Terça-feira, 30 de Setembro de 2008

Jorge Sampaio e Filhotes...



 



Jorge Sampaio e Filhotes...

Soube-se a dia 27 de Agosto, pelo Público, que a jovem e distinta advogada Vera Sampaio (terminou o curso com média de 10 valores) com uma carreira de 'dezenas de anos e larga experiência' foi contratada como assessora pelo membro do Governo, Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência....
 
Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.
O facto de ser filha do Senhor Ex-Presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades. Nada! Juro pela saúde do Sr. Engenheiro Sócrates.
 
Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça. Ámen.

Já agora, como se devem recordar, ainda relativamente a esta família, soube-se há tempos que o filhote, depois de se ter formado, foi logo para consultor da Portugal Telecom, onde certamente porá 'toda a sua experiência' ao serviço de todos nós.
 
Agora, como já ontem se disse, calhou a sorte à maninha e lá vai ela toda lampeira em part-time para o desgoverno, onde certamente porá também 'toda a sua experiência' ao serviço de todos nós.
 O papá para não fugir à regra, depois de escavacar uns bons centos de milhares de euros nossos na remodelação do um palacete ali para os lados da Ajuda, onde instalará um gabinete, vai ser transportado pelo nosso carro, com o nosso motorista e onde certamente, para não fugir ao lema familiar, porá, de novo, toda a sua experiência ao serviço de todos nós.


Agora, foi nomeado Administrador da Gulbenkian...
 
Tudo isto, por mero acaso, se passa num sítio mal frequentado que se chama PORTUGAL, onde um milhão e duzentas mil pessoas vivem com uma reforma abaixo dos 375 Euros por mês.

 

Parece mentira, não parece ?  
 
ESTE É MAIS UM CASO, ENTRE MUITOS, REVELADOS E DIVULGADOS ATRAVÉS DA
INTERNET, PORQUE AS TELEVISÕES DESTE PAÍS, ESTÃO BEM CONTROLADAS POR
FORÇAS INVISÌVEIS .... No tempo da outra senhora ( fascista ) havia concursos, hoje quem quiser empregos tem de se encostar ............ É a igualdade de oportunidades !

publicado por luzdequeijas às 22:43
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A OCDE DESMENTE O MINISTÉRIO

 

 

A OCDE DESMENTE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 

O que o Ministério sabe mas esconde cobardemente, de forma a virar os portugueses menos esclarecidos contra os que trabalham dia a dia para dar um futuro melhor aos filhos dos outros.

'Os PROFESSORES em Portugal não são assim tão maus...'

Consulte a última versão (2006) do Education at a Glance, publicado pela OCDE, em http://www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf.


Se for à página 58, verá desmontada a convicção generalizada de que os professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim.
É apresentado, no estudo, o tempo de permanência na escola, onde os professores portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos de permanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses, austríacos, franceses, dinamarqueses, luxamburgueses, checos, islandeses e noruegueses!

No mesmo documento de 2006 poderá verificar, na página 56, que os professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários!
Na página 32 poderá verificar que, quanto a investimento na educação em relação ao PIB, estamos num modesto 19º lugar (em 31 países) e que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno.


E isto, o M.E. não manda publicar...
Não tem problema. Já estamos habituados a fazer todos os serviços.
Nós divulgamos aqui e passamos ao maior número de pessoas possível, para que se divulgue e publique a verdade.
A Informação dada  ( vendida cara ) ao povo, continua a ser manipulada da forma mais descarada ! Há amigos do governo a fazerem um trabalho que noutros se chamava de censura !
DIVULGUE, POR FAVOR!
l

publicado por luzdequeijas às 22:04
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" Joãozinho"

luzdequeijas

 

A professora pergunta na sala de aula:

Pedrinho qual a profissão do teu pai?

- Advogado, senhora professora.
- E a do teu pai, Marianinha?
- Engenheiro.
- E a do teu, Aninhas?
- Ele é médico.
- E o teu pai, Joãozinho, o que faz?
- Ele... Ele... Ele é dançarino numa boite gay!
- Como assim? Perguntou a professora, surpreendida.
- Senhora professora, ele dança numa boite vestido de mulher, com uma
tanguinha minúscula de lantejoulas, os homens passam-lhe a mão e põem
notas no elástico da tanguinha e depois saem para fazer um programa com ele.
A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos o Joãozinho.
Dirigiu-se ao garoto e  perguntou novamente:·

- Menino, o teu pai faz isto realmente?
- Não, senhora professora. Agora que a sala está vazia, eu posso falar!

Ele é assessor do Sócrates, mas eu tenho uma vergonha enorme em falar nisso à frente dos meus colegas!!!!!


 

 

 

publicado por luzdequeijas às 12:05
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O Povão

luzdequeijas

Ser Português é: ( o povão )

Levar arroz de frango para a praia.

Guardar as cuecas velhas para polir o carro.

Lavar o carro na rua, ao domingo.

Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy (de cor amarelo-canário e azul-cueca).

Passar o domingo no shopping.

Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.

Ter bigode.

Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.

Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.

Enfeitar as estantes da sala com as prendas do casamento.

Exigir que lhe chamem 'Doutor'. Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.

Axaxinar o Portuguex ao eskrever.

Gastar 50 mil euros no Mecedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque 'é caro'.

Já ter 'ido à bruxa'.

Filhos baptizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.

Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.

Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e pelo menos, a 500 metros de casa. Deixar o carro à porta da farmácia, café, banco etc... sempre com os piscas ligados.

Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).

Cometer 3 infracções ao código da estrada, por quilómetro percorrido!!!

Ter três telemóveis. Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.

Ir à bola, comprar 'prá geral' e saltar 'prá central'.

Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.

Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por escrito 'porque não se quer aborrecer'.

Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele. Acima de tudo ser socialista e votar no centro ....

 

 

 

 

 


 

 

 

publicado por luzdequeijas às 11:43
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ASSIM VAI O SOCIALISMO

 

 

 

Muita gente continua a apoiar o PM José Sócrates, porque ele corre por todo o lado, guardado por muitos seguranças !

Porque continua a ser arrogante no parlamento para todos aqueles que o enfrentam ! Porque ele é ( diz-se ) socialista e é disso que o povão gosta ! Pois que continue até só haver comida para os que o apoiam ! Depois .....
 
 
Com uma remuneração anual fixa de 384 mil euros para 2008, à qual acresce uma contribuição para o plano de pensão e ainda um prémio anual e um prémio plurianual para períodos de três anos, cada um dos quais até uma verba máxima de 100% do salário base.
Ou seja, se todos os seus objectivos de desempenho forem cumpridos, Ana Maria Fernandes receberá mais
de 1,1 milhão de euros no seu primeiro ano como presidente de EDP Renováveis após a entrada da empresa na bolsa. Os valores mencionados constam do contracto de admissão.
 

NOTA: São quase 2.000 salários mínimos ou seja cerca o trabalho de 143 anos pelo salário mínimo. Como é possível? É pior do que no Futebol. Assim a EDP obriga os clientes a pagar os erros da sua gestão, como nas dívidas incobráveis que quer exigir aos pagadores honestos.
publicado por luzdequeijas às 11:36
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Quinta-feira, 25 de Setembro de 2008

O VENDEDOR DE SONHOS

 

Isto não é o “ Bota Abaixo “ tão detestado pelo senhor PM, mas , francamente, o nosso país está a tornar-se mesmo “pacóvio”. José Socrates é uma verdadeira estrela, consegue pôr o país estarrecido com a sua fluentíssima falácia. Claro que deveria explicar ao país como domina os média, que se curvam, como nunca a outro fizeram.
 
Toda a gente sabe como está a educação em Portugal ! Assim mesmo, ele e a sua ministra dão “show”, em directo e em todos os canais ! O país pára. A abertura das aulas de 2008/2009 é para não mais esquecer! O “ Magalhães “ das farturas é uma estrela portuguesa ! O 1.º “computador português” ? Vejamos uma noticia :
A nova fábrica de computadores projectada pela multinacional Intel e pela portuguesa JP Sá Couto vai ser construída na zona do Freixieiro, em Matosinhos. A futura unidade será responsável pela montagem de um novo computador, que receberá o nome “Magalhães”, numa referência ao comandante português que fez a primeira circum-navegação do mundo, e que será destinado a crianças do primeiro ciclo de escolaridade.”
 
É altura de se chamar a atenção do “ facilitismo” crónico instalado em Portugal. Primeiro por Guterres e agora pelo seu “filho dilecto” José Socrates ! Este vírus é dos mais perigosos que uma sociedade pode contrair. O facilitismo estendeu-se a toda a actividade do país ; educação, pedidos de crédito, divórcio, simplex, prisão preventiva etc. Cuidado, que se alguém diz o que pensa, o senhor PM encoleriza-se e torna-se arrogante !
Quer esquecer que as melhores e mais profícuas lições que podemos ter na vida, vêm a partir de coisas muito simples. Por exemplo na condução que um pastor faz com as suas ovelhas em rebanho! Ele nunca deixa que algumas se atrasem ou adiantem, que se desviem à direita ou à esquerda. É a noção do conjunto, do respeito por ele e pela força que ele tem, quando unido. O cão também sabe e ajuda ! Mesmo sem escola, nem Magalhães !
Quando um líder ergue alto uma bandeira, está sempre a cavar o atraso do conjunto ! Sempre. A bandeira nunca deve subir muito alto!
 
Já não quero referenciar o mais simples, como a ausência de pessoal nas escolas habilitado a mudar uma simples “ password” ! Quero acima de tudo chamar a atenção dos mais desprevenidos ou inconscientes, para o facto de o novo brinquedo vir alimentar o princípio do facilitismo! Vem alienar as crianças para o mais óbvio, ou seja, o computador não substitui as grandes raízes da aprendizagem ; o trabalho duro e o esforço contínuo.
 
Disto, a vida dá-nos constantes lições, nomeadamente na escola do desporto, que, pela sua projecção, torna os ensinamentos mais evidentes. Não será por acaso que, por exemplo, a nível nacional são os homens e as mulheres de condição mais humilde que atingem o estrelato ! Vejamos os casos do futebol ou do atletismo, com estrelas mundiais, portuguesas ; Figo, Eusébio, Cristiano Ronaldo, Carlos Lopes, Fernanda Ribeiro, Rosa Mota, Nelson Évora e tantos outros ! Meninos ou meninas criados sem dificuldades, nenhum ! O desporto não tem a ver com o resto da vida? Claro que tem, a vida cada vez mais é uma corrida. Os novos países emergentes são aqueles onde o povo tem sofrido e muito ! Porque será, que emergiram ? A resposta é; têm gente habituada a sofrer e trabalhar duro ! Sem preconceitos. Trabalho é honra.
 
Ora, o “nosso” Magalhães mais uma vez vem dar aos alunos um clima de facilitismo ! Foi assim que nunca decoraram a tabuada e nunca souberam fazer contas ! Para tal, cada um precisa de uma máquina de calcular ! Foi por este caminho que os jovens assimilaram que ser pedreiro, carpinteiro, electricista, barbeiro, canalizador etc., era não ter futuro ! Desprestigiante ! Licenciados, sim!
Foi isto que a escola permitiu que entrasse no conceito de trabalho, dos nossos jovens. Porque as nossas escolas se afastaram da realidade da vida. Dos valores e do respeito por quem trabalha. Um barbaridade !
Temos mais de meio milhão de desempregados, com falta de mão de obra em tanta coisa ! São os emigrantes que o fazem, com gosto. Por vezes médicos e engenheiros !
Sim, nós que temos uma divida externa vergonhosa, ainda nos recusamos a fazer trabalhos dignos, feitos pelos emigrantes que enviam o nosso dinheiro para os seus países ! Aumentando a nossa divida!
É esta mentalidade que vai aumentar mais com a proliferação fácil dos computadores, dados aos meninos e meninas. A matemática e a física vão ficar para trás. As estatísticas não, ficarão cada vez melhor! Melhoria espectacular!
Teremos uma juventude a trabalhar na informática e serviços (?), logo agora que até a Irlanda entrou em recessão! Logo agora que o Presidente Bush avisou que a maior economia do mundo está a entrar em colapso. Por causa do facilitismo do “subprime” ! Como diria um certo Presidente ; “ há muito mais vida para além da informática” e da entrega de diplomas que não foram conquistados com trabalho e muito esforço!
António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 17:36
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Terça-feira, 23 de Setembro de 2008

Censos 2001

luzdequeijas

Li num dos vários jornais gratuitos, uma entrevista do Presidente da Junta de Freguesa de Queijas, na qual se lamentava das dificuldades financeiras da Junta. Acrescentava que somos 8 mil e tal habitantes oficialmente, mas que ele estimava que na realidade fossemos 14 mil! Se assim fosse teríamos mais dinheiro. A verdade é que as estimativas feitas parecem de todo desajustadas ! Eramos no momento censitário de 2001, 8703 habitantes residentes. Este é o dado real e oficial até 2011. Mesmo tomando em conta as várias urbanizações em Queijas, que datam desse mandato ( 1998-2001 ), 14 mil habitantes é um perfeito exagero ! É claro que dava jeito para os membros do executivo, pois, o Presidente teria um abono de 100% ( hoje 50%) e os outros membros do executivo tinham também as suas vantagens monetárias. Daí as insistências publicitárias feitas nesse sentido. O dinheiro da Junta vem por uma boa gestão, sem esbanjamentos, e pela "Delegação de Competências". A Junta só não está na banca rota porque a CMO e a SCMO financiam a creche doTraquinas !

Apesar de tudo, que Deus os mantenha por aí, porque parece que Queijas não merece muito mais !

 

 
Os XIV Recenseamento Geral da População e IV Recenseamento Geral de Habitação, abreviadamente designados por Censos 2001, foram realizados pelo Instituto Nacional de Estatística com a colaboração das Autarquias Locais e os seus resultados referem-se ao dia 12 de Março de 2001 ( momento censitário). A organização e execução dos Censos 2001 foi regulada pelo decreto-lei n.º 143/2000, de 15 de Julho.
Os resultados gerais referentes a todo o País, são desagregados até ao nível de freguesia, mas encontram-se acessíveis até ao nível de subsecção estatística ( cerca de 178000 áreas de território em que se dividiu o País, sendo compatíveis com a unidade administrativa de base - a freguesia.
A realização dos Censos 2001, em especial na componente dos trabalhos de campo, foi possível graças a uma intensa conjugação de esforços entre o INE e as Autarquias Locais, no sentido de levar a bom termo uma operação estatística muito complexa e de elevado interesse nacional, regional e local.
Em Queijas, foi pois, a Junta de Freguesia que assumiu todo o controle das operações dos censos 2001, na área da sua jurisdição.
Foram elaboradas as listas das equipas recenseadores, com base em inscrições, após o que foram ministrados cursos de formação para selecção e desempenho das funções necessárias na freguesia.
Todas as fases foram atempadamente cumpridas, e os resultados apresentados, apreciados por testes, revelaram um grau de execução de bom nível, sendo justo lembrar o respeito e consideração que nos mereceram as pessoas que executaram os trabalhos no terreno, a todos os níveis. E, dessas pessoas, temos de salientar os recenseadores que, pelo seu esforço de correr a freguesia de porta em porta, foram os ombreiros fundamentais do êxito destes recenseamentos.
Obviamente que a toda a população da freguesia é devido um agradecimento, pela forma como colaborou com a estrutura executiva no terreno ; foram muitos os que manifestaram a sua preocupação em ser recenseados e, pouquíssimos os que colaboraram menos.
Para se compreender melhor os resultados da freguesia, vamos abordar os resultados nacionais e algumas conclusões importantes.
Antes de mais somos no país : 10 318 084 residentes, 3 734 056 famílias, temos 5 036 149 alojamentos e 3 179 534 edifícios.
Os 10,3 milhões que somos no dealbar do século XXI, significa uma variação positiva de 4,6 % face a 1991 e que, durante o último século, praticamente "dobrámos" a população residente em Portugal.
O crescimento de 4,6 % na década, só pode ser explicado por um significativo saldo migratório que se estima em cerca de 361100 pessoas para todo o país, pois o crescimento natural foi somente de 0,9 % e migratório foi 3,7 %.
Em Oeiras esse aumento foi de 5,8 %, todavia por força do realojamento a freguesia de Queijas tenha perdido bastante população.
Temos hoje menos população e menos eleitores.
A média de pessoas por família é em Portugal de 2,8, mas em Lisboa e Vale do Tejo é de 2,6.
Não existem dados publicados da freguesia de Queijas relativamente a 1991, por ainda não sermos, à data, freguesia.
 
Os dados apurados para a freguesia foram : *presentes - HM ( 8537)              M ( 4081) *residentes - HM (8703) M ( 4182 ) Famílias - 3184 Alojamentos - 1765.
*Presentes- Indivíduos que, independentemente de no momento censitário - zero horas do dia 12 de Março de 2001 - estarem presentes ou ausentes num determinado alojamento, aí residem com a respectiva família ou detêm a totalidade ou a maior parte dos seus haveres.
*Residentes - Indivíduos que, no momento censitário - zero horas do dia 12 de Março de 2001 - se encontram numa unidade de alojamento, mesmo que aí não residissem, ou que, mesmo não estando presentes, lá chegaram até às 12 horas desse dia.
 

