diz. É que nestas situações nunca se sabe o que pode acontecer e mais vale prevenir do que remediar.

Quando o presidente do Conselho deste sítio manhoso, pobre, triste, deprimido, cheio de larápios e obviamente cada vez mais mal frequentado afirma que ainda está por nascer um presidente do Conselho como ele em matéria de défice das contas públicas é recomendável recolher aos abrigos e deixar o homem a falar sozinho. É que esta frase só pode ter dois significados. Ou o senhor presidente do Conselho imagina que só daqui a uns quarenta anos haverá alguém capaz de o substituir como presidente do Conselho ou caiu de alguma cadeira sem ninguém dar por isso. Seja como for, o melhor mesmo é oferecer um enorme espelho ao senhor presidente do Conselho e desejar-lhe um merecido descanso depois de 27 de Setembro. Bem precisa.

António Ribeiro Ferreira, Jornalista
publicado por luzdequeijas às 12:49
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RAPOSAS E GALINHAS

ou Veneno?

Publicado por PauloMorais em 22 Julho, 2009

“O Conselho de Prevenção da Corrupção é constituído maioritariamente por directores-gerais da Administração Pública, dependentes dos partidos, sendo pois os melhores representantes da corrupção e não do seu combate. Com este modelo, o legislador pôs as raposas a guardar as capoeiras.”
Hoje, no JN.

Publicado em Blasfemos na imprensa, Justiça | 32 Comentários »

publicado por luzdequeijas às 00:02
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Domingo, 26 de Julho de 2009

EMPREGOS DE PARTIR PEDRA

Publicado por JoaoMiranda em 26 Julho, 2009

José Socrates anunciou a fábrica da Embraer em Évora há um ano. Hoje vai lançar a primeira pedra. As televisões falam em 500 postos de trabalho (a juntar a outros postos de trabalho que também só existem no papel). 500 postos de trabalho, só se for para polir a primeira pedra. A fábrica só entrará em laboração em 2012 ou 1013. Não resolverá os problemas dos actuais desempregados.

Na RTP fala-se na abertura de uma nova era para a indústria aeronáutica portuguesa. Só se a pedra voar.

pedra

Deixo aqui imagens da inauguração da fábrica do grupo Agni (que nunca chegou a abrir).

celulas_combustiveis

publicado por luzdequeijas às 23:55
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BEM VINDO - "Jamais"

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publicado por Jamais em 25 Jul 2009, às 12:30 | jamés (3)

 

Em Julho de 2007 um confiante Manuel Pinho decretava o fim da crise. Segundo o governante, tinham chegado ao fim os dias penosos para Portugal. Ainda no mesmo dia, o mesmo ministro acabaria por defender que "não se decreta o fim de uma crise, isso é algo infantil e de quem não percebe nada de economia". Pelo menos nesta última parte tinha razão...


 

tags: gaffes
 

 
publicado por luzdequeijas às 19:04
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QUE PERFEITO CORAÇÃO

 

 

 

 

 

 

O Zé&Costa que fazem falta

Arquivar em: Blogosfera, Justiça, Política, Portugal — ruicarmo @ 19:54
 

A providência colocada por Sá Fernandes à obra do Túnel do Marquês custou aos cofres camarários mais de 4 milhões de euros. E teve outros custos pois causou litígio entre a CML e as empresas construtoras.

Para dirimir esse conflito foi decidido, por ambas as partes, constituir um Tribunal Arbitral que veio a dar razão às construtoras.

Sá Fernandes ainda pouco satisfeito com os prejuízos financeiros que causou à CML, sem esquecer os prejuízos para a Cidade e pessoas que cá vivem e trabalham, assim que se apanha com pelouros no executivo de António Costa ajuda a que este entregue, no Tribunal Administrativo, uma acção para anular a decisão do Tribunal Arbitral.

E agora parece que a decisão, mais uma vez, não é favorável à CML. O que, mais uma vez, aumentará os custos que a CML já teve com este processo, todos eles com o dedo de Sá Fernandes e agora com responsabilidades de António Costa.

Mas este assunto não se fica pelos problemas financeiros. É que entretanto não se avançou com a finalização do Túnel, acabando a ligação à Av. António Augusto Aguiar!

Até quando é que se vai permitir que estes senhores continuem a prejudicar a Cidade? Felizmente é uma questão de 3 meses. As eleições são já em Outubro.

Na integra, o post de Rodrigo Saraiva, no Câmara de Comuns.

publicado por luzdequeijas às 18:30
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QUEM SABE NÃO ESQUECE.

O acompanhamento da execução orçamental é a missão fundamental dos Parlamentos, mas, estes limitam-se a comentar os valores que os próprios Governos lhes fornecem.

Trata-se, assim, de um controlo cujo efeito prático é minimizado pelo facto de os controladores - os deputados- estarem limitados na sua função às informações disponibilizadas pelo controlado - o Governo.

Não admira pois que, tenha sido criada na Assembleia da República a Unidade Técnica de Apoio  Orçamental (UTAO) constituída por técnicos independentes, com o objectivo de municiar os deputados com os elementos relevantes para o desempenho da sua principal função.

As recentes notícias de que o défice do Estado quase quadruplicou até final do primeiro semestre indicia a necessidade de prever o seu valor até final do ano, porque pode ser muito superior ao previsto.

Ora, em ano eleitoral, é essencial avaliar com rigor a situação orçamental, para que se saiba o que se pode e deve propor ao país.

O recurso à UTAO para esta avaliação é a solução mais óbvia e elementar por parte dos que desejam fazer política de forma responsável.

O Partido Socialista não o permitiu.

Sem comentários .

SOL  24-07-2009

 

PS - É claro que a "Execução Orçamental" é de extrema importância. Se o não fosse, Constâncio não teria ido desenterrar um défice, já aprovado até por Bruxelas, para dizer ao país que o défice era outro. É estranho que agora não se preste para tal. Mesmo sendo conhecida a sua falta de imparcialidade. Também é certo que o PM até hoje, foi aquele que fez melhor nesta matéria. Certamente com os ensinamentos da UI. E ainda é mais certo que o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, tão mal apreciado e injustiçado a nível europeu, ao ter considerado o pior MF da Europa, é, hoje por hoje, aquele homem das finanças que fala mais alto no país e dá conselhos ao nosso PM. Mesmo assim, estou do lado de MFL. A ideia é muito oportuna. 

publicado por luzdequeijas às 17:27
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CAVALO DE BATALHA

Com a agravante de que o adiamento dos grandes projectos públicos (TGV, aeroporto, nova ponte sobre o Tejo, etc.) foi o primeiro grande cavalo de batalha de Manuela Ferreira Leite.

