Se o país tiver uma verdadeira estratégica, certamente integrará um sector em largo desenvolvimento, ou seja, a Agricultura das Plantas Energéticas não alimentares .
Já há agricultores, no Alentejo, a dedicarem – se ao cultivo dos cardos !
Esta cultura pode fazer inveja ao Presidente da Venezuela Hugo Chavez, quando ele souber que cada hectare pode resultar em 15 a 20 toneladas de biomassa, de bom uso na produção de energia eléctrica.
Do grão do cardo pode ainda extrair – se óleo para a produção de biodiesel .
A “ jatropha curcas ” é outra planta que anima o sul do Alentejo, igualmente, apropriada na produção de um óleo com o dobro do rendimento da soja. A colza , planta da família da couve e dos nabos está em larga produção mais acima, concretamente em Idanha – a – Nova. Do seu aproveitamento, vai 40% para extracção de óleo e os restantes 60 % para fabrico de farinhas e rações de animais !
Tudo o que a terra dá, tem certamente um qualquer aproveitamento. Até para a algarvia alfarrobeira, abandonada há anos, estão encontradas diversas utilizações, o que fez disparar a sua exportação !
Bom, em Queijas, temos uma alfarrobeira, o que não chega para uma produção rentável ! Quanto à colza e à sua raiz familiar com os nabos, já se poderia pensar numa cultura intensiva na Vila de S. Miguel Arcanjo, se nas caldeiras das nossas árvores em vez de altas ervas, começássemos a cultivar a dita cuja !
Traria emprego e embelezaria alguns recantos desta nossa vila que tão mal tratada tem andado! Até podia ser que tivesse uma flor bonita .....
Um recanto, sossegado e central, de Queijas
Em cima temos uma plantação de ervas, grandiosa é certo, mas por enquanto sem dar óleo nem massa, quanto mais biomassa !
António Reis Luz
Nota de Correcção:
Depois de dois meses para arrancar a erva ! Ela ficou cortada no chão até hoje ! Mais dois meses, e a erva amarelinha (linda) de seca. Esteve na praia.Talvez dê de facto biomasa, ou talvez não, isso só dão as obras pequeninas, feitas por "amigos" ! António Reis Luz