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 15:06
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Segunda-feira, 22 de Setembro de 2008

O EMPREGO/ DESEMPREGO

luzdequeijas

 

Desemprego é a medida da parcela de força de trabalho disponível que se encontra sem emprego. Este fenómeno social é observado principalmente em países subdesenvolvidos cujas economias não conseguem suprir o crescimento populacional ou a falta de crescimento económico. Com crescimentos abaixo das médias europeias, o nosso país vai ter sempre um problema estrutural no seu todo. Quando as décimas são referência, não há volta a dar.

 
Começam aqui as muitas e grandes ”trapalhadas “ do PM José Socrates ! Em Portugal, neste momento, ocorrem todos os problemas que constam das cartilhas clássicas sobre esta matéria ! 
Anuncia ao mesmo tempo o sol e a chuva, o calor e o frio, e tudo o mais que se possa imaginar em matéria de antagonismo, como no caso do emprego/desemprego. De manhã promete um plano tecnológico como panaceia para todos os males que estão a afectar o nosso país. À tarde promete a criação de 150.000 novos postos de trabalho qualificado !
A comunicação social deleita-se com os seus discursos e aplaude, prestando com isso, um mau serviço ao país. Amigo não é aquele que diz o que nós queremos ouvir ...... .
Outro pecado grave do actual governo é a forma descarada como importa ideias dos outros países e as pretende colar no tecido social e económico de Portugal. Cada país tem os seus problemas, que podem parecer iguais aos dos outros países, mas que na realidade são diferentes ! Mesmo quando se recorta o estilo do Obama a papel químico !
O Desemprego estrutural, nosso caso, resulta de mudanças na estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. O desemprego causado pelas novas tecnologias - como a robótica e a informática- recebe de facto o nome de desemprego estrutural. Ele não é só o resultado de uma crise económica, mas sim das novas formas de organização do trabalho e da produção.
As mudanças na estrutura da economia portuguesa, deram-se por efeito de mais uma paixão ! Foi a paixão pela educação que a deixou no estado que todo o país bem conhece. Mais recentemente tivemos outra, cujo o vírus veio dos lados da Irlanda. Foi a paixão pelo plano tecnológico. Estas paixões dão sempre mau resultado. São paixões doentias . Dão forte e passam depressa ! Portugal de há muitos anos tem tido uma economia frágil. Baseada em produtos tradicionais e turismo, sustentada nas pequenas e médias empresas. Falamos em produtos de exportação e de lucro directo. Ora as paixões atrás referidas teriam de crescer de mãos dadas com esta economia frágil, que nos tem dado o sustento. Mas como quem está apaixonado só vê o seu amor, o governo desapoiou por completo o pouco que havia de produtivo ! As paixões de que se falou, só nos darão frutos, com um casamento a médio prazo.
Esta é a aflitiva situação que se vive e o senhor PM, com a obsessão que lhe conhecemos, não se cansa de esticar as calças que estão curtas ! Com outra grande obstinação que o domina, manipula ou manda manipular tudo o que são estatísticas !
Como tudo o que é de mais parece mal, veio agora o INE contrariar o seu deslumbrado optimismo. Veja-se; no 2.º trimestre existiam 151 mil trabalhadores com salários inferiores a 310 euros mensais! Neste escalão, o mais baixo considerado, houve um aumento de 11 mil postos de trabalho, no mesmo período, ou seja praticamente um terço dos postos criados, que foram 37 mil ! Destes, 7200 estão em formação profissional e recebem 200 euros mensais !
Há, ainda, 123 mil empregados que trabalham menos de 10 horas semanais ! Existem 630 mil trabalhadores com contratos  “ part - time” ! 
Que tipo de emprego foi esse? Por um lado, empregos aparentemente temporários e pouco ligados a um despertar da actividade económica. Trata-se de empregos sobretudo no sector dos serviços - comércio, alojamento e restauração. O emprego na agricultura e na indústria continua a descer. Depois, trata-se de empregos de contrato a prazo, tendo-se verificado uma diminuição dos contratos sem termo. A precariedade acentua-se !

Por outro lado, registou-se uma subida significativa do emprego no sector público. No 4.º trimestre de 2007, o seu valor situou-se em 967 mil pessoas, mas, no 1.º trimestre de 2008, elevou-se para 979.500 pessoas. Este deverá ser um elemento a acompanhar no futuro - se esta subida foi ocasional ou representa o sinal de uma opção política de amortecer os efeitos da conjuntura económica. O monstro não morre com duas cantigas!

Este é o país real que temos. O outro, é o país virtual que nos querem vender, com emprego qualificado e 150000 novos empregos !
António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 16:27
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Domingo, 21 de Setembro de 2008

OS CANINOS DE QUEIJAS

luzdequeijas

 

A população não entende que quando procura o seu Presidente, para os mais variados fins, ele não responda presente, como não entende que a maioria esmagadora dos problemas que levanta são da inteira responsabilidade das câmaras municipais.
Apesar de tudo o que está dito, esta função é gratificante, pela sua componente de serviço público, mas dá também direito a vários outros mimos, como aquele que a seguir é descrito:
 
                           Os donos e o passeio do cãozinho
 
Na caixa do correio da Junta foi encontrado um envelope com uma carta e um saco de plástico com a matéria defecada por um canídeo, pouco respeitador dos direitos alheios, dirigido ao Presidente, que se passa a transcrever :
 
                                                                      Queijas 99-08-13

Senhor Presidente da Freguesia de Queijas,

             Em primeiro lugar quero pedir-lhe desculpa pela apresentação da encomenda anexa a este envelope, e peço-a porque o considero uma excelente pessoa, mas não deixei de a enviar porque todos temos de assumir as nossas responsabilidades, não apenas o senhor Presidente da Junta, mas também o senhor Presidente da Câmara do nosso concelho.
 
A referida encomenda contém para além de papel higiénico que foi estritamente necessário, dejectos de cão, que ficaram agarrados ao meu sapato há 20 minutos atrás. Suponho que a "amostra" foi recolhida na Rua Soares de Passos, a rua onde se situa a junta.
 
Espero que compreenda a minha posição e que tome as medidas necessárias quanto a este assunto.
 
Com os melhores cumprimentos               
 

Não hajam dúvidas de que até por causa dos canídeos os Presidentes de Junta sofrem..... Nesta matéria tenho a minha experiência, e é por isso que me sinto autorizado a  fazer comentários sobre ela.

António Reis Luz

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:42
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O Senhor Martinho

luzdequeijas

 

O senhor Martinho como podia ser Maurício ou Malaquias. Falo de um senhor bom, que serve a sociedade desinteressadamente. A todos estes senhores o meu profundo respeito . Que Deus os abençoe . São homens assim que dão sentido à vida ! E a vida, só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida, olhando-se adiante.

 
Olhando-se a partir de hoje, sente-se o Outono a chegar. Com ele, as vinhas pedem-nos a vindima, cheira a chuva e ao perigo da dizimação do belo néctar das uvas ! São as vinhas do Senhor narradas no evangelho. É o agricultor que, aflito, desce ao terreiro para contratar homens para a colheita. Estavam lá dez que logo foram contratados. O soldo oferecido foi alto. Com o sol a nascer começaram a faina. O agricultor em cada duas horas voltava ao terreiro, para levar mais trabalhadores. Lá foram 4 ou 5 de cada vez, até ao fim do dia. Sol-posto chegado, o capataz começou a fazer o pagamento. Os primeiros 10 receberam o dinheiro combinado para sol a sol. Os outros receberam igual. Aqueles que tinham feito todo o tempo de trabalho sentiram-se prejudicados. Daqui nasceu o abismo entre o julgamento divino e o julgamento humano! Para Deus aquele dia de trabalho, mais não era que um micro segundo da existência eterna ! Para os trabalhadores era um dia sofrido de trabalho !
É a eterna história de nós julgarmos que a chuva que Deus nos dá é de graça ! Esquecendo-nos que o Senhor ao dar a água não dá os canos. Cada vez mais caros.
Vamos, então, julgar o estimável desempenho do senhor Martinho, com outros casos que fazem parte da história recente da nossa freguesia.
 
Abordemos a rápida proliferação de barracas em Queijas, nomeadamente a partir dos anos sessenta, do século XX :
Como causas maiores estavam na sua origem, a vinda de muitas pessoas da província para a Grande Lisboa à procura de emprego, que a industrialização e construção civil oferecia, embora, com salários pouco compensadores.
Em consequência do mesmo facto, as rendas a pagar por apartamento em Lisboa, tinham subido a preços incomportáveis para a maioria das pessoas recém empregadas e, ainda por cima, desenraizadas.
A solução foi, sem alternativa, a procura de casa na chamada periferia da capital para muitos, e também para muitos outros, o recurso aos bairros de barracas em terrenos do alheio, mas por vezes de aluguer.
Foi isto que aconteceu em Queijas, como de resto em muitos outros lugares dos arredores da cidade de Lisboa. Todo o panorama se viria a agravar, muitíssimo, com o decorrer dos anos, nomeadamente depois da descolonização, posterior ao 25 de Abril de 1974. Não foram só os portugueses a regressar a Portugal, vindos de todas as ex-colónias, como milhares de pessoas que eram naturais daquelas colónias, que hoje são países independentes. Dos bairros de barracas de Queijas, Linda - a - Pastora e Senhora da Rocha, poderei dizer alguma coisa, porque os visitei várias vezes e, até lá convivi com os seus habitantes. Atendi diariamente os seus lamentos ! Até lhes entregar uma chave que nunca tinham tido ! Da casa prometida e merecida.
Assim, tanto os Taludes de Queijas como o Beco dos Pombais, Eira - Velha e Atrás dos Verdes, em Linda - a - Pastora, mais a Senhora da Rocha, poderemos dizer, que descrever a realidade vivida nos bairros de barracas, não é tarefa fácil, dada a grande complexidade e promiscuidade que eles envolviam.
Uma existência sem um mínimo de dignidade, sem água, sem luz, sem condições mínimas de higiene, promiscuidade em família e com os vizinhos, etc.
Estas manchas de vergonha humana, estão hoje  desaparecidas, e dizia eu então : darão lugar, bem espero a jardins, a espaços de lazer, quem sabe, de inspiração, nesta terra de poetas.
Apagar da paisagem uma casa degradada, é acender uma vela de esperança, no seio de uma família, na mão de uma criança, substituir um bairro degradado por um jardim é um poema de fé.
Quando assim acontece, quando seis bairros degradados desaparecem, como que por encanto, do habitat duma freguesia, não temos senão que nos regozijar.
Que melhor maneira teria esta Freguesia de celebrar o Jubileu de 2000, do que a de extinguir o vitupério e vitoriar a solidariedade. Em nome da dignidade humana, Queijas pode hoje aspirar a ser Vila; sê-lo-á então , como noiva imaculada e radiosa. E Queijas também foi vila em 2001 !
 
António Reis Luz
 
 

 

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Sábado, 20 de Setembro de 2008

UMA LIÇÃO DE MATEMÁTICA

 

- Jé pensou naquelas pessoas que dizem que estão a dar mais que 100% delas mesmas ?

- Todos nós já estivemos em reuniões nas quais alguém quer que nós demos mais de 100%, certo ?

- Que tal então chegar a 200% ? Aqui vai um pequeno método matemático que pode ser utilizado.

- Se : A,B,C,D,E,F,G,H,E,F,G,H,I,J,L,M,N,O,P,R,S,T,U,V,X,Z. correspondem a : 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26. entâo :

- DEDICAR-SE  = a   04+05+04+09+03+01+18+19+05 = 64 %

- SABEDORIA = a  19+1+2+5+4+15+18+9+1 = 74 %

- TRABALHAR = a  10+18+1+2+1+11+8+1+18 = 80 %

- ATITUDES = 1+20+9+20+21+4+5+19 = 99 %

- FAZER PORRA NENHUMA = 6+1+26+5+18+16+15+18+18+1+14+1+14+5+14+5+14+8+21+13+1 = 200 %

 

CONCLUSÃO :

 

DEDICAR-SE : não adianta. Renderemos sempre - 64 % !

A SABEDORIA : ficaremos sempre nos - 74% !

TRABALHAR : vai melhorar- nos um pouco o nosso aproveitamento - 80% !

ATITUDES : vão levar-nos bem próximo da perfeição - 99% !

FAZER PORRA NENHUMA - Não é por acaso que são sempre os mais valorizados, chegam ao dobro da sua capacidade - 200% !!!!!!!!!

 

Para o êxito total recomenda-se sempre FAZER PORRA NENHUMA !!!!!!! Só temos uma oportunidade na vida !

 

Se assim é, e é, não adianta ir à " Assembleia ", o melhor é ficar em casa a descansar ! Só eu sei porque fico em casa.....

Reis Luz

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:15
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Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008

Frente Tejo SA

luzdequeijas

Apreciação parlamentar do Decreto-Lei n.º 117/2008

Criação da empresa Frente Tejo SA

Reunião plenária de 18-09-2008)

(Síntese)

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados

As razões de fundo que presidiram à apresentação do pedido de realização do presente debate, por parte do Grupo Parlamentar do PSD, prendem-se, fundamentalmente, além das já aqui apontadas pelo Grupo Parlamentar do CDS-PP, com uma lesão grave do interesse público e com a falta de transparência de procedimentos, protagonizadas pelo Governo, com a cumplicidade, por omissão, do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, pelas opções políticas decididas unilateralmente para a frente ribeirinha de Lisboa. Senão, vejamos!

Vou apenas dar dois exemplos daquilo que o Governo aprovou, em Maio, através de resolução do Conselho de Ministros. O Governo aprovou duas coisas sem as submeter a discussão pública, nem na Câmara Municipal, nem na Assembleia Municipal, nem neste Plenário. Como é possível o Governo tomar opções de âmbito portuário, ampliando, por exemplo, o terminal de contentores de Alcântara para o triplo, quando a política que tem sido seguida neste domínio, ao longo de vários anos, pelos vários Governos e por várias instituições, tem sido a de aligeirar senão diminuir a actividade directamente portuária na frente central da cidade de Lisboa?! Aquela que tem sido a política de todos, e aceite por todos os cidadãos, tem sido a da chamada «descontentorização» da cidade. Ora, o que este Governo fez, à socapa, sem discussão, através de uma resolução, foi «contentorizar» a cidade, mas — atenção! — escondida atrás de um grande desenho e de um projecto, aparentemente, de revitalização da frente urbana.

Uma coisa já temos garantida por este Governo, pelo menos assim o pretende fazer: a prioridade das prioridades é ampliar o terminal de contentores para o triplo, criando uma frente de contentores com, pelo menos, 1,5 km e 15 m de altura. Onde? Bom! Num local que todos os portugueses conhecem, ou seja, nas docas, local que, por excelência, muitos, neste País, e ao longo de vários anos, tentaram e conseguiram, de alguma forma, gradualmente, requalificar. Este Governo quer fazer exactamente o contrário! E porquê? É isto que importa perceber! Apenas por uma simples razão, Sr.as e Srs. Deputados: a concessão existente termina em 2015, ou seja, em 2015, o Governo português e a Câmara podem fazer daquele espaço o que entenderem, sem qualquer custo para o erário público; se o Governo avançar com o que pretende, que é prorrogar o prazo até 2047, temos mais 40 anos à nossa frente de um espaço que se traduz numa barreira de acesso aos lisboetas e a todos os turistas que nos visitam. A pergunta que importa fazer a este Governo e ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa é a seguinte: Meus Senhores, é isto que queremos?! É que não se pode, apenas por não estar presente na apresentação pública do projecto, deixar que isto nos passe ao lado. Os lisboetas exigem-no e os portugueses também!

Por outro lado, também está no diploma, mas, sobre isso, o Governo nada tem dito, um outro projecto megalómano e, ainda por cima, inqualificável, em termos de ordenamento do território e de ordenamento urbano, para além do mau gosto que encerra. Refiro-me à criação de uma parede de 600 m em Santa Apolónia para implantar um novo terminal de cruzeiros. Para quê? Nós temos um terminal de cruzeiros que deve ser requalificado, que deve ser ampliado. Será que não conhecemos o Cais da Rocha/Conde de Óbidos, com um edifício que deve ser, de facto, aproveitado e requalificado?! É que não somos um país rico, somos um país que deve aproveitar os seus recursos, ao contrário do que este Governo nos quer fazer crer, desbaratando, à laia de grandes investimentos, o pouco que temos e, ainda por cima, numa conjuntura dificil.

Sr. Presidente, Srs. Deputados

Penso que é importante que os portugueses se perguntem e perguntem também ao Governo se é este o caminho. Não é, com certeza!