Adiando esses investimentos, o Governo está implicitamente a dar-lhe razão.

Está a dizer: aí, admitimos que a razão estava do lado dela e não do nosso.

E, como essa bandeira era muito marcante, é fácil pensar que, se Ferreira Leite tinha razão nisso, talvez tivesse também razão no resto.

Se querer, o PS está a credibilizar a presidente do PSD.

SOL    24-07-2009

publicado por luzdequeijas às 17:15
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FIM DE FESTA

Certas atitudes de ministros também não têm ajudado.

Mário Lino disse que está velho para ser ministro, antecipando a reforma.

Severiano Teixeira anunciou o regresso à universidade.

Manuel Pinho fez o que se sabe, precipitando a demissão.

E depois há outros, como Jaime Silva ou Nunes Correia, que todos sabemos dificilmente ficariam no Governo mesmo que o PS ganhasse.

Vive-se, pois, nas hostes socialistas um ambiente de desânimo, que ajuda a criar esse clima de fim de festa.

SOL - 24-07-2009

publicado por luzdequeijas às 17:07
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DESORIENTAÇÃO SOCIALISTA

O desnorte do Governo manifestou-se doutros modos.

As correcções de percurso feitas nalgumas políticas, a desistência ou adiamento de grandes projectos, algumas declarações extemporâneas de ministros, tudo contribuiu para reforçar a desorientação que tomou conta dos socialistas.

Porque deu uma ideia de fim de festa.

A falta de entusiasmo por algumas obras que tinham sido apresentadas como emblemáticas da governação socialista criou a ideia de que estava a fechar-se um ciclo - que era exactamente o que o PS não deveria deixar que se pensasse.

Recorde-se que, na fase final da sua primeira maioria absoluta, Cavaco Silva fez passar a ideia contrária: as sucessivas inaugurações, o fervilhar de iniciativas (que levavam Ferreira do Amaral a andar num corrupio pelo país) procuravam transmitir a impressão de que o Governo era um comboio em andamento e que qualquer iniciativa para o travar era contra o interesse nacional.

Aliás, o slogan eleitoral de 1991 ia precisamente nesse sentido: « Portugal não pode parar».

Ora, agora, é por sua própria iniciativa que o Governo está a parar tudo.

SOL - 24-07-2009

publicado por luzdequeijas às 16:48
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É PARA AMANHÃ ...

 

BEM PODIAM SER PARA HOJE...

O Líder madeirense convida Sócrates a fazer hoje aquilo que promete para amanhã.

Jardim comentava as declarações de Teixeira dos Santos que segunda-feira argumentou que a melhoria dos indicadores de confiança dos empresários e dos consumidores “são sinais francamente positivos”, afirmando que Portugal pode estar a chegar ao fim da crise.

Jardim sustentou que esta atitude contraria as posições adoptadas até a nível internacional, acrescentando: “O homem fez-me lembrar aquele ministro da Informação de Saddam, quando tinha os americanos dentro de Bagdad e dizia que os Iraque estava a ganhar a guerra”

Para o líder madeirense “o problema de Portugal é que se dizem as coisas para manipular para fins eleitorais”.

Garantiu “acreditar” nas afirmações do ministro das Finanças, sobretudo “depois das coisas que fez à Madeira”.

Considerou que “as pessoas sabem quem fala a verdade e quem faz promessas que se revelam mentiras”.

Jardim defendeu ainda ser necessário “vencer o combate à droga” na Região, apelando à população que “corra com os malandros” responsáveis por esta situação, concluindo: ”Que as mãos não vos doam!”

publicado por luzdequeijas às 16:09
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CAVACO NA ÁUSTRIA

 

ÁRIAS DE MOZART

Cavaco Silva e Maria, Heinz Fischer e Margit foram ver ontem a casa onde Mozart viveu em Salzburgo e tiveram oportunidade de ouvir três árias do compositor que dá vida à cidade, mas que em vida preferia Praga a Viena ou à sua terra natal.

António Riberio Ferreira, enviado especial Áustria

 

 

publicado por luzdequeijas às 12:47
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VALSAS DE VIENA

 

 

publicado por luzdequeijas às 12:32
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RIR DA IGNORÂNCIA

 

 

 

 

                  
João Relvas/Lusa  Cavaco Silva, entre a esposa e o presidente austríaco, Heinz Fischer, na abertura do Festival de SalzburgoCavaco Silva, entre a esposa e o presidente austríaco, Heinz Fischer, na abertura do Festival de Salzburgo
26 Julho 2009 00h30

Visita: Presidente da República termina hoje deslocação oficial à Áustria

“Respeitem quem paga impostos”

O pretexto foi a sessão de abertura do Festival de Música na Escola de Equitação da Rocha.

A governadora de Salzburgo, Gabi Burgstaller, agradeceu aos contribuintes os impostos que tinham pago para tornar possível o investimento na 89 ª edição do Festival de Música. Mais tarde, numa conversa com os jornalistas, Cavaco Silva aproveitou a deixa e registou com enorme ênfase as palavras da governadora: "São um exemplo para os governantes portugueses e da grande maioria dos países." Mas como Cavaco é o Presidente de um país em que está na ordem do dia o debate sobre os grandes investimentos públicos e os grandes negócios do Estado com grupos privados, como é o caso da polémica concessão do terminal de contentores de Alcântara ao grupo Mota-Engil, vão direitinhas para Portugal e mais concretamente para o Governo de Sócrates.

Impostos à parte, Cavaco Silva voltou a salientar a amizade que o une ao presidente austríaco e confessou ter-se emocionado na abertura do Festival de Música quando a assistência aplaudiu as palavras de agradecimento de Heinz Fischer à forma como Portugal tinha recebido mais de cinco mil crianças austríacas no final da II Guerra Mundial.

Num festival cujo lema é ‘Jogo dos Poderosos’, Cavaco também concorda com Fischer quando este afirmou que "a arte é a voz dos que não são poderosos, mas que podem deitar abaixo os poderosos". Outro momento marcante aconteceu quando um jornalista lhe pediu para comentar a célebre frase de Sócrates: "Ainda não nasceu um primeiro-ministro como eu para combater o défice." Cavaco ouviu a frase e o sorriso foi tão grande que ia dando em gargalhada. É evidente que o Presidente não comentou a frase, deu uma volta sobre os défices, mas o sorriso, esse, ficou por lá, pela cara de um Cavaco manifestamente divertido a caminho de ‘Theodora’, uma ópera de Georg Friedrich Händel que dura quatro horas. Sem jantar pelo meio.

publicado por luzdequeijas às 12:11
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É O SOCIALISMO - Cretinos !

 

 

No período em que se contabilizaram estas alterações, a EMEL era presidida por Marina Ferreira, cuja recondução no conselho de administração foi aprovada em Março de 2008, por proposta do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.

Marina Ferreira, que entretanto pediu a demissão no final do ano passado, recusa o cenário de duplicação de chefias. "Houve, de facto, ajustamentos na orgânica da empresa, porque houve alteração do conselho de administração, mas falar em duplicação de chefias é absolutamente falso", disse ao CM.

AUMENTO FICA POR EXPLICAR

Cardoso da Silva, vereador da Câmara de Lisboa responsável pela pasta de Recursos Humanos, contactado pelo CM para explicar a situação de duplicação, alegou desconhecimento dos factos. E garantiu: "Essas alterações não passam pela câmara. A autarquia apenas dá orientações genéricas à empresa no sentido de serem cuidadosos nas admissões".

Já o actual presidente do conselho de administração da empresa municipal, António Júlio Almeida, que tomou posse em Janeiro deste ano, prefere não alongar-se neste assunto. "Se duplicaram as chefias, hão-de ter tido motivos para isso, mas não sei, não fiz esse balanço", garantiu o responsável da empresa pública, acrescentado que, de momento, a sua preocupação passa apenas por "pôr a empresa a funcionar".

 

 

 

Tiago Sousa Dias  Empresa passou de três para cinco directores e promoveu mais seis pessoas a chefe de serviçoEmpresa passou de três para cinco directores e promoveu mais seis pessoas a chefe de serviço

               26 Julho 2009 - 00h30
 

Lisboa: Carro e telemóvel fazem parte das regalias

EMEL duplica cargos de chefia

A EMEL – Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa duplicou o número de chefias em menos de um ano, através de contratações, nomeações e reclassificações, sem que, nesse período, aumentasse as competências da empresa.
De Abril de 2008 a Dezembro do mesmo ano, a EMEL passou de três directores e sete chefes de serviço para cinco directores e treze responsáveis de área, constata-se nas folhas salariais da empresa municipal, a que o CM teve acesso. A remuneração média dos directores e chefes de serviço ronda os três mil euros, sendo que em alguns casos se verifica ainda a atribuição de regalias, como automóvel e telemóvel.

publicado por luzdequeijas às 12:06
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DUPLAMENTE ERRADO

26 Julho 2009 - 00h30

A voz da razão

Um aperitivo

Li a entrevista de Santana Lopes ao ‘i’ e diverti-me com o personagem. Só mesmo Santana para lembrar à plebe que ele, pelo menos, não sacou uma licenciatura a um domingo. Compreensivelmente, o eng. Sócrates não gostou da piada.
E tratou logo de acusar Santana de ‘baixa política’. O eng. Sócrates está errado. Duplamente. Primeiro, porque a história da licenciatura e as dezenas de pequenas histórias que polvilham o seu delicioso passado são questões políticas sérias: elas oferecem a medida de um carácter. E, segundo, porque ao recusar tratá-las como questões políticas sérias, Sócrates limitou-se sempre a enxotá-las para debaixo do tapete, na esperança de que elas acabariam por desaparecer. Triste engano. Com legislativas à porta, a piada de Santana é apenas um aperitivo ligeiro para os pratos pesados que estarão para vir.

João Pereira Coutinho, Colunista
publicado por luzdequeijas às 11:55
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AS NOVAS OPORTUNIDADES

 

 

 
Luís Duarte 
26 Julho 2009 - 00h30

Licenciados sem trabalho aumentam nos últimos 12 meses

Mais 4400 doutores desempregados

Portugal tinha, em Junho, 38 571 desempregados com habilitação superior inscritos nos centros de emprego, mais 4424 do que no mesmo mês de 2008 (34 147), segundo os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Em comparação com os valores de Dezembro do ano passado, do relatório ‘Emprego dos Diplomados’ do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, representa um aumento de 1395 diplomados no desemprego.
CM - 26-07-2009
PS - É uma situação alarmante, 38571 licenciados desocupados. Homens e mulheres, que custaram ao país e às suas famílias, somas enormes de recursos financeiros, passeiam-se pelas ruas de mãos nos bolsos. Fala-se em "Doutores", mas, há também milhares de "engenheiros" com cursos autênticos, tirados com  muito sacrifício e trabalho, desesperados da vida. São as "Novas oportunidades" deste regime, "fictício", do partido socialista. Um regime de mentira e totalmente desligado da realidade! Também da economia real do país. Paraíso, sim, mas para alguns, poucos.
publicado por luzdequeijas às 11:38
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Sábado, 25 de Julho de 2009

OS VAMPIROS

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 23:04
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DIGAM O QUISEREM MAS,

 

 

publicado por luzdequeijas às 22:54
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NOVAS OPORTUNIDADES

a auto-estima

O Conselho de Coordenação Intersectorial (???) da região Norte decidiu que os funcionários públicos da região passarão todos a ter o 12.º ano, através do programa Novas Oportunidades.

A iniciativa é meritória. Se está provado que os empregadores não reconhecem qualidade à formação ministrada no Novas Oportunidades, o Estado deve dar o exemplo, valorizando o Programa.

Contudo, seria importante conhecer quais são os planos do CCI para os funcionários que obtenham a certificação. Progredirão na carreira, com o consequente ajustamento salarial.