O PSD é contra a ampliação do terminal de contentores, é contra a prorrogação do prazo ao actual concessionário, porque daqui a sete anos conseguiremos, certamente, ter um espaço que poderemos utilizar como muito bem entendermos.

Só mais uma pequena nota, Sr. Presidente: não se esqueçam de que a capacidade de «contentorização» nos portos nacionais, nomeadamente em Setúbal, é excedentária. Por que não aproveitar essa capacidade excedentária, bem aqui ao lado? Aliás, o porto de Setúbal até tem boas ligações ferroviárias e não é preciso fazer enterramentos de linha.

Devemos aproveitar os recursos que temos e investir, sim, naquilo que é, de facto, necessário. Devemos investir nos portugueses e na ligação da capital ao rio e não desinvestir, fazendo o contrário daquela que tem sido a nossa política.

 Discurso do deputado Luís Rodrigues - Sabemos todos o que significa este discurso !

publicado por luzdequeijas às 22:35
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Inconformismo

 

                              

                                   

 

Inconformismo é hoje a palavra eleita. Porque ser inconformista é acima de tudo ser um homem de bem. É nunca estar conformado com o mal dos outros. É querer para o próximo uma sociedade melhor, sem privilégios de grupos. É um homem que assina por baixo, tudo o que escreve e diz.

Ao contrário, há os outros. Aqueles que só querem privilégios para si e para os amigos. Aqueles que se escondem para planear aquilo que diz respeito a todos os portugueses. Aqueles que nunca assinam, mas enviam, de forma mesquinha, mensagens anónimas. 

 

Vamos então falar do povo, cujo sofrimento causa inconformismo às pessoas de bem. Para tal, falaremos dos interesses da população de Queijas, especialmente, daquela que veio para esta terra expulsa da cidade grande. Que encontrou lotes minúsculos, para casas minúsculas. Ruas onde mal cabiam dois carros, porque era suposto nunca virem a ter carro próprio. São todos aqueles homens de bem que , depois de uma dura vida de trabalho, hoje, estão sentados no banco dos jardins, sem flores, de Queijas. São estes que nos causam inconformismo, porque os outros que vieram depois, são conterrâneos, mas não precisam tanto de nós !

 

São, também aqueles que andam nos transportes públicos. Transportes esses que mal cabem nas nossas ruas. Aqueles que para se deslocarem a Lisboa, suportam uma caminhada do terceiro mundo ! Pagam caro a pouca comodidade e pontualidade, das muitas camionetas que trazem e levam centenas de habitantes desta vila por dia. Caminonetas que, há longos anos não têm onde parar, para " fazer horário". Onde os motoristas ao estacionarem as camionetas, não têm onde fazer as necessidades mais básicas ! Têm de as fazer contra os muros das vivendas. Falam alto e desabridamente com os colegas, não deixando os moradores descansarem. São, também,  vitimas do mesmo desleixo e falta de respeito, como os nossos moradores. Há um sanitário, que ninguém utiliza, junto ao mercado. Os técnicos da CMO quando decidem, não escutam a vontade e o saber da população!

 

As muitas carreiras com início e termino em Queijas, estacionam no início da R. Mouzinho da Silveira. Mesmo a seguir à curva! Rua com dois sentidos ! O espaço da rua, na largura, também, mal dá para outro carro passar! Esta é uma rua de acesso aos bairros das Ilhas e  Cheuni.

A ninguém ocorreu que se aquele trajecto de hoje, se fizesse ao contrário, poderia ter sido encontrada uma solução barata. Quando se diz ao contrário, diz-se seguindo até à R. Angra do Heroismo/ R. dos Açores e descendo a Mouzinho da Silveira que, no seu final, teria uma faixa larga, à direita, para estacionar. Teria, se não a tivessem ocupado para estacionamento de carros. Queijas precisa de parques de estacionamento subterrâneos. Para já.

Nesse local, ainda há um pequeno lote de terreno cheio de ervas altas, ( o habitual) que poderia ser aproveitado em pequenas instalações do serviço terminal. Não precisaríamos de mais. Não ambicionamos um caro  "Terminal". Precisamos que saibam que existimos!

Mas choca e causa um certo inconformismo, ler as notícias do jornal de hoje e comparar :

 

" A Carris vai investir cerca de cem mil euros numa campanha multi-sensorial, que se traduz por autocarros com cheiro a manjerico, limão e brisa do mar, música ambiente e uma textura resistente em todos os assentos ! O objectivo é ganhar clientes e tornar as viagens mais agradáveis aos utentes."

 

Na semana da mobilidade humana, quando leio isto, e penso nas pessoas da freguesia com dificuldades motoras, fico cheio de inconformismo, para não dizer revolta. Se isto é saudável ou doentio, pouco me importa, basta-me sentir que é injusto !

 

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 18:09
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Quinta-feira, 18 de Setembro de 2008

Cidadãos Independentes

  

Já havia sido, segundo parece, por influência do Ex.  Presidente da República, Jorge Sampaio, que foi legislado o recurso aos grupos de cidadãos criarem Movimentos de  Independentes nas eleições autárquicas . Muita gente acreditou, muito sinceramente, que a abertura às candidaturas de INDEPENDENTES, poderia vir a refrear este terrível salto do país para o abismo, em consequência da desastrosa actuação dos partidos . 
Já sei,  José Socrates chama a isto o "Bota-Abaixo". Antes fosse.........      . Porque se fosse, o povo não falava do sistema quando se refere ao poder paralelo a que muita gente dá apoio, ingenuamente, ou não. Ou quando fala de grandes interesses pessoais ou de grupos pecaminosos, também de pequenos favores que vão minando a credibilidade dos que andam na política !
Mesmo quando se refere a gente infiltrada nos sindicatos, nas empresas, na Administração Pública, nos partidos, nas escolas, no futebol, nas igrejas, etc. , enfim, onde quer que as pessoas se assumam como uma divindade de polaridade negativa que, como o ar, somos obrigados a respirar e raramente ver ! Tal polaridade corrói os princípios basilares de uma sociedade democrática e os valores que se julgam inerentes a uma humanidade digna . Constituem - se, ainda, numa perigosidade, terrivelmente devastadora, montando todo o tipo de corrupção e ilícito. Atropelamentos civicos, e até crimes de vária a ordem! Era toda esta situação nebulosa que , certamente,  o legislador, quereria combater ao elaborar a lei dos eleitos independentes ! Melhor dizendo, pôr as autarquias a funcionar com gente fora dos partidos, porque essa, dos partidos, são o ninho do mal amado sistema.

 

Há militantes dos partidos fora do sistema, mas há independentes a coberto e a soldo do partido e do seu sistema. Há gente que de fora, dominam as eleições em que votam os que estão dentro do partido ! Afinal, que moralidade há nisto ? Independentes e partidos estão  entrelaçados. Salta à vista, mesmo para quem não quer ver! E se por acaso, algum independente, que é mesmo independente, é empurrado para liderar um Movimento de Independentes, não tarda a ser, oportunamente , escorraçado pelos independentes que afinal não o são. Será que isto é democracia ? Claro que não. É uma grande confusão. Mas é assim mesmo. Então, sendo assim,  porque é que todos se calam e acomodam ? 

A resposta não é oportuna. 

Porém, é na vida autárquica que o sistema se mostra mais de perto aos cidadãos, e onde os políticos de serviço, são escrutinados diariamente por estes. É aqui que, sem ler os jornais, ou ouvir os telejornais, muito antes disso, o povo detecta os mínimos sinais de riqueza exterior nos políticos de proximidade. É aqui que o mesmo povo se interroga da razão de certas pessoas, vestidas de políticos, independentes ou não, sem ou com méritos abonados, constarem sempre das listas eleitorais . Curiosamente, muitas vezes, sem assumirem a liderança ! São os segundos planos . Esses são os piores !

Mais controlo no número de mandatos que fazem !

 

Naturalmente que, em tudo isto e muito mais, o pernicioso sistema  veste a pele dos partidos políticos, numa hábil e subtil rede de complexos comportamentos e atitudes que se harmonizam entre os vários partidos, colocando em secundaríssimo plano, as disputas partidárias. Não se discute o país, o concelho ou a freguesia. O debate político corre por fora do partido ! Os partidos também se entrelaçam. Uns vão às festas dos outros. Parece no entanto, estar na altura deste poder dar as mãos e acabar com esta fantochada ! E, como nunca ninguém saberá, ao certo, quem é ou não é independente, o MELHOR É RAPIDAMENTE ACABAREM COM OS MOVIMENTOS INDEPENDENTES. Socrates e Manuela Ferreira Leite façam favor de acabar com esta encenação .  Assine-se o necessário decreto para acabar com os independentes a mandar no sistema e no partido. De fora para dentro ou no sentido inverso.

 

Não baralhem mais a cabeça do pobre eleitor. Tudo isto se passa mesmo à frente dos seus olhos ! Na mesma terra onde todos se conhecem! É muita areia ......para a camioneta!  Os termos da actual lei aprovada limitam - se à formação dos movimentos e à sua actividade até ao acto eleitoral ! E depois ? Com autarcas independentes eleitos, como se reunem ? Com que legalidade ? Que regulamentação seguem, na vida desse grupo ? Qualquer uma ? Apoio parece que têm ! E não é pequeno! Mas a legalidade de que precisam, como suporte ?

A lei em vigor determina que deve ser um grupo de cidadãos a nomearem a lista do movimento. Na realidade passa-se tudo ao contrário, ou seja, um candidato forte faz a sua lista e depois vai para a rua pedir o apoio dos eleitores! Assinaturas !

Com a imaginação fértil do português, logo se descobre a solução para o que não existe legislado. Recorre-se à constituição de uma qualquer associação local ! É uma forma de tapar a lacuna da lei. Constitucionalmente, não sei se legal.

 

Três tipos de candidatura estão a ser possíveis para o poder local ; partidos, coligações de partidos e grupos de cidadãos Independentes. Chegados aqui será obrigatório perguntar ; qual a diferença entre um partido político, uma coligação ou um movimento de independentes ? Qual a vantagem do aparecimento destes últimos ? Considerando a sua interligação com os partidos?

 

Para quem acreditou que eles fariam a diferença, para melhor, e forçariam os partidos a uma desejável mudança de comportamento político, resta- lhe a desilusão.  Tirando um ou outro caso, os independentes nada trouxeram, antes pelo contrário Deram cobertura aos descontentes partidários e tornaram- se simples prolongamentos dos partidos ! Ou seja, as listas de candidatos independentes foram ocupadas por gente afecta ao sistema ! E só ! Não a independentes, muito ou pouco independentes!
Tudo piorou, porque em vez de o sistema viver das sensibilidades dos partidos, passou a viver das sensibilidades de um grupo independente que gira, obrigatoriamente, em função de um líder forte e carismático. E só dele !
É este líder que vai comandar uma câmara, uma Junta e, praticamente sem oposição, estabelece uma indesejável promiscuidade entre órgãos que por lei são independentes ! Câmaras e Juntas ! Órgãos totalmente independentes.
.
Forçoso será concluir que, os auto proclamados movimentos de cidadãos independentes, de independentes nada têm !
Nunca irão melhorar o desempenho dos partidos por estarem inquinados das mesmas maleitas !

Aproveitem-se as próximas eleições para acabar com os actuais Inependentes, e depois de ser devidamente repensada a nova lei a aprovar,  sem pressas, reiniciem-se então, estes movimentos.

Se o não fizerem, a abstenção vai disparar.

Talvez com um pouco de atenção, os leitores possam descortinar algum caso evidente, no concelho de Oeiras, daquilo que se acaba de explanar. Depois é só pensarem um pouco e concluirem ! Caso único. Para meditarem. Ou és dos meus ou sais. Mesmo Independente!


De facto os movimentos independentes servem pessoas não a população.  As suas associações  são "Um Nado - Morto". O futuro vai demonstrá-lo.
O  sistema não perdoa aos verdadeiros independentes, os outros, mais dia menos é vê-los a falar alto ! Sozinhos, estão ainda, mais à vontade ! Livres como passarinhos.

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 15:21
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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008

A NOÇÃO DO TEMPO

Um amigo com quem habitualmente troco mensagens na Net , enviou-me uma que me deixou a pensar muito sobre a noção que todos nós temos sobre o tempo, que nos leva de novos a velhos e se tem arrastado por gerações intermináveis.

 
Quero partilhar convosco essa mensagem pois, ainda por cima, ela decorre entre um avô e um neto, o que bem poderia ser o meu caso :
 
Para ler até ao fim e reflectir
 
>>O neto e o avô...
 
>>Uma tarde um neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos
actuais.
>>Então, de repente, o neto perguntou:- Quantos anos tem, avô?
 
>>E o avô respondeu: Bem, deixa-me pensar um momento...
 
>>Nasci antes da televisão, e já crescidinho apareceu, com um único canal e a preto e branco.
 
>>Nasci antes das vacinas contra a poliomielite, das comidas congeladas, da fotocopiadora, das lentes de contacto e da pílula anticoncepcional.
 
>>Não existiam os radares, os cartões de crédito, o raio laser nem os patins . On - line.
 
>>Não se tinha inventado o ar condicionado, as máquinas de lavar e secar, (as roupas secavam ao vento) e frigoríficos quase ninguém tinha.
 
>>O homem nem tinha chegado à lua.
 
>>A tua avó e eu casámos e só depois vivemos juntos e em cada família havia um pai e uma mãe.
 
>> "Gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.
 
>>Das lésbicas, nunca tínhamos ouvido falar e os rapazes não usavam piercings.
 
>>Nasci antes das duplas carreiras universitárias e das terapias de grupo.
 
>>Não havia computador, Comunicávamos através de cartas, postais e telegramas.
 
>>Mails, chats e Messenger, não existiam. Computadores portáteis ou Internet nem em sonhos...
 
>>Estudávamos só por livros e consultávamos enciclopédias e dicionários.
 
>>As pessoas não eram medicadas, a menos que os médicos pedissem um  exame de sangue.
 
>>Chamava-se a cada polícia e a cada homem "senhor" e a cada mulher
"senhora".
 
>>Nos meus tempos a virgindade não produzia cancro.
 
>>As nossas vidas eram governadas pelos 10 mandamentos e bom juízo.
 
>>Ensinaram-nos a diferençar o bem do mal e a ser responsáveis pelos nossos actos.
 
>>Acreditávamos que "comida rápida" era o que comíamos quando estávamos com pressa.
 
>>Ter um bom relacionamento, queria dizer dar-se bem com os primos e amigos.
 
>>Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava as férias juntos.
>>Ninguém conhecia telefones sem fios e muito menos os telemóveis.
 
>>Nunca tínhamos ouvido falar de música estereofónica, rádios FM, Fitas, cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever eléctricas, calculadoras (nem as mecânicas quanto mais as portáteis).
 
>>"Notebook" era um livro de anotações.
 
>>"Ficar" dizia-se quando pessoas ficavam juntas como bons amigos.
 
>>Aos relógios dava-se corda todos os dias, mesmo aos de pulso.
 
>>Não existia nada digital, nem os relógios nem os indicadores com
números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.
 
>>Falando de máquinas, não existiam as cafeteiras eléctricas, ferros
de passar eléctricos, os fornos microondas nem os rádios-relógios
despertadores. Para não falar dos vídeos ou VHF, ou das máquinas de filmar minúsculas de hoje...
 
>>As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Eram a branco e preto e a sua revelação demorava mais de três dias. As de cores não existiam e quando apareceram, a sua revelação era muito cara e demorada.
 
>>Se nos artigos lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má
qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China".
 
>>Não se falava de "Pizza Hut" ou "McDonald's", nem de café instantâneo.
 
>>Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos. Os sorvetes, os bilhetes de autocarros e os refrigerantes, que se chamavam pirolitos, tudo  custava 10  centavos.
 
>>Cem escudos dizia-se: "cem mil reis".
 
>>No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.
 
>>"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.
 
>>Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho. Agora diz-me, quantos anos achas que tenho?
 
>>- Meu Deus, Avô! Mais de 200! - disse o neto.
 
>>- Não , querido. Tenho 55!
 
Esta foi a verdadeira Geração de Ouro. Enfrentou a maior revolução tecnológica que jamais tinha havido e, talvez. venha a ver. Com salários baixos, pouca ou nenhuma escolaridade e muita motivação. Muito trabalho !
A tudo se adaptou. Tudo venceu. Está a ser maltratada .
 