Se não existem planos nesse sentido, estaremos apenas a enganar mais uns quantos.

O Governo não deve ter receio de apostar na qualidade da formação. Doutro modo, estaremos apenas a fazer um financiamento de muitos milhões para aumentar a auto-estima a milhares de portugueses.

publicado por Carlos Nunes Lopes às 17:17
link do post | «Está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice», diz Sócrates |

publicado por luzdequeijas às 22:50
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IMAGEM DE PORTUGAL

Sexta-feira, 24 de Julho de 2009
O Case Study Governo de Portugal
Por 1,4 milhões de euros o (ex-)Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, encarregou a empresa Euro RSCG Biss Lancaster’s de coordenar uma campanha internacional para assegurar que Portugal estaria plenamente representado nos media internacionais como um Estado-nação pioneiro e moderno.
 
Paralelamente, Manuel Pinho trabalhou também sozinho e a custo zero para passar essa imagem de Portugal:
 
 
Foto: REUTERS
 
Cabia à Euro RSCG Biss Lancaster’s a tarefa de conseguir para o governo português entrevistas ministeriais, artigos, editoriais e oportunidades de discurso.
 
Sozinho, Manuel Pinho também conseguiu:
 

publicado por luzdequeijas às 22:39
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DISTRIBUIÇÃO DE MORDOMIAS

 

Manuel Moreira  Louçã lançou fortes ataques a SócratesLouçã lançou fortes ataques a Sócrates
25 Julho 2009 - 17h57

Convite a Joana Amaral Dias em causa

BE acusa Sócrates de "tráfico de influências"

O líder do BE, Francisco Louçã, acusou este sábado o secretário-geral do PS, José Sócrates, de tráfico de influências por ter oferecido à militante bloquista Joana Amaral Dias um cargo de Estado em troca do seu apoio aos socialistas nas eleições legislativas.

'Acontece, no entanto, que voltou a convidá-la para cargos do Estado em troca de um eventual apoio, seja a chefiar um instituto público na área da saúde, seja num qualquer lugar de Governo. Isso mostra-nos o desespero em que está o PS', acusou Louçã, durante um almoço-convívio numa associação recreativa do Barreiro.

Felicitando Joana Amaral Dias por ter recusado o convite, o coordenador do BE foi mais longe nas acusações quanto à forma de fazer política de Sócrates. 'Mostra-nos uma forma de política menor, de vergonha, que é uma política que oferece lugares de Estado, que trafica influências e oferece lugares a troco de algum apoio. Isto é uma vergonha, é a forma de governar em maioria absoluta, é pensar que o Estado é de um partido, mas não é. A democracia não permite traficâncias', acusou Louçã.

Em conclusão, o líder do BE considerou que 'um partido em vésperas de eleições anda a distribuir mordomias, é um partido que não merece governar'.

publicado por luzdequeijas às 19:08
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MY WAY

 

 

publicado por luzdequeijas às 18:46
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OBRIGADO MFL

 O caso Paulo Macedo

Foi grande e de certa forma justificada a polémica quando Manuela Ferreira Leite destituiu o director da DGCI para contratar Paulo Macedo, pago a peso de ouro. Em tempo de vacas magras em que os próprios trabalhadores do fisco eram sujeitos às restrições impostas à generalidade de função pública, ver um director chegar para receber um vencimento aúreo dificilmente poderia ser visto como boa política de recursos humanos, facto particularmente gravoso atendendo à particular relevância do empenho do factor humano para o sucesso do serviço em mãos.
Hoje, a propósito desta notícia…

“A Direcção-geral dos Impostos (DGCI) bateu um novo recorde na cobrança de dívidas em processos de execução fiscal, segundo uma nota emitida na passada quarta-feira. (…)”

…temos motivos para repensar a rapidez das críticas. Aos poucos e a continuar por este andar, os níveis de evasão fiscal no país poderão atingir níveis aceitáveis, num futuro relativamente próximo.
Talvez a conjuntura política e psicológica seja a pior possível para discutir seriamente toda a política remuneratória associada ao serviço público, mas convém ir sublinhando na memória estes casos que servem de contraponto a muitos outros. Serão informações preciosas para chegarmos a uma solução equilibrada que nos permita obter um melhor Estado.
A ser linear a interpretação desta notícia, um facto parece ser inegável: Paulo Macedo, pago a peso de ouro, está a ter sucesso onde tantos outros falharam redondamente durante demasiado tempo. E assim sendo, justifica plenamente o seu vencimento, assim como todos os que trabalham sobre a sua direcção.

PS - Paulo Macedo veio corrigir a incompetência do Partido Socialista, corrigindo uma situação vergonhosa para um Estado de Direito. Os impostos são para se pagarem. Com civismo.

O PS deveria ter agradecido a MFL, este serviço, que veio branquear o péssimo desempenho do Governo de Guterres e Sócrates, permitindo anular, uma situação anárquica em matéria fiscal.

 

O caso Paulo Macedo

Julho 29, 2005 By: Rui Cerdeira Branco Category: Economia

publicado por luzdequeijas às 12:51
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TITULARIZAÇÃO DO CITIGROUP

Ferreira Leite pagou e 37,5 milhões pela operação

 

O Estado português pagou 37,5 milhões ao Citigroup em 2004 pela montagem da operação de titularização dos créditos fiscais realizada pela então ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite. Esta verba segundo informações apuradas pelo Expresso, foi descontada nos e 1760 milhões que o banco entregou ao Estado em troca de uma carteira de dívidas no valor de e 11,4 mil milhões. As despesas da operação representam cerca de 2% do montante total transferido pelo banco norte-americano e foram abatidas logo no momento do pagamento da primeira tranche em Abril de 2004.

Até agora, o Estado português já cobrou cerca de e 1900 milhões da carteira cedida ao Citigroup. Ao mesmo tempo, teve que substituir créditos no valor de e 3740 milhões que acabaram por se revelar inexistentes (por decisão de um tribunal, por exemplo). Nestes casos, foram receitas que deixaram de entrar nos cofres do Estado.

Esta operação serviu para Ferreira Leite conseguir um encaixe em 2003 para manter o défice abaixo dos 3%.