 

 

 

publicado por luzdequeijas às 22:30
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MATEMÁTICA EM PORTUGAL

luzdequeijas

 

           EVOLUÇÃO DO ENSINO DA MATEMÀTICA EM PORTUGAL
 
                                         Passo a Passo
 
-         Ensino Fascista – Anos 60.
Um camponês vendeu um saco de batatas por 100$00. As suas despesas de produção foram iguais a 4/5 do preço de venda. Qual foi o seu lucro ?
-         Ensino Democrático – Anos 70
Um camponês vendeu um saco de batatas por 100$00. As suas despesas foram iguais a 4/5 do preço de venda, ou seja, foram de 80$00 e sobraram 20$00. Qual foi o lucro?
-         Ensino Moderno – Anos 80
Um camponês troca um conjunto B de batatas por um conjunto M de moedas. O cardinal do conjunto M é de 100 e cada elemento de M vale 1$00. Desenha o diagrama de Venn do conjunto M com 100 pontos que representam os elementos desse conjunto. O conjunto C dos custos de produção tem menos 20 elementos do que o conjunto M. Representa C como subconjunto de M e escreve a vermelho o cardinal 20 do conjunto L do lucro.
-         Ensino Renovado- Anos 90
Um agricultor vendeu um quilo de batatas por 100$00. Os custos de produção elevam-se a 95$00 e o lucro é de 5$00. Trabalho a realizar: Sublinha a palavra “ batatas” e discute-a .
-         Ensino Actualizado- Ano 2000.
Um Kampunes recebeu um çubssídio de 5000 euros pra purduzir bue de çacos de batatas o qual vendeo por 50 euros kadaum e gastou nenhuns euros dele. Anliza o texto do isercicio, cunverte 1 euro em escudos e em ceguida dis o que pencas desta maneira de henriquesser.
-         Ensino da Próxima Década –
Um industrial agrícola go to buy 10 trucks de tuberculos de Batata no site www.mail.vegeta.com . A cotação do vegetal em bolsa sofre um “ Bull ” e o industrial obtém um profit de 100K eurodolars. Define, através de texto formatado em HTML, o plano estratégico de enriquecimento para a produção offshore desses vegetais sem recurso a subsídios On-line.
     -     Ensenansa de la Proxima Geracion -
           Um agricultor del Alentejo pretende vender a su produccion de
     Batata do ano E, dirige-se a subestación agrícola de Elvas-sur     
       Badajoz levando cinquenta sacas de patatas. Ao llegar perguntaram
       De que província son las batatas, ao que el agricultor diz que nom
       Tem. Entonces, o funcionário diz que não pode aceitar aquellas
       Patatas, porque so com o certificado de origem passado pelo
       Ministério del Agricoltura, com sede em Madrid e que as patatas
       podem ser vendidas.
-         Pergunta : Em que banco deve o agricoltor depositar o produto da venda, se a fizer ?
-         Resposta : E no BBVA, no Santander o en La Caja de Depositos.
 
-         FIM       

 

 

publicado por luzdequeijas às 19:33
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AS VERDADES OCULTAS EM PORTUGAL

“ Aquilo a que Socrates chama de BOTA-ABAIXO “

LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el 'club de los ricos' del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del 'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas', afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.
Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios.
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria
. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, Es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos.
El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado', dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia', explicó Cravinho.
Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos', lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados.
El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares.
Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla.
Pero la zona norte donde se concentra el sector textil, tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'.
Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al desarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa.
Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesional liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararons), los arquitectos d ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de
10.864 (13.365 dólaree 9.277 (11.410 dólares) y los
ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con 15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con sarcasmo.
Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos
automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.
 

 
 
 
 
publicado por luzdequeijas às 12:06
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A BANDEIRA DE PORTUGAL

luzdequeijas

 

                                      A BANDEIRA DE PORTUGAL
 
Foi esta bandeira que nos ensinaram a amar e respeitar. Fomos incentivados a dar a vida por ela e nela estão os símbolos da razão de ser da nossa existência como portugueses, desde a Independência de Portugal. Será que queremos hoje, mexendo em símbolos intocáveis da nossa nacionalidade, esquecer a história ? Em nome de quê ? De medidas fracturantes ? Com isso estamos a avançar ou a recuar ?
É urgente meditar.......
 
                  
 
Significado dos símbolos e cores :
·        As 5 quinas simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique.
·        Os pontos dentro das quinas representam as 5 chagas de Cristo. Diz-se que na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e disse: "Com este sinal, vencerás!". Contando as chagas e duplicando as chagas da quina do meio perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo.
·        Os 7 castelos simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.
·        A esfera armilar simboliza o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.
·        O verde simboliza a esperança.
·        O vermelho simboliza a coragem e o sangue dos Portugueses mortos em combate.
Autores da Bandeira Republicana: Columbano, João Chagas, Abel Botelho.

 

publicado por luzdequeijas às 11:50
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Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008

Começa aqui o Desafio de Portugal – O Mar

 

De todas as negociações entre os Reis de Portugal e os vários Papas resultou a vantagem dos mestres das Ordens Portuguesas serem nomeados pelo Papa, dando o mestrado a membros da Família Real. O primeiro a receber este título foi o Infante D. Henrique como Governador e Administrador da Ordem de Cristo.
Devemos notar também que a Ordem de Cristo, durante o comando do Infante D. Henrique, tornou-se a Organização Militar Religiosa mais poderosa do Reino de Portugal, tornado-se ao mesmo tempo muito querida dos Papas por os Cavaleiros da Ordem de Cristo, tornados Navegadores espalharem a Fé Cristã, na missão das Cruzadas do Ocidente.
 
E foi, assim, dos cofres da rica Ordem de Cristo que o Infante D. Henrique tirou os dinheiros para custear as despesas dos Descobrimentos e para manter a sua Escola de Navegação, em Sagres. Embora a Escola de Navegação fosse o próprio Infante D. Henrique, -- onde ele estivesse, estava a Escola -- à semelhança das Escolas Filosóficas   de Platão e de Aristóteles – o certo é que o Infante veio a morrer perto  da Escola de Sagres, em 1460!
 
Os membros “Cavaleiros da Ordem de Cristo” desempenharam um papel muito importante nos Descobrimentos, - quer em África ou nas Índias Ocidentais - nas conquistas e evangelização de novas terras, altura em que o Infante D.Henrique se tornou o seu Grande Mestre e exploradores como Dom Vasco da Gama eram seus membros. O sogro de Cristóvão Colombo também foi seu Grande Mestre, e Colombo navegou através do Atlântico com a cruz dos Templários brasonada nas velas.

publicado por luzdequeijas às 16:13
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O Reino de Portugal

 

Nascia, pois, em 1139, o Reino de Portugal e a sua primeira dinastia, com o Rei Afonso I de Portugal (D. Afonso Henriques).
Só a 5 de Outubro de 1143 é reconhecida independência de Portugal pelo rei Afonso VII de Castela, no Tratado de Zamora, assinando-se a paz definitiva. Desde então, D. Afonso Henriques (Afonso I) procurou consolidar a independência por si declarada. Fez importantes doações à Igreja e fundou diversos Conventos. Dirigiu-se ao papa Inocêncio II e declarou Portugal tributário da Santa Sé, tendo reclamado para a nova monarquia a protecção pontifícia.
A sua herança, além de uma imensa fortuna, é o Condado Portucalense, primeiro território europeu que estabelece sua identidade nacional.
Muitos são os que afirmam que tal imensa fortuna teve origem no tesouro trazido pelos templários que procuraram refugio em Portugal.
É ainda durante o governo de D.Teresa que os Templários fundam a sua sede no castelo de Soures no rio Mondego, construindo o castelo de Tomar no reinado de D. Afonso Henriques, para onde se haviam de instalar definitivamente com a sua sede, distinguindo-se nas conquistas dos castelos a norte e a sul do Tejo.
O período dourado da ordem em Portugal coincide com o governo do mestre Gualdim Pais (1156-1195), que participara na Segunda cruzada (1151/52-1155/56) e que ficara pelo Oriente mais uns anos após a cruzada. Quando regressa é eleito mestre, mandando erguer o castelo de Pombal (1156). Recebem também em 1159 o castelo de Ceras. Terminam a construção do castelo de Tomar em 1169. O rei confirma-lhes a posse do seu território e ganham ainda mais dois castelos: Cardiga e Zêzere.
O seu papel na ocupação do território e na sua defesa foi fundamental tal como atraíam colonos e deram um grande incentivo ao povoamento dos territórios a eles confiados. O seu património a nível geográfico situa-se entre o Mondego e o Tejo.
Em Portugal em 1319, devido ao grande papel de D. Dinis (1279-1325), funda-se a Ordem de Cristo, em substituição da Ordem dos Templários que continuavam a ser perseguidos.
Esta ordem conserva o hábito branco e a cruz vermelhas dos Templários, apesar, de se afiliar a Calatrava. A sua primeira sede foi Castro Marim, no extremo sudeste do reino. Mais tarde a sua sede foi transferida para Tomar. Não vale a pena dizer mais sobre esta ordem porque o seu tempo será o da expansão ultramarina onde ai sim irá continuar o espírito da reconquista mas numa outra perspectiva.
Portugal é um dos raríssimos países do mundo com fronteiras estáveis desde o século XIII. Isso deve-se à qualidade excepcional dos primeiros reis e ao carácter independente do povo.
D. Dinis cria mercados e feiras francas por todo o país. Manda semear, arrotear e enxugar terras. Nuns lados divide as terras em casais, noutros adopta o regime colectivista, a parceria ou a jugada. Decreta que os fidalgos e nobres não percam nobreza e honras ao tornarem-se lavradores. É semeado o pinhal de Leiria que, além de impedir o avanço das dunas, vai proporcionar a madeira para a construção dos barcos. Proíbe que as ordens religiosas adquiram bens de raiz para que a terra seja melhor dividida. Aumenta as relações comerciais e diplomáticas com a França, a Flandres e a Grã-Bretanha. Cria uma considerável frota marítimo-comercial, supervisionada pelo almirante genovês Manuel Pessanha.
Em 1308 é organizada a marinha portuguesa.
O país é tão bem orientado económica e financeiramente que D. Dinis faz, por três vezes, empréstimos ao rei de Castela no valor de alguns milhões de maravedis.
É ainda, com muita sabedoria e diplomacia, que D. Dinis consegue que os bens da Ordem dos Templários sejam transferidos para a Ordem de Cristo.
 
D. Dinis, perante os factos precedentes, cria a Ordem de Cristo em 1319, com sede em Tomar, e transfere para ela todos os bens dos Templários. Ao mesmo tempo convence o Papa João XXII da justeza desta atitude.
 
Os Templários tinham ajudado a consolidar, alargar e a povoar o país. Em Portugal, não havia motivo a queixas.
Desde D. Afonso Henriques que os Templários recebiam um terço daquilo que conquistassem.
Apesar da boa gestão dos nossos primeiros reis o tesouro da Ordem de Cristo fazia Portugal sonhar em desbravar o Atlântico.

Em boa verdade, os bens transferidos para a Ordem de Cristo foram, mais tarde, o suporte para os descobrimentos portugueses.

publicado por luzdequeijas às 16:06
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As Cruzadas na conquista de Portugal

Quando surgiu o reino de Portugal, a cristandade agitava-se no fervor das Cruzadas do Oriente. Os portos de Galiza, que davam acesso a Santiago de Compostela, a barra do Douro e a vasta baía de Lisboa, eram pontos de escala das frotas de cruzados que do Norte da Europa seguiam para a Terra Santa. Quando em 1140 Afonso I tentou a conquista de Lisboa, fê-lo com o auxílio de estrangeiros: setenta navios franceses que tinham entrado na barra do Douro e aportado a Gaia. Mas a conquista não foi possível devido às poderosas defesas que rodeavam Lisboa. Em 1147 entra na barra do Douro, vinda de Dartmouth, uma frota de 200 velas, transportando cruzados de várias nações: alemães, flamengos, normandos e ingleses num total de 13 000 homens. Aproveitando este facto, D. Afonso Henriques escreveu ao bispo do Porto D. Pedro, pedindo-lhe que persuadisse os cruzados a ajudarem-no na empresa, prometendo-lhes o saque da cidade. No dia seguinte desembarcaram os cruzados em Lisboa, que tiveram as últimas negociações com D. Afonso, firmando o pacto. Depois da tomada da cidade muitos cruzados ficaram por cá. Um capitão de cruzados, Jourdan, foi senhor e parece que o primeiro povoador da Lourinhã. Ao francês Allardo foi doada Vila Verde dos Francos, no distrito de Lisboa e concelho de Alenquer (perto da Serra do Montejunto).

Alguns anos depois, em 1152, partiu de Bergen uma esquadra de peregrinos do Norte da Europa, comandados por Rognvaldo III, rei das Orçados, com 15 navios e 2 000 homens. No inverno do ano seguinte esta esquadra estava nas costas de Galiza onde pilhou algumas povoações. No verão de 1154 desce a costa portuguesa e ajuda o monarca na conquista de Alcácer do Sal. A empresa era rendosa, pois a cidade era o mais importante porto do Sado, cercada de pinhais, cujas madeiras eram utilizadas na construção de navios. A empresa falhou e o mesmo se deu anos mais tarde desta vez com a ajuda da frota do conde da Flandres composta de franceses e flamengos, e partiu para a Síria em 1157, aportando à barra do Tejo.
Em 1189 D. Sancho I entra em negociações com outra esquadra, que acabou por entrar na baía de Lagos e ocuparam o Castelo de Albur (Alvor), um dos mais fortes da região. Meses depois entra no Tejo outra frota alemã que tocara em Dartmouth recebendo muitos peregrinos e que ajudou a conquistar Silves. Capital de província, populosa, grande centro de comércio e de cultura, a cidade estava bem fortificada. A notícia destas vitórias chegou ao Norte de África e a resposta não se fez esperar. Os mouros põem cerco a Silves, que não conseguiram tomar, partindo o califa em direcção a Santarém, tomando Torres Novas no caminho e pondo o cerco a Tomar. Perante esta situação, D. Sancho I pediu auxílio aos cruzados vassalos de Ricardo Coração de Leão, que se tinham reunido no Tejo, e foram ter a Santarém, que não chegou a ser atacada por causa da peste que vitimou a maior parte dos mouros.
No ano seguinte, os mouros regressam reconquistando Silves, a província de Alcácer, com excepção de Évora. Anos depois outra armada de cruzados, mesmo sem terem chegado a acordo com D. Sancho I, tomam Silves e saqueiam a cidade, prosseguindo para a Síria. Em 1212 com a derrota de Navas de Tolosa, o reino mouro entra em decadência. Em 1217 entra nova frota alemã, e D. Soeiro, bispo de Lisboa, convenceu-os a conquistar Alcácer do Sal, navegando a esquadra por Setúbal, com os seus 100 navios. Alcácer resistiu durante dois meses até capitular. No princípio do Inverno regressa a frota ao Tejo, passando aí o resto do inverno.
 
O Reino de Portugal nasceu assim com muito auxilio dos cruzados e logo o nosso primeiro rei D. Afonso Henriques se dispôs a auxiliar os “Templários”, sendo ele próprio um deles.
Segundo Plantard, os Cavaleiros Templários e o Priorado de Sião seriam duas facetas de uma mesma organização: a primeira pública e a última secreta.
 

Ainda segundo Plantard, em 1188 o Priorado de Sião ter-se-ia separado dos Templários, passando a operar às escondidas (Plantard chamou a esta separação "corte do olmo"), tornando-se uma "sociedade secreta" da elite.

publicado por luzdequeijas às 16:01
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Domingo, 14 de Setembro de 2008

O DIREITO À INDIGNAÇÂO

luzdequeijas

 
Não haverá um português que não tenha ouvido este grito de revolta, saído da boca de um alto membro da nomenclatura política portuguesa ! Em determinados momentos, opta-se pelo silêncio que só é criticado a Manuela Ferreira Leite e PSD. Muito estranho ! Há procedimentos insistentes que nos empurram para tal indignação !
 
A vida é um jogo e a política outro jogo. Temos ainda os jogos "Tradicionais", que pairam na memória dos cidadãos mais velhos . Este tipo de jogos varia de região para região e possui um significado de natureza mágico-religiosa. Também proporcionam estudos diversificados no âmbito da História, da Historiografia, da Psicologia, da Sociologia, da Pedagogia, da Etnografia e da Linguística, entre outros. Chegados aqui, vamos falar do jogo da “Tracção à Corda”. Tantos puxam de uma extremidade da corda e outros tantos da outra. Tem, normalmente um vencedor. O vencido acaba humilhado e caído no chão!
 
Esta é a situação que se vive no Portugal de hoje. Abrem-se duas filosofias de vida e governação e cada uma puxa para seu lado. Não falemos ainda de vencedores nem de vencidos, mas sim das suas crenças e motivações !
Está lançado o “mote”, que recai num momento da nossa história, carregado de sintomas de um conjunto de forças laicistas, que estendem com obstinação o conceito de laicidade, transformando-o num laicismo que se afirma com os contornos de uma religião laica. As duas filosofias uma do PS quer impor ao povo a sua visão do mundo e outra do PSD que escuta a sabedoria do passado e das pessoas actuais, (mais moderada) só decidindo com respeito por elas.
Este governo e PS, enfeudado numa maioria absoluta que lhe caiu do céu, está a lidar mal com ela. Pior ainda, servem-se dela para mexer no tecido social. Isso é muito complicado. São os que querem "medidas fracturantes", na sociedade ! Que querem, aborto, divórcios, segurança " prafrentex", casamentos homosexuais, etc. Correm sempre em frente mas não sabem para onde vão. Os outros ( milhões), têm de segui-los, sem saber para onde vão.
 