Expresso  25-07-2009

publicado por luzdequeijas às 12:31
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POUCA VERGONHA

O partido socialista tem seguido uma política de mentira descarada. Mesmo quando reconhecidamente é o responsável por tantos danos causados ao país e aos portugueses, tenta alienar os portugueses, menos informados, empurrando as responsabilidades para cima dos outros. Foi assim com Santana Lopes ( três meses no poder) e agora com MFL, vítima daqueles que estão no poder desde 1995, (11 anos no poder). Mesmo quando saem, por dois ou três anos, é para terem uma atitude na oposição, de não deixarem governar ! O famoso caso das dívidas vendidas ao "Citigroup" é, bem o exemplo disso mesmo. As dívidas foram o resultado  da desastrosa governação de Guterres e Sócrates. Em simultâneo engordaram o "monstro" e deixaram o "Défice" passar da barreira dos três por cento, com condições para piorar nos anos seguintes !

A MFL, com o "pântano" nas mãos, ficou a obrigatoriedade de baixar o défice, num ano, para menos de 3%. Caso não conseguisse, Portugal perderia, além de muito prestígio internacional, o direito aos muitos milhões, dos "Fundos Comunitários". MFL teve, assim, que continuar aquilo que Guterres já tinha começado (vender as dívidas) e recorrer a receitas extraordinárias. "Vender os anéis" ! Como o PS apregoava !!!!

Não tinha tempo para mais.... Portugal estava a arder.

Hoje o senhor primeiro-ministro, talvez porque se licenciou a um Domingo, faz política barata com a sua incompetência, enganando, de forma sistemática o POVO. Ele é o grande responsável, por ter vindo continuar e acabar o "monstro" que já havia começado. Portugal está pior do que nunca.

publicado por luzdequeijas às 11:28
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AMEAÇAS

 
Orlando Almeida  Matilde Sousa Franco chocadaMatilde Sousa Franco chocada
25 Julho 2009 - 00h30

Actual deputada socialista lamenta atitude dos ex-sócios

“Ofereceram-me 12 mil €”

A viúva de Sousa Franco está "chocada" com a atitude dos ex-sócios do marido e queixa-se de ainda não ter tido acesso às contas da sociedade de advogados.

Para Matilde Sousa Franco, deputada do PS, o facto de a sociedade ter oferecido 12 mil euros pela quota do marido é "inconcebível". "Só um parecer com uma dúzia de páginas vale isso", garante. A viúva lamenta ainda que a sociedade encabeçada na altura por Paz Ferreira, Sérgio Cabo e o actual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, não respeitem a memória do antigo presidente do Tribunal de Contas.

"Quinze dias depois da morte do meu marido recebi Paz Ferreira. Pensava que era para apresentar os pêsames. Ia desmaiando quando me apercebi que me vinha dizer que tinham perdido as contas do escritório e para ficar calada. São ameaças", garantiu a deputada socialista.

P.H.G.

 

 

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"ESTÁ POR NASCER"

 

CM - 25-07-2009

 
 
24 Julho 2009 - 00h51

 

Jerónimo de Sousa: Ataque a Sócrates

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou ontem que “está por nascer um primeiro-ministro que tenha feito tanto pelo desemprego” como José Sócrates.
 
publicado por luzdequeijas às 11:16
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RALHAM AS COMADRES

 
Natália Ferraz  João Cordeiro não poupou críticas a José SócratesJoão Cordeiro não poupou críticas a José Sócrates
             25 Julho 2009 - 00h30

Polémica: Acordo com farmácias em causa

João Cordeiro acusa Sócrates de traição

O patrão das farmácias, João Cordeiro, acusou ontem de manhã o primeiro-ministro, José Sócrates, de "traição" e de ser "mentiroso". Ao final da tarde, porém, após uma "informação oficial", o presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF) afirmou já existirem "condições para ser retomada a normalidade das relações entre Governo e a ANF". Em comunicado, João Cordeiro explica as razões do recuo, mas em lado nenhum retira as acusações.

Durante a manhã, João Cordeiro considerava-se "usado e traído", devido ao desrespeito do Governo face ao acordo que liberaliza a propriedade das farmácias e que iria repor a margem de lucro em vigor em 2005: "José Sócrates mentiu, voltou a mentir, mentiu repetidamente." Já ao final da tarde, Cordeiro explicou: "O diploma [sobre a instalação das farmácias hospitalares] tinha sido levado a Conselho de Ministros com o desconhecimento do sr. primeiro-ministro."

O gabinete de Sócrates remeteu para o Ministério da Saúde qualquer comentário às acusações e a ministra Ana Jorge fez saber que "repudia as declarações e não aceita qualquer forma de pressão".

André Pereira
 

 

publicado por luzdequeijas às 11:12
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CAUSAS FRACTURANTES

D.R. 
25 Julho 2009 - 00h30

Legislativas: Miguel Vale de Almeida ocupa o 7.º lugar

Activista gay nas listas do PS

O antropólogo e ex-bloquista Miguel Vale de Almeida, conhecido activista dos direitos homossexuais, é o 7º candidato a deputado na lista do PS pelo distrito de Lisboa. Presença encarada como um reforço do compromisso de José Sócrates de legalizar os casamentos entre homossexuais na próxima legislatura.

Satisfeito com o convite do PS, Miguel Vale de Almeida promete "dar voz não só às causas dos homossexuais, mas também à luta contra o racismo e todo o tipo de discriminação". Mas confessa que a legalização dos casamentos homossexuais vai ser uma das suas prioridades. "É um processo do ponto de vista legislativo e político fácil de resolver e que iria acabar com uma discriminação que está na lei", afirmou o ex-bloquista.

Para Miguel Vale de Almeida não há dúvidas de que a presença de homossexuais nas instituições públicas, como no Parlamento, reforça o combate contra o preconceito e desigualdades, mas sublinhou que o assumir público dessa condição "deve ser feita em total liberdade". As associações defensoras dos direitos dos homossexuais, Opus Gay e ILGA, congratularam-se com a candidatura do antropólogo.

Em segundo lugar na lista do PS por Lisboa está a actriz Inês de Medeiros, ex-mandatária de Vital Moreira.

PERFIL

Miguel Vale de Almeida nasceu em Lisboa a 21/08/1960. Professor associado do ISCTE é um activista do movimento LGBT-Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros.

PORMENORES

JS SATISFEITA

O líder da JS, Duarte Cordeiro, está "muito satisfeito" com a integração de Miguel Vale de Almeida nas listas do PS, considerando que é um sinal de abertura muito importante. A lista do PS por Lisboa é liderada por Jaime Gama.

VÍTOR RAMALHO DE FORA

O presidente da Federação do PS de Setúbal, Vítor Ramalho, decidiu por vontade própria não integrar as listas de candidatos a deputados. Justificou a decisão na necessidade de renovação das listas solicitada pela direcção do PS.

DISCURSO DIRECTO

"CASAMENTOS GAY SÃO PRIORIDADE" (Fernando Rosas, Dirigente do BE)

Correio da Manhã – Como vê a presença de Miguel Vale de Almeida nas listas do PS?

Fernando Rosas – Trata-se de um assunto sobre o qual nem sequer temos nenhum comentário em especial a fazer. O dr. Miguel de Almeida já há alguns anos que não é aderente do BE e naturalmente faz escolhas que entende. É uma escolha que é livre e respeitamos.

– No Governo o PS foi acusado de assumir políticas de direita, mas o casamento entre homossexuais é agora uma das suas bandeiras para as eleições. O PS virou à esquerda?

– O PS, sobre essas matérias, falou sempre mais do que votou, até agora tem sido muita parra e pouca uva. Não sei se com este gesto quererá demonstrar alguma evolução, mas eu, pessoalmente, não acredito. O PS prometeu muito e mentiu mais do que prometeu.

– O casamento entre pessoas do mesmo sexo será uma das prioridades do BE?

– Sem dúvida. Essa matéria consta no nosso programa eleitoral. É uma questão de princípios, de reconhecimento de direitos, de igualdade. São matérias que não inventámos à pressa para ganhar votos, mas que são, desde a origem do BE, prioridades.

Ana Patrícia Dias

 

publicado por luzdequeijas às 11:09
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ÍNDECORO

25 Julho 2009 - 00h30

Indignados por pedófilo ter entrado em local reservado da instituição

Pais chocados com abusos no Colégio

Nunca tínhamos ouvido falar do caso. Ficámos em estado de choque e não conseguimos compreender como é que uma pessoa externa à instituição entrou nas camaratas dos alunos do Colégio Militar, sítio que nem os pais têm autorização para visitar."
Saiba mais pormenores na edição de hoje do jornal 'Correio da Manhã'.

publicado por luzdequeijas às 11:07
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VERGONHOSO

 

Promessas e Manifesto
Publicação: 19 July 09 02:43 AM
SOL-24-07-2009

Desaforo! Acusam Manuela Ferreira Leite e Paulo Rangel, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa, a pensar na listagem de promessas sociais de José Sócrates em mais um Fórum Novas Fronteiras. E, de facto, é de perguntar por que não descobriu Sócrates essas carências mais cedo, onde vai buscar o dinheiro para cumprir as promessas e como acreditar em quem não o fez relativamente às de 2005. Campanha eleitoral, infelizmente, é cada vez mais isto. Mas isto de ontem foi demais! Haja algum decoro mínimo no que se diz mesmo em campanha…
publicado por luzdequeijas às 11:01
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Sexta-feira, 24 de Julho de 2009

LA BOHME

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 22:36
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DESEMPENHAR UM PAPEL

O péssimo resultado nas eleições europeias desnorteou manifestamente o Governo socialista.

A mudança de estilo que José Sócrates ensaiou (e digo ensaiou porque não sei se será para levar até ao fim) é uma coisa que nunca se faz - porque transmite a ideia de que o primeiro-ministro está ali a representar um papel.

Ontem era agressivo, hoje é brando, ontem era autoritário, hoje é dialogante: tudo não passa de uma encenação.

Ora as pessoa, mais do que qualquer outra coisa, precisam de confiar no chefe de Governo; e, para isso, ele tem de transmitir uma imagem de autenticidade.

Não é um actor que está a desempenhar um papel, é uma pessoa que está com seriedade e convicção a exercer um importante cargo.

SOL - 24-07-2009

 

publicado por luzdequeijas às 22:06
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MÁRIO LINO

O ministro das Obras Públicas saiu a terreiro em defesa do negócio celebrado pelo seu Governo (e a Administração do Porto de Lisboa) de alargamento da concessão de exploração do terminal de contentores de Alcântara à Liscont. Devolvendo as críticas ao Tribunal de Contas. Durante quatro anos, disputou com Manuel Pinho o título de ministro mais inábil e trapalhão. Ganhou. Desde a substituição do ministro da Economia, é o indiscutível titular do menos desejado lugar na corte de Sócrates.

SOL  - 24-07-2009

publicado por luzdequeijas às 21:53
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TIBUNAL DE CONTAS

TERMINAL DE CONTENTORES DE ALCÂNTARA

(.... )«O TC não pode deixar de revelar que este contrato de concessão não consubstancia nem um bom negócio, nem um bom exemplo para o sector público, em termos de boa gestão financeira e de adequada protecção dos interesses financeiros públicos» - lê-se logo no início das conclusões.

Para o TC, o facto de este contrato ter sido renegociado por ajuste directo, «sem recurso a qualquer procedimento competitivo, fragilizou a posição negocial» do Estado, que, de acordo com a análise feita, reservou para si a margem maior do risco, sendo por isso de prever que seja obrigado a indemnizar o produtor privado.

Esta é, aliás, uma das questões mais criticadas:o TC entende que a partilha de riscos entre o Estado e o privado se mostra «desequilibrada». Nomeadamente, pela «expectativa de remuneração de quase 14% (para a Liscont)» que o Estado consentiu e que os juízes consideram ser «objectivamente desproporcionada (relativamente) ao grau de risco incorrido pela concessionária no projecto».

SOL - 24-07-2009 

publicado por luzdequeijas às 21:23
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OUTRO MAGALHÃES ?

José Magalhães, o secretário de Estado da Administração Interna - mais um político orinundo da ortodoxia do PCP deslumbrado com as delícias burguesas - revela-se agora o menos estatista membro do Governo PS.