Debaixo de uma engenharia social programada. Silênciosa e perigosíssima!
 
À beira de eleições legislativas é tempo de os dois partidos definirem esta situação nos seus programas eleitorais, claramente, e a bem de uma unidade que o país precisa, elencarem um acordo de que em matéria social ( pessoas/famílias ) só podem alterar esta legislação, com 2/3 dos votos na AR. As duas visões têm de se consertar. Altere-se a Constitiução. Porque não ?
 
Por outro lado, a Igreja não desistiu de inspirar a sociedade com os grandes valores evangélicos, inspiradores da dignidade da pessoa humana, do justo sentido ético da existência, elemento importante no caldear do nosso quadro cultural. Tem isto inscrito no código genético do pais que somos, enquanto não nos descaracterizarem em absoluto.
 
Neste debate há palavras chave, de significação alargada e evolutiva, tais como: laicidade, laicismo, dimensão secular, secularização, secularismo, modernidade, etc. Procuremos definir somente o sentido de laicidade e laicismo, os dois a puxar do mesmo lado da corda e teremos :
a)      Laicidade - Ela propõe a dessacralização do mundo e de todas as componentes da sociedade, que têm em si mesmas uma dignidade e um sentido, sem precisarem de o definir a partir do divino. No âmbito do Concílio Vaticano II falou-se de “autonomia das realidades terrestres”.
b)      Laicismo. Os “ismos” indicam um uso abusivo de uma dimensão defensável. Porque a laicidade, sobretudo em relação ao Estado, se afirmou ao longo de um processo dialéctico, muitas vezes recusado pela Igreja, que via nela uma ameaça à fé como atitude inspiradora do sentido de todas as coisas, os defensores da laicidade atacaram a Igreja considerando-a travão ao progresso, rejeitaram a ordem própria da fé, procuraram bani-la da sociedade, constituindo uma vivência laica, que fundamenta a moral, inspira as leis, regula o viver comum da sociedade, tornando-se uma sabedoria laica, substituta da religião que, quando não foi proibida e perseguida, foi relegada para o estrito âmbito do privado e pessoal, sem direito a expressão na cidade.
 
c)   A Igreja – Está a puxar na outra extremidade da corda e não pode, em
nome do respeito pela laicidade, renunciar a uma visão do Homem, do mundo e da sua história, inspirada na criação e na presença de Deus .       
 
Para lá destes dois conceitos, existe uma outra realidade, com uma cultura própria, uma história de grandeza mundial, que se chama Portugal. Para a entendermos é preciso conhecê-la mesmo antes de ela existir, ou seja, de Portugal se tornar independente. Nesta realidade se sente com grande profundidade que a igreja católica, os cruzados, os templários, a ordem de Cristo e Deus estiveram sempre com Portugal na sua independência, nos campos de batalha, nos descobrimentos, até hoje . Faz parte da alma dos portugueses e, por isso, os seus sinais, mundialmente conhecidos e respeitados, estão inscritos na nossa bandeira e brasão.
 
Este é o “Jogo da Tracção à Corda” e das suas duas pontas, que está a retirar energias ao combate que Portugal tem de travar para se manter no mundo dos países mais desenvolvidos e respeitados. Não faz sentido fazer desta luta ideológica o pomo da nossa discórdia, quando o tempo tudo cura e tudo esclarece. Faz sentido, sim, darmos as mãos no real objectivo de unir a pátria que temos, de a prover de um sentido colectivo que somos todos nós portugueses, caminhando para uma vida digna e não virtual e isenta dos valores que cimentam todo este continente Europeu, que tentamos integrar de facto. Não sem a fé cristã ! Não faz sentido!
 
O símbolo de Cristo feito Homem que, na cruz, levámos pelo mundo, não devia ser retirado de hospitais, escolas, repartições etc. Poderia não se incentivar a sua colocação, no respeito pelas duas tendências, mas retirar é de facto querer dar ao Homem uma dimensão que não tem ! Por factores vários o seu poder, por causas que não domina, pode ficar à mercê da impotência, do pânico e da fome. Até mesmo do fim dos tempos. Por esta fraqueza que é humana, é absurdo retirar crucifixos das paredes, pois , isso levará a “sine die” eles serem, também, retirados da nossa bandeira. Se isso acontecer vamos substituí-lo por quê ou por quem? Pelo abstracto? É um erro . A tolerância pratica-se não se exibe !
No jogo da Tracção da Corda, experimentadas as forças, o melhor é deixarem que haja um empate. Se todos ficarem de pé, ninguém será humilhado. Até podem dar as mãos. Isto, no mometo em que famosos cientistas procuram as origens do universo e para lá chegarem, sabem que a chamada "Particula de Deus" pode e deve ser a causa imediata da enorme quantidade de partículas e forças do universo ! Até da gravidade !
 

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 16:32
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Sexta-feira, 12 de Setembro de 2008

REFORMA DA FUNÇÃO PÚBLICA

"O país não aguenta mais quatro ou oito anos sem políticas estruturais". A reforma da Administração Pública anunciada pelo Governo está por fazer" !

Aquilo a que resolveram chamar Reforma da Função Pública, está embrulhada em centenas e centenas de conceitos legais, de negociações e de milhares de aspectos administrativos. Entretanto a Economia de Portugal afunda-se e os portugueses suportam a tragédia do desemprego, dos impostos elevadíssimos, e a Despesa Pública não diminui ! O governo perde-se nas estratégias políticas, apavorado em perder as próximas eleições ! O país precisa, como pão para a boca, disto resolvido. A matriz do PS é exactamente esta, mexer em tudo para não resolver nada!
 
Talvez através de uma Fábula, possamos todos compreender aquilo de que o governo tem medo e pouca pressa em fazer :
 
-          Todos os dias a formiga chegava à sua secção e desatava a trabalhar.
-          Produzia e era feliz.
-          O gerente, o leão, estranhou que a formiguinha trabalhasse sem supervisor.
-          Se ela produzia tanto sem supervisão melhor seria, supervisionada.
-          Contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios.
-          A primeira preocupação da barata foi de estabelecer um horário para a entrada e saída da formiga.
-          De seguida, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e ...
-          Contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.
-          O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões específicas para o efeito.
-          Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora laser e ...
-          Admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.
-          A formiga de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papeis e reuniões que lhe consumiam o tempo !
-          O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária trabalhava.
-          O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar uma carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete.
-          A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de computador e de uma assistente ( que trouxe do seu anterior emprego ) para ajudar na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.
-          Foi nessa altura que a cigarra, convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo climático do ambiente.
-          Ao considerar as disponibilidades, o leão, deu-se conta de que a unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes e ...
-          E contratou a coruja, uma prestigiada consultora muito famosa para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.
-          A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório em vários volumes que concluía: “ Há muita gente nesta empresa”.
-          Adivinhem quem o leão começou por despedir?
-          A formiga, claro, porque “ andava muito desmotivada e aborrecida “ .
Nota: Os personagens desta fábula são fictícios, qualquer semelhança com pessoas ou factos reais na Função Pública, é pura coincidência ......   .
 
Desde a implementação da Republica, ou antes ainda, que o Estado foi sendo o refúgio dos desempregados deste país. Depois, criou-se a " bola de neve" ou seja, o empolamento para justificar mais promções e mais entradas. Os lóbis multiplicaram-se, o tráfico de influências disparou, as clentelas têm um poder enorme que assusta os Partidos, eles também, atascados neste " Monstro" despesista. Anda todo o povo a trabalhar para sustentar esta situação insustentável! O povo está exausto e o PS conta os votos da Função Pública e resolveu parar aquilo que nunca podia parar. A fome de poder, falou mais alto. Os críticos, vão aplaudindo ! Muitos interesses estão dependentes de um Estado, que vai morrer de qualquer maneira ! Se não morrer ele, morre todo o país ! Coitada da formiga . Tem que haver uma saída humana e realista para este problema. Parar não.
António Reis Luz  
publicado por luzdequeijas às 20:12
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( IN ) SUCESSO ESCOLAR

                                           

                                              ( Uma ficção )
A ficção e a realidade são, hoje, coisas praticamente inseparáveis. É muito difícil perceber onde acaba uma e começa outra. O melhor é pensarmos que elas se complementam.
 
O primeiro-ministro afirmou hoje que a intenção do Governo ao restaurar a tradição do "Dia do Diploma" se destinou a premiar o mérito dos alunos, a valorizar o "amor à escola" e aumentar a confiança dos professores. Foram 23 as escolas que tiveram a presença de um membro do governo na entrega de diplomas.
 
A este propósito contava-se, numa roda de amigos, que comentavam este acto muito mediatizado, que Maria de Lurdes Rodrigues tinha sido convidada pelos seus alunos a participar num piquenique em sua honra, depois da entrega dos diplomas.
Quando ela chegou ao local onde ia decorrer o evento, estranhou ver um monte enorme de sacos cheios de um pó branco. Dirigiu-se ao rapaz que estava a preparar o churrasco e perguntou:
- O que é que está dentro daqueles sacos?
- É cal, senhora ministra.
- Cal? Mas para quê?
- Eu também não percebi, senhora ministra mas as ordens que recebi foi para comprar 102 sacos de cal!
Preocupada, Maria de Lurdes Rodrigues dirigiu-se ao responsável pelo piquenique  ( premiado com diploma ) e perguntou-lhe o que é que pretendia fazer com tanta cal.
Este aluno, espantadíssimo, comentou que não tinha encomendado cal nenhuma.
Foram os dois ter com o rapaz que fizera as compras para esclarecerem o assunto.
-  Olha lá, quem é que te mandou comprar estes sacos de cal?
-  Foste tu, pá ! Agora não te lembras? Ainda tenho aqui o papel que escreveste.
E exibiu uma lista enorme de compras a fazer, onde se lia perfeitamente 102 quilos de cal.
O outro mirou, tornou a mirar e disse:
- Eh pá... mas tu és mesmo burro! Não vês que me esqueci de pôr a cedilha? O que eu queria dizer era Çal !!  E não eram 102 sacos mas sim 1 ô 2 !!!
 
Temos de concordar que neste “ show ” para país ver, há aspectos positivos ao lado de outros tristemente negativos ! Se é bom estimular o mérito ( terá que ser assim em todo o país e não só entre irmãos ), aquela afirmação do PM de que o acto era para  “ aumentar a confiança dos professores ”, parece uma tirada de ficção ! Então, ainda há dias se embandeirou com a forte diminuição dos chumbos, naturalmente mérito dos professores ( não da ministra) e agora, esta insinuação de que os “profs “ estão sem confiança ! Sem confiança em quem ? Ou em quê ?
 
Adiante..... a desburocratização dos processos disciplinares e o reforço da autoridade dos professores, deve ser uma preocupação constante. A luta contra o abandono escolar deve estar na primeira linha.
A educação não é só um direito, é acima de tudo um dever. O país não pode prescindir de valorizar o seu capital humano. É uma obrigação de toda a comunidade.
É preciso moralizar a situação, sem medo do poder corporativo dos professores ou das reivindicações dos alunos, dos pais ou dos sindicatos, de modo a evitar  na educação que o país dá aos seus jovens, que ela nunca mais possa atingir os níveis de desqualificação em que caiu.
 
Um estudo recente da Comissão Europeia , apresenta de forma clara e inequívoca o que há muito se sabia: a qualidade da educação portuguesa é medíocre.
Por exemplo em competências como «leitura», «matemática» , e «ciência» Portugal tem uma percentagem de estudantes com resultados insuficientes de 27,22 e 27 %.
Nenhum outro país tem resultados tão negativos em todos os indicadores e apenas a Grécia e o Luxemburgo se aproximam de nós .
 
Combinando o PIB e os resultados das escalas de PISA , Portugal é o país que pior gasta no ensino. Por exemplo , o Estado português gasta cerca de 5,73% do PIB em educação e este valor está a subir. Na UE os gastos são de 5,03% e estão a descer. Nos jornais de há dias, estes indicadores eram dados em euros e justamente em relação à UE ! Porquê ? Porque em moeda os valores gastos em Portugal, por aluno,  eram muito mais baixos do que na UE. Gastando menos em euros, mas gastamos muito mais da nossa riqueza dísponivel ( PIB ) , com muito piores resultados que os outros países ! Os professores sabem bem disto e não ocultam. Seria bom que o governo também assim o fizesse. Falar sem rodeios !
Somos cada vez mais um país de licenciados , o que é bom para as estatísticas , mas de pouco ou nada serve. Formamos legiões de especialistas em muitas coisas , provavelmente muitas delas sem qualquer interesse prático para as nossas necessidades . Milhares de jovens ficam a saber tudo acerca de nada , mas muitas vezes incapazes de usar o português básico ou de calcular, sem recorrer a uma máquina , uma operação aritmética simples , da tabuada elementar. Coisas que os seus pais já sabiam na 4ª classe .  É preciso falar claro e com transparência. Manipular seja o que for, NÂO !   
 

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 15:04
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Só Queria Entender

luzdequeijas

 
 
A gente boa do Oeste, não precisa de favores. É gente que trabalha duro, que produz riqueza para o país, muito acima da maioria das regiões portuguesas. Gente assim, só deseja que a deixem trabalhar em sossego e que a respeitem nos seus direitos. No mais, não quer privilégios. Quer ser igual aos outros. Têm muita dignidade.
 
A deslocação do aeroporto de Lisboa para Alcochete, prevê-se em 2017 e já promete relançar as disputas pela propriedade da área libertada. São 640 hectares ocupados pelo actual aeroporto e que poderão valer 965 milhões de euros. Podem os antigos proprietários invocar a sua reversão, dado que a sua expropriação se deveu única e simplesmente à construção do aeroporto ? Seria isso justo, dado que esses terrenos foram vendidos, contra sua vontade, e por um preço mais baixo do seu valor real ?
 
Lisboa perde o seu aeroporto, para melhor servir o país, mas os prejuízos para a capital, nomeadamente para a área envolvente desta importante fonte de trabalho e negócios, vai traduzir-se num prejuízo para ela. Não deve ser ressarcida ?
 
A decisão de trocar a Ota por Alcochete, só aconteceu por grandes pressões da sociedade civil e suas organizações. De outro modo nada o afastaria da Ota ! Entre os vários factores favoráveis à construção em Alcochete, emerge o problema dos custos envolvidos.
De acordo com o estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil ( LNEC ) a opção de construir o novo aeroporto em Alcochete é 3 mil milhões de euros mais barata do que a opção Ota. O estudo do LNEC, revela que a opção Alcochete terá um custo de 2 mil milhões de euros, sendo que com os acessos este valor sobe para os 6 mil milhões de euros. Na Ota ficaria em 9 mil milhões de euros. Quando anunciou a decisão Alcochete, José Sócrates afirmou que quando Mário Lino disse “ que na margem sul «jamais»” ele estava a referir-se aquilo que os ambientalistas diziam. Claro que era....   !
 
Para compensar a região Oeste e a zona da Lezíria do Tejo pela perda do aeroporto, o Governo vai investir cerca de 2 mil milhões de euros em vários projectos de construção e requalificação. Até 2017 está prevista a construção de 120 projectos, entre eles, a construção de hospitais, postos da GNR, parques tecnológicos e temáticos.
 
Exposto o problema tal como foi noticiado, convém, então tirar dúvidas :
a)      Se a margem sul não tem nada, Mário Lino dixit, não seria de gastar este dinheiro ( 3 milhões de euros), garantindo condições nesta região ? 
b)      Compensar a região do Oeste porquê ? Expectativas iludidas? A quem ? Aos especuladores que já tinham comprado tudo à volta ?
c)       Porquê tomar esta decisão, justo agora, perto das eleições ? Não esquecer que tais investimentos só irão acabar em 2017 ! Compromete o próximo governo!
d)      Não seria de deixar esta decisão para quem ganhar as próximas eleições ?
e)      Por este caminho, falta de democraticidade, até já se sabe que será o PS ! já vão em treze anos no poder e, pelo menos, querem mais 4, ou permanecer nele “ ad eternum” como Salazar ! 

De facto os portugueses só queriam entender....   .
 
António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 12:49
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Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008

O DIPLOMA !

 

Uma pequena história, bem ilustrativa, das mil e uma maneiras de se conseguir um diploma ! Trata-se de uma história com humor e que não ofende ninguém . Desta e de outras formas de conseguir um diploma, não tardará, que Moçambique se torne em África, no país mais alfabetizado ! É um caminho, para cegos, pelo menos...... . 
 
 
Um velhote de Nacala está na varanda de casa com um amigo, quando um menino passa por ali. Ele chama:

- Diploma, vai falar para sua avó trazer uma cafézinho aqui para a visita
!

E o amigo estranha:

- Mas que nome engraçado tem esse menino
!!! É seu parente??