Não só teve a ideia de  encarregar uma empresa privada de gerir os ficheiros eleitorais (provocando uma reacção de preocupação crítica por parte da da Comissão de Protecção de Dados, a que ele respondeu com a voz alterada de quem normalmente não tem razão), como teve aquela iniciativa de adjudicar a uma empresa espanhola o novo sistema de radares de vigilância da costa portuguesa.

Ora, se há tarefas que parecem ser vocacionadas para o Estado, entre elas contam-se a gestão dos ficheiros eleitorais e a vigilância das costas nacionais.... É assim em qualquer país.

 

MAS há outro problema em relação à costa e às águas portuguesas: é que quem mais as viola, ao que parece, são embarcações espanholas. E os espanhois funcionam com uma solidariedade nacionalista que nos é estranha e difícil de compreender. De maneira que pô-los a vigiar a nossa costa é como pôr a raposa a vigiar o galinheiro. Felizmente, o Tribunal Administrativo chumbou a ideia. A justiça, por uma vez, funcionou.

SOL - 24-07-2009

publicado por luzdequeijas às 18:55
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DUAS LAMBADAS

24 Julho 2009 - 00h30

Parlamento: Só o sangue-frio de Santos Silva evitou uma cena de batatada entre Pinho e Soares

“Ou sai daí ou leva duas lambadas”

A história dos cornos do ex-ministro Manuel Pinho para Bernardino Soares, líder da bancada comunista, já foi contada e recontada imensas vezes, mas há pormenores deliciosos que vão sendo contados pelos protagonistas à medida que o tempo passa e as línguas se soltam para revelar picantes extraordinários do que se passou naquela tarde na Assembleia da República, no debate do Estado da Nação.
Acontece que quando Manuel Pinho, furioso com as bocas de Bernardino Soares, lhe fez um par de cornos, o deputado comunista agarrou no telefone da bancada e ligou para Santos Silva. Contou-lhe o que se tinha passado e fez um aviso ao ministro dos Assuntos Parlamentares: "Ou o senhor ministro da Economia sai da bancada do Governo ou eu salto daqui e dou-lhe duas lambadas. Ainda tem cara para levar duas lambadas." Augusto Santos Silva, com um sangue-frio notável, tentou acalmar o furioso Bernardino Soares e de imediato conseguiu convencer o ainda furibundo Manuel Pinho a abandonar de imediato o hemiciclo. Foi um momento heróico de um homem que ficou famoso por andar a dizer que gostava imenso de malhar na oposição. Neste caso seria o inverso.

 

Por António Ribeiro Ferreira (correioindiscreto@correiomanha.pt )
publicado por luzdequeijas às 12:28
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OS APOIOS DE SÓCRATES

24 Julho 2009 - 00h30

Patrão da Sonae tinha compromisso e deixa líder do PS à mesa

Paulo Azevedo abandonou jantar com José Sócrates

"Tenho um compromisso e já tinha avisado que iria sair por volta das 23h00", disse anteontem à noite aos jornalistas Paulo Azevedo, quando saiu de um hotel do Porto antes do final de um jantar que reuniu à mesma mesa Sócrates com 150 empresários.
Quando Paulo Azevedo se levantou, o silêncio só foi cortado por comentários sobre os motivos da saída. Sócrates tentou disfarçar o incómodo, mas Paulo Azevedo não teve problemas em cumprir o horário previsto, referindo ainda que Sócrates chegou mais de meia hora atrasado ao jantar, marcado para as 20h30, que deveria terminar pelas 23h00. Já ontem, Paulo Azevedo fez saber, através das relações públicas da Sonae, que "não houve outro motivo para sair antes de todos os convidados além do facto de ter que cumprir outro compromisso".

publicado por luzdequeijas às 12:17
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CIRURGIAS

 
24 Julho 2009 - 00h30

A Voz da Razão

Uma heresia

Não vale a pena repetir que a Saúde é a grande religião do nosso tempo. Mas talvez não seja inútil lembrar que não existem religiões sem sacerdotes. Os médicos desempenham esse papel e, do alto dos seus púlpitos, adquirem aos olhos dos fiéis um poder sobre-humano. Só isso explica a indignação que corre pela pátria com seis pacientes que correm o risco de cegar após cirurgia em Lisboa.

Um erro médico, exclamam os jornais, como se o erro estivesse vedado a criaturas semidivinas, como os médicos. Infelizmente para nós, os relatórios da praxe dizem o contrário: em Portugal, e à imagem do que sucede no mundo ‘civilizado’, 10% dos internamentos acabam mal. Mas quem lê esses relatórios? Ninguém. Aceitar que os médicos são homens; e aceitar que os homens, por definição, são falíveis, seria admitir que a Igreja da Saúde nem sempre faz milagres.

João Pereira Coutinho, Colunista

publicado por luzdequeijas às 12:13
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MUITA ÁGUA BENTA

 
24 Julho 2009 - 00h30 -

Dia a dia

O inferno do défice

Se há um ano José Sócrates dissesse "ainda está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu no combate ao défice", a afirmação poderia parecer presunçosa, mas até pareceria verdadeira.

Um ano depois, e com o tsunami da crise que provocou uma brutal erosão nas contas públicas, a presunção de Sócrates já precisa de muita água benta. A grande vitória do Governo foi corroída pela crise e agora o défice real não andará muito longe do valor deixado pelo anterior Governo, que foi considerado uma pesada herança e que serviu para justificar o aperto draconiano na despesa pública e o aumento da pressão fiscal.

Manuela Ferreira Leite, que em 2005 tinha sido co-responsabilizada pelo buraco do Estado, exige agora que Sócrates divulgue os números previstos do défice no final de 2009. A líder da Oposição considera que o primeiro-ministro tem a obrigação de esclarecer esses números porque "vamos entrar num momento eleitoral e os diferentes partidos, se quiserem ser sérios e honestos nas propostas que fazem aos portugueses, têm de saber aquilo que vão encontrar quando assumirem as suas funções e para fazerem propostas credíveis e realistas". O défice orçamental será o inferno em que arderá a economia e a política portuguesa na próxima década. E todos vamos penar.