- É meu neto
! Eu chamo ele assim porque mandei minha filha estudar em Maputo e ela voltou com ele...
   António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 14:52
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Terça-feira, 9 de Setembro de 2008

PRIVILEGIAR O CAPITAL SOCIAL

luzdequeijas

A saúde moral do nosso país, de qualquer país, está dependente de muitas coisas, essas sim, básicas para a obtenção de uma economia próspera, resultante de altos níveis de confiança entre a população. A tais altos níveis de confiança chama-se capital social. Sem capital social não poderá haver sociedade civil, e sem sociedade civil não poderá existir democracia bem sucedida. Diz-se que há democracia (representativa) em Portugal, mas não é verdade. O que há é uma apropriação do poder pelos partidos ( também manipulados). Do poder que é pertença do povo. O resto é mentira. Falácia!
 
Chega-se, assim, à conclusão de que uma democracia liberal, representativa,  precisa de três elementos fundamentais: “um sistema político constitucional , uma economia de mercado e uma sociedade civil.” Será lógico concluir que tanto o sistema político constitucional como a economia de mercado existem em função da “Sociedade Civil”. Existem para a servir, porque ela é o dado concreto e moral. Existem, por delegação dela ! Isso não acontece em Portugal! O voto está manipulado.....  . De todas as formas.
No caso de Portugal, há de facto uma sociedade civil, mas que sofre de enorme debilidade e desmotivação, provocadas por uma grande falta de transparência do “Sistema Político Constitucional e da Economia de Mercado.”
Logo, antes que se façam apelos à população, sejam de que tipo for, corrijam-se os partidos políticos no seu funcionamento interno e nas suas influências externas, pois elas são determinantes no pernicioso funcionamento e mau desempenho do sistema político constitucional. A economia existe, não de uma forma de concorrência livre, mas, totalmente manipulada! 
Olhos postos em cima dos malfadados aparelhos partidários. Corrijam-se os mecanismo que servem a economia de mercado, eliminando o tráfico de influências e a corrupção existente e publicamente anunciada. Assuma-se como grande prioridade a transparência a todos os níveis da vida nacional.
Por último , mas mais importante, eleja-se a “Sociedade Civil ” como primado de toda a actividade nacional. Hoje, em dia, o que temos é o primado da economia e da política, havendo um curto-circuito, total, à sociedade civil.
E, antes que se façam apelos à população, leiam-se e saibam-se entender os sinais que vêem dessa mesma “Sociedade Civil.
Nenhum homem , mesmo que empossado em alto cargo, ou governo, tem conhecimentos que possam ser mais lúcidos e sábios do que aqueles que emanam de toda uma “Sociedade Civil”. Mesmo com muitos e bons assessores. Não podemos esquecer que tais assessores, serão sempre homens, directa ou indirectamente, ligados ao “Sistema “, pelo menos a uma parte dele. Com todo o respeito pelas instituições e pelos homens eleitos, contudo, a figura maior da nação é, tão somente, a “Sociedade Civil”. Tudo o resto são emanações dela. Os empossados passam e ela, sociedade civil, permanece.
É ela a nação Portuguesa . Para que ela, nação, « fale e diga o que pensa », é preciso incentivá-la a isso, e dar-lhe voz. Não intoxicá-la com informação manipulada! Informação que lhe reduz o maior bem que ela tem: a seriedade e o conhecimento da vida real. Não a empurrem para a vida virtual. Ela acabará por descobrir, e nesse dia vai ser complicado. Esse dia pode chegar, quando começarem a escassear os actuais bens esseciais. Energia barata, água e produtos alimentares ! Nesse momento acaba-se a " Autoridade de Estado".
 
Antes que o silêncio, da nossa sociedade civil, se torne ensurdecedor, mudemos a tempo. De resto, é esta a voz da nação que representa a imensa multidão que paga os esbanjamentos daqueles que nunca são julgados pela sua desonestidade e incompetência. Dos que manipulam vergonhosamente a informação dada ao povo. Todas as instituições civis : as famílias, a vizinhança, as igrejas e as associações voluntárias em geral , desde que não estejam “ contaminadas “ pelo “ sistema “, são pequenos pelotões nos quais a população participa e confia. E de onde podem emanar os “alertas” tão necessários para que os poderes instituídos não se desviem do sentir, que é sabedoria, do povo que os elegeu.
Por último e para que a sociedade civil atinja altos níveis de confiança, temos que nela acreditar. Como? Ouvindo-a sempre, sem cansaço, e desenvolvendo no país, cada vez mais, mecanismos de captação da opinião geral dessa população. Um político tem de ter esse dom. Isto nada tem a ver com a famigerada governação por sondagens. Essas são para manipular. As amostras estão inquinadas. O seu fim é mentir e enganar o povo!
Porque, conhecer o sentir que vem da população deve servir principalmente como modelo de aferição face às tomadas de decisão justas e não populares. Este é um caminho que se faz andando. Com trabalho e honradez.
 
Precisamos de "Homens de Estado" que saibam olhar para a vasta multidão de portugueses e sem medo lhes afirmar: Se ninguém precisa de ti, eu venho procurar-te. Se não serves para nada , eu não te posso dispensar. São os desconhecidos.
São estes milhões de portugueses que detêm a opinião geral do País ! São eles que parecem estar sozinhos, mas são de longe a maioria.
São estes milhões de cidadãos anónimos que pagam as portagens daqueles que não as querem pagar! São estes milhões de portugueses que pagam as propinas universitárias daqueles que não as querem pagar . Pagam, mesmo sem terem filhos, ou tendo-os, cedo começaram a trabalhar !
São estes milhões de gente boa, que não têm a defesa das corporações, das elites, das teias, dos lobbies, dos partidos e dos aparelhos, mas que são o Portugal autêntico. Não aqueles que em vez de estudarem, andam todo o ano em manifestações de rua , gastando o nosso dinheiro. Não aqueles que despudoradamente fazem buzinões, manipulados por partidos. Não aqueles que passam toda a sua vida em sindicatos, ou aqueles que nos aparecem nas televisões, sistematicamente, a exigirem ser ouvidos, quando o povo já não os pode sequer ouvir. 
 
Em Portugal o Estado é, de uma forma geral, uma máquina pesada, desprestigiada, burocrática, ineficiente, um mau exemplo, de atitudes e culturas erradas e asfixiantes da sociedade civil.Os exemplos que nos chegam hoje, desse Estado, e do governo que o controla, são verdadeiramente tristes ! As manipulações são diárias e exibidas por quem menos o poderia fazer ! Altas figuras do governo , querem convencer os portugueses de que houve menos chumbos, este ano, porque a qualidade do ensino melhorou. O povo não acredita, como também não acredita em todas as outras manipulações que são feitas, mesmo quando não foi possível manipular os indicadores ! Nessa altura manipula-se a dialética. O efeito é o mesmo.
António Reis Luz
 

 

publicado por luzdequeijas às 21:22
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Segunda-feira, 8 de Setembro de 2008

TRANSPORTES URBANOS

 

Todo o negócio, seja ele pequeno, médio ou grande, tem como maior objectivo o lucro. Mas, chegar aos melhores resultados, principalmente quando à frente do caminho surgem os complicados desafios que, hoje, enfrentam as empresas de transporte rodoviário e urbano de pessoas, não é tarefa fácil. O aumento da concorrência directa, indirecta e, inclusive, as condições das estradas; a falta de segurança; os combustíveis, as várias questões relativas à legislação e o próprio momento político e económico, são factores que não podem ser deixados de lado. A crise do actual modelo de urbanismo, ( as Àreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, fizeram enriquecer milhares de pessoas! ), em vez de um todo ligado com harmonia, são um total desordenamento ! 
As mudanças políticas, sociais e económicas à escala mundial, requerem um novo esforço de organização desse espaço urbano, do transporte público e do trânsito. Congestionamentos crónicos, que originam a redução da oferta do transporte público, a queda da mobilidade e da acessibilidade, a degradação das condições ambientais e os altos índices de acidentes de trânsito, são o cenário presente em muitas cidades e vilas. O inadequado modelo actual de transporte urbano é um factor agravante, gerando elevados dispêndios e atraso no desenvolvimento económico da sociedade. As cidades e vilas portuguesas, como de resto muitas outras de países desenvolvidos ou em desenvolvimento, foram transformadas, nas últimas décadas, em espaços virados para o automóvel. O transporte próprio dominou o panorama urbano. O número de carros foi sempre crescendo, definindo-se como a única alternativa eficiente de transporte para as pessoas. Mesmo para as pessoas sem grandes recursos financeiros. O sistema viário foi adaptado e ampliado, com elevados gastos de erário público, para garantir melhores condições e fluidez. Todavia, a situação do trânsito não teve melhoras, antes pelo contrário ! Nunca houve vontade da parte dos auomobilistas de se organizrem de modo a encherem o carro e permutarem as viaturas. Isso teria resolvido muitos problemas. O individualismo falou mais alto. A instalação de um sistema de trânsito que respondesse ao primado do carro , acabou por sacrificar o espaço público carregado de identidade e vida social, num espaço de arrumo e passagem de centenas e centenas de carros, diariamente. O princípio de movimento e parqueamento impôs-se ao de jardim e lazer. Formou-se a “cultura do automóvel”, que absorveu muitos recursos, sonegados ao atendimento de outras necessidades mais importantes. Paralelamente, os sistemas de transporte público permaneceram insuficientes para atender à procura sempre crescente. Os sistemas urbanos de transportes vivem crises cíclicas em virtude, principalmente, da incompatibilidade entre custos, tarifas e receitas e das deficiências na gestão e na operação. A implementação dos Sistemas Interligados de Transporte Urbano, nunca foi realidade, em Portugal
De resto a falta de comunicação e diálogo entre operadores e utentes tem sido tão grande que nem os próprios funcionários das empresas concessionárias sabiam, muitas vezes,  precisar a veracidade das informações que circulavam e precisar o prazo para as mudanças. De bem imprescindível, o transporte público transformou-se num mal necessário para as pessoas que não podem dispor de um automóvel. Mesmo para as que podem, os dias estão chegando ao fim. O automóvel tambem parece ter os dias contados, na frequência e facilidade com que tem entrado nas cidades. No seu uso também.
 
O petróleo vai acabar ! As alternativas de carros eléctricos, são falácias de políticos. Os tempos vão mudar e o mundo continua de olhos fechados ! Passando de solução a problema, os sistemas urbanos de transporte viram declinar a sua eficiência, a sua credibilidade e, sobretudo, o utente vê o preço do transporte a subir constantemente e a sua qualidade a descer. Os tempos perdidos de espera nas paragens e dentro dos autocarros, são geradores de cansaço e perda de saúde! Revolta também! Principalmente para os moradores dos subúrbios.
Então a solução vai ser o carro ? Nem pouco mais ou menos. A divida externa de Portugal é asfixiante para as contas públicas! Os impostos sobre a compra de carro e produtos petrolíferos são elevadíssimos. As suas receitas para os cofres públicos são gigantescas! Mas tudo tem um fim. É imperioso reduzir estes montantes para se conseguir algum equilibrio na nossa balança de pagamentos. O Estado precisa de receitas sim, mas provindas de produtos que criem riqueza directa . Mesmo sem ter acabado, o petróleo está proibitivo. O preço dos carros igualmente. A solução está nos transportes públicos, sem dúvida. Senhores politicos, as próximas eleições estão a chegar. Os vossos programas eleitorais não podem fugir à abordagem desta realidade. Fazem favor, haverá um momento em que o silêncio não é mais possível ! Para todos.
Só entre Maio e Julho 2008, a factura dos combustíveis foi de 2,381 milhões de euros, mais 853 milhões que no mesmo período do ano passado!

 António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 19:37
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Domingo, 7 de Setembro de 2008

OS PILARES DA NOSSA DEMOCRACIA

 

Há já alguns anos , foi publicado um documento da Conferência Episcopal Portuguesa, sobre o estado em que se encontra o país e a nossa sociedade civil. Trabalho de muito mérito e de grande oportunidade. Mas os anos passaram e , até hoje, não houve vontade de mudar. Tudo continua na mesma, ou de mal a pior !
Nesse documento são apontados os chamados « 7 Pecados Sociais», como causa de tal situação, e que são :
a)      os egoismos individualistas.
b)     o consumismo
c)      a corrupção
d)     a desarmonia do sistema fiscal
e)     a irresponsabilidade na estrada
f)       a exagerada comercialização do fenómeno desportivo
g)     a exclusão social
 
Na sequência desta publicação, o então grão-mestre do GOL, António Arnaut veio a publico apoiar esse trabalho da Igreja portuguesa, introduzindo somente mais um ponto em adição aqueles que foram evidenciados pela CEP.
h)   a comercialização da vida.
 
Os sete pontos que tinham sido destacados e se mantêm, têm em vista que o Estado precisa de uma verdadeira revolução e ruptura com o passado, seja na definição do âmbito do seu papel e actividade , seja na organização e forma de trabalhar.
Não podemos aceitar da classe política, dos empresários, das polícias, dos magistrados, e dos detentores do poder , em geral, um civismo que não seja o do conjunto da população. 
Impõe-se vigilância sobre todos os tipos de funcionamento democrático que pareçam esquecer as virtudes de que a própria democracia necessita.
 
Os pilares da nossa democracia, têm de ser reconstruídos.
 
Muito mais que a vontade da maioria votante, a democracia tem necessidade de virtude, tanto para os dirigentes como para os cidadãos. Tem necessidade de uma ética que assente num sistema de valores essenciais : ou seja, aquilo a que chamamos o respeito pelos valores humanos.
 
Os políticos só agindo em prol do bem comum, ao serviço de todos e sem ambição de poder, podem assegurar uma verdadeira sociedade democrática.

Por fim, a democracia tem forçosamente de conduzir uma sociedade de modo a que cada ser humano reconheça todos os outros como irmãos e os trate como tal . De parte, nunca pode ficar a igualdade de oportunidades para todos. Quando organizações com a credibilidade das acima citadas, tornam publicas as suas muito legítimas preocupações sobre a nossa sociedade civil, salvo melhor opinião, não podem deixá-las cair no esquecimento . Mesmo que o poder político finja que não viu nem ouviu !    António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 23:01
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Ser PROFETA

A verdade, raramente é o caminho mais curto, muitas vezes é um caminho longo e turtuoso! Só por amor se pode escolher o caminho da verdade. O caminho mais curto é aquele, do "politicanente correcto".

 

                       LEITURA I – Ez 33,7-9

Leitura da Profecia de Ezequiel

Eis o que diz o Senhor:
«Filho do homem,
coloquei-te como sentinela na casa de Israel.
Quando ouvires a palavra da minha boca,
deves avisá-los da minha parte.
Sempre que Eu disser ao ímpio: ‘Ímpio, hás-de morrer’,
e tu não falares ao ímpio para o afastar do seu caminho,
o ímpio morrerá por causa da sua iniquidade,
mas Eu pedir-te-ei contas da sua morte.
Se tu, porém, avisares o ímpio,
para que se converta do seu caminho,
e ele não se converter,
morrerá nos seus pecados,
mas tu salvarás a tua vida».

                                      
MENSAGEM

"A imagem da sentinela aplicada ao profeta não é nova. Já Habacuc (cf. Hab 2,1), Isaías (cf. 21,6), Jeremias (cf. Jer 6,17) e mesmo Oseias (cf. Os 5,8) recorrem a esta figura para definir a missão profética.
O que é que significa dizer que o profeta é uma “sentinela”? A sentinela é o vigilante atento que, enquanto os outros descansam, perscruta o horizonte e procura detectar o perigo que ameaça a sua cidade, os seus concidadãos, os seus camaradas de armas. Quando pressente o perigo, tem a obrigação de dar o alarme. Dessa forma, a comunidade poderá preparar-se para enfrentar o desafio que o inimigo lhe vai colocar. Se a sentinela não vigiar ou se não der o alarme, será responsável pela catástrofe que atingiu o seu Povo.
Assim é o profeta. Ele é esse guarda que Jahwéh colocou no meio da comunidade do Povo de Deus, para perscrutar atentamente o horizonte da história e da vida do Povo e para dar o alarme sempre que a comunidade corre riscos.
Para que o profeta seja uma sentinela eficiente, ele tem de ser, simultaneamente, um homem de Deus e um homem atento ao mundo que o rodeia.
O profeta é, antes de mais, um homem que Jahwéh chamou ao seu serviço. Eleito por Jahwéh, chamado para o serviço de Jahwéh, ele vive em comunhão com Deus; e nessa intimidade que vai criando com Deus, ele descobre a vontade de Deus e aprende a discernir os projectos que Deus tem para os homens e para o mundo. Ao mesmo tempo, o profeta é um homem do seu tempo, mergulhado na realidade e nos desafios da sociedade em que está integrado; conhece o mundo e é capaz de ler, numa perspectiva crítica, os problemas, os dramas e as infidelidades dos seus contemporâneos.
Ao contemplar os planos de Deus e a vida do mundo, o profeta dá-se conta do desfasamento entre uma realidade e outra. Apercebe-se de que a realidade da vida dos homens é muito diferente dessa realidade que Deus projectou.
Diante disto, o que é que o profeta faz? Sacode a água do capote e diz que não é nada com ele? Fecha-se no seu mundo cómodo e ignora as infidelidades dos homens aos projectos de Deus? Demite-se das suas responsabilidades e não se incomoda com as escolhas erradas que os seus irmãos fazem?
Não. O profeta recebeu um mandato de Deus para alertar a comunidade para os perigos que a ameaçam. Custe o que custar, doa a quem doer, o profeta tem que dizer a todos – mesmo que os seus concidadãos não o compreendam ou recusem escutá-lo – que continuar a trilhar esses caminhos errados não pode senão conduzir à infelicidade, ao sofrimento, à morte.
O profeta/sentinela é, em última análise, um sinal vivo – mais um – do amor de Jahwéh pelo seu Povo. É Deus que o chama, que o envia em missão, que lhe dá a coragem de testemunhar, que o apoia nos momentos de crise, de desilusão e de solidão… O profeta/sentinela é a prova de que Deus, cada dia, continua a oferecer ao seu Povo caminhos de salvação e de vida. O profeta/sentinela demonstra, sem margem para dúvidas, que Deus não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva."