 

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

 

publicado por luzdequeijas às 12:07
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Quinta-feira, 23 de Julho de 2009

O falhanço do governo Sócrates

Abril 17, 2008

 

 

Arquivar em: Comentário, Economia, Política, Portugal — André Abrantes Amaral @ 12:33

O governo necessita de reduzir as despesas do Estado. Infelizmente, Sócrates não está a fazer isso. Sócrates limita-se a reduzir a diferença entre as receitas e as despesas, a que se chama défice. E fá-lo à custa do aumento das receitas.

É preciso ter em conta que os défices das contas públicas são piores para a economia que os impostos altos. Os impostos levam a uma redução do consumo, enquanto os défices retiram dinheiro das poupanças dos cidadãos necessárias para financiar o despesismo do Estado. A apreensão de Jorge Sampaio com a obsessão que Manuela Ferreira Leite tinha pelo défice resultou da ignorância do ex-presidente nesta matéria, o que foi pena numa altura tão crucial.

Desta forma, a redução do défice conseguida por Sócrates, não só é artificial (porque subsidiada pelos contribuintes) como terá consequências gravíssimas nos próximos anos. Na verdade, o futuro espera-nos com um défice à espreita (basta disparar a despesa) a que se somam os impostos altos. Menos poupança e menos consumo.

publicado por luzdequeijas às 23:00
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" REGABOFE "

 

SIC:
 

“Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu”

 Os últimos 35 anos de regabofe despesista dos governos socialistas (todos…) foram suportados pelos impostos de quem trabalha, poupa e investe. E foram-no de forma crescente. Um executivo que se gaba dos resultados atingidos com o aumento da receita em vez da dimuição do desperdício na despesa é o culminar de um percurso de décadas em que se promoveu a falta de vergonha pública e estatal.

Não tenho grandes esperanças na alteração de rumo para o país nos próximos anos. Uma das razões é a diferença que existe entre quem são os eleitores (ou de outra forma, os que estão incritos como tal) e quem são os que pagam todo o regabofe. Só quando os partidos e em particular os seus dirigentes tiverem respeito pelo dinheiro dos contribuintes e tal evidenciarem nas suas propostas eleitorais, poderemos esperar uma mudança que nos tire do caminho para a subserviência do Indíviduo ao estado e aos seus líderes do momento.

No entretanto e como contribuinte agradecido, sugiro a criação de uma taxa sobre os raios solares (calculada em função do número de horas de exposição ao Sol de cada contribuinte) para financiar a necessária homenagem dos Lusitanos ao seu insubstituível Primeiro Ministro e Secretário Geral do Partido Socialista.

E o contribuintes agradecidos irão erigir-Lhe colossais estátuas douradas

Arquivar em: Economia, Política, Portugal, Religião — LA @ 13:54
 
publicado por luzdequeijas às 19:20
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DESEMPREGO DE JOVENS

 

Avançar Portugal (5)

Arquivar em: Economia, Política, Portugal — Miguel @ 15:42
 

publicado por luzdequeijas às 19:18
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DELITO DE OPINIÃO

Domingo, 19 de Julho de 2009  
A punição da dissidência

Liberdade de Expressão para Daniel Luís; assine e divulgue!


O despedimento, por delito de opinião no seu blogue Dissidências, do professor Daniel Luís da Universidade do Minho é insuportável em democracia. É obrigação da Reitoria da Universidade do Minho, se os órgãos da Escola a que pertence não o fizerem antes, reverter este atentado à liberdade de expressão em Portugal.

Se existem outros docentes na mesma situação - como
afirma o Prof. Daniel Luís ao Público de 19-7-2009 - a quem foi renovado o contrato, não se compreende que este professor tenha sido discriminado. Essa discriminação evidencia a vontade de expulsar o docente por causa da opinião que expressa no seu blogue. Em democracia, a opinião tem de ser livre e os cidadãos activos que exercem esse direito não podem ser punidos e perseguidos no plano profissional pelo facto de a emitirem. Ainda mais grave, quando os assuntos não se referem aos internos da instituição empregadora. E mais ainda quando se trata de uma instituição pública que deveria dar o exemplo de democracia e de valorização da cidadania.

Lembro que este professor já tinha sido objecto de reprovação na sua escola
por causa de textos que escreveu no seu blogue Dissidências. Este é um caso que tem sido acompanhado na blogosfera com muita preocupação, com destaque para o João Pedro Graça no Apdeites que também criou uma página de solidariedade com Daniel Luís no Facebook.

Tem inteira razão o meu amigo Prof. Ramiro Marques: «
este País não é para contratados». Nada como a precariedade para domar a voz e as consciências...

E saliento que penso, escrevo e defendo isto, mesmo não concordando, e até sentindo-me ofendido, com algumas opiniões do Prof. Daniel Luís. Não concordo, mas como no dito atribuído a Voltaire (que parece não o ter pronunciado): «
monsieur l'abbé, je déteste ce que vous écrivez, mais je donnerai ma vie pour que vous puissiez continuer à écrire».

Julgo que, após a revolução de Setembro, uma das missões patrióticas é restaurar a liberdade de expressão em Portugal, tão perseguida pelo socratismo endémico, e reabilitar os cidadãos perseguidos por delitos de opinião.
publicado por luzdequeijas às 19:05
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CORRUPÇÃO DE ESTADO

Terça-feira, 21 de Julho de 2009  
Preparar o futuro: criar equipas especiais de investigação e auditoria da corrupção de Estado

O nível de corrupção de Estado é tal que não é possível desmantelá-lo com os métodos e instrumentos em vigor. O próximo Governo deve criar equipas especiais de investigação criminal e auditoria, dotadas de meios e poderes especiais, para descobrir e punir a corrupção de Estado.
publicado por luzdequeijas às 19:02
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DESASTRE FINANCEIRO

 

«Ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice.»

José Sócrates, Porto, Jornal da 1, SIC, 22-7-2009
(frase também registada na
TSF de 23-7-2009)

 

Não é preciso atirarem-lhe com o adágio: elogio em boca própria é vitupério. Nem lembrarem-lhe o desempenho financeiro de Afonso Costa e Salazar. Em Novembro de 2009 se vai ver o registo exacto de Sócrates nas contas públicas.

 

 


publicado por luzdequeijas às 18:17
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