 

Autor da descoberta e escolha desta verdadeira mensagem - António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 14:52
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Sábado, 6 de Setembro de 2008

FUSTIGAR A POUPANÇA

Durante décadas os portugueses foram incentivados a poupar. Mesmo com sacrifício, era reconfortante depositar, por pouco que fosse. Os recursos investidos pelos aforradores nas contas poupança, geralmente, têm como destino os investimentos em infra-estrutura habitacional ou como recurso para os imprevistos da vida individual e familiar. Quando falamos em poupança ocorre-nos imediatamente o investimento seguro, reprodutivo, o retirar ao consumo imediato para ter uma base sólida mais tarde. É vulgarmente reconhecido que as dívidas desequilibram o orçamento dos consumidores, com consequências graves para a vida familiar. Este desequilíbrio é mais grave quando ocorrem situações como o desemprego, a doença, um acidente ou um divórcio etc. Gerir o orçamento, sem derrapar, é conseguido planeando o orçamento doméstico. A melhor forma de planear é evitar dívidas e gastos excessivos. Até se chegar a introduzir estes conceitos na população, terão sido necessárias dezenas de décadas. Para tal, foi importante nunca trair nestes aforradores a confiança depositada por eles nos instrumentos de poupança, criados para esse fim. Esquecer toda esta evolução é remeter estes aforradores para conceitos opostos. É fazer deles uns dependentes do crédito. Os bancos agradecem. O país consciente, sabe os perigos que o espreitam!

 
Portugal, tradicionalmente, sempre foi conhecido como um país com grande tendência à emigração. Foi nos anos 60, sobretudo pelas grandes dificuldades económicas resultantes da guerra colonial, que Portugal assistiu à última grande vaga de emigração.
Hoje, são cerca de quatro milhões e oitocentos mil, os portugueses espalhados pelo mundo. Com espirito de poupança enraizado, foram enviando regularmente para Portugal, as famosas “remessas dos emigrantes”. Pessoas educadas no salutar princípio de poupar, ao emigrarem, não esqueceram o seu país e as instituições em que acreditaram desde muito jovens ! Portugal, em momentos de dificuldades nas suas finanças públicas, de escassez de divisas também, agradeceu aos céus, tais remessas. Com o dinheiro enviado, todo o país se desenvolveu. Os jovens políticos desconhecem o passado. O partido socialista também. O presente nunca está assegurado!
 
Depois da revolução de Abril, lentamente, a crença na poupança abrandou. É muito mais difícil ensinar a poupar que a consumir. Portugal foi entrando numa nova era ! Com a entrada na CEE, consumir era considerado sintoma de sucesso. O país aguentou algum tempo. Às tantas, com a chegada do PS ao governo no final do século, as taxas de poupança, défice externo, o investimento e a confiança cederam ao consumismo desenfreado. O governo fazia alarde da sua veia despesista. O povo embarcou nesta onda de primazia ao presente em prejuízo do futuro. O contraste entre, a descida das remessas dos emigrantes portugueses e o aumento das remessas enviadas pelos imigrantes a viver e a trabalhar em Portugal para os seus países, reflecte uma nova realidade num país que, até há pouco tempo, tinha uma forte tradição de emigração. Os filhos e netos dos nossos emigrantes, não têm como prioridade o envio de poupanças como fez a primeira geração, temos assim, em parte, ilustrado o recente fenómeno da descida de remessas enviadas para Portugal. Os hábitos de poupança esvaíram-se. Novos tempos estavam a chegar . Daí ao monstro, não tardou !
O país foi ficando sem estratégia. O Estado tornou-se um mau pagador. O endividamento dos portugueses foi-se sempre agravando ! Os seus calotes somavam em Abril de 2008, 2,5 mil milhões de euros ! Valor que a Banca e as Instituições Financeiras que operam em Portugal, não conseguiram cobrar. No espaço de um ano o crédito malparado aumentou 16,43% ! Os portugueses são os cidadãos da UE mais pessimistas quanto ao seu futuro próximo.

A taxa de poupança foi apenas de 7,9% do rendimento disponível, em 2007 ! A taxa desceu pelo sexto ano consecutivo, segundo o Banco de Portugal ! O que pensarão os nossos governantes sobre o papel da poupança no desenvolvimento económico, que desoladora visão têm da sociedade e, qual o futuro que eles estão a preparar para o nosso país ? António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 22:18
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Sexta-feira, 5 de Setembro de 2008

CERTIFICADOS DE AFORRO

luzdequeijas

Numa grande entrevista com o SETF Carlos Pina, do actual governo, e num largo auto-elogio, este afirma:    “ voltava a alterar os certificados”. E afirma que ao reduzir a rentabilidade destes produtos toma uma medida do tipo : “ Robin dos Bosques”. Não admira está na moda ! Explica depois, que grande parte dos subscritores não são pequenos investidores. Bom, o dito Robin deve estar baralhado. Para acabar com os ricos mata os pobres. Podia ao menos lembrar-se de que seria mais lógico estabelecer escalões, a partir dos quais reduziria, a sua rentabilidade, se isso, ele julgasse importante. Dá para desconfiar de tal medida. Os ricos também têm a sua utilidade !
Mas, ao menos, dessa forma não destruía a poupança dos milhares de pobres ou remediados, tão útil e salutar, e evitava uma enorme corrida ao resgate. A impunidade é confrangedora (460 milhões de euros perdidos). A outra importante descoberta foi os serviços públicos pagarem renda ao Estado pelas instalações que ocuparem, para financiamento dos monumentos nacionais. Não joga muito bem com o sistema “ Simplex" implementado. Joga muito mais com o sistema “ Complex” ! Mas eles lá sabem. Responsabilização precisa-se. Urgente!!!
Tudo isto tem muito a ver com a crónica vocação dos governos socialistas de gastarem muito, mas sem necessidade de cortar ou aliviar a despesa. Aliado ao facto de se sentirem bem no poder ! Desta vez está complicado. Fizeram nascer o monstro e, agora, estão entalados. Nós povo estamos muito mais ! Porque quem está a alimentar o dito, somos nós. Com este espirito tudo têm feito para fazer crescer a receita. Desde penhoras a bens essenciais, à publicação na praça do nome dos devedores, expropriações etc. Esticam, esticam ! Mas não dá mais, e as eleições estão à porta. Na situação em que está o país e os portugueses, qualquer governo deve tomar as decisões correctas para sanar as dificuldades, sem pensar em ganhar novas eleições. Isso é um crime. Porém, na velha tradição, para ganhar é preciso fazer obra. Ainda que essa obra não traga riqueza e traga muita despesa.
Outra tradição da governação socialista é a precariedade dos estudos que fazem ou melhor, que não fazem ( ex ; caso da OTA ! ). Para os fazerem correctamente teriam de os ver na sua verdadeira perspectiva e disso eles não gostam. Tomada posse, é deitar tudo a baixo! Para de seguida fazer o mesmo ou pior! De qualquer modo fazer obra é ponto de honra, mesmo sem dinheiro. Mesmo gerindo as finanças de forma pouco transparente e equilibrada. Por toda a Europa os governos socialistas actuam deste modo e na falta de dinheiro inventaram a desorçamentação. Tal como o nome indica, a desorçamentação é precisamente a não inclusão de todas as despesas no Orçamento Público! É a ocultação de despesa e de dívida pública, por forma a se poder dizer que as contas nacionais estão bem quando, a final, estão mal. O que se tem passado em Portugal com a ocultação de despesa, além de um escândalo, é um crime político contra as gerações vindouras. Desde os tempos de Guterres que o governo está, sem conhecimento dos portugueses, a criar engenharias financeiras para não pagar as obras que faz. São os casos do “leasing” dos equipamentos militares, e das portagens virtuais, entre muitas outras ! Sempre que o Estado se precisa de endividar, recorre à divida pública. Emite, por exemplo, Certificados de Aforro. As pessoas ensinadas na virtude da poupança economizam dinheiro e compram-nos. Com esse dinheiro o governo financia as obras públicas que ultrapassam o dinheiro arrecadado com os impostos. Tais certificados de aforro são dívida pública e mais tarde serão amortizados, com os impostos que, novamente, os portugueses irão pagar.
A taxa de juro que o Estado paga da sua divida é muito mais baixa do que aquela que pagaria num “leasing” ou por um empréstimo bancário. É por esta razão que os Certificados de Aforro, desde há muitos anos, são um óptimo negócio para o Estado ! Porém, isto é prática de desorçamentação e está, em conformidade com o Pacto de Estabilidade que Portugal assinou com a EU, ferido de ilegalidade. Os governos deveriam, em todas as circunstâncias, gastar menos e não ultrapassar o dinheiro disponível. No caso das portagens virtuais, são as empresas construtoras que pagam essas auto-estradas e, assim, o Estado está a esconder nos seus orçamentos privados a sua divida ! São os construtores que de facto as pagam. No entanto o Estado vai pagá-las, nos próximos 20 ou 30 anos. Com taxas de juro elevadíssimas ! trata-se de um brutal endividamento oculto !
Por toda esta descrição, se pode imaginar o altíssimo serviço que os Certificados de Aforro têm prestado ao país, evitando o pagamento pelo Estado dos elevados juros do “leasing”, ou dos empréstimos bancários e, ainda, dos pagamentos diferidos feitos aos construtores ! É esta perspectiva histórica do alto mérito que os Certificados de Aforro têm representado para as finanças públicas, para além do seu intrínseco valor na poupança, que o Secretário de Estado parece desconhecer . A decisão de mexer neles é grave, nas duas perspectivas. Quanto à taxa "Robin dos Bosques" não passa de uma triste ignorância. Sem aforros, os construtores e os bancos ficam-se a rir à nossa custa ! O dito "Robin", atacou os pobres para dar aos ricos !

António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 23:30
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A LINHA DO TUA

 

luzdequeijas

José Sócrates assinou o contrato de adjudicação para a construção da barragem do Baixo Sabor.  A construção desta barragem tornou-se inevitável desde que se suspendeu Foz Côa. Na época, ninguém fez contas aos custos económicos e ambientais da suspensão da barragem de Foz Côa. Um desses custos está agora aí na construção da barragem do Baixo Sabor e no quase “esquecimento” do que aconteceu em Foz Côa. 
Em 1994, com o PS empolgado na conquista do poder que levaria Guterres a primeiro- ministro e, entretanto, mediaticamente apoiado numa esquerda que ditava opiniões de nariz empinado, sobre tudo e sobre nada, a questão das gravuras de Foz Côa serviu de cavalo de troia contra o cavaquismo. Com grande espalhafato erigido pelos media e pseudo intelectuais, os defensores da prioridade da barragem, ensurdeceram !
Os turistas prometidos nunca apareceram, os arqueólogos levantaram a tenda e partiram para outras bandas . Mais uma vez foram os portugueses que pagaram o que lá estava feito da barragem, mais as viagens e os “estudos” dos “investigadores“ estrangeiros!   Foz Côa seria as nossas pirâmides de Gize e o seu Museu, o polo de desenvolvimento para toda esta região. Diziam eles. O pior é que não só pagámos tudo isto, como ainda vamos pagar e perder o admirável vale do Baixo Sabor. 
Outro facto relevante ficou conhecido como a Tragédia de Entre-os-Rios. Um acidente, ocorrido a 4 de Março de 2001, às 21 horas, que consistiu no colapso da Ponte Hintze Ribeiro, inaugurada em 1887, e que fazia a ligação entre Castelo de Paiva e a localidade de Entre-os-Rios. Do acidente resultou a morte de 59 pessoas, incluindo os passageiros de um autocarro e três carros que tentavam alcançar a outra margem do rio Douro. O desastre levou a acusações quanto a negligência do governo português, levando, até, à demissão do Ministro do Equipamento Social da altura, Jorge Coelho !
Anos depois deste desastre , continuava sem haver julgamento dos alegados responsáveis. Mas de toda esta grande confusão, mais uma, um juiz de nome Nuno Melo, considerou em primeira instância, que não havia a quem culpar, e não havia possibilidade de atribuir quaisquer culpas pelo acidente. A ponte estava condenada. Foi o argumento. Um dos pilares estava corroído, tinha perdido grande parte do seu suporte, e a corrente estava a escavar o leito do rio. As provas do problema ficaram gravadas em vídeo, os responsáveis da então Junta Autónoma das Estradas, sabiam , tomaram conhecimento , e por desleixo ou incuria, deixaram correr.
A linha do Tua é outra das maravilhas do norte do nosso país ! Para além da sua utilidade de serviço público, constitui fonte pródiga ao serviço do turismo nacional. Outro acidente não poderia deixar de ser salientado. Um automotora continua caída na ravina do Tua, guardada pela GNR. Do desastre resultaram um morto e trinta e cinco feridos ! A Comissão Técnica de Inquérito não encontrou causas plausíveis para o acidente. Tudo isto depois de um ano antes, um desabamento de terras, ter provocado um acidente ainda mais grave. Três mortos !
No último ano e meio a linha do Tua regista os quatro únicos acidentes graves em 120 anos de existência ! É no mínimo muito estranho ! Todos no curto troço de 12 KM, entre as estações do Tua e Brunheda ! Este troço irá ficar submerso pela construção da barragem da Foz do Tua ! A linha do Tua é uma das mais bonitas do mundo ! Verdadeira riqueza turística . Perante tudo isto é caso para perguntar: onde param os intelectuais de serviço ! Será que não querem incomodar a esquerda que está no poder ?

A quem pode o povo mandar a conta de tanta culpa sem responsável ? De tanta vitima da incúria nunca responsabilizada neste país ? O Sr. PM regozijou -se com Paulo Pedroso a ser ressarcido pelo Estado dos danos sofridos ( ? ) . O PS festejou. É o momento de abrir inquéritos, rectroactivospara apuramento de tanta culpa que tem morrido solteira, neste país ! A excepção pode comprometer.
António Reis Luz

 

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Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008

MOBILIZAR O PARTIDO

luzdequeijas

O professor Marcelo veio de férias, segundo diz, muito cansado e preocupado com o PSD !

Pelo que pensa, Manuela não está a mobilizar o partido .

Talvez seja por continuar a dormir pouco ou por muito gostar da Manuela Ferreira Leite, que está preocupado. Contudo, tais preocupações, e a forma como as expressa, em nada beneficiam a luta que espera esta autêntica lutadora. Também, autêntica padeira de Aljubarrota ! Se assim não fosse e não teria deixado de gozar férias estivais para elaborar o seu plano de acção na luta contra o poder do PS e do seu líder, a quem já chamam “ O menino de Ouro “. Todavia, este menino nunca deixa de passar as suas férias no estrangeiro, mesmo que os portugueses se matem todos, uns aos outros! O estado em que o país se encontra não lhe tira o sono, nem a vontade de viajar !

 
Quanto ao mobilizar o partido, isso já foi chão que deu uvas. Os partidos, que assim se chamam, porque estão ( todos ) partidos, já não se deixam mobilizar. Só quando querem e lhes interessa ! A forma como os partidos têm vindo a funcionar tem-se vindo a degradar ao longo dos anos e é perfeitamente castradora da qualidade. Será certamente por causa das  tendências , dos grupos, dos lóbis e dos acordos do bloco central etc. ? Melhor ilustração não haverá para os retratar do que a obra de George Orwell, publicada em 1945 e considerada a mais clássica fábula política do século anterior. “ O Triunfo dos Porcos relata a história de uma revolução entre os animais de uma quinta e os seus donos. Enfoca o modo como o idealismo foi ( e é ) sempre traído pelo poder, pela corrupção e pela mentira. Depois de expulsos os donos da quinta, e os animais terem ganho a revolução, são os porcos que passam a deter esse poder, escravizando os outros animais em nome da liberdade ! Este é o cenário real que a nossa líder Manuela está a enfrentar. Os maiores ataques são desferidos de dentro do próprio PSD ! Depois, dos órgãos de informação ( diria desinformação ) . Ataques cobardes e ignóbeis em nome daqueles que mais não querem que obter ganhos pessoais a troco das tréguas pedidas. É isto a solidariedade partidária, que hoje temos !
 
Hoje, a uma pessoa séria e competente, avessa a falta de transparência, é muito mais fácil primeiro conquistar o país real e, só depois, conquistar o partido!
 
Compreende-se, que conquistado o eleitorado, os barões e baronetes do PSD são obrigados a renderem-se . Eles sabem que vêm aí as europeias, legislativas e autárquicas. Conquistado o poder, ainda há muito mais oportunidades ! Podem deixar de recear as “maldades” do poder rosa! Enquanto não virem o país rendido a MFL, têm medo. Quem se mete com o PS leva.
Também para este partido ( PS ), as coisas se irão virar ao contrário. Pesado vai ser também o fardo que irá carregar, quando os próprios "analistas" que ainda lhe tecem loas, se começarem a fazer esquecidos de tudo o que disseram e iniciarem as suas novas campanhas em função do estado de espirito dos portugueses, decorrente dos malefícios do que hoje acham muito justo e muito corajoso. Antes disso porém, enquanto não chega o novo filme ..... No actual PS e com benesses cirurgicamente distribuídas , o universo dos militantes rende-se ! Não faz ondas ! Nem parece um partido de convicções sociais ! Será ?
 
Porém a luta para conquistar o país, também, não está nada fácil ! Todo o país real está desestruturado ! Anquilosado ! Obra prima da esquerda ! Assim está a economia, as finanças públicas, a produtividade, educação, saúde, segurança etc. enfim, só o PM e o menino de ouro do PS, consideram que vivemos num oásis, que só eles vêm ! Foi para isto que tanto trabalharam desde a revolução dos cravos ! Sob o altruísmo da libertação da ditadura a “Esquerda” foi, pacientemente, nestes mais de trinta anos, uma verdadeira ditadura a organizar a opinião da população. A fazer-lhe a cabeça . É o tal “triunfo dos porcos”, sem ofensa para ninguém. Os "donos" são uns reacionários !
 
Depois dos cravos, passou a haver liberdade de expressão, mas com regras definidas à maneira da “esquerda” ! Aqueles que se julgavam intelectuais, sentiram logo que aquele era o seu lado natural. Era a continuidade do que tinham feito antes da revolução. Só que, desta vez, ocuparam sindicatos, comissões de trabalhadores, jornais e outros meios de informação, a cultura, os quadros das empresas públicas etc. Quem ainda estivesse de fora do “sistema”, era observado atentamente, e só depois disso teria a sua oportunidade em forma de biscoito. Foi uma nova censura que se instalou. Com lápis azul ela ia riscando tudo o que mexesse fora desta ideologia em que a direita era, como diziam, a continuação do salazarismo. Nunca procuraram compreender ou informar a população de que as maiores conquistas dos trabalhadores vieram de países chamados de “economia de mercado”.
 
Falar de mérito era ignorar as desigualdades da sociedade ! Ser empresário chegou a ser uma afronta ! Foram falando de um país que outro igual não havia em lado algum. Foi deste modo que sub-reptíciamente levaram Portugal ao estado em que está. Ao estado em que foi necessário alguém do PS, para tomar decisões governativas sobre produtividade, legislação laboral, função pública e tantas outras que, tomadas pelo PSD seriam logo rotuladas, de autênticos roubos aos trabalhadores ! Qualquer governo PSD/CDS que fizesse aquilo que o governo PS tem feito, era imediatamente demitido com dissolução da Assembleia da Republica ! Hoje o PS , e depois de ter amamentado o "Monstro" , está rendido à “economia de mercado”. E muito mais, forma um partido sem voz, nem ideal ! No entanto, continua a ter o benefício da dúvida . Apesar de tudo ! O povo foi interorizando toda a demagogia !
 
Ainda hoje, quase toda a comunicação social funciona nesta linha pavloviana! Há bem pouco tempo o director da SIC veio criticar MFL por ter escrito o seu habitual artigo no Expresso , denunciando o silêncio de Socrates sobre a onda de crimes que assolam o país ! Logo depois, Mário Betencourt Resende, através da sua faculdade de opinar e "fazer opinião", fez a mesma critica que o chefe tinha feito. Qualquer pessoa normal , bem intencionada, sabe que a responsabilidade de falar e explicar aos portugueses os actos da governação, cabe ao PM e não à principal líder da oposição . Principalmente quando esta, aparentemente imune às criticas de dentro e fora do partido, vai ouvindo militantes e simpatizantes . Vai ouvindo o seu Gabinete de Estudos e o Instituto Sá Carneiro que irão ter um papel central na definição programática do partido para as eleições. Vai organizando o grupo para preparar as autárquicas e mais uma infinidade de coisas, até o partido poder estar ajustado à sua liderança e dar respostas aos graves problemas em que os governos PS ( dez em treze anos ! ) atolaram o país ! Enquanto isso os órgãos de informação tapam os olhos e ouvidos a tudo o que o PM Socrates faz e diz ! O "Monstro", até tem pai incognito ! Aplaudem o PM e atacam a oposição . Os tempos mudarão!
 

António Reis Luz 

 

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Terça-feira, 2 de Setembro de 2008

A Batalha do Comportamento

Uma sociedade estruturada em valores humanos, poderá levar centenas de anos até ser conseguida. É uma forma continua de respeito pelos valores recebidos e muito esforço pelo seu aperfeiçoamento. Tudo em resultado de uma entrega abnegada e desinteressada de milhões de almas nascidas e desaparecidas de consciência tranquila !

Hoje, em Portugal e contrariamente ao que gostamos de presumir , a vida hipnotiza-nos com muita facilidade e logo nos esquecemos do que devemos fazer , mesmo se for Deus a pedir-nos «um copo de água». Basta o olhar de uma linda mulher, ou um elogio envenenado . Basta a embriagues do poder adquirido sem merecimento. É na área do comportamento que se trava a batalha mais importante do desenvolvimento. Comportamento individual e colectivo. Sem as virtudes do civismo, o homem não é capaz de viver de bem consigo próprio e de conviver respeitosamente com os outros, tão pouco de se integrar na comunidade civil, de trabalho ou familiar. Tudo se transforma num lodaçal ! O cheiro é irrespirável !
 
Como prova de que não estamos no bom caminho , basta atentar no seguinte : São várias as etapas da desresponsabilização , decorrendo a primeira do apregoado direito de cada pessoa fazer o que quiser. É, assim , normal as pessoas embriagarem-se , drogarem-se , prostituírem-se , etc. , etc. , e ninguém ter nada a ver com isso . Não há satisfação a dar à família , à comunidade , nem aos poderes constituídos .
Temos depois , como segunda etapa , o direito à comiseração geral .
Os que se embrenham em qualquer marginalidade , diz-se , têm direito à compreensão e à tolerância da colectividade. Surge , a seguir , o direito à solidariedade . Esta é a terceira etapa da desresponsabilização e porventura aquela que entroniza a marginalidade na vivência da comunidade. Esta é a etapa da consolidação da desresponsabilização . E lá vamos, assim, a caminho da desresponsabilização geral . Quem é que não reparou já na desresponsabilização habitual de altos responsáveis da governação e administração do país ? Esses senhores fazem , nos seus postos de trabalho , o que querem , como querem, e nunca são responsabilizados . Não são demitidos , mas apenas deslocados para outros cargos, ainda melhores ! E se são governantes , aguarde-se por novas eleições para passarem a deputados . Quem é que os não vê nas bancadas da Assembleia da República ? ! Foi por este caminho de gente “boazinha”, gente que tudo perdoa, gente com horror à responsabilização que Portugal bateu no fundo ! Foi por este caminho que se perderam os valores e a responsabilização de quem não quer ser responsável consigo próprio, nem com os outros ! Só quer os seus direitos sociais! Aqui chegados, já nem sabemos o significado de “comportamento” !
 
A corrupção alastra , o compadrio substituiu o mérito e o interesse material oblitera o dever de servir a comunidade . A maledicência, a intriga e o oportunismo minam o debate e a informação, que se desejavam cordiais e frutuosos. A mediocridade banalizou-se, tornou-se normal. O mau gosto alastra. A honra das pessoas perdeu valor .
Já não se identifica a mediocridade , o mau e o bom gosto misturam-se , confunde-se a esperteza com a falta de carácter, a ambição com o oportunismo. A denúncia é virtude, muito bem paga! Portugal afunda-se num charco ! Da economia à justiça, da administração interna à saúde , os pequenos e grandes escândalos e crimes surgem a um ritmo quase diário . Todas as actividades são atingidas, escapam, quando muito, as pessoas mais resistentes. E uma ou outra instituição !
 
Confesso, com toda a sinceridade, que não vejo maneira de mudar este estado de coisas. Não sinto que haja energia suficiente para inverter a situação. Um regresso muito desejado a uma sociedade mais transparente, mais humana e com predomínio da dignidade pessoal, pode estar em perigo. Os políticos resistem o mais possível às mudanças , só as admitindo quando já é demasiado chocante tudo continuar na mesma .
O recrutamento de governantes revela que já não existe uma elite preparada e disponível para exercer o poder . Ou seja : já se anda a rapar no fundo do tacho .
Há um problema de captação de elites porque os partidos não querem fazê-lo . Querem manter a mediocridade em que se movem. As elites terão de vir de outras formas de apuramento . Talvez da sociedade civil e dos seus pilares.
 
Julgo serem muitas as causas que concorrem para o estado em que se encontra a nossa democracia e a nossa sociedade, eis algumas :
“Educação mais transparente”- O país não pode prescindir de valorizar o seu capital humano. É uma obrigação de todos , de cidadania. O mérito é a razão da mudança. Portugal é o país que pior e mais gasta no ensino. Formamos milhares de jovens que saberão «tudo acerca de nada », mas incapazes de usar o português básico, ou a matemática!
“ Valores ignorados” – A construção de uma sociedade ética ( de valores ) será o resultado da actuação daqueles que consciente e deliberadamente desenvolverem uma acção social e de amor pelo próximo. A acção social que se refere, não imobiliza recursos, ao contrário, mobiliza potencialidades dando sustentabilidade a uma criativa rede de relações complementares. Porque nas pessoas "instruídas" em que não hajam valores humanos, o que encontramos é somente ansiedade e preocupação. Também a visão estreita do oportunismo. Os valores que preconizamos produzem paz, dentro de uma sociedade justa e livre. Esta sociedade virá .
Demagogia no lugar da verdade”- A demagogia eleitoral é outro dos factores de distorção a corrigir para que a democracia possa melhorar e os políticos ganhem maior credibilidade. Os comportamentos tudo ganharão com isto ! A credibilidade também.
“ Votar à esquerda e à direita “ - Um povo amadurecido politicamente tem coragem e entendimento para votar no melhor candidato ou na alternância se for o caso. Votar sistematicamente por simpatia no mesmo partido é um mau serviço prestado à democracia. Pior ainda é votar no “centrão” e julgar que com isso fez alternância !
  Medo de desmistificar os secretismos” - Em Portugal existe a moda de copiar o “estrangeiro” mas depois ninguém sabe encontrar os limites razoáveis para tal cópia. Todavia agora , como já tinha sido no início do século passado, assistimos a um domínio total das tendências, dos lóbis e grupos que estão a transformar o nosso país num arremedo de democracia. A sua qualidade é paupérrima em razão desse facto. A transparência e o falar verdade são a única forma de captar a confiança do povo e a sua inteira motivação para a luta que nos espera. A batalha do presente e do futuro!
Falta mais e melhor democracia”- É necessário vontade de agir, de maneira a cultivar a verdadeira democracia, fazer progredir o desenvolvimento e expandir as liberdades humanas , em todo o mundo. Em Portugal, muito mais. As soluções passam por uma maior participação civil e pela criação de instituições justas e responsáveis, que protejam os direitos humanos e as liberdades básicas .           
Saneamento dos partidos políticos” – Deve o Estado intervir no mau funcionamento interno dos partidos? Atendendo ao estado a que eles chegaram, sim . Não tenho a menor dúvida de que o mal da nossa democracia e do nosso sistema político reside nos partidos políticos que temos. O Estado não pode continuar a financiá-los com o dinheiro do povo, quando eles se transformaram numa coutada. Distribuem entre os seus amigos os lugares, cujo desempenho deveria caber aos mais competentes. Hoje, são partidos de cartel. Não haja dúvidas. A existência de “sindicatos de votos”, quotas pagas por outros que não os próprios , atropelos à democracia interna etc. e muito mais!
 
Comentários para quê , sem o retorno aos valores, não vejo como mudar .O regresso aos valores não se faz de um dia para o outro . Foram precisos anos para se atingir o caótico estado actual . Serão precisos muitos mais anos para se atingir o mínimo de vivência salutar, baseada nos indispensáveis valores humanos . Parece que a actual situação interessa a muita gente , se reflectirmos convenientemente , ela não interessa a ninguém . Quanto à modificação do actual estado de coisas , só sei que ele tem que mudar , como , de facto não sei ! Mas sei que mudará .    António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 20:52
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Segunda-feira, 1 de Setembro de 2008

A Família.

“Toda a doutrina social que visa destruir a família é má, e para mais inaplicável. Quando se decompõe uma sociedade, o que se acha como resíduo final não é o indivíduo mas sim a família.” Victor Hugo

 

Hoje e sempre a família é o núcleo mais essencial da nossa existência. A família é uma rede de relações fortes e íntimas, núcleo de pertença, de aliança, de filiação e fraternidade. É ela que toca o mais profundo de nós, antes mesmo da nossa origem. Se quisermos defini-la teremos de dizer que ela é, como família autêntica, um conjunto invisível de exigências funcionais que fazem funcionar e interagir os membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transaccionais . Melhor dizendo, mundiaisA ela chegamos, a ela pertencemos, nela habitamos, nela nos tornamos homens e mulheres.

 
Assim, a família deverá ser encarada como um todo. Como tal, ela integra os contextos mais vastos e variados da comunidade em que está inserida.
É da qualidade da nossa vida afectiva que depende o nosso desenvolvimento como pessoas. Ser reconhecido, aceite, amado, faz-nos viver. Para se manter a família una e centro de laços fraternais, não podemos nem devemos aceitar que os habituais fazedores de medidas “fracturantes” lhe injectem conceitos germinadores da sua destruição. A família é por definição tradicional. Pode aceitar, mas não vê com bons olhos, os seus filhos com “ piercings ” nos lábios, ou na língua. Eles incomodam o beijo familiar e diário, de pais, filhos e irmãos !
Para que haja um todo forte e resistente à destruição de um espaço de afecto e de seres vivos em formação, é necessário que as virtudes do individualismo cedam em prol da unidade que resulta indispensável a uma função de alto mérito social e humano. A continuação da espécie e dos valores. Perante as crises dos parceiros desta união, de um ou de outro, teremos que deixar correr algum tempo. Ele é grande conselheiro. 
É este o maior desafio da nossa vida em casal. Será que o tratamos como tal ?
 
A família hoje, apresenta sinais positivos e negativos a gerarem contradições, fragilidade e tensões, vividas, no dia a dia das nossas famílias. Uma mera sociedade conjugal em profunda mudança, organizada à volta do supérfluo , do fácil e do imediato, da sensação, do individual, do consumo, ou de um conceito meramente materialista do património, pertença da família, um todo, não se admite. Nem se pode admitir. A vida não começou hoje nem vai acabar amanhã ! Viemos de longe e vamos para longe. Introduzir no casamento, conceitos contabilisticos, adequados a uma sociedade por quotas é trair o passado e matar o futuro. É uma visão para aqui e agora! Sem futuro, por destruir o futuro!
Vivemos actualmente um ambiente com perda de referências, inseguro, desconfiado e sem esperança. A descrença transmite-se ao compromisso assumido, á estabilidade, e na durabilidade do amor. A ideia de que o esforço, a honestidade, o bem comum, não valem a pena ou são impossíveis, ganha corpo. Tudo isto é demasiado perigoso e contagioso.
 
É verdade que a família já atravessou contextos económicos, sociais e culturais, muito diversos e adversos. Mas, hoje ainda se apresenta com uma enorme resistência e capacidade de adaptação, aos novos tempos e desafios, o que demonstra a sua força e razão de ser. Mas precisamos de a cuidar, valorizar, dar-lhe voz, dar-lhe espaço. Façamos então por isso. É este o caminho do futuro. A família é o alicerce sobre o qual estão construídas a estabilidade e a segurança para todos os seus membros. E para toda a sociedade, também. O poder político não pode esquecer esta verdade, nem ignorar a enorme utilidade da existência em permanência, de um ministério da FAMÍLIA. Com qualquer partido ou governo. A acção social é importante, mas a família é muito mais. Com a família acarinhada e protegida, em muito ela poderá aliviar as outras necessidades sociais .           António Reis Luz
 
publicado por luzdequeijas às 16:02
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